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Feuerbach e a ideia de Deus: a natureza como confluência intrínseca entre o homem e a religiosidade

RC: 20830
746
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DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/ciencia-da-religiao/homem-e-a-religiosidade

CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

DRESCH, Paulo Cesar [1]

DRESCH, Paulo Cesar. Feuerbach e a ideia de Deus: a natureza como confluência intrínseca entre o homem e a religiosidade. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 09, Vol. 11, pp. 62-69 Setembro de 2018. ISSN:2448-0959

RESUMO

Este artigo propõe perscrutar uma perspectiva filosófica no pensamento de Ludwig Feuerbach do ponto de vista da relação entre a crença em um Deus criador do mundo e do homem, sobretudo a partir da interação entre este e a natureza como uma forma de alienação subjacente. A partir da obra A Essência do Cristianismo (1841) e mais notadamente em Preleções sobre a Essência da Religião (1848), Feuerbach estabelece que a base da crença e adoração em seres sobrenaturais está alicerçada no desconhecimento das leis naturais que governam o universo, assim como pela dependência imanente entre a natureza e o homem. Desse modo, partindo do pressuposto que o homem é inteiramente dependente da natureza que o cerca, bem como do processo de transformação inerente às suas necessidades de subsistência, o ambiente sócio-histórico-psíquico-antropológico fornece o arcabouço que fomenta a relação de substância (Deus) na consubstanciação intrínseca entre a essência da natureza e a essência do homem.

Palavras chave: Alienação, Natureza, Antropologia teológica, Transcendentalidade.

INTRODUÇÃO

O filósofo alemão Ludwig Andreas Feuerbach (1804-1872), proveniente de um ambiente católico, mas educado no protestantismo, desde tenra idade orientou-se para a religião iniciando seus estudos de teologia na Universidade de Heidelberg, a qual nutria profunda dedicação. Ao conhecer Friedrich Hegel, abandona a teologia para tornar-se aluno deste filósofo por dois anos, fato que provoca profundas mudanças em seu pensamento. Após esse período, se afasta da filosofia hegeliana passando a criticá-la e dando início a uma nova forma de pensar que, ao lado de David Strauss, Bruno Bauer e Karl Marx, seria reconhecida como a ‘esquerda hegeliana’.

Feuerbach discorda de Hegel ao propor que o infinito não se coaduna com o transcendente, contrariando também a sustentação de uma filosofia fundada numa razão em si, absoluta, incógnita, onde o “Em si” e/ou o uno não se aliena à matéria para enfim surgir como “Espírito Absoluto”, mas o homem, como espécie consciente, é o próprio infinito e o absoluto, sendo a razão do homem sua libertação em detrimento de uma doutrinação e de uma cristianização[2]. O Deus absoluto que o homem imagina existir é na verdade o seu próprio ser, sua própria essência.

Neste trabalho percorreremos o pensamento de Feuerbach para tentar entender um conceito filosófico que aponta para uma teologia, cujo objeto estaria vinculado a uma religiosidade com fundamentos não em um ser imaterial, transcendente, abstrato, mas na própria natureza. O conceito de um ser transcendente criador das coisas e, portanto, de toda a ordem cósmica, perfaz o imaginário dos seres humanos desde as primeiras manifestações culturais oriundas dos primórdios das organizações em grupos. Feuerbach discorre em seu pensamento apontando que tais manifestações são frutos de uma “teologia antropológica”. O homem constrói a imagem de um ser perfeito em detrimento de sua imperfeição, tendo como pano de fundo, todavia, a adoração de sua própria essência. Seus temores, seus anseios, suas perdas, logo, seus sentimentos, são precipitados em seus deuses, arrancando de si a sua essência mais insigne para adorá-la na forma de um ser irreprovável. Com efeito, “segue-se a conclusão de que a ideia de Deus como ser divino e perfeito é a objetivação da essência genérica humana, ela mesma divina e perfeita”. (ALEIXO, 2009, p. 9).

Desse modo, Feuerbach entende que a relação do homem com seu Deus, e/ou deuses, está fundada na sua própria ex-sistência. O homem projeta sua bondade, sua honestidade, seu amor, suas virtudes, em um ser transcendental, para fora de si à sua imagem e semelhança. O Deus que o homem externaliza “nada mais é do que a essência divinizada”[3] dele mesmo, ou ainda, “a história da religião é a história do homem”[4]. O ser imaterial que o homem imagina existir, que o protege, que exige sacrifícios, que promete uma vida eterna, entre outros, não seria outro senão a própria natureza.

Na perspectiva filosófica feuerbachiana, a natureza é o cerne da relação entre o homem e Deus e, portanto, da ideia de seres transcendentes como sustentáculos e provedores das necessidades humanas. Logo, essa natureza (o Sol, a Lua, a água, o ar, os animais e plantas), as quais perfazem o conjunto de recursos imprescindíveis à vida humana, elevam o pensamento do homem para um plano de transcendentalidade, de modo que essa natureza fora “criada pelos deuses” apenas para lhe servir. Sua existência é movida pela relação entre seu Deus, cujo mundo Ele estabeleceu única e exclusivamente para satisfazer suas necessidades humanas em simbiose recíproca. “O sentimento de dependência é o único nome e conceito universalmente certo para designação e explicação do fundamento psicológico e subjetivo da religião”[5].

DEUS E A RELIGIÃO DA NATUREZA: O SENTIMENTO ANTROPOMORFIZADO

A natureza, para Feuerbach, é a incipiente forma de religião do homem, consoante sua gênese essencial e inata, posto que ela constitui um sentido finito e dependente. No sentido de finitude, Feuerbach discorre que o homem, um ser mortal, depende da natureza como parte vital de sua existência enquanto parte deste mundo físico. Sendo assim, a natureza stricto sensu, expressa no homem a dependência intrínseca pela qual subjaz sua razão de ser e existir neste mundo, projetando e dimensionando a objetivação de sua própria essência na crença em seres ante e sobrenaturais. O homem se conecta à natureza e a seus fenômenos naturais, relacionando-a em seu cotidiano em sintonia recíproca e perfazendo um elo imanente que o inclina às práticas religiosas, elevando seu pensamento a um nível suprassensível que Feuerbach define como uma “patologia estética”, uma amalgama de sentimentos místicos que fornecem o alicerce fomentador da religiosidade[6].

Luto e dor pela morte de uma pessoa ou pela diminuição da luz e calor, alegria pelo nascimento de uma pessoa, pela volta da luz e do calor após dias gelados de inverno ou pela colheita, terror diante de fenômenos em si terríveis ou pelo menos na imaginação do homem, como eclipses solares e lunares – todos esses sentimentos simples, naturais são o conteúdo subjetivo da religião da natureza. (FEUERBACH, 2009, p. 49)

Com efeito, Feuerbach entende que a essência da religiosidade se sustentou em duas vertentes pelas quais o homem passou em sua história. A primeira (paganismo/politeísmo) foi quando o homem, ainda num estado primitivo, concebeu seus deuses na esteira de uma íntima relação com os fenômenos naturais dos quais sentia-se dependente. Em um segundo momento, a religião passou por uma transformação, no sentido de fornecer o espectro teológico da esperança para uma vida eterna e sobrenatural ao lado de seu Deus, sobretudo com o advento das religiões monoteístas.

Nas sociedades primitivas, e mesmo nas florescentes civilizações da antiguidade, tais como na grega e romana, bem como nos povos germanos, a natureza como religiosidade não continha o elemento simbólico personificado em um ente sobrenatural oculto, acima e sobre todas as coisas, criador do universo e do próprio tempo e espaço, mas eram “apenas entidades naturais” (FEUERBACH, 2009, p. 48) vinculadas à própria natureza, tais como o sol, a lua, os rios, as plantas, os animais, os planetas do sistema solar, os oceanos. Para Feuerbach, essas entidades naturais incidiam no homem um sentimento de dependência que inclinava seu pensamento para o incorpóreo, para o transcendente, para o sobrenatural, tendo em vista que concretizavam “a satisfação de uma necessidade” (FEUERBACH, 2009, p. 70), indispensável e de encontro benéfico. Logo, esse ente absoluto deificado, para o homem, nada mais era (é) do que sua própria essência antropomorfizada.

Nesse aspecto, o divino, o transcendente, o imaterial, em Feuerbach, expressa a relação de dependência entre o homem e a natureza, no sentido de uma fisiologia (Physiologie), não em sentido estrito atual, mas como sentido absoluto cosmológico. “Originalmente nada mais expressa a religião que o sentimento que o homem tem de sua conexão, de sua unidade com a natureza ou o mundo”. (FEUERBACH, 2009, p. 48). Essa dependência é o fundamento pelo qual o homem existe, posto que pressupõe haver uma essência externa à sua própria e que permite sua subsistência neste mundo físico. Todavia, Feuerbach não entende como sendo um ser transcendente, um deus ou um espírito, mas exclusiva e unicamente a própria natureza.

Sendo assim, os predicados atribuídos ao homem (sujeito), tais como a bondade, o amor, a sabedoria, as virtudes, entre outros, simbolizam a objetivação manifesta e imaginada em um ser metafísico, imaterial, mas que na verdade nada mais significa que a representação dos seus sentimentos inatos por natureza em face de sua própria essência. Esse sentimento é que torna possível a religião como intrínseca a ela. Ele é o cerne da questão feuerbachiana para a religiosidade humana, exclusivamente manifesta no ser humano, não obstante revelar-se como um ser consciente e racional. O sentimento é a revelação do divino, do transcendente, pois “o sentimento é o que há de mais nobre, de mais excelente, i.e., divino no homem”. (FEUERBACH, 2013, p. 41)

Destarte, o sentimento antropomorfizado é o símbolo pelo qual o homem projeta e se identifica com o seu deus, de modo a conter-se em um mundo alienado por uma moral subjetiva, parcial e devocional, em detrimento de uma moral discutida e pautada na livre razão, imposta por determinação legal e que, por conseguinte, impulsiona o homem para a liberdade do conhecimento[7]. Esse sentimento, Feuerbach distingue como a essência subjetiva da religião, fornecendo o objeto para uma realidade alternativa, infinita (metafísica) diversa da realidade em si mesma, ou seja, material, objetiva e finita. Não obstante, para Feuerbach a natureza do sentimento é a essência declarada infinita, objetivada, genuína do homem e que diz respeito a seu cerne imanente. Todavia, ele projeta esse sentimento em um ente sobrenatural que na verdade nada mais é que sua própria essência, seu “Em si”, o “espírito absoluto” como na interpretação hegeliana.

O ser infinito, abstrato (deus) é o próprio homem, finito e concreto, na visão feuerbachiana, tendo como pressuposto, não obstante, que ele abstrai da natureza o fundamento vital para sua existência neste mundo material, delineando, nesse aspecto, seu sentimento em um ser sobrenatural e dando forma e/ou características humanas a algo que não é humano, intangível, impalpável e vinculado essencialmente à natureza em sua totalidade, como na definição de Spinoza. O sentimento é a consciência de si mesmo, sua autoconsciência, o fundamento para o sentido religioso manifesto no homem. Todavia, o homem religioso não tem o discernimento imediato de que sua consciência de Deus é na verdade a própria consciência de sua essência.

Nesse sentido é que Feuerbach discorre que o homem religioso consubstancia o que pode ser chamado de “fase infantil” da humanidade, evidenciado em sua principal obra A Essência do Cristianismo, posto que ele não se vê a si mesmo (sua essência), mas fora de si, tendo em vista acreditar ser a sua própria essência uma outra, diversa dele mesmo, por conseguinte, fictícia, simulada. Nisso se consolida a concepção antropológica de Deus, assim como também da religião, no pensamento feuerbachiano, pois a medida que o homem projeta um ser transcendente, que na realidade é o seu próprio eu, o seu absoluto, sua essência, ele transfere seus adjetivos mais puros (bondade, benevolência, caridade, justiça) para este ser imaterial, incorpóreo, em detrimento de suas afirmações imperfeitas, logo, inerentes de um ser finito, frágil, ambicionando existir um ser perfeito acima de tudo e de todos.

Feuerbach, então, defende que Deus e o homem são na verdade um só, pois o homem não existe sem o seu deus, assim como deus não existe sem o homem. Os adjetivos perfeitos que qualificam Deus são os que objetivam e justificam a existência humana, sem demora, inerentes ao ser humano e perfazendo sua condição finita e dependente. Deus não é independente, autossuficiente, emancipado, uma vez que sua condição de existir é única e exclusivamente possível por meio das determinações qualitativas e intrinsecamente finitas e humanas. “Tudo que tem para o homem o significado do ser em si, tudo que é para ele o ente supremo, tudo aquilo acima do que ele não pode conceber nada mais elevado, tudo isso é para ele exatamente a essência divina”.[8] Deus, portanto, não é um ser em si e por si mesmo, próprio, sujeito, objetivo, mas transubstanciado essencialmente a partir das qualidades determinadas de outro ser (homem), este sim sujeito, real em si e por si mesmo, objeto inexorável da natureza.

Esse é o conceito da religião que Feuerbach denomina como sendo “antropologia teológica”, vez que as características porque Deus é em si representado pelo homem, com os predicados e adjetivos que n’Ele simbolizam, perfaz o conjunto de características que, em si e por si mesmo, são as do próprio homem, antropomorfizadas em um ser divino. Sujeito e predicado são os elementos subjacentes pelos quais homem e Deus se completam reciprocamente e inconscientemente. O homem em sua consciência intenciona um ser incognoscível, abstrato, imbuído de sua essência mais sublime, externalizando seus melhores atributos nesse ser perfeito e eterno. A natureza enquanto objeto imprescindível para a essência das religiões, fomenta a crença em um ser que por si mesmo simboliza as causas pelas quais essa natureza se insere como eixo fundamental na transformação da essência humana em um ente sobrenatural, suprassensível.

De fato, na relação imanente do homem com a natureza, para Feuerbach, ocorre a divinização dos fenômenos naturais onde o homem os antropomorfiza, subjetivando-os à sua imagem e semelhança na forma de culto à natureza como representação simbólica desses fenômenos naturais. O homem procura, sem embargo, abstrair a essência das coisas para tentar explicar a causa primordial de sua existência, onde supõe existir uma finalidade última e propositalmente inscrito como único e exclusivo pressuposto da intencionalidade de Deus. Isso se dá pelo fato de que o homem é um ser dependente da natureza e a ela está intimamente concatenada.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A filosofia feuerbachiana, do ponto de vista da religiosidade intrínseca aos seres humanos, pode ser compreendida como a constituição relacional inconsciente entre o homem (antropologia) com a natureza (fisiologia), numa síntese simbiótica e recíproca de dependência. As multifacetadas formas de religião e crença em Deus e/ou deuses, consubstanciando a antropomorfização dos entes imateriais, integra a essência da consciência humana oculta e singularmente inerente em nossa espécie. Feuerbach percebe que a natureza é o objeto primordial, primitivo e causal de todas as coisas, tendo em vista o sentimento de finitude e dependência que objetiva e externaliza a relação do homem com a natureza, desvelando seu inconsciente para a idealização de seres ante e sobrenaturais, mas que na verdade apenas manifesta seu em si, sua essência, sua própria consciência a nível de inconsciência. Destarte, o homem vê a natureza não como ela realmente é, qual seja parte da evolução em si e por si, bem como não causada por nenhuma divindade, mas sobretudo na forma de adoração, posto que ela fornece ao homem o que ele necessita para sua sobrevivência, não obstante o sentimento de dependência mística que eleva seu pensamento para o suprassensível. Feuerbach discorre que essa “doutrina mística” corresponde a uma patologia cuja essência declina para uma “teologia antropológica”. Nesse sentido, a adoração da natureza perfaz o que Feuerbach designa como “antropomorfização”, uma vez que o que o homem manifesta, simboliza e personifica na natureza como um ser transcendente, divino, na realidade é a essência dele mesmo.

REFERÊNCIAS

ALEIXO, Alice. Ludwig Feuerbach. Um manifesto antropológico. Coleção: Artigos LUSOSOFIA. Universidade da Beira Interior. Covilhã/Portugal, 2009.

FEUERBACH, Ludwig. A Essência do Cristianismo. Trad. José da Silva Brandão. Petrópolis/RJ. Editora Vozes, 2013.

____________________ Preleções sobre a Essência da Religião. Trad. José da Silva Brandão. Petrópoles/RJ. Editora Vozes, 2009.

____________________ Princípios da Filosofia do Futuro. Trad. Artur Morão. Universidade da Beira Interior. Covilhã/Portugal, 2008.

____________________ Necessidade de uma Reforma da Filosofia. Trad. Artur Morão. Universidade da Beira Interior. Covilhã/Portugal, 2008.

HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Fenomenologia do Espírito. Trad. Paulo Meneses. Petrópolis/RJ. Editora Vozes, 1992.

KANT, Immanuel. A religião nos limites da simples razão. Trad. Artur Morão. Universidade da Beira Interior. Covilhã/Portugal, 2008.

  1. FEUERBACH, Ludwig. A Essência do Cristianismo. Trad. José da Silva Brandão. Petrópolis/RJ. Editora Vozes, 2013, p. 21-23.
  2. FEUERBACH, Ludwig. Preleções sobre a Essência da Religião. Trad. José da Silva Brandão. Petrópolis/RJ. Editora Vozes, 2009, p. 29.
  3. Idem, p. 30.
  4. Ibidem, p. 45.
  5. FEUERBACH, Ludwig. A Essência do Cristianismo. Trad. José da Silva Brandão. Petrópolis/RJ. Editora Vozes, 2013, p. 110-111.
  6. KANT, Immanuel. A religião nos limites da simples razão. Trad. Artur Morão. Universidade da Beira Interior. Covilhã/Portugal, 2008, p. 9-11.
  7. FEUERBACH, Ludwig. A Essência do Cristianismo. Trad. José da Silva Brandão. Petrópolis/RJ. Editora Vozes, 2013, p. 48.

[1] Pós-Graduado Lato Sensu em História Social pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Graduado em História pela Universidade Estácio de Sá (UNESA-RJ). Bacharel em Música pela Faculdade de Música do Espírito Santo (FAMES). Graduando em Filosofia (UFES).

Recebido: janeiro 2018

Aprovado: setembro 2018

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Paulo Cesar Dresch

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