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As Vantagens do Uso de Divisórias Montaveis Substituindo Paredes de Concreto, Gesso ou Drywall

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CONTEÚDO

COELLI, Giovanna [1], DOMBECK, Giovanna [2]

COELLI, Giovanna; DOMBECK, Giovanna. As Vantagens do Uso de Divisórias Montaveis Substituindo Paredes de Concreto, Gesso ou Drywall. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 02, Vol. 05, pp. 48-59, Fevereiro de 2018. ISSN: 2448-0959

RESUMO

O presente artigo menciona as vantagens do uso de divisórias montáveis e moduláveis dentro de ambientes, relevando sua qualidade, economia, limpeza, estética, tempo de montagem, conforto térmico e acústico, apresentando fotos e exemplos de projetos que seguem esse pensamento, com o objetivo de informar mais sobre esse tipo de ideia arquitetônica.

Palavras-Chave: Divisórias, Arquitetura, Design, Interiores, Vantagens.

1. INTRODUÇÃO

Os passos de uma grande obra incluem diversos fatores, vindo desde o estudo do terreno até a escolha de móveis ou materiais que vão ser usados em sua etapa final. Sendo assim, podemos ter uma noção de que seu interior deverá agradar, tanto quanto sua forma exterior, pois é nela que conviverão pessoas, procurando se sentir bem e confortáveis. Desta forma, é excencial que arquitetos e engenheiros considerem todos os tipos de materiais a serem usados, mesmo que estes sejam novos ou um pouco mais inusitados, porem com a capacidade de fazer a diferença.

Nesse artigo, procurou-se mostrar alguns aspectos de se abandonar a construção convencional em concreto, gesso e argamassas, e apresentar uma visão do uso de divisórias dentro de um ambiente, com suas vantagens e desvantagens, apresentando diversos fatores diferentes em que esse tipo de material atua, trazendo na maioria das vezes uma melhor qualidade para a obra final. Foi usado como base marcas e fabricantes famosas no Brasil e no mundo, coletando entrevistas, diferentes artigos, redações e textos.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 As Vantagens das Divisórias

De acordo com dados coletados de vários artigos e entrevistas realizadas com representante de vendas e fabricações de divisórias brasileiras, foram apresentadas informações sobre aspectos positivos das mesmas.

“A qualidade dos materiais usados, por exemplo, está na manutenção e durabilidade […] Enquanto que uma parede tem risco se sofrer danos por causa externas sendo elas infiltrações, quebras, mão de obra não qualificada, […] as divisórias não exigem muita manutenção pois sua fabricação e montagem são complexamente pensadas para que as mesmas não passem por esses problemas” (ABATEX, 2017).

A maioria das montagens de divisórias para o uso interno são limpas e organizadas, sem a necessidade do uso de materiais que possam danificar pisos, móveis e paredes ou demais divisórias ao entorno. Ao contrário do processo de construção usando paredes e drywall, onde se usa produtos como a argamassa, gesso, tinta, tijolo e massa corrida, na montagem das divisórias são utilizadas as peças vistas no produto final, feitas de modo para o encaixe, sem muita perda de tempo.

“Os aspectos negativos da utilização do drywall estão na instalação, mais custosa, além de precisar de peças específicas para colocação de armários, nichos e prateleiras na parede, do contrário, ele poderá ser danificado e não sustentará adequadamente o mobiliário funcional” (CELLUS, 2015).

“Algumas divisórias possuem peças que provem da mesma montagem feita em automóveis, tendo sua produção feita dentro da fábrica e fora da obra, mediante ao projeto executivo desenvolvido pela engenharia e arquitetura, projetada apenas para a montagem da mesma“(ABATEX, 2017).

Em questão de durabilidade de longo prazo, tudo depende do local onde está inserido e dos cuidados feitos pelas pessoas que ali estão. Porém, vendo por seus materiais como o vidro, metal e PVC, ela se torna indefinida. Já o MDF, juntamente com a lã de rocha usada para a camada acústica, pode ter duração prolongada. Assim, a manutenção se torna mínima, evitando gastos que geralmente se tem com frequência maior em paredes de alvenaria.

Já as divisórias em PVC, possuem suas diversas vantagens como leveza, economia, resistência a sol, chuva e ventos, variedade de cores de produção, baixa manutenção, dentre outras.

“As divisórias de PVC se caracterizam por separar os ambientes com todas as vantagens das divisórias de madeira somando as vantagens do material plástico. São indicadas para serem utilizadas como divisórias em áreas hospitalares, veterinárias, banheiros, farmácias, indústrias, depósitos alimentícios e de medicamentos, devido ao material proporcionar ótimas condições de higiene” (CERPOLO, 2015).

Outra vantagem se dá pela segurança que as divisórias podem trazer ao local. Os materiais como o MDF e o vidro se mostram bem mais resistentes ás tentativas de quebras do que paredes e drywall, que facilmente podem ser perfurados com as mãos ou outros objetos.

“Por questões de segurança a especificação de vidros em grandes superfícies deve atentar ao grande risco de acidentes, sendo o mais indicado o vidro laminado, cuja camada intermediária impede sua fragmentação em caso de ruptura, diz Oswaldo Ferreira, diretor da fabricante Design On” (FERREIRA APUD SILVA, 2017).

“[…] Geralmente em ambientes que precisam de maior proteção, os usos de vidros laminados recebem o PVB, que é uma película especial encontrada no meio deles, que evita as rachuras, arrombamentos, fissuras entre outros” (ABATEX, 2017).

Suas economias provêm de vários aspectos diferentes, sendo eles:

2.1.1 Economia de Tempo

Em uma obra onde a exigência seja rapidez, é muito importante que paredes internas já estejam pré-definidas, visando a montagem dos ambientes, para evitar erros construtivos durante a obra. Nesse sentido, é de se levar em conta o tempo dado para a realização das mesmas.

Assim, logo após a elaboração de projetos detalhados com as características do ambiente, a montagem e instalação realizadas por técnicos especializados são precisas e que adéquam as necessidades do ambiente ao produto.

Com as divisórias, esse tempo para que tudo seja feito é drasticamente diminuído, trazendo assim uma forma prática de acelerar o processo da obra inteira.

“A montagem, além de rápida, não causa sujeira, pois não há necessidade de lixar ou pintar o material no local; há menor furação em tetos, pisos e paredes enquanto se está instalando a divisória. E o material com que são fabricadas permitem uma limpeza e uma manutenção muito mais simples”. (CELLUS, 2015).

2.1.2 Sustentabilidade

Ao se utilizar o vidro como o material da divisão de cômodos internos, a iluminação pode ser bem mais aproveitada e consequentemente há uma economia no gasto de luz.

“O aproveitamento da luz que vem de fora traz até mais economia para o consumo de energia, favorecendo até mesmo uma mentalidade voltada para o pensamento ecologicamente correto” (Imperial Box, 2016).

No projeto a seguir (figura 1), por exemplo, dos arquitetos Jean-François Imparato, Enrico Benedetti e Mariana Guedes, do laboratório farmacêutico francês Stago, teve como objetivo a sustentabilidade, usando produtos de alta tecnologia, e neles, divisórias em vidro para melhor sistema de iluminação.

Figura 1 – Projeto do Laboratório farmacêutico francês Stago. Fonte: foto Maíra Acayaba, 2016.
Figura 1 – Projeto do Laboratório farmacêutico francês Stago. Fonte: foto Maíra Acayaba, 2016.

“Localizada no edifício Berrini One, que já conquistou o selo Green Building e está em processo de obter o selo LEED, a sede da Stago também foi projetada com base em critérios sustentáveis” (FARIAS, 2016a).

2.1.3 Aproveitamento

Sendo de ótima qualidade, a vantagem das divisórias traz a possibilidade de serem transportadas a qualquer lugar, sem danos, mostrando seu material intacto.

“Outra característica que atrai adeptos é a possibilidade de reaproveitamento em outros ambientes, além da facilidade que oferecem na transformação de layout, em termos de escritórios open space” (COELHO, 2007).

No Projeto do escritório Staples em São Paulo (figura 2), feito pela equipe Segal Vissotto Arquitetos, o objetivo era de além de integrar um ambiente harmonioso e inédito, vencer o pequeno espaço apresentado para o local, utilizando divisórias em vidro e cegas.

O objetivo da proposta foi permitir uma maior integração entre funcionários, diretores e fornecedores, com espaços que driblassem o padrão e tirassem proveito das áreas até então segregadas na empresa” (FARIAS, 2016b).

Figura 2 -  Projeto escritório Staples. Fonte: T2G Engenharia e Abatex, foto Carlos Mancini, 2016.
Figura 2 –  Projeto escritório Staples. Fonte: T2G Engenharia e Abatex, foto Carlos Mancini, 2016.

“Optamos por materiais que pudessem se valer do que havia disponível e que se adaptassem à condição que tínhamos, trabalhando com folgas muito pequenas sem ir contra os requerimentos dos fornecedores, explica o arquiteto Antonio Carlos Vissotto Junior” (FARIAS, 2016b).

Dessa forma, possibilita a grande variedade de extrema funcionalidade do produto. Além disso, dentro do próprio espaço em que ela já está inserida, é possível o seu manuseio, possibilitando o aumento ou a diminuição dos ambientes, sendo realizada por mão de obra especializada, a qual realizou a montagem inicial.

2.1.4 Gastos desnecessários

Algumas marcas de divisórias priorizam muito a reutilização dos materiais que sobram durante o processo de fabricação das mesmas.

“No mundo de hoje, a reciclagem e as práticas socialmente responsáveis estão se tornando cada vez mais comuns e bem-vistas na sociedade […] As divisórias em MDF e alumínio, por exemplo, têm uma vida útil longa e podem ser reaproveitadas em outros projetos, caso você mude de espaço. Isso deve poupar algum material no futuro e, consequentemente, se tornar uma produção mais amigável à natureza” (CELLUS, 2015).

Muito deles são levados a áreas de reciclagem que seguem as normas da ABNT. Com isso, evita-se gastos com materiais que sobram durante as obras, como as paredes de alvenaria e a toda a sujeira que poderiam proporcionar no decorrer da obra.

2.2 Conforto térmico e acústico

O uso de divisórias também pode proporcionar um conforto térmico e acústico já que, no caso das divisórias em MDF, elas podem ser revestidas internamente com lã de rocha, ou Biolã, que é um material usado para isolamentos termo acústicos.

“[…] Uma divisória é classificada fraca, por exemplo, quando não é capaz de barrar sons abaixo de 30 decibéis. Isso corresponde a uma conversação normal em voz baixa. Já a divisória considerada razoável é aquela capaz de atenuar sons entre 30 e 35 decibéis, ou seja, a conversação normal é razoavelmente entendida, mas a em voz alta é totalmente percebida. Uma boa divisória é aquela que, no mínimo, atenua sons entre 35 e 40 decibéis […]“ (COELHO, 2007).

De acordo com a própria fábrica que fornece a Lã de Rocha, ela evita o hiper aquecimento do local, proporcionando que o ambiente continue com uma temperatura constante.

“Devido suas características sustentáveis e propriedades termo acústicas gera aumento de produtividade sem agredir o meio ambiente com poluentes. Além de não reter água, a lã de rocha é incombustível, ou seja, imune ao fogo, bem como não contém alterações perante eventuais condensações” (IBAR, 2017).

Já para o conforto acústico, ela é recomendada e usada para lugares como casa de shows, cinemas, estúdios ou até mesmo residências, isolando mais que o triplo da capacidade do isolamento da própria divisória.

“A lã de rocha não provoca alergias, não atrai bichos e insetos e não apodrece, tendo uma durabilidade extensa” (IBAR, 2017).

No projeto das arquitetas Roberta Maduell e Mariana Pinheiro do escritório de arquitetura DM/AM Arquitetura (figura 3), para a escola americana Avenues PIC, em São Paulo, foi-se usado divisórias com vidro duplo, visando a acústica do local.

Figura 3 – Projeto das arquitetas Roberta Maduell e Mariana Pinheiro. Fonte: divisórias Vitra, foto Renato Navarro, 2016.
Figura 3 – Projeto das arquitetas Roberta Maduell e Mariana Pinheiro. Fonte: divisórias Vitra, foto Renato Navarro, 2016.

“É fácil acessá-las tanto pela recepção quando pelo gallery – uma área de passagem destacada pelo painel de laca branca que recebe as missões da escola […] Quanto à acústica desses ambientes, ela enfatiza a escolha por divisórias duplas e septos – a continuação da parede divisória acima do forro” (MATUZAKI, 2016).

Os vidros não recebem a lã de rocha, porém eles podem ser postos em dois vidros estanques e/ou com um acabamento de borracha entre a folha e a estrutura em volta. Dessa forma, ela acaba com as mesmas características dos painéis de MDF.

“Quando a privacidade acústica é primordial, as divisórias contra placadas são mais indicadas, com vidro duplo ou painéis acústicos recheados com lã de vidro ou fibra mineral, afirma o engenheiro Schaia Akkerman, da Acústica Engenharia” (MATUZAKI, 2016).

2.3 Estética

Uma das partes mais importantes do uso de divisórias se dá pela estética que ela pode causar no local do seu uso, pois, atualmente, um ambiente bonito, limpo e bem pensado, se reflete na vida das pessoas que trabalham ou passam por ele.

“A opção ganha adeptos e destaque em projetos criativos, que brincam com a proposta visual de escritórios aliando-a as novas possibilidades de materiais” (COELHO, 2007).

Projetado por perkins+will, o escritório de advocacia (figura 4), em São Paulo, usou divisórias de painel cego em mdf em seu interior, criando um ambiente mais fechado e íntimo.

Figura 4 – Projeto escritório de advocacia. Fonte: divisórias Abatex, fotos Daniel Ducci, 2009.
Figura 4 – Projeto escritório de advocacia. Fonte: divisórias Abatex, fotos Daniel Ducci, 2009.

“A transparência dos ambientes foi substituída por painéis e divisórias opacas. além disso, uma grande sala de reuniões foi instalada para oferecer mais espaço de integração aos colaboradores” (CABRAL, 2009).

Por isso, no uso das placas de MDF, pode-se encontrar diferentes tipos de cores, formatos e tamanhos, mas que mantêm a sua postura uniforme, lisa, elegante e sem falhas. Esse material pode ser cortado em diferentes espessuras, acabamentos, aceitando perfurações e recortes detalhados ou não. As possibilidades de trabalhar com o MDF são infinitas devido à grande quantidade de variedades de cores que ele possui, podendo atender a todos os tipos de clientes e gostos.

“Há desde as mais simples, padronizadas, como os painéis de divisórias navais e o drywall, encontrados prontos e montados conforme projeto, até as mais específicas, como as acústicas, que normalmente utilizam vidro e madeira e são fornecidas mediante o projeto de interiores” (COELHO, 2007).

Com base no texto do site Imperial Box sobre divisórias de vidro, pôde-se usar o laminado, o aramado, jateado e bisotado. Todos possuem suas características acústicas e de segurança, sendo uns mais resistentes que os outros. O segredo do uso do vidro é, além de tudo já citado, a impressão positiva estética que ele causa. Ele traz a sensação de amplitude, de conexão, leveza e sinceridade entre os ambientes.

“Por meio das divisórias de vidro, é possível ter uma melhor conectividade e também visão de escritórios, salas de reunião, os deixando com mais espaço e, consequentemente, com bem mais conforto. […] se há um componente importante em qualquer repartição de trabalho, esse componente é a conexão entre os espaços e salas. Nesse caso, o uso de divisórias de vidro se mostra de grande relevância, pois ele possibilita que as pessoas no local tenham uma visão geral do espaço […]” (IMPERIAL BOX, 2006).

No projeto arquitetônico da instituição financeira Cetelem em São Paulo (figura 5), realizado pelo escritório Arealis, o objetivo a se atingir não era só a economia e sustentabilidade, mas também o bem-estar das pessoas que ali trabalham.

“O projeto da Cetelem também conta com divisórias diversificadas que percorrem as salas dos diretores combinadas a um vidro […] “O uso de divisórias transparentes reduz o aspecto enclausurado e proporciona luz natural”, comenta o arquiteto e sócio Jean-François da Imparato” (MARQUEZ, 2016).

Figura 5 – Cetelem Instituição Financeira. Fonte: divisórias Interact, fotos Maira Acayaba, 2016.
Figura 5 – Cetelem Instituição Financeira. Fonte: divisórias Interact, fotos Maira Acayaba, 2016.

A premissa foi clara desde o início: evitar ao máximo os espaços fechados e criar ambientes que favoreçam o trabalho colaborativo e o fluxo da informação. O estilo deveria transmitir, nos novos ambientes, a essência da Cetelem, a confiança e a segurança, que é indispensável no mundo financeiro” (MARQUEZ, 2016).

As divisórias também ajudam na organização dos móveis, por não ocuparem muito espaço como as paredes de alvenaria.

2.4 As desvantagens

Há poucas desvantagens do uso de divisórias montáveis, comparado ao de paredes e drywall e uma delas é o preço que hoje o mercado apresenta. Infelizmente, o sistema de divisórias ainda é pouco usado, porém verifica-se que atualmente a sua utilização vem crescendo.

“Por ser uma tecnologia nova, as pessoas acabam não se informando direito sobre o produto que poderiam estar comprando, comparando seus benefícios, e sim focam apenas no custo que isso irá trazer a elas” (ABATEX, 2017).

A mão de obra para a montagem de uma divisória também não pode ser qualquer uma, diferente de uma parede de alvenaria, na qual um pedreiro contratado pode realizar o serviço. Poucas pessoas estão aptas a realizar um trabalho preciso dessa forma, então geralmente as próprias fábricas, marcas e distribuidoras enviam seus colaboradores especializados para isso.

O transporte é outro aspecto que se precisa considerar, pois também não é feito por qualquer pessoal e de qualquer forma. Tudo é calculado de maneira adequada, e o transporte é essencial para que o produto chegue ao seu destino com a mesma qualidade e segurança que saiu da fábrica.

CONCLUSÃO

Verificou-se com todo o exposto, que pode-se  ver o uso de divisórias internas em vários lugares, mas principalmente em escritórios e ambientes comerciais, pois apresentam um perfil mais formal e harmonioso voltado a eles.

No caso do uso das divisórias em fábricas, só pode ocorrer caso tenha o isolamento anti chamas no material usado, devendo ser aprovadas pelo corpo de bombeiros, com o objetivo de proteção e segurança das máquinas e trabalhadores. Alguns exemplos são: Renault (Curitiba – Paraná), BMW (Rio Grande do Sul). Já em residências, são poucos aqueles que escolhem usar divisórias, mas é possível ver casas e apartamentos que ainda optam por usá-las.

A divisória não é um material muito acessível por ser mais caro, principalmente quando se procura por uma marca ou fabricante especializado e que possa oferecer muita qualidade nos seus produtos.

A construção de uma parede de alvenaria ou drywall pode parecer mais benéfica por conta do custo que ela oferece, porém ao compararmos com todos os outros aspectos que vão aparecendo, com o tempo de uso das divisórias, é certo dizer que no futuro, o que parece mais barato agora, pode trazer prejuízos e no total o consumidor sai pagando bem mais caro.

No Brasil já se encontram várias marcas e fabricantes diferentes de divisórias, tanto de baixo quanto de alto padrão, por isso já podemos encontrar uma grande variedade de preço entre elas, para consumidores de baixa como de alta renda, como as grandes empresas do país.

REFERÊNCIAS

ABATEX. Galeria de imagens. Disponível em: <http://www.abatex.com.br>. Acesso em 21 ago. 2017.

CABRAL, m. Galeria Arquitetura. Charme e sobriedade, São Paulo, 2009. Disponível em: <http://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/perkinswill/cury-advogados/ 817 >. Acesso em: 28 ago. 2017.

CELLUS. Espaços Corporativos. 5 Vantagens de usar divisórias, 06 out. 2015. Disponível em: <http://celluscorporativos.com.br/blog/5-vantagens-de-usar-divisorias-em-mdf-na-empresa/>. Acesso em: 21 ago. 2017.

CELLUS. Espaços Corporativos. Divisórias em mdf x drywall: confira as diferenças, 13 mar. 2017. Disponível em: < http://celluscorporativos.com.br/blog/divisorias-em-mdf-x-drywall/ >. Acesso em: 21 ago.2017.

CERPOLO. Soluções criativas. Divisórias de PVC. 18 ago. 2015. Disponível em: <http://cerpolo.com.br/blog/divisorias-pvc/>. Acesso em: 22 ago.2017.

COELHO L. AU Pini. Criação de Ambientes, jun. 2007. Disponível em: <http://www.au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/159/artigo52007-3.aspx>. Acesso em: 22 ago. 2017.

FARIAS, N. Galeria da Arquitetura. Exemplo de sustentabilidade. São Paulo, 2016. Disponível em: <http://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/arealis_/stago /3607>. Acesso em: 28 ago. 2017.

FARIAS, N. Galeria da Arquitetura. Parceira Aquitetônica, São Paulo,  2016. Disponível em: <http://www.galeriadaarquitetura.com.br/projetos/referencias-ambientes-d/121875/95/3204/1/>. Acesso em: 28 ago.2017.

IBAR. O que é lã de rocha. Disponível em: <http://www.biola.com.br/la-de-rocha/>. Acesso em: 21 ago. 2017.

IMPERIAL BOX. Por que escolher divisórias de vidro? Blog Imperial Box, 06 dez. 2016. Disponível em: <http://www.imperialbox.com.br/blog/divisorias-de-vidro/>. Acesso em 22 ago. 2017.

MATUZAKI, T. Galeria da arquitetura. Showroon da Escola Avenues PIC. São Paulo 2016. Disponível em: <http://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/dmam-arquitetura/avenues-pic/4165>. Acesso em 28 ago. 2017.

MARQUEZ, A. Galeria da Arquitetura. Integrando espaços e pessoas, São Paulo, 2016. Disponível em: <http://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/arealis_/ cetelem /3207> Acesso em: 28 ago. 20017.

SILVA, G. Divisórias são elementos-chave para compor ambientes corporativos. Portal AECweb, São Paulo. Disponível em: https://www.aecweb.com.br/cont/m/ rev/divisorias-sao-elemento-chave-para-compor-ambientes-corporativos_8973_0_1 >.  Acesso em 23 ago. 2017.

ROSSO, S. Divisórias piso e teto. AU Pini, São Paulo, jun. de 2009, ed. 183. Disponível em: http://www.au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/183/artigo141182-1.aspx>. Acesso em 22 ago. 2017.

[1] Acadêmica do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIPAR, unidade de Cascavel/PR.

[2] Acadêmica do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIPAR, unidade de Cascavel/PR.

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Giovanna Ferraz Coelli

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