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Planejamento estratégico da gestão econômica como forma de melhoria aos serviços públicos

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CONTEÚDO

ARTIGO DE REVISÃO

FERREIRA, Helaine Cristina de Sales [1]

FERREIRA, Helaine Cristina de Sales. Planejamento estratégico da gestão econômica como forma de melhoria aos Serviços Públicos. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 07, Vol. 12, pp. 158-168. Julho de 2019. ISSN: 2448-0959

RESUMO

A introdução destaca o universo da administração pública e se reporta na delimitação do estudo do planejamento estratégico da gestão econômica para a melhoria dos serviços públicos, o contexto se reporta em um cenário de escassez econômica pelo qual passa o Brasil na atualidade, em que fica cada vez mais difícil aos entes federativos realizar uma estratégia neste sentido. A pergunta é se este tipo de planejamento seria capaz de realizar grandes melhorias no serviço público e o que seria necessário para este fim. Para resolver esse problema, faz-se necessário apresentar os conceitos de gestão econômica, descrever a respeito das categorias de planejamento estratégico e serviços públicos, e argumentar este planejamento na melhoria de tais serviços. A Justificativa aponta para um estudo de suma importância de apresentar novos conhecimentos técnicos, em subsídio complementar aos que já se dispõem em âmbito secundário. Metodologia baseada na revisão de literatura documental, apontando tais meios na síntese de comparação de dados e fatos no bojo do materialismo dialético, tendo em vista que o Brasil se limita em função da dívida pública e de outros fatores de ordem econômica. Especificamente, aponta-se descobrir qual a importância desse planejamento estratégico em face à governança. Ao final, as conclusões indicam este tipo de planejamento como essencial nessa operacionalidade, emitindo sugestões.

Palavras-Chaves: governança, compras pública, planos, estratégias, planejamento estratégico.

INTRODUÇÃO

Na atualidade, os serviços públicos no Brasil enfrentaram problemas e limitações que são na maioria identificadas nos aspectos econômicos, se destacando os constantes cortes nos orçamentos e a diminuição de servidores em todas as repartições. Dentro desse contexto, se faz necessário um verdadeiro jogo de cintura, no qual os administradores se enxergam reduzidas as chances de maiores avanços nesse sentido, restando-se ater a um planejamento altamente estratégico e complexo com o qual se faça oportuno a otimização de tais recursos.

O IBGE, censo 2010, já apontava para a gravidade dos orçamentos públicos para destinar recursos a população, além disso, a taxa de juros alta limitava maiores investimentos e entrada de divisas. Além disso, o déficit econômico acumulado durante os últimos governos colocou a balança econômica do governo em risco e a limitar os demais entes que sobrevivem às custas de seus repasses.

O problema da escassez econômica reside no fato de que os recursos produtivos são limitados frente às necessidades ilimitadas da sociedade cotidiana. Se há escolhas a serem feitas, então é porque existe escassez de recursos. Se, por um lado, no exercício de sua função alocativa.

A gestão econômica desempenha papel primordial nas instituições, e um sistema de governança eficaz no qual se deve incentivar o uso eficiente dos recursos (escassos) reforçando a responsabilidade pela utilização destes, melhorando a prestação de serviços à coletividade e, assim, contribuindo para a melhoria de vida dos cidadãos (PAULO, 2016).

Portanto, faz-se oportuno dirigir esforços no sentido de identificar quais estratégias podem ser obtidas, atualizadas ou renovadas no sentido de permitir uma maior comodidade para a melhoria dos serviços público, o que em justificativa se reflete no aumento dos conhecimentos a respeito de tais aprofundamentos. Outrossim, nos permite aferir maiores conhecimentos acadêmicos e institucionais com os quais se incrementem ações de melhoria ao serviço público em toda as suas esferas de atuação.

Nesse ínterim, focaliza-se o objetivo de analisar o planejamento estratégico da gestão econômica na qualidade de modificador positivo da melhoria dos serviços públicos, sendo necessário expressar os conceitos relativos a gestão econômica, planejamento estratégico e serviços públicos, e por fim, focalizar no sentido de argumentar como esse plano estratégico pode ser realizado e aproveitado diante das possibilidades.

A metodologia utilizada é a de revisão de literatura, de abordagem qualitativa, descritiva e argumentativa, dentro de uma ampla discussão teórica a respeito dos conceitos estudados e suas categorias mais expressivas. A população escolhida foi extraída das bases confiáveis de pesquisa, com delimitação a publicações pertinentes ao assunto, sendo a amostra extraída apenas de trabalhos que foquem nos conceitos apresentados com direcionamento ao âmbito do Brasil, em língua portuguesa e com preferência a estudos de caso.

Ao final, os principais pontos do trabalho são reposicionados em comparação com os objetivos do trabalho, indicando um aferimento de respostas que conduzem a uma conclusão óbvia e pertinente, com a qual se atendem as premissas que postulam as sugestões e considerações cabíveis ao presente problema investigado.

DESENVOLVIMENTO

GESTÃO ECONÔMICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: UM AMBIENTE HOSTIL

Adiante, o tópico permite entrar em um universo permeado de contradição e oportunidades. Nesse paradoxo, cabe ao agente público identificar as potencialidades que podem permitir uma gestão econômica eficaz e eficiente em muitos sentidos. Sendo que, em todas as suas facetas, a complexidade do trabalho do gestor econômico diante dos baixos orçamentos está presente, tanto para otimização dos recursos, quanto na fiscalização dos mesmos. Portanto, trata-se de um ambiente inóspito e hostil, cujas argumentações decorrem adiante nessa premissa.

Inicialmente, destaca-se conforme Brandão, at al (2014), a constante falta de pessoal e a minimização dos concursos públicos, a reduzir cada vez mais o numero de pessoal nas instituições públicas. Este dilema, não se trata de um vértice contextual novo, mas é um fato que vem se prolongando há algumas décadas. Nesse liame, destaca-se que o aumento demográfico não foi acompanhado pelo aumento dos serviços públicos e seus agentes operacionais.

O conceito de gestão econômica se funde na administração publica como o setor que cuida dos fluxos econômicos da referida Organização, pautando em tarefas de alocação, organização e distribuição dos recursos em um processo lógico, no qual muitas decisões são tomadas e irão se refletir nas entregas da referida Instituição aos seu público-alvo.

Dentro desse conjunto, Corrêa (2007) indica que dilemas ocorrem e devem ser enfrentados todos os dias, entre eles, a diminuição dos agentes e dos recursos, cabe acrescentar que somente com um verdadeiro planejamento estratégico é que se faz possível trabalhar eficientemente com redução de recursos, e tais ações concorrem no sentido de melhorar os serviços oferecidos através de distribuição organizada de gastos, priorização de ações e foco nas melhores decisões.

Faz-se fácil o usufruto de sistemas de informação que auxiliam nas tarefas mais complicadas, e na usabilidade de peritos para maiores entendimentos conceituais e qualificativos que se foquem no atendimento às carências de relatórios informativas a serem disponibilizados aos administradores da instituição como método que viabilize a uma de tomada de decisão quanto aos recursos.

Nesse aspecto, desenvolvem-se atividades em diversas áreas a fazer ações que otimizam o diagnóstico econômico da instituição, como a contabilidade gerencial, peritos economistas e gestores especializados em finanças institucionais, geralmente ligados ao setor de licitações(CORRÊA, 2007).

Contudo, tais ações requerem constantes capacitações profissionais, as quais se fazem necessárias a acompanhar o constante aumento das complexidades dos serviços públicos, como já foi dito: desproporcionais e carentes de investimentos, entre eles a contratação de pessoal especializado.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E SUAS CATEGORIAS

A importância do planejamento estratégico não se observa apenas no mundo dos negócios como todos pensam, mas pode contribuir também em outros sentidos, como por exemplo, ensinando a pessoa a agir de forma diferente, ou seja, pode ajudar na contribuição para além da formalidade da ciência, bem como com a personalidade do fazer em todas as tarefas do dia-a-dia.

No contexto de uma organização, a estratégia, portanto, corresponde à capacidade na qual se pode trabalhar utilizando de contínuo e sistemático ajustamento da mesma para as condições do ambiente em que se encontram, devido à constante mudança percebida neste, tendo-se, portanto, a visão de futuro e a perpetuidade deste empreendimento (DUCKER, 2007).

Ducker (2007) ainda indica que, “estratégia”, portanto, observa que seu azimute principal requer a capacidade de posicionamento corretamente frente às situações de risco, principalmente diante de incertezas ou de turbulências percebidas no ambiente, seja financeiro, ou atividades internas e/ou processuais.

Para fins de entendimento, o planejamento indica a ação de formular de forma sistemática os objetivos e as atividades alternativas, pois ao final, a referida escolha se denotará sob uma melhor ação. Como também, estas práxis dizem respeito aos sistemas de implicações futuras, condicionando presentes decisões, uma vez que, se estabelece um processo de decisões de caráter recíproco e independente, já que as mesmas visam o alcance de objetivos anteriormente decididos (PAULO, 2016).

O planejamento estratégico informa os meios e fins para os quais uma missão institucional deve percorrer a fim de ser alcançada em sua plenitude. Aspectos que observam o passo a passo de um processo de fases dispostas de uma forma correlata ao sentido da eficácia. Portanto,

[…] Este planejamento conhecido por estratégias é definido como o processo gerencial de desenvolver-se e manter uma adequação razoável entre os objetivos e recursos da empresa e as mudanças e oportunidades de mercado. O seu objetivo é orientar e reorientar os negócios e produtos da empresa de modo que gere lucros e crescimento satisfatórios. (DUCKER, 2007, p. 13).

Sua estrutura de ação, portanto, enumera um meio através de uma estratégia de ações entrelaçadas no sentido de funcionalidades administrativas. Portanto, a administração se nutre da expectativa que o planejamento estratégico alcança diante dos resultados perseguidos.

Ducker (2007), entende o planejamento estratégico numa perspectiva de ação contínua, o que o diferencia na comparação a um planejamento simples ou convencional. Em um planejamento para os negócios, para a engenharia social e, mesmo assim, pode ser utilizado a qualquer empreendimento em que se deposite compromissos de qualidade e metas.

Este é um subtipo de planejamento que denota militarização na condução de um trabalho, uma vez que se desloca a objetivos que indicam uma maneira peculiar de se conduzir uma ação.

Adiante, nada impede que se utilize de uma visão matemática em seu sentido, uma vez que conduz critérios de ordem enumerativa de ações no traço de suas amplitudes e categorias.

De acordo com Paulo (2016), a sistemática de sua viabilidade aos negócios se verifica na possibilidade de uma empresa ou organização poder conduzir cálculos para sua apropriação no plano, pois os planos estratégicos possibilitam uma visão ampla do que se pretende e enxergar a realidade percebendo suas fraquezas, forças e oportunidades, bem como eles possibilitam verificar e enxergar o futuro contexto.

Entretanto, invoca-se uma análise de momento deve ser vislumbrada no início da ação de qualquer estratégia, pois elas não podem fugir da realidade a qual se encontra no momento do ponto de sua partida, indicando certo tecnicismo.

O tecnicismo observado lá pela administração de empresas impõe que a fase do planejamento tenha subsídios teórico e prático que conduzam a uma maneira de fazer acontecer a realidade que se permeia.

Na administração, a gestão econômica não admite que um planejamento simples seja capaz de editar os meios mais eficazes para o delineamento de uma organização.

Brandão at al (2014), no sentido organizacional, requer a observação de uma estratégia predefinida que compõe anseios e o sentido de existência de um serviço público, impondo-se uma constante necessidade de melhoria, a qual será tratada no próximo tópico.

A CONSTANTE NECESSIDADE DE MELHORIA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS INSTITUCIONAIS

Em todos os sentidos, Brandão at al (2014), está certo acrescentar que a principal categoria dos serviços públicos é chamada de continuidade, e notadamente, a sociedade espera do Estado que este, oferte serviços públicos de qualidade, e que
sejam prestados de forma eficiente, e não onerosa para o cidadão.

Visto que o cidadão já contribui com seus impostos, e neste sentido, permite-lhe o direito objetivo de requerer que o governo preste tais serviços com qualidade.
Além disso, é incoerente presumir-se que os serviços possam ser parados em
virtude de inadimplência.

Constatar ações de viabilidade técnica para suprir a descontinuidade de
serviços públicos, em parte, para com o cidadão que padeceu em seu imposto é
sumariamente imposta ao Estado e faz-se ideologicamente contida ao direito a muito
tempo (BRANDÃO, at al, 2014).

Substancialmente, o contrato social assemelha-se ao indicado por Corrêa (2007), somando-lhe aspectos sociais presentemente atribuídos pela doutrina na atualidade. Importa desdenhar figuras alegóricas de compromisso dos estados no retorno dos impostos recolhidos da sociedade.

O que é necessário, contudo, reconhecer que o ordenamento público
subscreva, via de regra, que o concessionário, permissionário ou autorizado subtraia
tarifas por alguns serviços públicos, sendo esta uma outra discussão elencada mais
adiante nesta síntese teórica.

São os essenciais à sobrevivência da comunidade e do próprio Estado. São privativos do Poder Público e não podem ser delegados. Para serem prestados o Estado pode socorrer-se de suas prerrogativas de supremacia e império, impondo-os

obrigatoriamente à comunidade, inclusive com medidas compulsórias. Exs.: serviço de polícia, de saúde pública, de segurança(BRANDÃO, at al, 2014).

Existe muita cobrança da sociedade em relação aos serviços públicos
justamente nos que mais próximos, ou seja, as prefeituras, visto que o pacto social
do representante estatal com seus governados visa que o governante deva está
pronto em atender as necessidades básicas da população

Ainda conforme Brandão at al (2014), existe muita cobrança da sociedade em relação aos serviços públicos justamente nos que mais próximos, ou seja, as prefeituras, visto que o pacto social do representante estatal com seus governados visa que o governante deva estar pronto em atender as necessidades básicas da população.

Entende-se que existe uma legislação específica que regula os serviços públicos no Brasil e é dela, ela que nos debruçaremos nestes poucos registros para apresentar, exemplificar quais os fatores necessários para sua prestação adequada.

Contudo, em meio a esta apresentação, emitir uma análise crítica a respeito do cerceamento deste serviço é objeto de discussão deste trabalho.

Continuamente, existe uma legislação específica que regula os serviços públicos no Brasil e é dela, ela que nos debruçaremos nestes poucos registros para apresentar, exemplificar quais os fatores necessários para sua prestação adequada. Em meio a esta apresentação, emitir uma análise crítica a respeito do cerceamento deste serviço é objeto de discussão deste trabalho.

O USO DE PLANOS ESTRATÉGICOS NA GESTÃO ECONÔMICA E SEUS REFLEXOS NA MELHORIA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS.

Nesse tópico, tratar-se-á de identificar o uso do planejamento estratégico como forma de melhoria dos serviços públicos, sugerindo categorias técnicas relacionadas nesse sentido.

De início, pode-se destacar que usufruto de sistemas de tecnologia de ponta como sendo uma estratégia totalmente cabível a uma oportunidade de melhores entregas (PAULO, 2016).

Chiavenato (2010) coloca que, o idealizado no plano estratégico de uma administração é um método de construção de consenso de buscas, escolhas e decisões.

Noutro sentido, Ducker (2007) apoia que, devido para a desigualdade dos convenientes e carências dos parceiros envolvidos, o idealizado ordena dar-se um meio de realizar atendimento a todos, na direção futura que busque o mais oportuno e convenha ao que a organização deseja.

Para isto, é necessário anunciar uma espaçosa e irrestrita liberdade de ações ao que o idealizado no plano estratégico requer a fim de que continuem podendo estar sendo exercidos por meio dessas comunidades em todos os níveis da organização.

Assim, Ducker (2007) indica que uma gestão econômica, quando utiliza o planeamento estratégico ela tem o conhecimento claro de qual a sua missão dentro da Instituição, o que permite um rumo de direção ao foco das tarefas. Nessa imersão, é possível destacar algumas ações de início:

  1. Identificar sua missão na instituição;
  2. Organização de seus arquivos;
  3. Constante capacitação de seu pessoal;
  4. Atualização de suas tecnologias;

Tendo como se aferir tais ações acima descritas, faz-se possível uma atuação que permite distribuir os recursos conforme as maiores necessidades, ou seja, as que atinjam em primeiro lugar as atividades-fim, para somente depois se investir no foco das atividades-meio.

Sendo possível, traçar uma tabela com os recursos, organizando os disponíveis e levando-os a consenso quanto ao que deva e onde deverá ser utilizado. Além de um planejamento anual de gastos, e dos investimentos no setor. Estes investimentos devem ocorrer em capacitação de servidores e no atendimento aos usuários, como no autoatendimento de alguns serviços (CORRÊA, 2007).

É necessária toda uma reorganização das tarefas, que carecem de investimentos no sentido de tornarem o atendimento mais ágil. Neste sentido, pode-se optar pelo uso de tecnologias de autoatendimento, e no ambiente interno, pelo maior uso de programas que facilitem o trabalho com a contabilidade de um modo geral.

O uso de sistemas, tabelas, arquivos digitais e outros que visem organizar os percalços trazidos pela falta de pessoal, como assistentes online se faz bem-vindo e oportuno em amplo sentido (PAULO, 2016).

Portanto, são investimentos estratégicos, que são colocados em um plano antecipado, com distribuição do que e de quem se operacionaliza por demandas, recursos e entregas.

Fica claro que tais entregas, diante das dificuldades impostas anteriormente, requerem mecanismos com os quais se possam driblar as inúmeras dificuldades que a diminuição de recursos e falta de pessoal concorrem no dia-a-dias das instituições, requerendo adequações e mudanças (PAULO, 2016).

Portanto, é necessário um planejar mais que estratégico que se coloque á altura das novas complexidades do serviço público.

METODOLOGIA

Este trabalho decorre de uma revisão de literatura, do campo teórico que versa sobre o planejamento estratégico enquanto ação que pode viabilizar o sucesso num empreendimento público. A revisão bibliográfica foi necessária e teve a finalidade de aquisição de fontes teóricas para a realização de uma sistematização de argumentos capazes de responder ao seguinte questionamento que mobilizou esta investigação:

A partir da análise da temática da governança pública, realizada por meio de uma revisão da literatura deste objeto, pergunta-se: Como o planejamento estratégico da gestão econômica permite a melhoria dos serviços públicos?

A partir deste questionamento, esta pesquisa intencionou apresentar as vantagens do planejamento estratégico para uma organização de compras, compreender o que é o planejamento estratégico e sua importância no contexto institucional e discutir as consequências da ausência do planejamento estratégico dentro da licitação.

Quanto à abordagem, a pesquisa que originou este trabalho, é classificada como qualitativa. Quanto aos objetivos, esta investigação é classificada como exploratória e de cunho explicativo de finalidade pura, com abordagem materialista dialética, já que considera haver um vínculo entre o mundo objetivo e a subjetividade do fenômeno investigado (GIL, 2008).

CONCLUSÃO

O presente trabalho se propôs a investigar as estratégias e aplicações inteligentes diante das dificuldades dos serviços públicos argumentando que somente com o uso do planejamento estratégico isto seria possível.

Diante dessa missão, destacou os conceitos de gestão econômica, que atualizam a leitura e a compreensão do universo em que o fenômeno se fez estudado. Tais considerações permitem entender que a gestão econômica é o inicio das ações, ou seja, o momento em que se colocam as ferramentas nas mãos dos agentes que irão atender o público e as entregas que o mesmo irá ofertar à população requente de tais serviços.

No que concerne aos conceitos de planejamento estratégico, entende-se que os mesmos sejam identificados em ações substanciadas de técnicas, organização e finalidades num processo organizado. Este processo organizado permite ações com maior poder de certeza e eficácia.

Os serviços públicos são entendidos como complexos, escassos e carentes de investimentos, por isso, escolhe-se o planejamento estratégico como forma de melhorar tais dilemas impostos diante do mesmo.

Ao impor este planejamento com a finalidade de tal melhoria nos serviços públicos, pode-se concluir que a sua ação se faz clara no sentido de torna-los mais acessíveis, práticos, rápidos e corretos. Isto ocorre através de um planejamento que permita uma melhor organização, constantes capacitações, renovação de técnicas de atendimento, e muita organização com o auxilio de tecnologias de ponta.

Portanto, considerando atendidos os objetivos desse trabalho, permite-se recomendar que o mesmo possa servir de base a estudos e pesquisas e reconstruções teórico-práticas com as quais se possa melhorar ainda mais a ação dos serviços públicos.

REFERÊNCIAS

BRANDÃO, Isac de Freitas; LIMA, Leticia Cesar de; CABRAL, Augusto César de Aquino; SANTOS, Sandra Maria dos; PESSOA, Maria Naiula Monteiro. Satisfação no serviço público: um estudo na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Ceará. 2014. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-23112014000100004 acesso em 28/06/2019.

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organização.3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

CORRÊA, Izabela Moreira. Planejamento estratégico e gestão pública por resultados no processo de reforma administrativa do estado de Minas Gerais. RAP Rio de Janeiro 41(3):487-504, Maio/Jun. 2007.

DUCKER, Arnóbio. A importância do planejar para o comércio. São Paulo. Ed.3. Nobel, 2007.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

MACIEL, Pedro Jucá. Finanças públicas no Brasil: uma abordagem orientada para políticas públicas. Rev. Adm. Pública vol.47 no.5 Rio de Janeiro Sept./Oct. 2013. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-76122013000500007 acesso em 28/06/2019.

MARCONI, Marina de Andrade. LAKATOS, Eva Maria; Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

PAULO, Luiz Fernando Arantes. Planejamento estratégico e gestão por resultados: o caso do Ministério da Saúde. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 26 [ 3 ]: 981-1007, 2016. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/physis/v26n3/0103-7331-physis-26-03-00981.pdf acesso em 28/06/2019.

[1] Especialista em Finanças Corporativas pela Universidade Gama Filho e graduada em Ciências Econômicas pela Universidade Nilton Lins. Servidora pública da Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA, no cargo de Economista.

Enviado: Julho, 2019.

Aprovado: Julho, 2019.

 

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Helaine Cristina de Sales Ferreira

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