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Fixação e conservação de encéfalo de cão pelas técnicas de formaldeído, glicerinação e resina acrílica

RC: 62327
302
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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

SILVA, Diego Ruan Souza da [1], SOUZA, Alexandre Navarro Alves de [2], FIRMINO, Fabíola Pereira [3], CUNHA, Gabriel Lima [4], MACIEL, Jonas Eduardo Machado [5]

SILVA, Diego Ruan Souza da. Et al. Fixação e conservação de encéfalo de cão pelas técnicas de formaldeído, glicerinação e resina acrílica. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 10, Vol. 10, pp. 166-180. Outubro de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/veterinaria/resina-acrilica

RESUMO

O estudo dos materiais anatômicos possibilita ao Médico veterinário possuir maiores habilidades e conhecimentos para se ter uma melhor eficiência e eficácia no seu ramo de atuação. Diante da importância da anatomia é necessário o emprego de técnicas e metodologias que possam gerar peças anatômicas o mais próximo possível de suas características originais. A metodologia  mais empregada é a fixação e conservação dos cadáveres, visando manter as estruturas em boas condições e o máximo de tempo possível de conservação. Com isso, esta pesquisa teve o objetivo de  estudar e propor a melhor técnica de conservação e fixação de encéfalo de cão entre as técnicas de formaldeído, glicerinação e resina acrílica. A metodologia para a realização da pesquisa foi de natureza quantitativa e qualitativa, sendo as técnicas de formaldeído, glicerinação e resina acrílica avaliadas com aplicação de questionários em escala análoga visual de 0 a 10 pontos. No questionário avaliou-se utilidade das peças, odor, coloração e visualização das estruturas. Os dados quantitativos foram verificados pelo teste anova com mensurações repetidas com pós teste de Dunn de acordo com a normalidade dos dados e testada pelo Kolmogorov-Smirnov. Os resultados obtidos nos questionários foram analisados estatisticamente (p<0,05). A comparação das médias entre as notas das técnicas empregas ficaram dispostas da seguinte forma: resina acrílica (7,45), formaldeído (5,63) e glicerinação (3,1) apresentando diferença estatística. A conclusão desse trabalho sugere que dentre as três técnicas analisadas, a que teve um melhor resultado foi a de resina acrílica e, portanto, é a melhor opção para estudos práticos neuroanatômicos.

Palavras-Chave: Conservação, fixação, encéfalo, neuroanatômico.

1. INTRODUÇÃO

A anatomia é um ramo da morfologia que estuda sua forma, estrutura, topografia e função dos tecidos e órgãos. Dessa forma, um dos métodos mais importantes para estudar e entender a anatomia é a dissecação.(KONIG, 2016).

O processo de conservação das peças anatômicas é de suma importância para um melhor manuseio e para se manter a integridade das estruturas anatômicas dos corpos. Várias universidades em todo o mundo se preocupam em realizar pesquisas voltadas para essa área, pois além de ter um caráter científico e acadêmico, contribui na prática do aprendizado, melhorando o processo de assimilação e interação da disciplina com os alunos. (CORBIN; COURTINE; VIGARELLO, 2008).

A principal finalidade da fixação e conservação consiste em manter as estruturas morfológicas, consistência e uma maior durabilidade. Atualmente existem diferenciadas técnicas de preservação das peças anatômicas. (KIMURA; CARVALHO, 2010). Entre elas pode-se citar: formaldeído, glicerinação e resina acrílica.

O formaldeído é a solução mais utilizada para a fixação de animais, nos meios acadêmicos e científicos, para estudo ou para pesquisa. O formol é usado universalmente para conservação de cadáveres, mediante a técnica de formolização, possuindo como vantagens o seu baixo custo e seu retardamento na putrefação e como desvantagens odor forte, volatilidade e toxicidade. (SILVA et al., 2016).

O processo de glicerinação consiste nas seguintes etapas: prefixação, desidratação, clareamento, fixação e secagem. Salientamos que a técnica da glicerinação emprega em seu procedimento uma menor utilização de formol, dessa forma uma das suas vantagens é a leveza da peça e diminuição do odor. (KIMURA; CARVALHO, 2010).

As resinas acrílicas são compostos orgânicos denominados como polímeros e cuja química baseia-se no carbono, hidrogênio e outros elementos não metabólicos. É uma técnica que possui como características a ausência de odor, material transparente, estabilidade dimensional, boa capacidade de polimento, aparência agradável e bom manuseio das peças pelos alunos. (MION; TANHOFFER, 2015).

Para avaliar as técnicas supracitadas o presente estudo visa abordar a fixação e conservação de materiais neuroanatômicos, especificamente os de cães . Almejamos conhecer quais vantagens e desvantagens de cada técnica pela comparação entre elas por meio de avaliação discente, almejando estabelecer a mais indicada no processo de ensino-aprendizagem para o curso de medicina veterinária. As técnicas escolhidas para a realização desta pesquisa foram: formaldeído, glicerinação e resina acrílica. Nossa hipótese é de que há diferenças nos resultados obtidos pela avaliação de discentes utilizando peças neuroanatômicas conservadas e fixadas por essas três diferentes técnicas.

2. METODOLOGIA

A pesquisa foi de caráter qualitativo e quantitativo, sendo as técnicas de formaldeído, glicerinação e resina acrílica. Os procedimentos de fixação e conservação e emprego das técnicas foram realizados no laboratório de anatomia animal do IFAM-CMZL. Foram utilizados 3 cadáveres de cão, sendo 1 (um) deles adquirido do Centro de Controle de Zoonose e 2 (dois) de clínicas veterinárias particulares, concedidos por meio de um termo de Livre e Esclarecido Consentimento (TCLE) sendo todos de procedência ética com óbito não relacionado ao presente estudo.

2.1 TÉCNICAS E MATERIAIS

Para iniciarmos o emprego das técnicas é necessário antes extrair o material neuroanatômico da calota craniana, dessa forma é utilizada a técnica de dissecação que consiste em remover pele, músculo temporal, músculo frontal, músculos auriculares e ossos temporal, frontal, parietal e interparietal e demais estruturas envoltas. Para isso foi utilizado matérias básicos de segurança laboratorial como jaleco, luvas de látex, óculos de proteção e máscaras respiratórias. Os matérias utilizados para a remoção do encéfalo foram: bisturi cabo 4, lâmina 22, tesouras metzembaum curva ponta romba-romba, pinça anatômica, martelo, talhadeira, serra tipo arco e alicate.

O tempo estimado para adentrarmos no encéfalo foi aproximadamente de 1hora e 30 minutos. A remoção do encéfalo se fez de modo bem cuidadoso, pois o material consiste em um componente mole e de fácil degradação (figura 1 e 2).

Figura 1- Extração da camada de pele.

Fonte: O autor (2019).

Figura 2- Extração da calota craniana.

Fonte: O autor (2019).

A técnica do formaldeído consiste em fixar e conservar a amostra em 300 ml de formol 10% por um período de 45 dias. Após os 45 dias, fizemos a inserção de 3ml formol 10% na amostra através de uma seringa de 3 ml. A peça ficou pronta para o estudo e foi mantida em um recipiente de vidro contendo 300 ml formol 10% e 50 ml de solução salina a 30% (figura 3 e 4).

Figura 3- Peça antes da aplicação da técnica de formaldeído.

Fonte: O autor (2019).

Figura 4- Peça pronta utilizando a técnica de formaldeído.

Fonte: O autor (2019).

A técnica de glicerinação consiste em fixar e conservar a amostra em 300 ml de formol 10% por um período de 7 dias, posteriormente a peça ficou submersa em álcool 70% por um período de 7 dias e na sua etapa final a peça é submetida por 7 dias a uma solução de 100 ml de álcool etílico e 200 ml de glicerina, na proporção sempre de 1:2, respectivamente. A peça ficou pronta para o estudo e foi mantida em um recipiente de vidro contendo 300 ml de glicerina (figura 5 e 6).

Figura 5- Peça antes da técnica de glicerinação.

Fonte: O autor (2019).

Figura 6 – Peça pronta utilizando a técnica de glicerinação.

Fonte: O autor (2019).

A técnica de resina acrílica consiste em inicialmente fixar e conservar a amostra em 300 ml de formol 10% por um período de 45 dias, passado esse período a peça já está mais resistente e nesta fase é injetado 100 ml de formol 10 % na amostra.

A peça já está apta a ser resinada e este procedimento consiste em: produzir uma solução contendo 40 gramas de pó de resina acrílica e 15 ml de líquido acrílico autopolimerizável. Inserir os dois componentes em um ambiente de vidro e mexer a solução durante 45 segundos até a mesma ficar com uma aparência líquida clara e aplicar na peça antes de entrar na fase borrachoide. O próximo passo é derramar o polímero na amostra tentando moldar a peça inteira. Deixar secar a peça por uns 20 minutos e fazer o mesmo procedimento mais 2 vezes. A peça ficou pronta para o estudo, e mantida em um recipiente de vidro contendo 100 ml de formol diluído em 200ml de água destilada (figura 7 e 8).

Figura 7- Peça antes da aplicação da técnica de resina acrílica.

Fonte: O autor (2019).

Figura 8- Peça pronta utilizando a técnica de resina acrílica.

Fonte: O autor (2019).

2.2 AVALIAÇÕES

Com a finalidade de testar nossa hipótese para verificar a melhor técnica de conservação e fixação foram realizados questionários que buscaram julgar as peças neuroanatômicas em quatro aspectos: utilidade, odor, coloração e visualização das estruturas. O quesito utilidade foi avaliado diante de uma escala de 0 a 10, na qual a pontuação mais próxima de 10 representa que a peça tem uma utilidade grande nas aulas de anatomia e quanto mais próxima de 0 representa que a peça não possui utilidade para o aprendizado em anatomia.

O item odor foi avaliado diante de uma escala de 0 a 10, dessa forma quanto mais a pontuação se aproxima de 10 a peça possui ausência de odor, no entanto se a peça se aproximasse de 0 representa que a peça possui um forte odor.

Com relação ao item coloração o mesmo foi avaliado em uma escala de 0 a 10, quanto mais próximo de 10 representa que a peça criada está próximo da coloração real da estrutura original, porém se a nota estiver próxima de 0 indica que a amostra está com uma coloração completamente diferente da estrutura original.

O item visualização também foi avaliado em uma escala de 0 a 10, e quanto mais a nota fosse próximo de 10 indica que era possível ver facilmente as estruturas neuroanatômicas, contudo se a nota fosse mais próxima de 0 representa que é extremamente difícil a visualização das estruturas anatômicas.

Os questionários foram aplicados a 21 discentes dos 3 período de medicina veterinária do IFAM-CMZL que fizeram suas avaliações diante das peças expostas. Ao todo foram avaliados 21 questionários os quais foram tabulados na plataforma Windows Excel e devidamente avaliados com o auxílio da plataforma GraphPad Instat 3.

Os dados quantitativos foram verificados pelo teste anova com mensurações repetidas com pós teste de Dunn de acordo com a normalidade dos dados e testada pelo Kolmogorov-Smirnov.

3. RESULTADOS

Observa-se na tabela 1 a média das pontuações das três técnicas avaliadas, a pontuação individual dos itens avaliados e o valor de p. Consonante os resultados dispostos podemos observar que a técnica de resina acrílica se mostrou superior em todos os quesitos, obtendo como resultados os seguintes aspectos: grande valia das peças no conhecimento prático, discreto odor, coloração discretamente alterada e excelente visualização das estruturas neuroanatômicas. A técnica de formaldeído mostrou-se com uma média intermediária entre as três técnicas. Obteve como resultado dos itens avaliados as seguintes características: peças discretamente alteradas, porém a maior parte pode ser aplicada no conhecimento prático, discreto odor, coloração muito alterada e boa visualização das estruturas neuroanatômicas.

Conforme os dados apresentados em relação a técnica de glicerina constatamos que foi a que obteve os piores resultados. Observamos que o emprego de glicerina escurecia a peça e o emprego de álcool produzia uma desidratação e enrugamento do material neuroanatômico, dessa forma obtivemos como resultado dos itens avaliados as seguintes características: parte da peça pode ser empregada no conhecimento prático, relativo odor, coloração completamente diferente da normalidade e grande dificuldade de visualização das estruturas neuroanatômicas.

Tabela 1- Comparação entre as técnicas estabelecendo médias, desvios padrões (±) e valor p.

Quesitos avaliados Resina Acrílica Formaldeído Glicerinação Valor P     
Utilidade 8,11(±1,6) 6,9  (±1,8) 2,52 (±1,8) <0,0001
Odor 6,81(±2,5) 5,09 (±2,1) 4,88 (±2,3) 0,0003
Coloração 6,76(±2,2) 4,3  (±1,8) 2,26 (±1,9) <0,0001
Visualização 8,07(±1,7) 6,19 (±1,8) 2,72 (±2,1) <0,0001
Média Total 7,45 (±1,6) 5,6 (±1,4) 3,1 (±1,6)

Fonte: autores.

4. DISCUSSÃO

A resina acrílica obteve os melhores resultados em todos os quesitos, sendo assim eleita a melhor técnica para o estudo de peças neuroanatômicas, este fato se deve principalmente por permitir uma maior rigidez ao encéfalo e consequentemente um melhor manuseio da peça sem que a mesma se deteriore. As Resinas acrílicas são classificadas como termopolimerizáveis, dessa forma permanecem rígidas e bastante resistentes após sua reação de polimerização. (ROSA, 2013).

A técnica de resina apesar de usar formol em sua conservação e fixação, não possui odor característico do formol, pois no momento que é feito a inserção do bloco de resina na peça o odor é relativizado. Uma das vantagens dessa técnica é a diminuição do contato dos alunos e professores com o formol, uma vez que essa substância pode causar irritamento e ressecamento na pele, aparecimento de fissuras, vermelhidão, alteração na tonalidade das unhas, dermatite e necrose da epiderme. (VERONEZ et al., 2010).

Uma das desvantagens da utilização da Resina em comparação com as outras técnicas é que uma vez a amostra fabricada não há a possibilidade de se fazer cortes variados na peça. A amostra submetida a resina acrílica pode ser polida, possibilitando que seja retirado excessos de polímeros da peça e que seja inserido uma melhor transparência. As estruturas submetidas a resina quando possuem um adequado acabamento e polimento são fundamentais para a visualização das estruturas e longevidade da peça. (GAMA, 2018).

A resina acrílica é pouco difundida no uso de conservação e fixação de materiais neuroanatômicos, porém conforme salienta Ferreira (2016) ela vem sendo bastante difundida na área de próteses dentarias de animais. Mas ao caminhar deste estudo verificamos que a resina acrílica além de ser utilizada nos materiais neuroanatômicos pode ser inserida em outros processos de fixação e conservação na área de anatomia veterinária como rins, coração e pulmões. A técnica de glicerinação se mostrou insatisfatória para a fixação e conservação do encéfalo, pois inseria características escuras e rugosas a peça dificultando a visualização das estruturas anatômicas. Conforme relata Kimura e Carvalho (2010) a glicerinação utiliza produtos menos agressivos e diminuição de vapores prejudiciais aos manipuladores, porém constatamos que apesar de a glicerina ser uma substância menos odorífica que o formol, a mesma obteve pontuação baixa no quesito odor, isso se deve ao fato de que a técnica de glicerina usa em um dos seus passos álcool etílico.

Segundo constata Silva et al. (2008) um dos passos fundamentais para a glicerinação é a desidratação da peça, utilizamos esse passo na fabricação da peça neuroanatômico nesse estudo e visualizamos que a desidratação provoca a diminuição excessiva do encéfalo, dificultando o manuseio e a visualização das estruturas anatômicas.

Constatamos que a técnica de formaldeído é excelente para fixação do material neuroanatômico, dessa forma todas as técnicas empregadas passaram por essa fase de formolização. O formaldeído é componente mais utilizado como fixador de peças anatômicas devido ao seu baixo custo e sua capacidade de inativar as enzimas autolíticas, evitando a proliferação de bactérias e fungos que possam degradar a peça anatômica. (VIEIRA et al., 2013).

A amostra inserida em formaldeído possui uma boa consistência e fácil manuseio, porém com o passar do tempo as estruturas começam a se degradar e dificultando a visualização de das estruturas anatômicas.

O processo de formolização é o mais prático de todas as técnicas empregadas, pois consiste apenas em um único passo que é a de inserir e injetar formol na amostra. A conservação da peça é feita renovando o formol a cada três meses, esse contato constante e prolongado com essa substância pode trazer prejuízos a saúde dos profissionais e discentes que utilizam as peças, pois o formol possui um odor forte e uma produção de gases tóxicos que podem causar irritação, sensibilização imunológica, hipersensibilidade, potencial agente carcinogênico, tumorogênico e teratogênico. (VERONEZ et al.,2010).

Observamos que para uma peça neuroanatômica possuir uma melhor utilidade no estudo da anatomia ela deve possuir um menor odor, manter as características originais, permitir com clareza a visualização das estruturas anatômicas e possuir uma consistência rígida para que o material perdure por longos anos. A técnica que se aproximou da ratificação desses quesitos foi a de resina acrílica.

5. CONCLUSÃO

Confirmamos a hipótese de que haveria diferença entre as médias da avaliação discente para estudo neuroanatomico utilizando as técnicas de formolização, glicerinação e resina acrílica. Diante das técnicas realizadas, a que se destacou foi a de resina acrílica pois obteve as maiores médias nos quesitos de utilidade das peças, odor, coloração e visualização das estruturas avaliada pelos discentes. Sugerimos que, a partir dos resultados dispostos, a técnica de resina acrílica seja considerada como a melhor escolha para estudo neuroanatômico.

6. AGRADECIMENTO

Ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM) por financiar os materiais que foram utilizados nesse projeto.

7. REFERÊNCIA

CORBIN, A; COURTINE, J; VIGARELLO, G. História do corpo – da renascença às luzes. Petrópolis: Vozes; 2008.

FERREIRA, A.S.C.M. Caracterização de resinas dentárias nos seus múltiplos propósitos.2016.108f. Dissertação (Mestrado em Medicina Dentária) – Instituto superior de Ciências da Saúde Egas Moniz, Portugal.

GAMA,M.E.R. Utilização de resinas acrílicas quimicamente polimerizáveis na prótese dentária.2018.37f. Trabalho de Conclusão de Curso. Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul,Porto Alegre,2018.

KONIG, H.E.; LIEBICH, H.G. Anatomia dos animais domésticos: Texto e atlas colorido. Porto Alegre: Artmed, 2016.

KIMURA, K. A; CARVALHO, W. L. Estudo da relação custo x benefício no emprego da técnica de glicerinação em comparação com a utilização da conservação por formol. 2010. 30f. Trabalho de conclusão de curso (Higiene Ocupacional). Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Araraquara, São Paulo.2010.

MION, M.M; TANHOFFER, E.A. Inclusão em resina de poliéster de secções de encéfalos para confecção de material didático em neuroanatomia comparativa. 2015. 11f.Trabalho de conclusão de curso (Medicina veterinária). Universidade Federal do Paraná, 2015.

ROSA, L.I. Resistência flexural de duas resinas provisórias: comparação dos testes uniaxial e biaxial.2013. 78f. Dissertação (Mestrado em Odontologia)- Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina, Santa  Catarina.

SILVA, G,R et al. Métodos de conservação de cadáveres humanos utilizados nas faculdades de medicina do Brasil. Rev Med (São Paulo).v.95i4. p.156-161. 2016.

SILVA, E. M. et al. Estudo analítico da técnica de glicerinização empregada para conservação de peças anatômicas- experiência da disciplina de Anatomia Humana do departamento de morfologia da UniFOA. Cadernos UniFOA. v. 3, edição especial, 2008, p. 65-69.

VERONEZ, D. A. L. et al. Potencial de risco para a saúde ocupacional de docentes, pesquisadores e técnicos de anatomia expostos ao formaldeído. Revista de Gestão integrada em saúde do trabalho e meio ambiente. Vol. 5 Issue 2, p.1-14.2010.

VIEIRA, I.I. F. et al. Efeitos da utilização do formaldeído em laboratórios de anatomia. Revista De Ciências Da Saúde Nova Esperança, v. 11, p. 197-205, 2013.

[1] Graduando no curso de Medicina Veterinária pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM).

[2] Orientador. Doutor em Ciências em Medicina Veterinária na FMVZ-USP.

[3] Graduando no curso de Medicina Veterinária do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM).

[4] Graduando no curso de Medicina Veterinária do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM).

[5] Graduando no curso de Medicina Veterinária do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (IFAM).

Enviado: Maio, 2020.

Aprovado: Outubro, 2020.

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Diego Ruan Souza da Silva

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