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Sistematização da Assistência de Enfermagem em um Paciente com Insuficiência Cardíaca: Estudo de Caso

RC: 15824
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CONTEÚDO

NUNES, João Pedro Pinheiro [1], GARCIA, Inaiá Souza [2], VIANA, Jackline Tenório [3], SILVA, Layne Vivian de Oliveira [4], LIRA, Marcia do Socorro Rodrigues [5]

NUNES, João Pedro Pinheiro; et.al. Sistematização da Assistência de Enfermagem em um Paciente com Insuficiência Cardíaca: Estudo de Caso. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 05, Vol. 05, pp. 42-60, Maio de 2018. ISSN:2448-0959

RESUMO

INTRODUÇÃO: Relato de experiência do tipo estudo de caso com um paciente idoso, natural e residente do município de Itapajé – Ceará, diagnosticado com insuficiência cardíaca. A insuficiência cardíaca é uma doença na qual o coração não consegue mais bombear sangue suficiente para o resto do corpo, não conseguindo assim suprir as suas necessidades. As doenças do coração constituem no Brasil cerca de 27,4% sendo a primeira causa de morte no país1. Dentre os sintomas destacam-se falta de ar na atividade física ou logo após estar deitado por um tempo, tosse , inchaço dos pés e tornozelos, inchaço do abdômen, ganho de peso, pulso irregular ou rápido, sensação de sentir o batimento cardíaco ,palpitações, dificuldade para dormir, fadiga, fraqueza, desmaios, perda de apetite, indigestão, diminuição da atenção ou concentração, redução do volume de urina, náuseas e vômitos, necessidade de urinar durante a noite.  OBJETIVOS: Relacionar os conhecimentos de anatomia, histologia, fisiologia, biologia celular, microbiologia, patologia e imunologia. Aplicar a Sistematização da Assistência em enfermagem em paciente hipertenso em pós-operatório (SAE). Identificar as NHB’s afetadas através da elaboração do plano assistencial. METODOLOGIA: O presente trabalho trata-se de um estudo descritivo e foi realizado através da coleta em um dos Hospitais de referência em Belém. O estudo e a coleta foram realizados no dia 25 de agosto de 2015. Teve como instrumentos utilizados no roteiro da consulta de Enfermagem a Anaminese e o exame físico.  Paciente B.A.M, 74 anos, sexo masculino. Teve como base na identificação do diagnóstico de enfermagem a utilização do North American NursingDiagnosisAssociation (NANDA). RESULTADOS: A elaboração do estudo de casos permitiu a identificação dos diagnósticos perante as necessidades humanas básicas afetadas-NHB’Sno paciente, para que a enfermagem elabore um plano de assistências de cuidado e intervenção mediante ao quadro clínico. CONCLUSÃO: Concluímos que diante desse estudo a equipe de enfermagem tem uma relevância no cuidado ao paciente idoso com uma doença cardiovascular crônica. E com a elaboração do plano assistencial de enfermagem mostrou atender satisfatoriamente os agravos do caso e garantindo uma reabilitação e permitindo melhores encaminhamentos para o quadro.

Palavras-chaves: Hipertensão, Enfermagem, Paciente.

INTRODUÇÃO

Esta pesquisa fundamenta-se no estudo do caso de uma paciente com 68 anos atendidos no Hospital das Clínicas Gaspar Viana, que apresenta em sua patologia a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) objeto de estudo dessa pesquisa. Na trajetória da pesquisa abordamos e relacionamos conceitos entre doença, diagnóstico e tratamento, destacando os estudos de anatomia, morfologia e fisiologia, enfatizando ainda o plano assistencial de enfermagem e a tabela farmacológica com o intuito de organizar a dinâmica do acompanhamento em saúde promovendo a sistematização da assistência de enfermagem.

A insuficiência cardíaca é uma doença do músculo do coração, que resulta em um déficit de bombeamento do sangue pelo coração. Assim, o coração não pode enviar sangue suficiente para os diferentes órgãos do corpo, causando vários efeitos colaterais, incluindo insuficiência renal, edema, insuficiência pulmonar, dentre outros. A insuficiência cardíaca afeta principalmente as pessoas mais velhas e ocorre cada vez com mais frequência, devido ao envelhecimento da população.

As causas podem ser diversas, como: colesterol elevado, infarto do coração, diabetes, obesidade ou hipertensão. A insuficiência cardíaca caracteriza a fase final da doença cardíaca, como uma consequência ou complicação da doença cardíaca. Os principais sintomas da insuficiência cardíaca são: cansaço falta de ar anormal durante o esforço, sonolência, confusão, edema, ganho de peso. O diagnóstico da insuficiência cardíaca consiste em primeiro lugar em detectar os sintomas, seguido por um exame clínico. O médico também pode realizar uma radiografia, eletrocardiograma, a fim de avaliar a função cardíaca. Muitos medicamentos são utilizados para tratar a insuficiência cardíaca. O médico irá recorrer aos medicamentos anti-hipertensivos, com diuréticos ou inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA). Paralelamente a essas drogas, é possível melhorar o prognóstico cuidando da forma física e da alimentação (CÂNDIA, 2015).

A O coração possui a funcionalidade de bombeamento sanguíneo. Para a execução deste mecanismo o mesmo realiza uma movimentação involuntária, caracterizada por contração e dilatamento. Salazar (2006, p.68).

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Correlacionar os conceitos básicos de Anatomia, Fisiologia, Patologia, Histologia e Farmacologia com a insuficiência cardíaca;

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Identificar as Necessidades Humanas Básicas (NHB) afetadas no paciente;
  • Especificar os Diagnósticos de Enfermagem, segundo classificação do North American NursingDiagnosisAssociation (NANDA);
  • Elaborar o Plano de Cuidados de Enfermagem;
  • Organizar tabela de classificação farmacológica e suas especificidades.

PROBLEMA

Tema: Estudo de caso

Problema: Paciente com insuficiência cardíaca.

HIPÓTESES

O paciente escolhido apresenta um caso clínico comum no país em decorrência de fatores externos que influenciam na saúde. Por falta de cautela com o a alimentação e etc. acarretou a insuficiência cardíaca, trazendo consequências como sua internação hospitalar, um período de pós cirúrgico que não só é alarmante como perigoso ao ponto de levar a óbito.

QUESTÕES NORTEADORAS

O que é Insuficiência Cardíaca de forma geral?

Quais os aspectos clínicos que acometem o paciente de Insuficiência Cardíaca?

Que medicação é utilizada para esse paciente?

E quanto a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), como ela é aplicada?

Que Diagnósticos de Enfermagem esse paciente possui?

Como o Plano Assistencial, que é baseado nos problemas de Enfermagem identificados deve acontecer?

JUSTIFICATIVA

Os motivos que justificam o presente trabalho geram em torno de um paciente hipertenso e diabético com quadro de insuficiência cardíaca descompensada. Sendo assim, o conteúdo desse trabalho irá expor tanto as ações tomadas com o intuito de acarretar o bem-estar do paciente pela equipe multiprofissional designada ao mesmo.

Sendo que essas mediações giram em torno de um plano assistencial traçado pela equipe de forma conjunta e interligada, para que haja uma eficiência no tratamento dos problemas apresentados pelo mesmo.

Apresenta-se no trabalho uma forma anatômica, biológica, histológica e fisiologia do assunto para melhor esclarecer e discorrer as particularidades do paciente.

Contribuindo com o conhecimento somático que deve ser adquirido na academia sobre pacientes que apresentem o mesmo estado, fornecendo o auxílio que melhor se adequada à forma de tratamento, mostrando a solução e intervenção que possam vir ajudar futuramente em casos que apresente parcialmente ou totalmente pontos igualitários a esse assunto para os acadêmicos de enfermagem.

O estudo do caso se faz importante para a sociedade, pois o mesmo é presente na realidade de várias famílias, principalmente as que possuam pessoas que apresentam fatores pré- disponentes a acarretarem com facilidade a doença.

Também, no conteúdo da pesquisa, as informações trazidas são de interesse dos acadêmicos de Enfermagem, já que futuramente todos irão se deparar com um caso de insuficiência cardíaca e precisam desde já estar enriquecendo não só o seu conhecimento, mas também seu plano de cuidados. Acarretando a sua melhoria profissional e da qualidade de serviço.

METODOLOGIA

A metodologia da pesquisa centraliza-se no estudo de caso clínico realizado no Hospital de Clínicas Gaspar Viana. O estudo de caso está definido pelo detalhamento descritivo e exploratório das especificidades de um caso associando-o aos estudos aprofundados da patologia a partir da coleta de dados da paciente.

Trata-se de um paciente de 74 anos de idade diagnosticado com quadro de insuficiência cardíaca, com prognóstico de hipertensão, diabetes e encontra-se em pós-operatório com amputação do MIE atendido no HC. A coleta de dados foi realizada durante a consulta de enfermagem, utilizando um roteiro pré-estabelecido com a realização do exame físico apropriando-se das quatro técnicas básicas: Inspeção; Palpação; Percussão e Ausculta, além do histórico de enfermagem, onde sua construção foi intermediada pela entrevista com o paciente, análise de dados do prontuário e verificação dos medicamentos utilizados pela mesma. Para a identificação dos diagnósticos de enfermagem utilizamos a taxonomia da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA).

TIPO DE ESTUDO

Trata-se de uma pesquisa do tipo Estudo de Caso, sendo caracterizada como uma estratégia metodológica que consiste na abordagem, com técnicas apropriadas a situação específica. O referido estudo teve natureza exploratória e descritiva, com abordagem qualitativa.

LOCAL DA PESQUISA

A coleta de dados foi realizada no Hospital de Clínicas Gaspar Vianna em Belém do Pará no dia 31 de agosto de 2015 seguido de pesquisa no período entre 15 de outubro a 05 de novembro de 2015, nas dependências do Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA). 

PARTICIPANTE DA PESQUISA

Participou da pesquisa um paciente de 74 anos de idade.

AMOSTRAS DA PESQUISA

Adotou-se como critério de inclusão um paciente idoso apresentando a patologia Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS).

INSTRUMENTOS DA PESQUISA

  • Histórico de Enfermagem, consistindo na entrevista com o paciente e coleta de dados do prontuário;
  • Exame Físico, envolvendo as 4 técnicas básicas de inspeção, palpação, percussão e ausculta (IPPA), com vistas à avaliação de todos os sistemas orgânicos;
  • North American NursingDiagnosisAssociation (NANDA), para a identificação dos diagnósticos de enfermagem.

ANÁLISES DOS DADOS

Após a realização da coleta dos dados, demos início a pesquisas bibliográficas relacionadas ao tema abordado enfatizando as Necessidades Humanas Básicas (NHBs) afetadas, posteriormente deu-se início a elaboração de um plano assistencial de cuidados e intervenções de enfermagem com o intuito de promover um cuidado de qualidade e específico ao paciente.

REFERENCIAL TEÓRICO

ANATOMIA

O coração localiza-se no mediastino médio, rotacionado para a esquerda, sendo ligeiramente maior que uma mão fechada e é uma bomba dupla de sucção e pressão, cujas porções trabalham em conjunto para impulsionar o sangue para todas as partes do corpo. O coração possui um ápice, que é a “ponta” do coração, possui ainda uma base, onde ficam os grandes vasos, sendo: tronco pulmonar, veias pulmonares, artéria aorta, veia cava superior e veia cava inferior. A parede do coração consiste em três camadas: Endocárdio (uma fina camada interna ou membrana de revestimento); Miocárdio (uma camada intermediária espessa formada por músculo cardíaco) e Epicárdio (uma camada externa fina formada pela lâmina visceral do pericárdio seroso). A figura ilustra a localização anatômica do coração. (MOORE; DALLEY,2007).

O lado direito do coração recebe sangue pouco oxigenado (venoso) do corpo através da veia cava superior (VCS) e da veia cava inferior (VCI) e bombeia-o através do tronco pulmonar, para que possa ser oxigenado nos pulmões. O lado esquerdo recebe sangue bem oxigenado (arterial) dos pulmões através das veias pulmonares e bombeia-o para a aorta, a fim de que seja distribuído para o corpo. O coração possui quatro câmaras: átrio direito e esquerdo, ventrículo direito e esquerdo. Os átrios são câmaras de recepção que bombeiam sangue para os ventrículos (câmaras de ejeção), na face anterior de cada átrio existe uma estrutura enrugada, em forma de saco, chamada aurícula. A figura abaixo demonstra as cavidades do coração. (AMABISMARTHO, 2006).

O átrio direito recebe sangue venoso da VCS, da VCI e do seio coronário. A parede posterior do átrio direito é lisa e a parede anterior é rugosa, devido a presença dos músculos pectíneos. O sangue passa do átrio direito para o ventrículo direito através de uma valva, chamada valva tricúspide (por ser formada por três válvulas) ou cúspides. O ventrículo direito forma a maior parte anterior do coração, o seu interior apresenta uma série de cristas, chamadas trabéculas cárneas. As cúspides da valva tricúspide estão conectadas pelas cordas tendíneas, que, por sua vez, estão conectadas a trabéculas cárneas em forma de cone, chamadas músculos papilares. O ventrículo direito é separado do ventrículo esquerdo pelo septo interventricular. O sangue sai do ventrículo direito, passando pela valva pulmonar, para o tronco pulmonar, que se divide nas artérias pulmonares. A figura abaixo ilustra os grandes vasos e a localização dos átrios e ventrículos. (TORTORA; GRABOWSK ,2008, p. 582).

O átrio esquerdo forma a maior parte da base do coração. Recebe sangue dos pulmões, por meio de quatro veias pulmonares. Seu interior tem parede anterior e posterior lisas. O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo, através da valva bicúspide (mitral), que tem duas cúspides. O ventrículo esquerdo forma o ápice do coração.  Como o ventrículo direito, também tem trabéculas cárneas e cordas tendíneas, que fixam as cúspides da valva bicúspide aos músculos papilares. O sangue sai do ventrículo esquerdo, passando pela valva aórtica, para a maior artéria do corpo, a aorta ascendente. (TORTORA; GRABOWSK ,2008, p. 582).

Na pequena circulação, o sangue de diversas partes do corpo chega ao átrio direito pela VCS que traz sangue da cabeça e dos membros superiores, e pela VCI que traz sangue dos membros inferiores. O sangue do átrio direito passa para o ventrículo direito e em seguida é bombeado para o tronco pulmonar e artérias pulmonares, que conduzem o sangue para os pulmões, onde vai ser oxigenado. Após ser oxigenado o sangue retorna ao coração pelas veias pulmonares que desembocam no átrio esquerdo. Na grande circulação, o sangue oxigenado que penetrou no átrio esquerdo vai para o ventrículo esquerdo e posteriormente é expulso pela artéria aorta, de onde será levado para todos os tecidos do corpo. (AMABISMARTHO, 2006, p. 471).

FISIOLOGIA

O coração é um órgão que possui duas características que diferencia dos demais órgãos; excitabilidade e condutividade. Das células cardíacas de condução, 1% não necessitam de estímulo, ou seja, não há inervação para gerar o estímulo da contração, pois há um sistema especializado que mantém está ritmicidade. Estas células condutoras são denominadas células pacemarker. O sistema elétrico é composto pelo nó sinoatrial, nó atrioventricular, vias intermodais, feixe A –V e fibras his-purkinje. É através destes componentes que ocorre a condução elétrica, e cada um deles se diferencia pela frequência da corrente elétrica. (BERNE; LEVY. 1996 p. 345).

Existem canais iônicos nas membranas das células musculares cardíacas e a variação entre o meio externo de íonsvai gerar um potencial de ação. Uma onda de descarga elétrica negativa cursa a membrana da célula e o potencial de repouso quando o potencial de membrana é alterado. O potencial de ação normal de uma célula é negativo, -90mv. É necessário um potencial de ação para que haja a eletricidade cardíaca, por isso que existem etapas para a geração elétrica: a abertura dos canais de sódio (Na+) fazem com que o potencial celular aumente, pois no início estava com -90mv.

Logo após, há uma diminuição na permeabilidade dos canais de potássio, reduzindo a sua saída da célula. Quando o potencial chega entorno de -60mv, os canais lentos de cálcio começam a se abrir, interrompendo a queda do potencial causada pelo potássio, acelerando o processo de despolarização (alteração da polaridade da célula), assim há a despolarização por completo. (BERNE; LEVY. 1996 p. 347).

CICLO CARDÍACO

O coração bate cerca de uma vez a cada segundo. O ciclo cardíaco é caracterizado pela sequência de fases que ocorrem a cada batimento do coração. São elas: sístole atrial, diástole atrial, sístole ventricular e diástole ventricular. Clinicamente há uma contração e um relaxamento. Durante a diástole (relaxamento), a pressão torna-se menor na cavidade para que o sangue possa entrar, ao contrário do que ocorre na sístole, processo no qual o miocárdio se contrai. (BERNE; LEVY. 1996 p. 385).

O início da diástole ocorre com a abertura das válvulas tricúspide e mitral e o enchimento dos ventrículos. Com fechamento das valvas de entrada, encerra-se a diástole. Em seguida a contração do ventrículo, faz com que ocorra a abertura das valvas aórtica e pulmonar. Em seguida há o reinício da diástole atrial e depois a sístole atrial, quando se inicia o batimento cardíaco.  (COSTANZO. 1999 p.93).

HISTOLOGIA

O coração é um órgão muscular que se contrai ritmicamente, enquanto bombeia o sangue pelo sistema circulatório. Suas paredes são constituídas de três túnicas: a interna ou endocárdio; a média ou miocárdio; e a externa ou pericárdio. A região central fibrosa do coração, chamada impropriamente de esqueleto fibroso, serve de ponto de apoio para as válvulas, além de ser também o local de origem e inserção das células musculares cardíacas. (JUNQUEIRA; CARNEIRO 2008).

O endocárdio é constituído pelo endotélio, que está em contato direto com o sangue, e por uma camada subendotelial de tecido conjuntivo frouxo. Há ainda o estrato subendocárdicode tecido conjuntivo frouxo, onde correm vasos, nervos e ramos do sistema condutor de estímulos. O miocárdio, de músculo estriado cardíaco, é responsável pelo bombeamento do sangue.

O epicárdico consiste em tecido conjuntivo denso e em tecido conjuntivo frouxo coberto por epitélio simples pavimentoso, o mesotélio (pericárdiovisceral), produzindo uma superfície externa lisa. O conjunto de tecido conjuntivo frouxo e de mesotélio é a serosa. O tecido conjuntivo frouxo contém fibras elásticas, vasos sanguíneos e linfáticos, gânglios nervosos e nervos. Observa-se na ilustração abaixo uma grande quantidade de vasos sanguíneos. (JUNQUEIRA; CARNEIRO 2008).

A parede do coração é composta de três camadas: endocárdio (interna), miocárdio (média) e epicárdico (externa, reveste superficialmente). O epicárdico é a membrana serosa ou pericárdio visceral. É uma camada única de células mesoteliais escamosas, repousando sobre uma lâmina própria de delicado tecido conjuntivo. Entre o revestimento seroso e o miocárdio há uma camada de denso tecido conjuntivo fibro elástico, entremeado com tecido adiposo, que preenche as fendas e sulcos, dando ao coração um contorno ligeiramente arredondado. A imagem abaixo apresenta o coração em corte medial, com destaque para endocárdio, miocárdio e pericárdio. (GARTNR; HIANTT 2003 p.219)

Os grandes vasos sanguíneos e os nervos também estão contidos nesta camada. A cor vermelha do miocárdio é visível através do epicárdico, exceto onde há acúmulo de gordura. A quantidade de gordura varia enormemente; de raro está ausente, exceto em indivíduos emaciados, e pode encobrir quase por completo o miocárdio nos indivíduos obesos. O miocárdio é composto de camadas e feixes de músculo cardíaco com um mínimo de outros tecidos, exceto no que respeita aos vasos sanguíneos. A imagem abaixo demostra Camadas do coração com destaque para endocárdio, miocárdio e pericárdio. (ROSS; ROWRELL. 1993 p.286).

O endocárdio é o revestimento interno do coração, composto de células endoteliais escamosas e é contínuo com o revestimento endotelial dos vasos sanguíneos. O tecido conjuntivo é bastante delgado e transparente sobre a musculatura ventricular, mas espessado nos átrios e nos pontos de inserção das válvulas. Contém pequenos vasos sanguíneos, partes do sistema especializado de condução, e alguns feixes de músculo liso. (GARTNR; HIANTT 2003 p.220)

PATOLOGIA

A insuficiência cardíaca é o estado fisiopatológico em que o coração se torna incapaz de manter o débito cardíaco adequado para suprir as demandas metabólicas teciduais. É uma síndrome clínica complexa, que geralmente resulta de alterações estruturais e funcionais que impedem ou dificultam a manutenção de um débito cardíaco normal. Mais frequentemente é resultante de uma alteração estrutural que compromete a função contrátil levando a disfunção sistólica, porém, é relativamente frequente na prática clínica a síndrome de insuficiência cardíaca com função sistólica preservada, principalmente em pacientes idosos, do gênero feminino, portadores de diabetes e hipertensão arterial (AUGUSTO, 2014).

Tal patologia representa um grave problema de saúde pública, sendo considerada uma epidemia emergente. Nos EUA acomete aproximadamente 3 a 5 milhões de pessoas, com o surgimento de 400 mil novos casos anuais. Constituiu-se na causa mais comum de internação hospitalar em pacientes com mais de 65 anos e é responsável diretamente por 300 mil mortes anuais. No Brasil, a insuficiência cardíaca é a principal causa de internação hospitalar por doenças do aparelho cardiovascular, sendo responsável por 372.604 internações em 2002 (DATASUS).

Para AUGUSTO (2014), independente da etiologia, as alterações da função do coração ocorrem por conta de evidentes modificações anatômicas, caracterizadas fundamentalmente por dilatação da cavidade e queda do seu desempenho sistólico, com consequente redução do débito cardíaco e ativação dos mecanismos de compensação, com aumento da frequência cardíaca, aumento de contratilidade, vasoconstricção (redistribuição do fluxo sanguíneo), redução do débito urinário e retenção de sódio e água. Esses mecanismos de “compensação” são alimentados pela ativação do sistema neuro-hormonal, precocemente no início da doença, mesmo antes do aparecimento dos sintomas.

SINTOMATOLOGIA

A síndrome de insuficiência cardíaca é caracterizada por um conjunto de sinais e sintomas que estarão presentes em graus variáveis dependendo da fase evolutiva da doença. A sintomatologia marcante é decorrente da queda do débito cardíaco que por sua vez determina progressiva intolerância ao esforço, sendo caracterizada pelo sintoma dispnéia. Na evolução, observa-se uma tendência permanente á retenção de sódio e água e surgem os sintomas decorrentes do quadro de congestão pulmonar, como a ortopneia e a dispneia paroxística noturna. A congestão venosa sistêmica pode determinar sintomas de dor ou desconforto no hipocôndrio direito, pela distensão da cápsula hepática. São ainda decorrentes do baixo débito crônico fadiga, sonolência, tonturas, oligúria, perda da massa muscular e a caquexia cardíaca. A presença de arritmias ventriculares e/ou supraventriculares pode determinar os sintomas de palpitações e tonturas. A disfunção ventricular pode se manifestar também por arritmia cardíaca, síncope, tromboembolismo sistêmico ou até mesmo a morte súbita (ALMEIDA, 2013).

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico na maioria das vezes poderá ser feito baseado na história clínica do paciente, na sintomatologia e no exame físico. Os exames laboratoriais e de imagem serão complementares no diagnóstico e ajudarão no tratamento e seguimento deste paciente. Dentre os exames realizados em pacientes com IC são: ecocardiograma de 12 derivações: possibilita a identificação de alterações de sobrecarga ou dilatação do músculo cardíaco e a presença de arritmias, raio-X de tórax: avalia o tamanho do coração, presença de líquido nos pulmões e presença de infecções associadas, ecocardiograma bidimensional: avalia o músculo cardíaco, a função do coração e as válvulas cardíacas, angiotomografia coronariana: identifica a presença de placas de gordura e variações anatômicas, ressonância cardíaca: calcula a função do coração, o tamanho das câmaras cardíacas, a presença de infartos e fibrose no músculo e ajuda no diagnóstico das causas da patologia, cineangiocoronariografia: identifica a presença de placas de gordura, e possibilita o tratamento seja de valvulopatias ou obstruções coronarianas.

TRATAMENTO

O tipo de tratamento a ser indicado deverá ser individualizado para cada paciente e dependerá de alguns fatores como: A causa da insuficiência cardíaca, os sintomas e complicações clínicas apresentados pelo paciente e o estágio da doença.

Em geral o paciente deverá restringir o uso de sal, a ingesta de líquidos e perder peso. Não poderá ingerir gorduras e frituras.

O tratamento medicamentoso avançou muito nos últimos anos, e têm possibilitado diminuição dos sintomas, aumento da sobrevida e da qualidade de vida dos pacientes. Serão utilizados anti-hipertensivos para controle da pressão arterial, diuréticos para diminuir o inchaço das pernas e líquido no pulmão, medicações que diminuam a descarga de adrenalina encontrada nestes pacientes, remédios que melhorem a contratilidade do coração e vasodilatadores.

Em alguns casos, a doença subjacente que levou a disfunção do coração, necessitará de tratamento percutâneo com stents ou cirúrgico. Um exemplo muito comum são as valvulopatias, em que se pode fazer a correção da válvula do paciente, ou a sua troca, por uma nova que poderá ser de material biológico ou metálico. Outra abordagem cirúrgica poderá ser através de cirurgias de implante de enxertos de veia safena ou artérias mamárias, nas situações em que os fluxos de sangue nos vasos coronarianos estão comprometidos. Nos estágios mais avançados da doença, o transplante cardíaco poderá ser a única terapia efetiva.

HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM

A. M. 74 anos, sexo masculino, pardo, casado, não tem filhos, católico, ensino fundamental incompleto, agricultor aposentado, procedente do município de Belém, natural de Itapajé – Ceará. Mora com a esposa em casa de alvenaria com luz elétrica, água não tratada, fossa biológica, coleta de lixo feita esporadicamente pela prefeitura. Relata tabagismo por 20 anos com interrupção há 4 anos, nega etilismo, refere alergias a exposição solar. Na ocasião, surgiu graus de diabetes. Encontra-se em pós-operatório imediato de amputação de MIE, ainda sob efeito anestésico. Relata ser sedentário, cardiopata, hipertenso, faz uso de Losartana, Hidroclorotiazida, Sinvastatina, Dipirona e Tramadol. Possui antecedentes de doenças crônicas na família como Diabetes e hipertensão. Internado há 1 mês, proveniente da UPA de Castanhal, com o quadro de insuficiência cardíaca descompensada, mais fibrilação atrial. Apresentou problema vascular importante com dor intensa no MIE e necrose do 3º e 4º pododáctilo.Consciente orientado no tempo e espaço, alegre e falante. Alimenta-se três vezes ao dia e faz ingesta de água regularmente. Sono e repouso preservados. Percepção auditiva, visual, tátil, dolorosa sem alterações no momento (em controle de dor). Em uso de cadeira de rodas. Higiene corporal insatisfatória. Disúria presente e espontânea, evacuação a cada três dias com fezes ressecadas. Ao exame físico, T: 36,2º C (normotérmico); P: 56 bpm (bradicárdico); R: 27 rpm (dispneico); PA: 140 x 90 mmHg (normotenso). Crânio simétrico, couro cabeludo íntegro, mucosa ocular hipocorada, região nasal íntegra e limpa.  Pavilhão auricular íntegro e limpo, cavidade oral com arcada dentária incompleta, fazendo uso de prótese dentária, apresentando língua saburrosa. Região cervical livre de gânglios infartados. Tórax simétrico de forma abaulada, com cicatriz horizontal. Ausculta cardíaca com presença de bulhas cardíacas normofonéticas em 2T em ritmo irregular, na ausculta pulmonar presença de murmúrios bronquiovesiculares. Abdômen plano, flácido, indolor à palpação superficial e profunda com presença de ruídos hidroaéreos. Genitália sem alterações (SIC). MMSS com rede venosa pouco visível, musculatura flácida, manchas hipercrômicas e pele ressecadas. AVP na curvatura do braço esquerdo e discreta sujidade nas unhas quirodáctilas. MID com pele ressecada, presença de discreto edema, calo cutâneo em hálux, sujidade nas unhas pododáctilas. MIE com curativo oclusivo, limpo e seco em coto de amputação.

PLANO ASSISTENCIAL

PROBLEMA DE ENFERMAGEM NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM
Ferida Operatória em coto de amputação no MIE Integridade cutânea. – Integridade tissular prejudicada relacionada a mobilidade física prejudicada definido por tecido destruído.

– Risco de infecção relacionado a tecido traumatizado.

 

– Realizar curativo da ferida operatória 1 vez ao dia com soro fisiológico a 0,9%, cobrir com gazes e bandagem.

– Observar e registrar aspecto da lesão.

– Aferira e registrar temperatura axilar 4 vezes ao dia.

Bradicárdico e Hipertenso. -Regulação vascular. Débito cardíaco diminuído relacionado a frequência cardíaca alterada definido por débito cardíaco diminuído. -Monitorar frequência cardíaca, respiratória

– Aferir a Pressão Arterial (PA) 4 vezes ao dia.

-Higiene corporal insatisfatória

-Sujidade nas unhas quirodáctilas e pododáctilas

 

Cuidado corporal – Déficit no autocuidado para banho, relacionado a prejuízo musculoesquelético.

-Autonegligência relacionada a estilo de vida\escolhas, definido por higiene pessoal inadequada.

– Realizar a higiene dos pés e mãos.

– Monitorar o risco de problemas do pé direito.

– Encaminhar e auxiliar no banho aspersão.

Em uso de cadeira de rodas – Integridade física.

 

– Mobilidade física prejudicada, relacionada a perda de estrutura óssea definido por capacidade limitada para desempenhar as habilidades motoras finas. -Promover um ambiente seguro.

-Promover a mobilidade progressiva.

Discreto edema em MID Regulação vascular. Volume de líquidos excessivos relacionado a mecanismos reguladores comprometidos definido por edema -Observar e registrar a redução do edema.

-Posicionar membros elevados em curto período de tempo.

Pele ressecada Integridade cutâneo – mucosa Volume de líquidos deficiente relacionado a falha os mecanismos reguladores definidopor pele seca. – Fazer a hidratação da pele do paciente com creme hidratante.
AVP na curvatura do braço esquerdo -Integridade cutâneo –mucosa

-Segurança

-Integridade da pele prejudicada relacionada a medicamentos definido por invasão de estruturas do corpo

-Risco de infecção relacionado a defesas primárias inadequadas definido por procedimentos invasivos.

– Detectar se a umidade é decorrente de vazamento, local ou fonte externa.

– Trocar acesso venoso a cada 72hs.

– Observar presença de sinais flogísticos.

– Aferir temperatura axilar 4x ao dia.

Língua Saburrosa Cuidado corporal Autonegligência relacionada a estilo de vida / escolhas, definido por higiene pessoal inadequada -Orientar a supervisionar a higiene bucal do paciente 4x ao dia.

– Recomendar quanto a importância da higienização bucal.

Disúria Eliminação Eliminação urinária prejudicada, relacionada a múltiplas causas, definida por disúria . – Orientar a maior ingesta de líquidos.

– Registrar queixas álgicas.

Dispneico Oxigenação Troca de gases prejudicada, relacionada a desequilíbrio da relação, ventilação – perfusão definido por dispneia. – Colocar o paciente na posição de Fowler.

-Instruir oxigenoterapia conforme a prescrição médica.

– Realizar ausculta pulmonar em intervalos frequentes.

-Monitorar a frequência respiratória 4 vezes ao dia.

 

Tabela Farmacológica

A utilização de medicação tem por objetivo tratar, recuperar ou controlar alterações que possam afetar o organismo. Dessa forma é fundamental que todos os profissionais da área da saúde tenham conhecimento farmacológico para que possam orientar e esclarecer possíveis dúvidas que possam surgir ao paciente.  Além disso, é importante informar que alguns fatores devem ser observados e seguidos como: validade do medicamento, dosagem do medicamento, horário que deve ser tomado, temperatura e armazenagem seguindo orientações vide bula.

Os medicamentos prescritos foram descritos em: nome comercial, princípio ativo, indicações e posologia, conforme o quadro 02, abaixo:

NOME COMERCIAL PRINCÍPIO ATIVO GRUPO FARMA-COLÓGICO INDICAÇÃO CLÍNICA POSOLOGIA
TROLOS Losartana Potássica Vaso dilatador Tratamendo de hipertensão arterial 50 mg a cada 24 h.
MODURETIC Hidroclorotizida Diurético Tiasídico Tratamento de hipertensão arterial 25 mg a cada 24 h.
NOVALGINA Dipirona Analgésico e antipirético Dor e febre 1 ampola + água destilada.

EV de 6/6 horas.

TRAMAL Tramadol Analgésico Dor moderada e grave 1 ampola com 1 ml.

EV. De 4/4 h.

ZOCOR Sivastatina Hipocolesterolemiante Indicado para reduzir o risco de outras doenças como a diabetes e colesterol alto. VO.  20 a 40mg ao dia, à noite

 

CONCLUSÃO

Os profissionais de enfermagem são muito importantes para que o paciente possa obter uma melhor qualidade de vida e não venha a desenvolver patologias graves como a insuficiência cardíaca.

Neste sentido, o presente estudo apresenta a importância da sistematização da assistência de enfermagem (SAE), na elaboração do plano de cuidados de enfermagem a um paciente que deu entrada com insuficiência cardíaca (IC) e que já se encontra em tratamento.  Acompanhando e reforçando, quando necessário, as orientações dos demais profissionais. Buscando fazer com que a paciente adquira consciência de que tal tratamento deve ser constante para manter a patologia sobre controle.

Além disso, deve-se observar sinais de outras complicações que possam vir a se desenvolver. É fundamental orientá-lo a ter uma alimentação saudável e evitar comer alimentos que tem muita gordura saturada ou colesterol, assim como também, recomendá-lo a praticar pelo menos trinta minutos de exercício físico diário. A respeito de cuidados quanto a esses sinais, encaminhá-lo aos profissionais responsáveis para que seja realizada uma avaliação e decidido o melhor procedimento a ser tomado de acordo com o resultado obtido pelo mesmo é uma forma de prevenir que o quadro de insuficiência cardíaca evolua.

REFERÊNCIAS

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COSTANZO, L. S. Fisiologia. Editora: Guanabara Koogan, 2004.

NANDA. I. Diagnósticos de Enfermagem da Nanda Intenational.  Porto Alegre: Editora Artmed, 2013.

CÂNDIA. R. Insuficiência Cardíaca .2015. Disponível em <http://www.minhavida.com.br/saude/temas/insuficiencia-cardiaca> Acesso em 17 de set. 2015.

ALMEIDA, D. R. Insuficiência cardíaca. 2013. Disponível em <http://www.medicinaatual.com.br/doencas/insuficiencia-cardiaca.html> Acesso em 17 de set. de 2015.

AUGUSTO, H. F. Prevenção e risco da insuficiência cardíaca. 2014. Disponível em <http://www.copacabanarunners.net/prevencao-insuficiencia-cardiaca.html> Acesso em 19 de set. de 2015.

ROSS, H. M; ROWRELL, L. J. Histologia Texto e Atlas. Editora: Do Brasil Ltda, 1993.

TORTORA, G. J; GRABOWSKI, S. R. Princípios de anatomia e fisiologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 2006.

JUNQUEIRA. L. C, CARNEIRO, José. Histologia Básica. 11. Ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

GARTINER, L. P; JAMES. L. H. Tratado de Histologia. Editora: Guanabara Koogan, 2003.

DAVIES, A; BLAKEL, A. G. H; Fisiologia Humana. Editora:Artmed. 2002.

AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R.  Fundamentos da Biologia Moderna. Volume único. São Paulo, Ed. Moderna. 2006.

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