REVISTACIENTIFICAMULTIDISCIPLINARNUCLEODOCONHECIMENTO

Revista Científica Multidisciplinar

Pesquisar nos:
Filter by Categorias
Administração
Administração Naval
Agronomia
Arquitetura
Arte
Biologia
Ciência da Computação
Ciência da Religião
Ciências Aeronáuticas
Ciências Sociais
Comunicação
Contabilidade
Educação
Educação Física
Engenharia Agrícola
Engenharia Ambiental
Engenharia Civil
Engenharia da Computação
Engenharia de Produção
Engenharia Elétrica
Engenharia Mecânica
Engenharia Química
Ética
Filosofia
Física
Gastronomia
Geografia
História
Lei
Letras
Literatura
Marketing
Matemática
Meio Ambiente
Meteorologia
Nutrição
Odontologia
Pedagogia
Psicologia
Química
Saúde
Sem categoria
Sociologia
Tecnologia
Teologia
Turismo
Veterinária
Zootecnia
Pesquisar por:
Selecionar todos
Autores
Palavras-Chave
Comentários
Anexos / Arquivos

Modo e intensidade de utilização de anticoncepcional hormonal por discentes e docentes de uma instituição de ensino superior

RC: 18867
552
4/5 - (3 votes)
DOI: ESTE ARTIGO AINDA NÃO POSSUI DOI
SOLICITAR AGORA!

CONTEÚDO

SANTOS, Sandra Oliveira [1], JÚNIOR, Edson Sidião de Souza [2], COSTA, Poliana da Silva [3], SANTOS, Analice Sousa [4], BORGES, Pâmella da Silva [5]

SANTOS, Sandra Oliveira. Et al. Modo e intensidade de utilização de anticoncepcional hormonal por discentes e docentes de uma instituição de ensino superior. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 08, Vol. 08, pp. 35-55, Agosto de 2018. ISSN:2448-0959

RESUMO

Com o desenvolvimento​​ de ​​novos ​​métodos anticoncepcionais, permitiu-se ​​que a ​​mulher​​ tivesse ​​opção ​​sobre​​ seu planejamento ​​familiar, ​​adequando​​ seus desejos às​​ suas necessidades. A indústria farmacêutica percebeu a importância de produzir esses medicamentos com menores efeitos adversos/colaterais. Vê-se por essas razões que o entendimento do mecanismo de ação dos hormônios de contracepção, a percepção dos problemas relacionados ao medicamento, o esclarecimento às usuárias na dispensação desse medicamento são atitudes essenciais na promoção da saúde pública. Objetivo: Propiciar uma avaliação dos métodos de anticoncepcionais que são utilizados por mulheres de uma Instituição de Ensino Superior, verificando como se dá seu uso e a possibilidade de efeitos adversos/colaterais ou mesmo problemas relacionados ao medicamento. Materiais e Métodos: Aplicação de questionário semiestruturado com participantes acadêmicas de uma Instituição de Ensino Superior, sob o CAAE 80826617.5.0000.5284. Resultados: Constatou-se que, maioria das participantes entrevistadas faz uso da pílula de 21 comprimidos com objetivo principal de evitar a gravidez, na qual o sintoma mais relatado foi dor de cabeça e ganho de peso. Geralmente iniciam o uso do anticoncepcional hormonal na faixa etária de 16 a 20 anos. Houve dois relatos de gravidez associado ao uso do anticoncepcional. Discussão: Os hormônios contraceptivos podem trazer ameaça se forem utilizados de forma inadequada. A preferência pelos anticoncepcionais orais combinados, deve ser baseada em um diagnóstico pessoal de cada mulher, onde leva-se em conta o método de vida, rotina, características físicas e seus objetivos pessoais.

PALAVRAS-CHAVE: Anticoncepcional, Métodos Contraceptivos, Hormônios sexuais

INTRODUÇÃO

Em meados ​​do ​​século ​​XX, ​​pesquisadores ​​desenvolveram ​​o anticoncepcional​​ hormonal​​ e​​ com​​ o ​​avanço ​​da​​ endocrinologia ​​nessa​​ área, permitiria ​​logo a​​ seguir​​ a ​​produção​​ da​​ pílula ​​ (NUCCI, ​​2012). ​​Segundo Araújo ​​et ​​al. (2016) ​​essa ​​pílula ​​possibilita ​​uma ​​liberdade ​​sexual com reduzido ​​risco ​​de ​​uma ​​gravidez​​ não​​ programada.

Na ​​década ​​de ​​1960, ​​ ​​propagou-se o desenvolvimento​​ de ​​novos ​​métodos, permitindo​​ ​​que a ​​mulher​​ tivesse ​​opção ​​sobre​​ seu planejamento ​​familiar ​​se ​​adequando​​ a melhor ​​ ​​maneira​​ que ​​atenda ​​a​​ sua necessidade ​​ (SANTOS​​ et ​​al., 2017). ​​

Na ​​idade ​​fértil​​ a​​ contracepção ​​é ​​uma ​​das​​ grandes ​​preocupações femininas. Com ​​o ​​desenvolvimento econômico e tecnológico, propiciou atividades externas às mulheres, que associado ao ​​custo ​​de ​​vida ​​exacerbado, contribuíram​​ para ​​que​​ ampliassem ​​a​​ procura​​ pelos ​​métodos ​​contraceptivos mais ​​seguros ​​e ​​eficientes, ​​dentre ​​os ​​vários ​​tipos ​​existentes. Para tanto, ​​ com a​​ agilidade​​ de​​ acesso, ​​o ​​contraceptivo​​ hormonal pílula se​​ torna o ​​mais​​ usado ​​no ​​território brasileiro, ​​ por​​ ser ​​mais​​ eficaz e de fácil acesso (​​ALMEIDA​​ e ASSIS, 2017).

Os acontecimentos​​ nessa ​​ordem ​​se​​ deveram ​​aos ​​conflitos ocasionados​​ por ​​uma ​​revolução ​​feminista, ​​que ​​apoiava ​​a ​​mulher​​ nas ​​suas escolhas, ​​ entre ​​o ​​trabalho ​​e ​​a​​ vida ​​doméstica. Há ​​de​​ se ​​observar, entretanto, ​​que ​​a​​ resistência ​​por ​​uso ​​de​​ anticoncepcional ​​hormonal, especialmente​​ os ​​injetáveis, ​​trariam ​​intervenções ​​no ​​organismo ​​que seriam​​ repugnados​​ pelas ​​usuárias, e ​​então ​​novos ​​métodos ​​seriam buscados​​ (NUCCI, ​​ 2012).

Os ​​medicamentos​​ inicialmente ​​produzidos ​​traziam​​ sérios ​​efeitos colaterais ​​e ​​adversos ​​onde ​​estimulou ​​as ​​indústrias ​​a ​​produzirem​​ novas formas ​​farmacêuticas.​​​ Dentre ​​os​​ métodos​​ contraceptivos, têm-se ​​as ​​pílulas anticoncepcionais orais monofásicas, pílulas orais com progestagênios​​ isolados, pílulas orais ​​combinadas, ​​ os​​ adesivos cutâneos,​​ as ​​injeções​​ mensais ​​e ​​trimestrais,​​ os ​​implantes​​ subcutâneos, os ​​dispositivos ​​intrauterinos​​ (DIU) e ​​os ​​anéis ​​vaginais ​​liberadores ​​de hormônio ​​(PEREIRA​​ e ANGONESI, 2009).

Os benefícios que se vem observando com o uso de anticoncepcionais hormonais estão fazendo com que o método contraceptivo ganhe espaço para outros fins. Dentre esses, a redução de doença inflamatória pélvica (por ação de progestágeno), prevenção contra o câncer de ovário, diminuição da incidência de anemia e regulação do fluxo menstrual (FINOTTI, 2015).

Os ​​problemas ​​relatados ​​por​​ mulheres ​​que ​​fazem ​​o ​​uso ​​dos contraceptivos​​ orais, ou percebidos em seus exames laboratoriais ​​são ​​a ​​depressão, ​​ exaustão, ​​ cansaço, elevação​​ do colesterol ​​LDL, ​​redução​​ do ​​HDL. Condições relacionadas aos ​​efeitos ​​resultantes​​ dos progestagênicos, foram o crescimento ​​das ​​mamas. Por outro lado, a ​​combinação ​​associada​​ a estrogênicos​​ provocou casos clínicos de aumento ​​da​​ pressão ​​arterial​​ e ​​infarto​​ agudo ​​do ​​miocárdio (POLI ​et ​​al., ​​2009).

Segundo​​ ​​estudo​​ realizado ​​baseado ​​em ​​evidências ​​clínicas, mulheres ​​com ​​caso ​​de ​​enxaqueca ​​que ​​fazem ​​o ​​uso ​​de ​​métodos hormonais ​​combinados ​​tendem​​ a​​ demonstrar​​ ​​chances​​ de sofrerem ​​um​​ acidente ​​vascular​​ cerebral​​ (AVC) ​​ (EDLOW e BARTZ, ​​2010).

Assim, o ​​uso ​​indiscriminado desses medicamentos​​ e ​​de​​ forma​​ inadequada​​ pode ​​levar​​ a ​​uma série​​ de​​ intercorrências. A importância de uma adequada indicação e da dispensação do medicamento pelo farmacêutico, ​​auxilia ​​na ​​diminuição ​​dos ​​efeitos​​ adversos e o ​​uso concomitante a outros métodos de prevenção à gravidez, ​​ diminuem ​ as ​​reações indesejadas (REIS e TAVEIRA, ​​2011).

Vê-se por essas razões que o entendimento do mecanismo de ação dos hormônios de contracepção, a percepção dos problemas relacionados ao medicamento, o conhecimento dos efeitos colaterais, o esclarecimento às usuárias na dispensação desse medicamento são atitudes essenciais na promoção da saúde pública. Permitir que os acadêmicos possam observar de forma mais contundente como se dá o uso de anticoncepcionais por discentes e docentes de uma Instituição de Ensino Superior, proporcionará um maior conhecimento e sensibilidade em suas futuras competências profissionais.

Esta pesquisa tem como objetivo verificar o modo e a intensidade de utilização de anticoncepcional hormonal por mulheres de uma Instituição de Ensino Superior, bem como verificar os possíveis efeitos colaterais e reações adversas ou a percepção dos problemas relacionados ao medicamento advindos de sua utilização.

2. METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa original, onde aplicou-se um questionário, composto por questões abertas e fechadas. A pesquisa foi realizada após aprovação pelo Comitê de Ética, sob o CAAE 80826617.5.0000.5284 e obedeceu a Resolução 466/2012 CONEP/CNS/MS, (Anexo1).

As análises das questões objetivas foram procedidas por programas estatísticos adequados, e as questões subjetivas, houve uma reflexão e analogia de conhecimentos adquiridos em outros artigos científicos e manuais expedidos por Instituições correlatas. Os descritores utilizados foram: anticoncepcional, métodos contraceptivos e hormônios sexuais.

O questionário foi composto por dados referentes à idade, quantidade de filhos, tipo de anticoncepcional hormonal, benefícios do uso de anticoncepcional, a indicação do medicamento, início do uso, possíveis efeitos colaterais e reações adversas e se houve gravidez durante o uso (Anexo 2).

3. RESULTADOS

Realizou-se uma pesquisa em que 82 participantes acadêmicas ou colaboradoras de uma IES, do sexo feminino responderam a um questionário semiestruturado, sobre o uso de contraceptivo hormonal.

Observou-se que as mesmas utilizam como métodos de anticoncepção pílulas de 21 comprimidos na maioria das vezes, e como segundo índice de uso, à pílula de 28 comprimidos. Os métodos Dispositivo intrauterino (DIU) com hormônio e uso de injetável hormonal, foram os métodos menos utilizados (gráfico 1).

Gráfico 1- Métodos contraceptivos utilizados pelas participantes e idade das usuárias.

Nesta pesquisa percebeu-se que 21 das mulheres tiveram filhos em uma faixa etária de 20 a 39 anos de idade, predominantemente. Houve apenas uma participante que teve filho acima de 40 anos e nenhuma das entrevistadas tiveram filhos abaixo de 20 anos.

Outro questionamento que se fez, foi a respeito da idade que as participantes iniciaram o uso da contracepção hormonal. Obteve-se 51 mulheres iniciaram o uso dos métodos contraceptivos entre 16 a 20 anos. Demais resultados podem ser conferidos no gráfico 2.

Gráfico 2 – Apresentação da idade das participantes em que as usuárias começaram a fazer o uso dos contraceptivos.

A seguir, questionou-se o motivo que levou as participantes a fazerem o uso do método hormonal referido, e pode-se verificar que a 59 fizeram uso para evitar a gravidez, 14 utilizaram o hormônio para reduzir sintomas da tensão pré-menstrual, 9 devido ao tratamento do ovário policístico e 7 para controlar a oleosidade da pele e diminuir a queda de cabelo (Tabela 1).

Tabela 1 – Apresentação dos motivos que levaram as usuárias a utilizarem o anticoncepcional hormonal e quem lhes indicou o produto.

Indicação Médico Sugestão de amigo Mídia Automedicação Indicação Farmacêutico
Evitar gravidez 44 03 01 11 ___
Controle de hormônio para evitar tensão pré-menstrual 11 01 ___ 02 ___
Controle de hormônio devido a ovário policístico 08 ___ 01 ___ ___
Controle de oleosidade da pele e queda de cabelo 06 01 ___ ___ ___
Outros 04 ___ ___ ___ ___

Na referida tabela 1 é possível verificar que a indicação médica supera outros tipos de indicação para uso do hormônio contraceptivo. Mesmo assim, observou-se que a automedicação é uma realidade presente e que ainda há influência de amigos e de mídia em tais indicações.

No gráfico 3 pode-se observar a variedade de sintomas que ocorrem com o uso do hormônio contraceptivo em suas diferentes metodologias. Dores de cabeça, náuseas, ganhos de peso, nervosismo e perda da libido sexual foram os sintomas mais relatados, embora 25 participantes da pesquisa não apresentassem nenhum sintoma. Observou-se que pode haver mais de um sintoma para a mesma pessoa.

Gráfico 3- Problemas Relacionados aos Medicamentos (PRMs) apresentados pelas participantes com o uso do contraceptivo hormonal e ao tempo de uso.

 

PMRs

Nesta pesquisa apenas duas participantes engravidaram fazendo o uso do contraceptivo hormonal, no qual as usuárias usavam a injeção hormonal a cada 30 dias. Uma dessas, disse que começou a fazer o uso antes dos 15 anos, e já faz entre cinco e dez anos que utiliza o medicamento. A outra entrevistada que diz ter engravidado fazendo o uso do hormônio, tinha entre 16 a 20 anos e usava a injeção entre um e três anos. As duas participantes que disseram ter engravidado usando o método hormonal, alegaram sangramento irregular durante o mês. Ao total dos sintomas reclamados, observou-se que oito participantes apresentaram também o sangramento irregular.

Das 82 investigadas duas alegaram problemas relacionados ao uso do contraceptivo combinado de 21 comprimidos. Sendo que a usuária com a idade de 36 anos faz-se o uso da pílula entre um a três anos, seu uso veio desenvolver ovário reduzido. A outra participante com idade de 38 anos utiliza-se do anticoncepcional há mais dez anos, relatando que adquiriu muitas varizes e dores nas pernas. É importante ressaltar também, que as duas começaram a recorrer ao método entre 16 a 20 anos de idade.

A maioria das participantes entrevistadas faz o uso da pílula de 21 comprimidos, na qual o sintoma mais relatado foi, dor de cabeça e ganho de peso n=18, seguido por náuseas, aumento da sensibilidade da mama e perda da libido sexual (n=9), nervosismo (n=6), sangramento irregular (n=5), dor na barriga (n=4), alteração menstrual (n= 3) e irritação vaginal (n=1).

O segundo método mais utilizado pelas participantes foi a pílula com 28 comprimidos, onde o efeito adverso mais relatado foi o nervosismo e ganho de peso (n=3), seguido por sangramento, dor de cabeça e náuseas (n=2). A injeção hormonal mensal ficou em terceiro lugar, onde as participantes informaram ter ocorrido dor de cabeça (n= 3), em seguida sangramento, dor na barriga, ganho de peso, aumento da sensibilidade das mamas e alterações menstruais (n=2), perda de peso, perda do libido, nervosismo e náusea (n=1). Por fim das três participantes que fazem o uso do Dispositivo intrauterino (DIU) apenas uma relatou sentir dor na barriga pelo seu uso.

4. DISCUSSÃO

Há vários métodos de prevenção hormonal à gravidez para uma vivência sexual. Dentre esses tem-se anticoncepcional oral combinado, minipílulas, dispositivos intrauterinos, injeção mensal e trimestral, adesivos cutâneos e implantes subcutâneos (SILVA et al., 2008). Tais métodos permitem uma escolha adequada ao momento da gravidez e é assegurado pela Lei 9.263 de 12/01/1996 que decreta o planejamento familiar como uma atividade de limitação da fecundidade possibilitando direitos iguais perante a instituição, controle ou elevação de descendência pelo casal (BRASIL, 2013).

As Diretrizes Gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS) propõe a garantia de atendimento integral à saúde e isso inclui à assistência à concepção e à contracepção, em um cenário de respeito aos direitos sexuais e reprodutivos da população feminina (BRASIL, 2013). Essa condição pode ser observada nessa pesquisa que apresentou um número expressivo de participantes usuárias de métodos contraceptivos.

Quando o início da relação sexual é realizado ainda nos primórdios da adolescência, os hormônios anticoncepcionais são menos empregados na contracepção, resultando em grande probabilidade de gravidez (SANTOS e NOGUEIRA, 2009). Com o público alvo dessa pesquisa a partir dos 18 anos e o local de aplicação dessa em uma IES, observou-se número reduzido de participantes em idade menor de 20 anos, e uma faixa etária predominante entre 20 e 29 anos, dando a entender que com o uso precoce de hormônios anticonceptivos, há redução da probabilidade de gravidez nessa faixa etária.

A contracepção hormonal é frequentemente usada pela população feminina, onde seu uso se dá para a proteção de uma possível gestação, como também para regulação do ciclo menstrual (SOUZA et al., 2016). Esses autores relatam que as pílulas hormonais atuam bloqueando a ovulação e proporcionando mudanças no endométrio e no muco cervical.

Para os referidos autores Souza et al. (2016), atualmente um dos métodos mais escolhidos para se evitar a contracepção é o uso das pílulas, de 21 comprimidos ou 28 comprimidos sendo esta últimas conhecidas como uso contínuo.

Em uma pesquisa executada no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro do Município de Uberaba – MG, com 358 mulheres, obteve-se 340 (98,8%) com intenção de uso de contraceptivos após a parição. O método mais escolhido foi o anticoncepcional oral, por 107 (31,4%), injetável hormonal, por 62 (18,2%), o DIU por 38 (11,2%) e 15 (4,4%) não informaram qual método desejavam usar (PARREIRA et al, 2011).

Nas participantes observou-se que basicamente se opta a utilizar hormônios anticoncepcionais para evitar gravidez embora ainda tenham pessoas que utilizam para controle da oleosidade, em caso de ovários policísticos e de síndrome pré-menstrual.

Essa possibilidade de uso dos anticoncepcionais para além de evitar a gravidez ocorreu após o uso combinado de hormônios contraceptivos orais e em alguns casos com variadas doses hormonais em mesma cartela de comprimidos. Há indicação para redução dos efeitos da síndrome pré-menstrual (SPM), relatado pelos autores Brilhante et al. (2010), que perceberam em sua pesquisa, mulheres em idade reprodutiva podem apresentar de 75 a 85% desses sintomas, que são minimizados pelo uso dos referidos medicamentos. A síndrome pré-menstrual (SPM) começa seus sintomas na semana que precede o fluxo menstrual, e geralmente desaparece no início da menstruação. Observa-se nesses casos sintomas físicos e psíquicos. O uso de contraceptivos orais combinados que tenha em sua formulação etinilestradiol e drospirenona diminuem a SPM.

Os hormônios contraceptivos orais são coadjuvantes essenciais na terapia da acne pela sua efetividade e sua segurança (BAGNOLI et al., 2010). Para esses autores, a acne é uma desordem da pilossebácea, com lesões na face, pescoço e região peitoral. Doses mais acentuadas de desogestrel (25mg) e drospirenona (3mg) no exercício clínico são eficazes no controle de acne e o acetato de medroxiprogesterona é outra opção. As reações adversas esperadas são possíveis irregularidades do fluxo menstrual, dismenorreias, sangramentos excessivos (LUBIANCA, 2016).

Em pesquisa exercida em, Salvador, Bahia, 25 mulheres foram entrevistadas, confirmam o uso de contracepção hormonal, sendo que 16 delas assegura usar anticoncepcional injetável, 7 delas assegura usar anticoncepcional oral; uma dela assegura usar o DIU, algumas usavam mais de um método (XAVIER. LOPES e FERREIRA, 2014). Esse resultado não se equivale a essa pesquisa, onde o método de uso de injeção hormonal contraceptiva ficou em terceiro lugar, dos quatro métodos apresentados.

Outros métodos de contracepção como injeções trimestrais, adesivo cutâneos, implantes subcutâneos e pílula de emergência, não foram relacionados nas respostas obtidas nessa pesquisa. Entretanto são métodos confiáveis e disponíveis ao uso na clínica médica.

As pílulas orais monofásicas possuem pequenas doses hormonais que é ideal para causar o efeito esperado (15, 20, ou 30 mcg de etinilestradiol), e com poucos efeitos colaterais como: dor nos seios, dor de cabeça e náuseas (GIORDANO e GIODARNO, 2009). Em sua posologia, o usual é a cartela contendo 21 comprimidos onde se inicia no 5º dia após início da menstruação, depois, faz-se pausa de sete dias entre cartelas (MOREIRA, 2011).

Há disponibilizado no Brasil, medicamentos anticoncepcionais orais monofásicos, com 21 comprimidos e sete placebos associados, que não devem ser confundidos com pílulas de uso contínuo, que são denominadas de anticoncepcionais orais combinadas. Nesses 28 comprimidos, há 21 ativos e 7 comprimidos inertes, com isto não teria a necessidade de contar os dias de intervalo, o uso dos inertes apenas serviriam para manter o hábito, mas por apresentar queda plasmática do hormônio, haverá o spotting (isquemia de vasos do endométrio que provocam liberação de parte desse, com sangramento) (GROBI, 2015).

As minipílulas são anticoncepcionais contendo apenas progestágenos isolados. Os progestágenos sintéticos são conhecidos como progestinas e tem em sua estrutura química o 17- hidroxiprogesterona e 19 nor-testosterona que tem ação parecida com a progesterona natural. O mecanismo de ação dos contraceptivos contendo apenas progestágenos é similar aos demais contraceptivos hormonais. Eles causam anovulação, deixam o muco cervical espesso, subdesenvolvimento do endométrio, modificam a secreção na tuba uterina e impossibilitam a passagem do óvulo fecundado (ARAUJO et al., 2016).

As pílulas contendo apenas progestágenos é para o uso de mulheres que tenham alguma situação que não possa utilizar o estrogênio em sua composição ou durante a amamentação, pois elas não bloqueiam ou reduzem a produção de leite (ARAUJO et al., 2016).

As pílulas anticoncepcionais oral combinadas possuem em sua fórmula um estrogênio e um progestogênio, com doses e esquemas posológicos distintos. Podem ser encontradas monofásicas, bifásicas e trifásicas. As pílulas monofásicas encontram-se em cartelas geralmente com 21 comprimidos. Essas possuem quantidades iguais de estrogênios e progestagênios em cada pílula.

Os contraceptivos bifásicos possuem duas concentrações diferentes dos dois hormônios presentes e são diferenciados pelas cores em sua cartela. Já a trifásica possui três concentrações diferentes de estrogênio e progesterona em sua composição, seu uso deve ser feito seguindo a posologia nas embalagens ou de acordo com o indicado pelo profissional da saúde (SILVA et al., 2008). O uso desses contraceptivos bifásicos ou trifásicos seria interessante à pessoa, ao ingerir menor quantidade de hormônio e se aproximar do ciclo fisiológico (SOARES, 2017).

No Brasil, as formulações para uso contínuo monofásico comercializadas incluem basicamente, Etinilestradiol (EE) 30 mcg com Gestodeno (GSD) 75 mcg ou Etinilestradiol (EE) 30 mcg com Drospirenona 3mg (MACHADO et al., 2011). Na pesquisa realizada não houve diferenciação do tipo de medicamento anticoncepcional utilizado, pois a mesma não informou se a pílula era de uso oral simples ou combinada.

Os adesivos cutâneos são de pequenos espectros contendo 750 mcg de etinilestradiol e 6,0 mg de norelgestromina. O adesivo inserido sobre a pele onde libera cerca 20 mcg de etinilestradiol e 150 mcg de norelgestromina por dia, onde são absorvidos diretamente na circulação sistêmica. Seu uso é por 21 dias consecutivos seguido de uma pausa de 7 dias, devendo-o ser trocados a cada semana por três semanas consecutivas (POLI et al., 2009).

As injeções mensais possuem formulação semelhante às dos contraceptivos orais combinados, é usado o estrogênio natural. Seu mecanismo de ação se dá quando o progestógeno age no nível central (hipotálamo e hipófise) inibindo a produção e liberação do Hormônio Luteinizante (LH) onde impede a ovulação. O estrogênio possui uma ação negativa sobre a produção e liberação do Hormônio Folículo Estimulante do (FSH) onde impede o crescimento folicular (FINOTTI, 2015).

As injeções trimestrais encontram – se sobre a fórmula de acetato de medroxiprogesterona sintética que é o progestógeno isolado, semelhante ao hormônio progesterona produzido naturalmente pelo organismo feminino, é disponibilizada vagarosamente na corrente sanguínea impossibilitando a ovulação e deixando muco cervical mais denso, fazendo com que impeça a entrada do espermatozoide através do canal cervical (SILVA et al, 2008).

Os implantes subcutâneos têm formato a um palito de fósforo, contém em sua fórmula apenas um hormônio que é o etonogestrel, sua colocação é no tecido abaixo da pele do braço ou antebraço. A implantação é feita no período menstrual, através de uma agulha particular e anestesia local, a progesterona será disponibilizada lentamente. É um contraceptivo de longa duração e muito eficaz. Uma desvantagem do mesmo é que pode ocorrer irregularidade menstrual (MOREIRA, 2011).

Os dispositivos intrauterinos (DIU) apresentam diversas vantagens que deixam o método mais atraente as usuárias, pois é de fácil utilização, não atrapalha a vida sexual e não necessita de visitas frequentes ao profissional da saúde. O DIU apresenta formato de T e são liberadores de levonorgestrel, sua duração é de 3 a 5 anos aprovado pela Agência Nacional da Vigilância sanitária (ANVISA) (LUBIANCA, 2016). Nessa pesquisa houve um número bem reduzido de pessoas que optaram por esse método, talvez pela melhor disponibilidade dos outros métodos ou mesmo falta de esclarecimento sobre esse. Observou-se que houve queixa de dor na região abdominal de uma paciente que faz uso desse método.

As pílulas de emergência são métodos muito utilizados após a relação sexual desprotegida, devendo ser usadas apenas em emergências e não de forma contínua pois não pode ser substituída pelo método contraceptivo (BRASIL, 2013). A pílula emergencial contém em sua composição 1,5 mg de levonorgestrel (dose única em comprimido), e a de 75 mg fazem parte da política nacional de relação de medicamentos essenciais (RENAME). São usadas após falhas no método contraceptivo de rotina, sexo desprotegido ou estupro (OLIVEIRA e OLIVEIRA, 2015).

As pílulas de emergência é um método muito utilizado, pois na hora do ato sexual as mulheres não estão prevenidas para aquele momento ou até mesmo alguns incidentes ocorrem com os preservativos. Assim quando há uma relação onde não houve a proteção contraceptiva, as usuárias têm- se a opção de fazer a ingestão das pílulas de emergência para diminuir as possibilidades de uma possível gravidez mediante ao uso da contracepção de emergência. O uso de 1,5 mg de levonorgestrel em dose única (maior efetividade), ou de 0,75 mg a cada 12 horas (total de 2 doses), reduzem até 85% a taxa de uma gestação se empregadas dentro de um prazo de 72 horas após a relação sexual desprotegida (LUBIANCA, 2016).

Os usos dos hormônios contraceptivos não podem ser utilizados sem a indicação do médico, mesmo que os benefícios sejam altos, esses métodos hormonais trazem ameaça se forem utilizados de forma inadequada (BOUZAS et al., 2013). A indicação por amigos, a mídia ou a automedicação estiveram presentes em quantidade expressiva nessa pesquisa.

Os usos dos hormônios anticonceptivos podem trazer efeitos colaterais nas pacientes, mesmo com indicação médica. Observou-se que nessa pesquisa a dor de cabeça, o ganho de peso, náuseas, aumento da sensibilidade da mama, diminuição da libido, nervosismo, além de alguns relatos de varizes, podem trazer desconfortos e até complicações mais sérias.

Um estudo realizado com 262 universitárias dos cursos de enfermagem e medicina sobre o uso dos métodos contraceptivos hormonais e seus conhecimentos sobre os efeitos colaterais, observou – se, que das 262 participantes entrevistadas, 199 usavam os métodos contraceptivos orais e relataram efeitos colaterais atribuídos ao uso dos mesmos. Sendo os mais descritos, sensibilidade das mamas 36 (27,1%) das usuárias relataram sentir dor nas mamas usando os contraceptivos hormonais, 36 (27,1%) descreveram dor de cabeça utilizando o hormônio contraceptivo, 33 (24,8%) ganho de peso, 27 (20,3%) náuseas seguidas de 27 (15,8%) de diminuição do libido (BORGES et al., 2016).

Em uma pesquisa realizada em Fortaleza com 294 mulheres no qual o objetivo é identificar o conhecimento das usuárias sobre os efeitos colaterais e as complicações relacionada ao uso dos anticoncepcionais orais hormonais. As participantes informaram que os efeitos colaterais mais identificados foram irregularidade, ausência do fluxo menstrual, alterações de humor, irritabilidade, tontura, cefaléia, náuseas, vômito e alterações de peso. As complicações também relatadas foram a Trombose Venosa Profunda, derrame, infarto do miocárdio e aumento da pressão arterial (AMÉRICO et al., 2013).

A função do profissional da saúde na orientação dos métodos é de grande relevância, e os mesmos precisam ter compreensão da sua participação no aconselhamento dos anticoncepcionais hormonais. Entretanto, é o médico que pode seguir os critérios clínicos para prescrever anticoncepcionais hormonais observando as vantagens, limitações do uso e a duração da utilização (BOUZAS et al., 2013).

Em uma pesquisa realizada por Souza et al. (2016), mulheres utilizavam o anticoncepcional hormonal sem orientação de um profissional de saúde, sendo que grande parte utiliza corretamente, mas, por sua vez, não sabem informar sobre outras indicações e possíveis reações que os mesmos podem causar.

Na pesquisa feita por Reis e Taveira (2011) sobre efeitos adversos do uso dos contraceptivos hormonais 82,6% das participantes descreveu algum tipo de reação adversa pelo uso dos mesmos, o ganho de peso foi o mais relatado pelas usuárias (entrevistadas).

CONCLUSÃO

Grande parte das usuárias que fazem o uso concomitante dos contraceptivos orais combinados opta pela pílula de 21 comprimidos. As participantes relataram efeitos adversos sendo os mais citados, a dor de cabeça e o ganho de peso. Embora o profissional da saúde auxilia na indicação percebe-se que a automedicação ainda é presente significativamente entre as participantes.

A preferência pelos Anticoncepcionais Orais Combinados (AOC), deve ser baseado em um diagnóstico pessoal de cada mulher, onde leva-se em conta o método de vida, rotina, características físicas e seus objetivos pessoais. Há de se lembrar que o profissional de saúde terá grande influência nessa escolha. O profissional da saúde precisa ter conhecimento aprofundado sobre o medicamento e a usuária deverá ser informada sobre benefícios e malefícios do produto.

Para tanto, a importância da atenção farmacêutica nas notificações dos Problemas Relacionados com Medicamentos (PRMs) possibilita melhor controle pela Agência Nacional da Vigilância Sanitária.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, A. P. F.; ASSIS, M. M. Efeitos colaterais e alterações fisiológicas relacionadas ao uso contínuo de anticoncepcionais hormonais orais. Revista Eletrônica Atualiza Saúde | Salvador, v. 5, n. 5, 2017.

AMÉRICO, C. F.; NOGUEIRA, P. S. F.; VIEIRA, R. P. R.; BEZERRA, C. G.; MOURA, E. R. F.; LOPES, M. V. O. Conhecimento de usuárias de anticoncepcional oral combinado de baixa dose sobre o método. Revista Latino Américo Enfermagem, 2013.

ARAUJO, A. B. R.; PARREIRA, A. M.; VALADARES, C. A.; TOURINHO, C. A.; PINTO, P. V.; SOUZA, J. H. K. Anticoncepcionais hormonais contendo apenas progestágenos e seus principais efeitos. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, v. 15, n. 1, 2016.

BAGNOLI, V. R.; FONSECA, A. M.; CEZARINO, P. Y. A.; FASSOLAS, G.; ARIE, J. A. V. R.; BARACAT, E. C. Tratamento hormonal da acne baseado em evidências. Femina, v. 38, n. 11, 2010.

BORGES, M. C.; SABINO, A. M. N. F.; TAVARES, B. B. Conhecimento sobre os efeitos dos contraceptivos hormonais por acadêmicas da saúde. Revista Baiana de Enfermagem, Salvador, v. 30, n. 4, 2016.

BOUZAS, I.; TAKEY, M.; EISENSTEIN, E. Orientação contraceptiva na adolescência: critérios médicos de elegibilidade. Revista Adolescência e saúde, Rio de Janeiro, v. 10, supl. 3, 2013.

BRANDÃO, E. R.; CABRAL, C. S.; VENTURA, M.; PAIVA, S. P.; BASTOS, L. L.; OLIVEIRA, N. V. B. V.; SZABO, I. ”Bomba hormonal”: os riscos da contracepção de emergência na perspectiva dos balconistas de farmácias no Rio de Janeiro, Brasil. Caderno Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2016.

BRASIL Ministério da Saúde. Lei nº 9. 263, de 12 de janeiro de 1996. Legislação Citada Anexada pela Coordenação de Estudos Legislativa – CEDI, 1996.

BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde sexual e saúde reprodutiva. Caderno de atenção básica, n. 26, Brasília 2013.

BRILHANTE, A. V. M.; BILHAR, A. P. M.; CARVALHO, C. B.; KARBAGE, S. A. L.; FILHO, E. P. P.; ROCHA, E. S. Síndrome pré-menstrual e síndrome disfórica pré-menstrual: aspectos atuais. Femina, v. 38, n. 7, 2010.

EDLOW, A. G.; BARTZ, D. Hormonal contraceptive options for women with headache: a review of the evidence. Revista Obstet Gynecol, 3(2): 55–65. 2010.

FINOTTI, M. Manual de anticoncepção. Federação brasileira das associações de ginecologia e obstetrícia (FEBRASGO). Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2015.

GIORDANO, M. V.; GIORDANO, L. A. Contracepção na adolescência. Revista Adolescência e saúde, v. 6, n. 4, 2009.

LUBIANCA, J. N. Opções de anticoncepção na adolescência. v. 1, n. 17, Brasília, 2016. ISBN: 978-85-7967-108-1.

MACHADO, R. B.; MAGALHÃES, J.; POMPEI, L. M.; FILHO, H. M. Anticoncepcionais orais combinados em regime estendido. Femina, v. 39, n. 10, 2011.

MOREIRA, L. M. A. Métodos contraceptivos e suas características. In: Algumas abordagens da educação sexual na deficiência intelectual [online]. 3rd ed. Salvador: EDUFBA, 2011.

NUCCI, M. Seria a pílula anticoncepcional uma droga de “estilo de vida”? Ensaio sobre o atual processo de medicalização da sexualidade. Sexualidad, salud y sociedad, Rio de Janeiro, n. 10, 2012.

OLIVEIRA, M. I. C.; OLIVEIRA, V. B. Avaliação quantitativa da dispensação de contraceptivos de emergência na região de Curitiba, PR, Brasil, entre 2012 e 2014. Informa Ciências Farmacêuticas, v. 27, n. 4, 2015.

PEREIRA, P. V. S.; ANGONESI, D. Efeito do uso prolongado de contraceptivos orais. Informa. Brasília, v. 21, n. 7/8, 2009.

PERREIRA, B. D. M.; SILVA, S.R.; MIRANZI, M. A. S. Intenção de uso de métodos anticoncepcionais entre puérperas de um hospital universitário. Revista Rene, Fortaleza, v.12, 2011.

POLI, M. E. H.; MELLO, C. R.; MACHADO, R. B.; NETO, J. S. P.; SPINOLA, P. G.; TOMAS, G.; SILVEIRA, M. M.; FILHO, J. F. N. F.; FERRARI, A. E. M.; GIORDANO, M. V.; ALDRIGHI, J. M.; GIRIBELA, A. H. G.; ARAÚJO, F. F.; MAGALLHÃES, J.; BOSSEMEYER, R. P. Manual de anticoncepção da FEBRASGO. Femina, v. 37, n. 9, 2009.

GROBE, R. Uso correto de anticoncepcionais orais: como proceder em casos de esquecimento ou quando ocorrer vômitos ou diarreia. Edição n. 1, Ano XIII – Maio/ 2015.

REIS, S. D.; TAVEIRA, C. C. Estudo das reações adversas aos anticoncepcionais relatados por mulheres em uma drogaria deTaguatinga – DF. Cenarium Pharmacêutico, Ano 4, n. 4, 2011.

SANTOS, A. V.; GUIMARÃES, B. C. S.; NOUGUEIRA, C. C. S.; PASSAMANI, E. V.; MENDES, J. P. M.; DE SOUZA, J. H. K. Qlaira: análise da preeminência na contracepção natural. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, v. 18, n. 2, 2017.

SANTOS, C. A. C.; NOGUEIRA, K. T. Gravidez na adolescência: falta de informação. Revista Adolescência e saúde, v. 6 n. 1, 2009

SILVA, M. N.; JUNIOR, S. C.; VIEIRA, M. B.; GENESTRA, M.; CARDOSO, M. de T. Planejamento famíliar em três poços, Volta Redonda, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Pós-graduação, Cadernos UniFOA- Edição Especial, 2008.

SOARES, V. H. P. Farmacologia Humana Básica (livro eletrônico). 1ª ed. São Caetano, do Sul, SP: Difusão Editora, 2017.

SOUZA, G. G.; LIMA, T. N. F. A.; NÓBREGA, M. M.; BARRETO, C. C. M. Conhecimento e uso de anticoncepcionais hormonais: o que é certo ou errado? Temas em Saúde. v. 16, n. 4, João Pessoa, 2016.

XAVIER, A. S. G.; LOPES, D. M.; FERREIRA, S. L. Uso de métodos contraceptivos por mulheres com anemia falciforme. Ciência Cuidado e Saúde, v. 13, 2014.

ANEXO 1

ANEXO 2

[1] Mestre em Biologia, Prof. da FESGO.

[2] 2Doutor em Medicina Tropical. Prof. da FESGO.

[3] Farmacêutica.

[4] Farmacêutica.

[5] Farmacêutica.

4/5 - (3 votes)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

POXA QUE TRISTE!😥

Este Artigo ainda não possui registro DOI, sem ele não podemos calcular as Citações!

SOLICITAR REGISTRO
Pesquisar por categoria…
Este anúncio ajuda a manter a Educação gratuita