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Capitalismo, trabalhador e a psicanálise: O perverso implícito nessas relações

RC: 31648
200
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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

COSTA, Rodrigo César [1], SCARAFIZ, André Henrique [2]

COSTA, Rodrigo César. SCARAFIZ, André Henrique. Capitalismo, trabalhador e a psicanálise: O perverso implícito nessas relações. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 06, Vol. 02, pp. 90-97 Junho de 2019. ISSN: 2448-0959

RESUMO

Tomando por base a psicanálise aplicada nas organizações, objetivou-se com o presente trabalho identificar as manifestações perversas nesses ambientes. A partir da década de 70, com as mudanças sociais e o declínio do regime fordista, o sistema capitalista passou por mudanças significativas no processo de produção, em especial, a implementação de novas tecnologias. Diante de um ambiente altamente turbulento e cercado por transformações rápidas, a flexibilização das relações trabalhistas surge como uma conseqüência dessas mudanças econômicas, políticas e culturais. Assim, surgem novos padrões relacionais dentro das organizações e com eles novas expressões da perversão. Como resultado do trabalho foi possível perceber cada vez mais a transposição de atitudes perversas para as relações entre os indivíduos e também expressas dentro das organizações, nas quais se constata um grande escamoteamento de suas reais intenções para com os trabalhadores, uma vez que o lucro sempre será a meta do capitalista.

Palavras-chave: Perversão, relações de trabalho, flexibilização, psicanálise aplicada.

INTRODUÇÃO

Em meados da década de 70, com o declínio do regime fordista, o sistema capitalista passava por mudanças significativas no processo de reestruturação produtiva, que se baseava pela intensificação do uso de novas tecnologias aplicadas à produção. Essas mudanças se expandiram também para o setor industrial, na vida social, nos processos de trabalho, nas técnicas do trabalho, nos produtos e nos padrões de consumo, dando origem ao modelo denominado de flexibilidade.

Diante de um ambiente altamente turbulento e cercado por transformações rápidas, a flexibilização das relações trabalhistas surge como uma alternativa para minimizar a crise, causada pelas mudanças econômicas, políticas e culturais, que provocou uma reestruturação nas organizações. Nessa nova forma de produção flexível ocorrem transformações nas exigências de aptidões para o trabalho, substituindo a rotina rígida e fixa por outra mais dinâmica.

Partindo desse ponto, o objetivo desse trabalho é pesquisar como se da à nova configuração das empresas na contemporaneidade, assimilando a idéia de que, com as mudanças no sistema produtivo, as empresas tiveram que se ajustar aos novos padrões capitalistas, o que pode ter modificado as relações entre os indivíduos no trabalho, criando um ambiente propício para as manifestações perversas.

Através de pesquisas, referências bibliográficas, leituras de artigos e discussões, o estudo será dividido em três focos: a) a organização das empresas b) a perversão c) práticas perversas nas empresas. De fato, com as poucas publicações de artigos relacionados ao tema, acredita-se ser de suma importância elaborar uma pesquisa sobre o assunto, para assim compreender melhor as configurações das organizações, e as relações entre seus membros.

A ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS

Com as transformações econômicas, sociais, culturais, políticas, tecnológicas, as organizações de trabalho também estão mudando numa alta velocidade. Essas mudanças tiveram como conseqüência para as organizações uma maior competitividade e um aumento das exigências dos consumidores, e, com isso, exigiram e exigem dessas empresas mudanças de paradigmas e uma reflexão sobre os modelos e técnicas administrativas adotadas. Existe hoje uma forte e urgente necessidade de talentos e competências humanas. Assim, no mundo moderno, as organizações precisam se reestruturar sanando essas deficiências para poder acompanhar a forte mudança e evolução.

Para um individuo estar pronto para atuar no setor empresarial, deve preencher alguns requisitos necessários, que não são poucos, nem fáceis de alcançar, tais como: melhoria constante de produtividade, criatividade, competitividade, capacidade rápida de aprendizagem e adequação de mudanças, entre outras. Devido a essas condições, as significativas exigências e reinvenções empresariais provocam demissões em demasia, pois o trabalhador tem sempre que estar se atualizando para se enquadrar à nova dinâmica do sistema empresarial.

Para que uma empresa estabeleça suas metas, não satisfeita em apenas obter lucratividade, e sim “obter lucro a fim de continuar operando ou produzindo produtos cada vez mais e melhor” (CHIAVENATO, 2000, p.01) ela precisa de “operários” que produzam muito. Necessita de indivíduos capazes de tomar iniciativas e de reagir o mais rapidamente possível, provando leveza e flexibilidade frente aos acontecimentos imprevisíveis, constantes e numerosos com os quais são confrontados. As empresas, nos dias atuais, criam programas que geram bem-estar no individuo para que ele atinja níveis cada vez maiores de produtividade e qualidade, como por exemplo, promoções, prêmios, etc. Perceberam que o individuo que é mais bem remunerado trabalha melhor, assim o trabalhador procura aproveitar ilimitadamente as oportunidades apresentadas para ele.

Recentes teorias sobre gestão de recursos humanos, disseminadas a partir da década de 80 pelas economias capitalistas com grande poder de influência, tem como objetivo orientar o comportamento e as relações humanas de maneira a maximizar o potencial humano no ambiente de trabalho.

Com a criação de novas técnicas e programas que visam o melhor desempenho dos empregados, a organização buscou engajar indivíduos cujos comportamentos são adequados ao estilo da empresa ou, caso isso não se torne plenamente possível, ela agirá para transformá-los, seja pelo trabalho, pela pressão do grupo, pela ideologia dominante da empresa ou ainda pelos estágios de formação. Nesse sentido, as organizações contemporâneas utilizarão as mais variadas e sutis práticas de desenvolvimento e gerenciamento de pessoas para moldar e/ou ajustar os profissionais em função dos objetivos que precisa ou planeja alcançar, fazendo que o indivíduo se incorpore as praticas da corporação, assumindo para si as características da empresa.

Os grupos tendem a manter-se juntos na superficialidade das coisas, evitando questões difíceis, pessoais e partilhadas. Os grupos formandos nada mais são do que meras farsas nas relações dentro da empresa.

Nos ambientes empresariais contemporâneos, não é difícil notar que a necessidade de gerar resultados imediatos e de superar o desempenho dos demais colegas de trabalho ultrapassa a barreira do bom-senso e dos afetos entre os trabalhadores, e atitudes desprezíveis são, muitas vezes, tomadas no sentido de alcançar objetivos individuais a qualquer custo, ferindo a liberdade do outro.

A PERVERSÃO

O termo perversão, que tem origem no latim perversione, designa o “ato ou efeito de perverter-se, isto é, tornar-se mau, corromper, depravar, desmoralizar”. A primeira definição, segundo Launtéri-Laura do termo surgiu em 1444 com o sentido de “retornar ou reverter” (Laura, 1979, p.42). Somente no século XIX que a palavra perversão apareceu no vocabulário da medicina, caracterizada por uma degradação ou modificação para pior de uma função orgânica (Ibid, p.42). Posteriormente, a perversão saiu do foco orgânico para ser definida como degeneração ou loucura moral, e estabeleceu assim uma conexão com a sexualidade; a definição de perversão é caracterizada como aberrações da conduta sexual.

Mesmo sendo visto como bizarro o comportamento do perverso, algumas características perversas estão presentes em pessoas cuja sexualidade é normal. Freud (1905) considera inadequado situar os comportamentos perversos apenas nos quadros patológicos. O autor universaliza esses comportamentos a todos as pessoas – sãs ou insanas. Para uma melhor distinção entre o normal e o patológico, Freud (1905) designa como pertencente à patologia:

Se a perversão não se apresenta junto ao normal (meta sexual e objeto) quando circunstâncias favoráveis a promovem e outras desfavoráveis impedem o normal, senão que suplanta {verdrãngen} e substituem ao normal em todas as circunstâncias, consideramos legitimo quase sempre julga-la como sintoma patológico; vemos esse ultimo, portanto na exclusividade e na fixação da perversão. (p.146-147)

Freud (1905) define as perversões como sendo ou “(a) transgressões anatômicas quanto às regiões do corpo ou (b) demoras nas relações intermediarias com o objeto sexual” (p.142). As transgressões anatômicas são regiões do corpo destinadas à união sexual que não pertencem ao aparelho sexual, ou seja, em vez de usar os genitais para o ato sexual, procuram-se outras partes do corpo, como pro exemplo, a boca, os lábios, o ânus, etc. O fetichismo e fixações de alvos transitórios são também caracteres perversos.

O fetichismo, segundo Freud (1905), é caracterizado quando “o objeto sexual normal é substituído por outro que guarda certa relação com ele, mas que é totalmente impróprio para servir ao alvo sexual normal” (p.145). A operação de construção do fetiche se funda no deslocamento do interesse pelo pênis para outra parte do corpo. Trata-se de uma formação defensiva inconsciente frente à angústia de castração, tendo como função preservar a crença no pênis da mãe.

O fetichismo aparece como um tipo de perversão ligado a relação masculina com a castração, negando essa realidade, esse “terror da castração”. Contra essa ameaça, o sujeito pode reagir “contrafobicamente” (ASSOUN, 1994), recusando-a através da instituição do fetiche, símbolo do pênis da mãe. Dessa maneira, o menino elimina a diferença sexual, a falta. Outra explicação para o fetiche é exposta por Freud (1927), que define: “o fetiche é um substituto do pênis da mulher (da mãe) em que o menino outra hora acreditou e que – por razões que nos são familiares – não deseja abandonar” (p.155).

Segundo Castro (2003), o discurso perverso busca unificar a imago de si e retomar experiência de onipotência desfrutada pelo “eu ideal (sentimento que sabe perdido por sua confrontação com a castração), através da identificação com o falo do Outro” (p.11). O perverso precisa de quem lhe ateste o sucesso de sua recusa à castração.

A relação do pervertido com a lei, a proibição e a função paterna aparece como determinante: “tudo acontece no pervertido como se ele devesse, antes de mais nada, sem cessar, transgredir uma lei, como se tivesse, além do mais, de substituir por ela a lei do seu desejo” aulagnier-Spairani e Rosolato (1967, citado por Péquinot, 1992, p.94). O ato perverso não é a atuação de uma fantasia de desejo que seria inconsciente, pelo contrário, busca erradicar o desejo, já que este implica a castração.

A respeito de outras maneiras de manifestações da perversão, como o sadismo e o masoquismo, Lacan (1962-1963) enfatiza que tanto o sádico como o masoquista se oferecem como instrumento do gozo do outro, na forma de objeto. A diferença entre o sadismo e o masoquismo é que, enquanto o segundo se exibe abertamente como objeto, o primeiro faz esse papel a nível inconsciente. O sádico ignora que trabalha para “um Deus obscuro, não castrado, como seu fetiche negro” (p.12). No sadismo, o objetivo de provocar o sofrimento do outro é bem mais evidente do que no masoquismo. O desejo do sádico é submeter o outro e provocar sua angústia.

Freud (1905) nos coloca algumas características do sadismo e do masoquismo:

[…] o conceito de sadismo oscila, na linguagem corriqueira, desde uma atitude meramente ativa ou mesmo violenta para com o objeto sexual até uma satisfação exclusivamente condicionada pela sujeição e maus tratos a ele infligidos. Num sentido estrito, somente esse ultimo caso extremo merece o nome de perversão. De maneira similar, a designação de ‘’masoquismo” abrange todas as atitudes passivas perante a vida sexual e o objeto sexual, a mais extrema das quais parece ser o condicionamento da satisfação ao padecimento de dor física ou anímica advinda do objeto sexual. ( p.150).

O desempenho do pervertido, para que seja bem sucedida, necessita de um parceiro que assuma a culpa, o fracasso, que tenha virtudes, valores, pois o discurso do perverso precisa da lei, e um dos seus traços é desafiá-la.

PRÁTICAS PERVERSAS NA EMPRESA

A empresa trazendo ao seu apogeu os valores do capitalismo racional e instrumental, que se pauta na aplicação de técnicas novas no sistema de produção, contribui enormemente para a primazia da técnica sobre o humano, e tenta fazer de cada indivíduo um manipulador perverso que não se interessa pelo outro, a não ser que favoreça a satisfação dos seus desejos. As empresas, em suma, convertem as pessoas em meros produtores e consumidores, transformando as relações sociais em relações entre mercadorias. As estratégias financeiras têm como objetivo utilizar o sujeito que acredita ser em grande parte autônomo, para “superexplorá-lo e aliená-lo” (Enriquez, 2006, p.06). Muitas pessoas transformam-se em utensílios manuseados pelos dominantes no alto de sua potência. Estes últimos tornam-se cada vez mais perversos porque têm o gosto, sem limites, pelo poder.

Eugene Enriquez (2006) nos aponta duas formas da presença de perversão nas empresas: “Uma forma ativa, na qual o perverso utiliza, com gula, os demais para torná-los dependentes e submissos, e contribuir a sua própria servidão e humilhação, e uma forma passiva, a apatia”. (Ibid p.06).

O apático é um individuo que não sente nenhuma emoção. “É insensível, e vêem os demais como “coisas” abstratas, que podem, portanto, ser eliminadas física ou psiquicamente, se necessário” (Ibid, p.06).

Algumas situações específicas na organização podem contribuir para o surgimento do perverso, como: desconfiança e competição exagerada; criação de exigências de metas sem qualquer critério de razoabilidade e bom senso, supervalorização das estruturas hierárquicas; processos de reestruturação organizacional sem transparência e com ameaças generalizadas.

Tudo isso, de certa forma, contribui para que haja um grande distanciamento entre as pessoas no local de trabalho, um individualismo exacerbado, capaz de desencadear problemas à saúde mental do trabalhador.

Eugene Enriquez (1990) descreve a respeito das organizações serem produtoras de indivíduos perversos:

[…] podemos afirmar que a criação das grandes organizações (que precisam de uma divisão do trabalho impulsionada e uma coordenação exata do tempo) que a generalização das ciências e das técnicas, que a transformação progressiva, em nossa sociedade, de relações sociais em relações de dinheiro e mercadorias foram criadoras de indivíduos que se situam numa posição perversa, ou permitiram a tais sujeitos encontrar na estrutura social conteúdo com o qual satisfazer suas pulsões. ( p.42)

No contexto do trabalho, o exercício do poder em nome da organização, pode ser compreendido como uma espécie de censura sobre o trabalhador, assim a vontade de gozo do mestre capitalista busca sua hegemonia. Seu discurso configura-se por mandamentos ou demandas em que as condições de trabalho não são negociáveis, transformando assim os desejos da organização do trabalho, implicada sobre trabalhador que esta sob a constante ameaça de desemprego. Basta um mínimo de instrumentalização dos sujeitos, com a conseqüente redução de suas capacidades criativas, para que a relação perversa se instale, na medida em que eles passam a emprestar seus corpos, seus nomes, para o gozo de outro, no caso, da empresa.

Dessa forma, a perversidade é encorajada por práticas organizacionais danosas (corrosão de valores éticos essenciais) que acabam por desconsiderar o outro, promovendo um verdadeiro extermínio psíquico.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir da análise das novas práticas organizacionais que procuram estimular os trabalhadores para produzir mais pela empresa, pode-se observar que esses métodos aparentemente inofensivos, acabam por escamotear a real intenção da empresa: obter lucro. Assim compreendendo a perversão como um interesse em usufruir do outro em benefício próprio, nota-se que a relação estabelecida entre a empresa e o trabalhador esta pautada na alienação do homem frente ao processo produtivo.

Pensando dessa forma, observa-se que as práticas organizacionais almejam dar conforto, e liberdades para o trabalhador, para que este aumente a produção e a empresa alcance seus objetivos. No entanto, o trabalhador vive em constante pressão para produzir intensamente, rivalizando com outros na mesma situação, esquecendo-se de que ele é, assim como o outro, um ser desejante.

REFERÊNCIAS

Assoun, P-L. (1994). Le fétichisme. Paris: Presses Universitaires de France.

Castro, S. L. S. (2003). Aspectos teóricos e clínicos da perversão. Rio de Janeiro.

Chiavenato, I.(2000) Gerenciamento com as pessoas. São Paulo: Atlas.

Enriquez, E. (1990) Da Horda ao Estado. Psicanálise do Vínculo Social. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Enriquez, E. (2006, junho). O homem do século XXI: sujeito autônomo ou indivíduo descartável. In: RAE electron. vol. 5, no. 1. Recuperado em: 09 de outubro de 2010. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1676-56482006000100011&script=sci_arttext>.

Freud, S. (1927) Fetichismo. In___ Obras completas. Rio de janeiro: Imago, 1996, Vol.XXI.

__________. (1905) Os três ensaios sobre a sexualidade. In___ Obras completas. Rio de Janeiro: Imago, 1996, Vol.VII.

__________. (1905) Tres ensayos de teoría sexual. In___ Obras completas. Buenos Aires: Amorrortu, 2003, Vol. VII.

Lacan, J. (1962/1963) O seminário, Livro 10: A angústia. Rio de Janeiro: Zahar. 1995b.

Lanteri-Laurá, G. (1979). A leitura das perversões. Rio de Janeiro: Zahar. 1994.

Péquinot, C.D. (1992). A psicopatologia da vida sexual. São Paulo: Papirus.

[1] Doutorando, mestre e graduado em psicologia.

[2] Mestre e graduado em Psicologia pela UEM.

Enviado: Fevereiro, 2018.

Aprovado: Junho, 2019.

 

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Rodrigo César Costa

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