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Convivendo Com a Dor: O Cuidado como Via de Mão Dupla

RC: 9604
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CONTEÚDO

SILVA, Claudia Ohana Marinho da [1]

NETO, Othon Cardoso de Melo [2]

SILVA, Claudia Ohana Marinho da; NETO, Othon Cardoso de Melo. Convivendo Com a Dor: O Cuidado como Via de Mão Dupla. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Edição 05. Ano 02, Vol. 01. pp 243-252, Julho de 2017. ISSN:2448-0959

RESUMO

O presente estudo é resultado do interesse pela temática da dor crônica em atenção ao acompanhante/familiar que também sofre devido à enfermidade de seu ente. Diante disso o objetivo deste artigo é compreender como as relações interpessoais são afetadas pela oferta de cuidado e como a psicologia pode inserir-se nesse âmbito como auxiliar. Assim, foi utilizada a metodologia de revisão bibliográfica, com o intuito de favorecer a compreensão do que está sendo proposto, através do olhar multifacetado dos autores mencionados.

Palavras-chave: Dor Crônica, Cuidado, Acompanhante/Familiar.

INTRODUÇÃO

A dor crônica é frequente na população geral e atinge cerca de 20% e 40% das pessoas, ponderando-se todas as idades (ALMEIDA, KUTIRA, BRAGA & PIMENTA, 2010). A partir dessa estimativa compreende-se a necessidade de cuidados contínuos ao doente crônico. A dor, especificamente a crônica, altera a globalidade do indivíduo e todo meio que o envolve, família e aqueles do seu convívio social. A dor crônica sensibiliza todas as regiões de experiência do homem.

Nenhuma pessoa está pronta para ser acometida por uma doença crônica, como é o caso da dor crônica, que segundo Carver e Scheier (1994), apresenta sintomatologia persistente e contínua, o que contribui para o desaparecimento da autonomia e surgimento da necessidade contínua de cuidados. Considera-se nessa revisão, aquela cujo diagnóstico compreenda o período de seis meses com crises recorrentes.

Pensar o cuidado vai além de observar as necessidades do indivíduo portador da doença crônica. Não somente o paciente depende de cuidados, visto que seu ciclo família

também sofre devido ao acometimento da enfermidade e de todas as mudanças que esta ocasiona. Visto por Torres, Sé e Queiroz (2004), o cuidado é uma prática de atenção, proteção, preocupação, atitudes e sentimentos que resultam em uma vinculação entre pessoas, práticas e ações de cunho social. Assim, ainda que haja uma vinculação e envolvimento afetivo, o acompanhante carrega consigo a responsabilidade de cuidar e vê-se diante da possibilidade de renúncia a sua vida pessoal e o sofrimento da incumbência das circunstâncias de assumir este papel.

Pinto e Nations (2012) acreditam que o cuidado é extremamente importante no contexto da enfermidade crônica, do mesmo modo desafiador, também produz efeitos negativos na carga familiar que passa a ser reproduzida pelas dificuldades e desafios vividos com a cronicidade. Consideram ainda que o acompanhante familiar compartilha dos sentimentos mais difíceis com o doente crônico, é fonte tanto de companheirismo, quanto de apoio e ainda de angústia e estresse para o doente. É este acompanhante que presencia as crises de dor, as reclamações, as inquietações, a tristeza do tratamento que não surte efeito, a presença da baixa autoestima.

Diante do exposto e de dados onde se estima que 30% da população mundial sofram de dor crônica, e que de acordo com a International Association for the Study of Pain Press (IASP, 1999) a dor é um fenômeno multifacetado, experiência de difícil compreensão, sensorial e emocional que causa desconforto, associada a um dano real, e em virtude disto evidencia-se que a doença crônica demanda cuidados contínuos. Não afeta apenas o portador, mas também todo seu convívio familiar tendo toda sua rotina modificada, o objetivo do presente artigo é compreender como o cuidado auxilia nas relações interpessoais, como o processo de cuidar do outro interfere no autocuidado de si mesmo, e como a falta desse cuidar de si torna a oferta do cuidado ainda mais árduo.

A pesquisa adotou o cunho bibliográfico, abordando inicialmente o ato de cuidar, em seguida, o cuidado do outro como via de desenvolvimento de autocuidado, discutir de que maneira a psicologia poderá auxiliar na criação de estratégias e por fim considerações sobre o tema. Assim, visando ampliar o olhar sob o assunto, este artigo tem o propósito de contribuir para o despertar da percepção da psicologia como fundamental neste processo.

CUIDAR DO OUTRO

O aumento da longevidade vem sendo provocado pelo envelhecimento demográfico, o que não significa que é sinônimo de uma vida funcional. O crescimento do número de indivíduos com algum grau de dependência é uma condição para o aumento do número de acompanhantes/cuidadores existentes. Os acompanhantes familiares têm cada vez mais um papel importante na nossa sociedade (BIDARRA, 2010). São eles quem inicialmente tornam a condição de cuidador inerente a capacidade humana. Similarmente Boff (1999), considera o cuidar como um ato intrínseco à vida, ao passo que à medida que ultrapassamos as diversas etapas do ciclo vital vamos sendo alvo de cuidados ou prestadores dos mesmos.

Este ato de cuidar é uma experiência subjetiva, vivida de um jeito personalizado e mais ou menos dificultado, que depende da relação dinâmica entre pessoas, constatando-se entre estas as particularidades do cuidador e da pessoa alvo desses cuidados (CERQUEIRA, 1999). É uma troca interpessoal, onde quem cuida, necessita também de cuidados. Para cuidar é preciso ter um equilíbrio emocional, é imprescindível a disponibilidade para compreender e lidar com a pessoa como um todo. Nos estudos, o processo de cuidar não se dá unicamente pela identificação de sinais ou sintomas, mas nas alterações que ocorrem nas estruturas dos seres humanos as quais afetam a sua totalidade (CERQUEIRA, 1999; ESPERDIGÃO; MUNARI, 2000).

A compreensão destas questões é fundamental para entender o cuidar como um ato, uma tarefa e uma incumbência do ser humano. Cuidamos porque necessitamos de cuidados, é primordial que cuidemos bem de nós e dos outros. A condição humana é tão frágil que requer cuidados, sejam eles pessoais, sociais, ambientais e culturais, e só desta forma poderá manter o equilíbrio (MARTINS, 2003).

Ao acompanhante familiar, por meio do processo de cuidado, é imposta a obrigatoriedade inconsciente de procurar ajudar o doente, de maneira que ele passa a não promover o seu autoconhecimento, auto respeito e fundamentalmente o seu autocuidado (BIDARRA, 2010). Somado a isso, cuidar de alguém passa por ajudar o outro a crescer e a estabelecer-se, na instauração de um vínculo, visto que o outro é desta maneira encarado como ampliação do prestador de cuidados, mas, concomitantemente, como alguém com subjetividade diferente e com direitos próprios (CERQUEIRA, 1999).

No exercício do cuidar, do acompanhante familiar é exigido o desenvolvimento de uma sensibilidade para consigo e para com os outros. Só através da elaboração dos próprios sentimentos é possível relacionar-se, de modo sensível e autêntico, com os demais (ESPERDIGÃO; MUNARI, 2000).

Alguns acompanhantes sofrem impedimento de constituir e reconstituir os seus recursos afetivos, emocionais e também físicos, intelectuais e espirituais, uma vez que desviam todos os seus recursos para cuidar do outro, eles também necessitam de cuidados. São esses cuidados vitais, que não são preparados para oferecer ao doente se não conseguirem restabelecer o seu próprio equilíbrio, expressar as suas emoções, as suas preocupações, enriquecer os seus conhecimentos (COLLIÈRE, 1989). No momento do adoecimento todas as atenções são voltadas para aquele que se encontra em condição frágil de realizar pequenas atividades. Em vista disso, sem o reconhecimento das condições fundamentais para o desempenho das suas funções, os acompanhantes familiares só conseguem sobreviver muitas vezes através da fuga e da falta de cuidados próprios, que aparecem sob a forma de atitudes e comportamentos, na falta de consciência (HESBEEN, 2000).

O CUIDADO COMO VIA DE MÃO DUPLA

A importância dos cuidados está fortemente sendo influenciada pelas atitudes e pelos comportamentos de quem cuida, quer dizer, da sua profunda vontade de cuidar do doente para além dos atos que executam (HESBEEN, 2000).

O acompanhante é alguém que padeceu de profundas modificações em decorrência de conhecimentos adquiridos ao longo de todo o processo de cuidar, este vivenciou, com periodicidade, experiências de dor, experiências essas que saíram da abstração, e tornaram-se realidades comuns. Para que o acompanhante/cuidador aperfeiçoe os cuidados prestados torna-se fundamental que ele reconheça as suas necessidades e exerça o autocuidado, a partir do estabelecimento de estratégias de atuação e de suporte (BIDARRA, 2010). Favorecendo assim o desenvolvimento da autonomia tanto do paciente quanto a sua.

Quando o acompanhante desenvolve estratégias que o conscientizam para o autocuidado, consequentemente o doente é favorecido, uma vez que este depende quase que exclusivamente do seu acompanhante para realizar as suas atividades cotidianas. Assim não só o cuidador, mas também as famílias desempenham papel substancial na melhora do enfermo (MOREIRA, 2001). Em vista que o sujeito adoecido é alguém que depende de cuidados contínuos.

A família desempenha um papel fundamental no ambiente sociocultural do indivíduo, formada por uma rede de laços, de vínculos estabelecidos, e rodeado de certa complexidade. É nesse seio que cada pessoa busca o apoio para vencer os momentos de crise que surgem ao longo da vida (RELVAS, 1996). É a família que ao mesmo tempo em que é fonte de cuidado também é fonte de estresse. Além disso, não é apenas o doente que enfrenta os problemas de ajustamento a doença, a família também é acometida de maneira parecida pela dor e pelas suas causas (RIBEIRO, 1997).

O impacto da doença e o seu tratamento é sentido pela família e outros membros de suporte como o acompanhante familiar. É primeiramente a família que oferece sustentação ao doente e quem também sofre as modificações provenientes da doença. Ainda que a família esteja em processo de mudança, no sentido de acompanhar o dinamismo da sociedade e consequentemente do processo de doença, ela contínua sendo o local onde ocorrem as relações que estruturam os indivíduos (RIBEIRO, 1997).

É frequentemente no seio familiar que emerge o cuidador/acompanhante principal do doente, e é a partir dele que se desenvolverão os cuidados. Assim o cuidador pode vir a ser o membro mais afetado, visto que a doença invade o cotidiano do doente e da família, e de forma muito mais intensa afeta a vida global daquele que é eleito para ser o cuidador, assim sendo, aquele que cuida da dor do outro, é aquele que mais é afetado pelas dores produzidas na família (LEME; SILVA, 2000). É ele quem passa a desenvolver atitudes de falta de cuidado de si, pois não consegue se desvincular da instância adoecida do paciente.

A família é vista como uma unidade básica e necessária do cuidado, e refletida através do acompanhante familiar, ela é o espaço social onde seus membros interagem, trocam informações, apoiam-se, aspiram e não medem esforços para diminuir ou solucionar problemas (HELMAN, 1994). Dessa forma, cada acompanhante familiar dispõe de recursos internos para lidar com seus sentimentos perante a condição de cronicidade de seu ente, mesmo com todo esse arsenal interno disponível, muitas vezes não é claro para ele que o cuidado de si é imprescindível, e este passa a deixar de lado as suas necessidades com o intuito de prover as do outro (PINTO; NATIONS, 2012).

A PSICOLOGIA E AS ESTRATÉGIAS DE CUIDADO

Cativar e envolver o acompanhante familiar ao processo é estratégia indispensável para construir uma base de apoio emocional, o doente crônico pode não estar profundamente motivado para encarar as dificuldades do dia a dia. Contudo a contar com o suporte desse acompanhante ele passa a constatar que este também está disposto e engajado a enfrentar a situação, assim é possível que tanto o indivíduo quanto o acompanhante manifestem predisposição e determinação para o autocuidado (BEDIN; BUSANELLO; SEHNEM; SILVA; POLL, 2014).

Assim para que se desenvolvam essas atitudes de autocuidado é necessário um trabalho intenso com a perspectiva na autonomia dos seres e para que isso aconteça a psicologia utiliza de estratégias como o coping que auxilia diretamente no suporte aos familiares para compreensão de como lidar com o processo de oferta de cuidado. O coping vem sendo descrito e apresentado como um conjunto de estratégias que utilizadas pelas pessoas para adaptarem-se a circunstâncias adversas ou estressantes (ANTONIAZZI; DELL’AGLIO; BANDEIRA, 1998), que podem ser aprendidas ou já existirem.

O ciclo familiar é quem mais sofre devido ao acometimento da enfermidade e de todas as mudanças ocasionadas, por isso as estratégias de coping podem ser focalizadas nas relações interpessoais e de apoio que o indivíduo busca das pessoas do seu convívio, e os familiares nos profissionais que lidam diretamente com os enfermos. O coping só existirá através da reciprocidade, do reconhecimento das necessidades dos familiares, seja em nível afetivo, econômico, social e cognitivo (ARAUJO; COLLET; GOMES; NÓBREGA, 2011). Portanto o coping é utilizado como intermédio entre a família e o adoecido, focalizado na criação de rede de suporte que abranja a todos.

Essas estratégias, vistas através do olhar da psicologia, possibilitam ao familiar a construção de práticas de cuidados de si, pois essas estratégias de enfrentamento os conduzem a criar outros meios de enfrentar o sofrimento, como o estabelecimento da autonomia, do empoderamento da sua vida, e do reconhecimento de que é fundamental cuidar de si para poder cuidar bem do outro (ARAUJO ET AL., 2011). O autocuidado está fortemente ligado as crenças que são criadas pelo acompanhante familiar, que se não forem vistas com outro olhar, continuarão impossibilitando a apropriação da sua vida.

Na medida em que vão surgindo novas demandas surgem também novas formas de coping, pois uma estratégia não é eficaz para todos os tipos de situações (COMPAS, 1987). Dessa forma o coping se molda a cada necessidade e a depender do nível cognitivo de cada indivíduo, envolvendo todas as esferas, afetivas, emocionais, socioculturais e psicológicas. Sendo assim, cada pessoa necessita desenvolver determinadas competências para enfrentar as situações de sofrimento, que resultam da experiência vivida de cada um.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em nível de consideração final deste artigo, supõe-se que a prática de cuidado está intimamente ligada aos esforços diários de desenvolver práticas pequenas, mas necessárias de olhar para si como também necessitados de cuidado.

Como prestadores de cuidado, é perceptível que demandam de uma vitalidade inexistente para cuidar do outro esquecendo o seu próprio sofrimento, da vida que existe fora do âmbito do adoecimento.

Por isso, a psicologia com suas práticas estruturantes auxiliam na construção da consciência de que se deve antes cuidar de si, desenvolver equilíbrio emocional suficiente para identificar o que é do outro e assim dissipar a ideia da obrigatoriedade de ser prestador de cuidados.

Referências

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ANTONIAZZI, A. S; DELL’AGLIO, D. D; BANDEIRA, D. R. O conceito de coping: uma revisão teórica. Estudos de Psicologia, 3(2), 273-294, 1998.

ARAÚJO, Y. B; et al. Enfrentamento do adolescente em condição crônica: importância da rede social. Rev. Bras. Enfermagem, Brasília: 64(2), 281-6, 2011.

BEDIN, L. F; BUSANELLO, J; SEHNEM, G. D; SILVA, F. M; POLL, M. A. Estratégias de promoção da autoestima, autonomia e autocuidado das pessoas com feridas crônicas. Rev. Gaúcha Enfermagem, 35(3), 61-67, 2014.

BIDARRA, A. P. Vivendo com a Dor: O cuidador e o doente com dor crônica oncológica. Tese de Mestrado, Instituto de Formação Avançada, Faculdade de Medicina de Lisboa, Lisboa. 2010.

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[1] Graduanda em Psicologia pela Faculdade Pio Décimo – Aracaju/Sergipe

[2] Prof. na Faculdade Pio Décimo e Msc. pela Universidade Federal de Sergipe. Aracaju/Sergipe.

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Claudia Ohana Marinho da Silva

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