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Proposta das instalações e adequações de combate a incêndio do bloco “E” situado no Campus I da UNIRG em Gurupi-TO

RC: 50248
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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

JUNIOR, Geovanio Carlos Amorim [1], ARGEO, Rafael Fernando [2], SOUSA, Fernando Henrique Fernandes [3]

JUNIOR, Geovanio Carlos Amorim. ARGEO, Rafael Fernando. SOUSA, Fernando Henrique Fernandes. Proposta das instalações e adequações de combate a incêndio do bloco “E” situado no Campus I da UNIRG em Gurupi-TO. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 05, Vol. 03, pp. 83-100. Maio de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-civil/instalacoes-e-adequacoes

RESUMO

O artigo trata da prevenção e combate de incêndio do Bloco “E” da Universidade UNIRG e apresenta as normas que regulam os projetos de prevenção de incêndio. O trabalho destaca as características do incêndio e as formas de extingui-lo, descreve como o fogo se desenvolve, suas fases e classes, lista os principais equipamentos, métodos de combate e prevenção de incêndio e suas peculiaridades de instalação e elaboração. É Um estudo de caso, qualitativo, baseado em coleta de dados, relatórios fotográficos, projetos e arquivos de dimensionamento, que tem como objetivo ver a eficácia da instalação do sistema de combate ao incêndio. Expõe, além disso, o caso atual na área de segurança contra incêndio e os desafios que ainda necessitam ser enfrentados e superados para uma prevenção mais eficaz.

Palavras-chaves: Prevenção, combate a incêndio, segurança.

1. INTRODUÇÃO

No Brasil, no inicio da década de 70, a legislação que tratava do assunto era um tanto modesta e não havia maior preocupação com a elaboração da legislação preventiva adequada ou com a inclusão dos vários cursos relacionados às instalações prediais no combate a Incêndios e segurança na evacuação dos edifícios quando ocorrer incêndios. (BECKER, 2005).

O grande número de acidentes ocorridos nos últimos anos com incêndios estão cada vez mais rigorosos. As indústrias e instalações existentes estão tendo que investir para atender aos requisitos necessários, porque quando se tratam de novas construções, os projetos de proteção e combate a incêndio devem ser considerados e tratados com a mesma atenção que outros projetos de construção, buscando atender a todos os padrões e normas necessárias. (BAGETTI, 2015).

Em todos os edifícios contra incêndio deve ser projetado por um profissional capacitado e qualificado, O projeto devem-se cumprir as normas técnicas, portarias, leis e autorizações do corpo de bombeiros, que orienta na elaboração de projetos de prevenção, para garantir sua funcionalidade completa. (OLIVEIRA Et Al., 2019).

Para cada edificação, existe uma proteção mínima recomendada, tudo depende do tipo de construção ou instalação e qual serão a ocupação e o uso do ambiente, geralmente essa proteção é mal projetada, porque, dependendo do tipo de proteção necessária, o custo se torna alto e os proprietários acabam não investindo em proteção correta. Vale ressaltar a importância de manter o sistema de combate a incêndio, pois não faz sentido ter um sistema instalado, bem dimensionado, e quando é necessário utilizá-lo, ele não age de maneira eficiente. (BAGETTI, 2015).

Avaliados de acordo com suas instalações, os sistemas de combate podem ser fixos, semi-fixos, portáteis e automáticos. Uma rede de hidrantes é um sistema fixo de instalações que permite o acúmulo, transporte e liberação de água sobre os materiais queimados. (NUNES; BARRETO, 2016).

O objetivo desse trabalho é propor um sistema de proteção e combate a incêndio e pânico em uma habitação institucional localizado na cidade de Gurupi-To, ajustando as exigências de prevenção contra incêndio nas suas instalações para ser um lugar seguro.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O fogo é uma reação química chamada combustão, na qual materiais combustíveis (na forma sólida, líquida ou gasosa) combinam-se com o oxidante (geralmente oxigênio) e são ativados por um aumento de temperatura através de uma fonte de calor, que inicia uma reação química produzindo derramamento de combustível, luz e calor.

Segundo (BECKER, 2005, p.5.)

A oxidação ou combustão é um processo dinâmico, de reação contínua. Sistemas insaturados e desbalanceados contendo energia procuram o equilíbrio natural através de reagentes, até chegarem a um nível mais baixo e menos ativo de energia. Durante este procedimento, liberam energia calorífica por meio do fogo e chamas. Os processos são iniciados por meio de uma fonte externa (calor), que dá início à reação, após o que a propagação (chamas) continua, enquanto houver suprimento de energia (combustível) e um reagente (oxigênio) para a consumação e alcance de uma forma mais estável e de mais baixo nível energético (cinzas).

Para que aconteça uma reação de combustão, será necessária a ocorrência simultânea dos três elementos básicos: combustível, oxidante (oxigênio) em proporções adequadas e certa quantidade de energia. A maneira mais usual de fornecer essa energia é na forma de calor. Essa combinação acionará o processo de gravação que forma o conhecido Triângulo de Fogo, como mostra a Figura 1.

Figura 1 – Triângulo do fogo.

Fonte: BECKER, 2005.
  • Combustível: pode ser gás ou vapor de combustível que queima apenas no ar se a proporção combustível / ar estiver dentro de certos limites. Esses limites são chamados limites de inflamabilidade.
  • Comburente: O oxigênio é o oxidante mais comum, dada a sua abundância no ar.
  • Calor: Vem da reação de combustão.

3. CLASSES DE INCÊNDIO E EXTINTORES

As causas do incêndio são abundantes, podem ser por hábitos inadequados na cozinha, brincadeiras de criança, instalações elétricas precárias ou inadequadas e até mesmo por vazamento de gás, sendo em geral proveniente da atividade humana.

Os incêndios são rotulados de combinações com as características de seus combustíveis. Somente com o conhecimento da natureza do material que está queimando, é possível descobrir o melhor método para uma extinção rápida e segura. (OLIVEIRA Et Al., 2019).

Observa-se que a classificação dos incêndios é dividida conforme o combustível do material, sendo classificadas conforme demostra a figura 2 abaixo.

Figura 2 – Classes dos fogos

Fonte: OLIVEIRA Et Al., 2019.
  • Classe A – Incêndio em materiais facilmente combustíveis (madeira, borracha, tecido, plástico, etc.). Característica de queima de acordo com seu volume, deixando partes cinza ou restos fibrosos.
  • Classe B – Incêndio em líquidos ou gases inflamáveis. Queima apenas na superfície e não deixa resíduo.
  • Classe C – Incêndio em equipamentos eletrônicos como, (motores, eletrodomésticos, televisões, etc.). Pode tornar-se grupo A ou B se o produto do combustível for dez energizados.
  • Classe D – O fogo nos materiais que se mistura com a água e das elevadas temperaturas, como, alumínio, magnésio, entre outros.
  • Classe K: Estes são incêndios em gorduras e óleos  nas cozinhas.
  • Extintor de água (H2O): Ele age resfriando e, em alguns casos, abafando devido à sua capacidade de se transformar em vapor. É indicado para combater os incêndios de classe A.
  • Extintores de espuma: A espuma AFFF forma um filme aquoso na superfície do combustível, agindo por abafamento e depois resfriando, o que dificulta a reignição. O mais adequado para combate a incêndio da classe B, mas também pode ser utilizado na classe A.
  • Extintores de gás carbônico (CO2): O gás atua no abafamento e depois resfriando. Não conduz eletricidade, mas pode ser asfixiante e seu uso deve ser evitado em um ambiente pequeno. Aconselhado para combate a incêndio das classes B e C.
  • Extintor de pó químico: Ele age abafando, interrompendo a reação em cadeia e interrompendo a combustão. Tem vários tipos na composição nos grupos BC, ABC e D.

4. APLICABILIDADE DA NORMATIVA

Projeto de saídas de emergência em residências reúne considerações fundamentais nos projetos de saídas de emergência seguras, independentemente do tipo de edifício. A construção do sistema de saídas de emergência deve oferecer conforto e segurança mínimos ao usuário. Isso é crucial para a remoção bem-sucedida de pessoas dos locais afetados. Tem como objetivo fornecer ferramentas para planejar e disponibilizar um sistema de abandono em caso de falha em qualquer tipo de edifício seja residencial, comercial, industrial, social, institucional, etc. (CAROLINA, 2017)

Um sistema de proteção de iluminação de emergência adequadamente selecionado usa uma fonte de energia, independentemente da fonte de alimentação normal do edifício, que mantém automaticamente a iluminação necessária no caso de uma interrupção normal da fonte de alimentação devido a uma falha. A entrada automática do sistema de iluminação de emergência deve ocorrer no caso de uma falha de energia principal. (CAROLINA, 2017).

O dispositivo de acionamento manual, constituído dos recipientes de acessórios contendo o agente extintor destinado para combater os princípios de incêndio. Os extintores podem, a critério do projetista, deve ser locados internamente ou externamente nas áreas de risco a qual vai ser protegida. (ABNT, 1993).

De acordo com a NBR 17240, “O acionador manual deve ser instalado em local de trânsito de pessoas nos casos de emergência, como saídas de áreas de trabalho, áreas de lazer, corredores, saídas de emergência para o exterior etc.”. (ABNT, 2010, p.29.).

Os avisadores sonoros devem ser instalados em quantidades suficientes, em locais que possibilita á sua visualização e/ou audição, ou em qualquer outro ponto do ambiente nos quais são instalados, nas mínimas condições de trabalho do ambiente, sem evitar a entendimento verbal próximo do ponto de instalação. (ABNT, 2010).

Os projetos de sistemas de detecção e alarme de incêndio devem conter todos os elementos necessários ao seu completo funcionamento, de forma a garantir a detecção de uma abertura de incêndio. (ABNT, 2010).

Com baseamento nos dados adquiridos no planejamento, devem ser definidos os tipos de sistema de nos serviços de detecção e qual tipo de detector adequado para cada lugar a ser protegido, levando-se a importância e a sensibilidade dos detectores e no seu tempo de retorno do sistema. (ABNT, 2010).

O registro de recalque e um sistema que é conhecido também de hidrante de recalque, onde consiste no alcance da tubulação, e tem por característica que no mínimo deve ter um diâmetro de 63mm até sua entrada principal na edificação. Quando o registro estiver na calçada, ele deve estar enterrado com caixa em alvenaria, com tampa de ferro fundido articulada na cor vermelho escrito “Incêndio” gravado, com as seguintes dimensões de 0,40×0, 60m, com afastamento de 0,50m do passeio (GOMES, 2014).

As mangueiras deve ter o comprimento que possa desviar de todos os obstáculos e considerando também toda a extensão que a ocupação final é capaz de cumprir. Para os sistemas de hidrantes, é necessário que utilize mangueiras de 15 m. (ABNT, 2010).

Segundo a NBR 13714 “Todos os pontos de hidrantes ou de mangotinhos devem receber sinalização conforme a NBR 13435, de modo a permitir sua rápida localização”. (ABNT, 2000, p.6.).

Os hidrantes e mangotinhos são um sistema fixo de combate a incêndio que funciona sobe comando e libera água sobre a fonte de incêndio a uma taxa compatível com o risco do local que se destina a proteger, a fim de extinguir ou controlá-lo em sua fase inicial. (NUNES; BARRETO, 2016)

O caminho a ser percorrido pelos usuários do pavimento, constituindo a via de saída horizontal, para alcançar uma rampa ou escada, refúgio ou área de descarga. Os acessos podem consistir em passagens, corredores, varandas e terraços. Escada que faz parte de uma rota de saída, que pode ser uma escada enclausurada à prova de fumaça, uma escada enclausurada protegida ou uma escada não enclausurada. (ABNT, 1993).

A brigada de incêndio é responsável por coordenar a evacuação do edifício caso se houver incêndio ou quaisquer acidentes, além de ações preventivas, como averiguação nos extintores de incêndio e nas saídas de emergência. (ABNT, 2006).

5. METODOLOGIA

6. TIPO DE ESTUDO E LOCAL DA PESQUISA

A metodologia deste artigo partiu de um estudo bibliográfico baseado em livros, manuais e padrões relacionados a sistemas de proteção contra incêndio e posterior o expandido a um estudo de caso no qual as visitas ao local foram monitoradas para coleta de dados, incluindo relatórios fotográficos, projetos e arquivos de dimensionamento. Com base nesses dados, foram propostos serviços de melhoria da infraestrutura em hidrantes, sistemas de detecção e alarme de incêndio no bloco “E” campus I em Gurupi-To.

Em analise aos conceitos de prevenção contra incêndio em um a edificação de uma instituição de ensino superior localizado na cidade de GURUPI-TO observar-se as normas de procedimentos da equipe técnica do Código de Segurança contra Incêndios e Emergências (CSCIP) e propõe soluções em conformidade com os padrões para sua organização. Pode ser classificada como uma pesquisa do tipo qualitativa, pois serão analisadas as medidas protetivas utilizadas na edificação, examinando atentamente as especificações do CSCIP, A coleta de dados busca identificar se a instituição atende as propostas das normas de procedimentos técnicos do CSCIP e sugerir possíveis adequações para a edificação.

7. LEVANTAMENTO DA ÁREA DE ESTUDO

O presente estudo de caso foi realizado no bloco “E” da Universidade UNIRG, localizado no Setor Parque das Acácias na cidade de Gurupi-TO, construído em uma área total de 4.137,42 m². As visitas foram autorizadas pelo departamento de fiscalização de obras da própria Universidade, e ocorreram diariamente entre as 14 e 18 horas do mês de novembro de 2019 a fevereiro de 2020.

8. PROPOSTA DE ADEQUAÇÕES NA EXECUÇÃO DO PROJETO DE COMBATE A INCÊNDIO

Para entender melhor sobre o lugar, é necessário recorrer ao projeto de combate a incêndio. Por se tratar de um edifício antigo se faz necessário adequações e atualizações, como podemos observar a planta de implantação, planta baixa, térreo e planta baixa do primeiro pavimento do bloco “E”, onde serão realizados os serviços de adequações do projeto de combate a incêndio, conforme as figuras 3, 4 e 5.

Os serviços compreendem na adaptação e reestruturação no cumprimento nos serviços para melhoria na infraestrutura da instituição no sistema de detecção e alarme de incêndio da edificação.

Figura 3 – Planta de implantação do bloco “E”

Fonte: Acervo dos autores, 2020.

Figura 4 – Planta baixa térreo de adequação.

Fonte: Acervo dos autores, 2020.

Figura 5 – Planta baixa superior de adequação.

Fonte: Acervo dos autores, 2020.

 

9. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Após a conclusão do processo metodológico, foi possível apresentar os resultados obtidos por meio de entrevistas técnicas e relatórios fotográficos, possibilitando a identificação dos serviços prestados no projeto de combate a incêndios e pânico. Com base no projeto de incêndio, observa-se as áreas que necessitam de organização e adequação e que precisam ser corrigidas.

  • Sala de coordenação
  • Sala de Aulas 1º pavimento
  • Auditório
  • Hall de circulação
  • Laboratório de informática

Para cada ambiente relacionado na Instituição de Ensino, serão implantados na execução de combate a incêndio os seguintes equipamentos de hidrantes e mangotinhos, hidrantes de recalque, sinalização e iluminação de emergência, sirenes, acionador manual de alarme, extintores, acionador manual de bomba, central de alarme, guarda-corpo de proteção, reservatório de combate a incêndio, escadas de rota de fuga com guarda-corpo e corrimão, barra de proteção das janelas do 1º pavimento e portas antipânico e corta fogo. Cada ambiente do projeto de incêndio terá sua legenda e simbologia especifica para melhor entendimento nas instalações, como pode-se observar a Figura 6.

Figura 6 – Legenda e simbologia de combate a incêndio.

Fonte: Autoria própria, 2020.

A Figura 7 mostra os tipos de extintores que foram instalados, onde foram distribuídos, conforme o projeto, 13 (treze) extintores de carga de água, 3 (três) extintores de carga de gás carbono CO2 e 15 (quinze) extintores de carga de pó BC. Os extintores de parede estão fixados a 1.60m do piso acabado, estando com suas devidas quantidade, identificação e locação.

Figura 7- Extintores de incêndio.

Fonte: acervo dos autores, 2020.

Foram instaladas 29 (vinte e nove) luminárias de emergência, e 5 (cinco) blocos autônomos de emergência, onde as luminárias e os blocos autônomo foram posicionada entre 2.20m a 2.50m do piso acabado. Todas as luminárias de emergência estão com sua devida quantidade e locação correta de projeto conforme os modelos ilustrados pela figura 8.

Figura 8 – Luminárias de emergência.

Fonte: acervo dos autores, 2020.

Os procedimentos devem atender aos padrões de cada norma especifica e com representação nos projetos arquitetônicos, e em todos locais da instituição necessitam possuir placas fotoluminescentes, sendo que as placa de saídas da parede deve está a 0.10m acima da porta, sendo assim todas as placas de sinalização foram colocadas na sua devida locação e quantidade correta como mostra à Figura 9.

Figura 9 – Placas fotoluminescentes.

Fonte: acervo dos autores, 2020.

Durante as visitas in loco, podemos observar que todos os 12 (doze) hidrantes estão instalados nas suas devidas posições e com sua devida quantidade sendo que a caixa do hidrante e toda tubulação aparente deve ser pintada na cor vermelha, todos os hidrantes estão acompanhados de acionador manual de alarme, acionador manual de bomba e sirenes áudio visual, sua instalação de detecção de alarme de incêndio será feita por eletrodutos e eletrocalhas galvanizadas fixadas no teto e parede, ligadas em uma central de alarmes, assim como pode-se observar nas Figuras 10 e 11.

Figura 10 – Hidrantes de combate a incêndio.

Fonte: acervo dos autores, 2020.

Figura 11 – Central geral de alarmes.

Fonte: acervo dos autores, 2020.

Para melhor segurança dos usuários da instituição foi necessário executar duas portas corta fogo (antipânico) no auditório e 3 (três) escadas de rota de fuga, todas as escadas estão com piso antiderrapante, estão localizada no final dos corredores de circulação sendo que cada escada possui sua sinalização de orientação, guarda-corpo e corrimão e um bloco autônomo se caso acabe a energia do local, como podemos observar na Figura 12.

Figura 12 – Escada de rota de fuga com guarda-corpo de proteção.

Fonte: acervo dos autores, 2020.

O registro de recalque garante todo o suprimento de água pressurizada para o combate a incêndios. Essa estrutura é constituída por um registro de recalque em uma caixa fechada de alvenaria instalada abaixo do nível do solo. Dessa forma, sem comprometer a locomoção de transeuntes pela calçada da frente da instituição como mostra a Figura 13.

Figura 13 – Registro de recalque.

Fonte: acervo dos autores, 2020.

A proposta sugerida nos serviços para melhorias na instituição foi à execução dos serviços de prevenção e detecção de alarme de incêndio, onde se mostra o interesse de se adequar para melhor segurança dos seus ocupantes. A instituição possui uma equipe de brigadistas de incêndio que passaram por seu devido treinamento.

Depois da execução do seu projeto de prevenção e combate a incêndio e pânico, faz a sua representação no corpo de bombeiros, de onde será feito todos os procedimentos legais e dando inicio a vistoria de aprovação.

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Observou-se que a obra necessita de algumas correções na infraestrutura dos sistemas de proteção de alarme contra incêndio. Foram indicadas algumas melhorias para a prevenção e controle dos riscos, como: locar um extintor na posição, altura e distancia correta, como posicionar as luminárias e sinalização de emergência de maneira eficiente, saber o comprimento das mangueiras dos hidrantes e como se posicionar caso algum sinistro aconteça.

O trabalho possibilita a contribuir com os engenheiros, arquitetos e especialistas nas áreas, auxiliando no dimensionamento e execução das instalações de prevenção e combate a incêndio.

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-9077, Saídas de emergência em edifícios, Rio de Janeiro: ABNT, 2001.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-12693 Sistemas de proteção por extintores de incêndio, Rio de Janeiro: ABNT, 1993.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-13714 Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a Incêndio. Rio de Janeiro: ABNT, 2000.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-14276 Brigada-de-Incêndio. Rio de Janeiro: ABNT. P. 4. 2000.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-17240 Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação, comissionamento e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2010.

BAGETTI, R. DIMENSIONAMENTO DE UMA REDE HIDRÁULICA DE COMBATE A INCÊNDIO. p. 41, 2015.

BECKER, S. C. DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS HIDRÁULICOS DE COMBATE A INCÊNDIO. p. 141, 2005.

BORGES, S. P. A MEDIDA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO: BRIGADA DE INCÊNDIO. Revista FLAMMAE, p. 17, [s.d.].

CAROLINA, E. ANÁLISE DAS AÇÕES DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIO EM UMA CONSTRUTURA DO OESTE PARANAENSE. p. 22, [s.d.].

DE PAULA – Sistemas Prediais de Combate a Incêndio HIDRANTES. , [s.d.].

NUNES, C. C. O.; BARRETO, D. Patologias em Sistemas de Combate a Incêndio por Hidrantes em Conjunto Habitacional. Revista FLAMMAE, v. 2, n. 4, p. 109–125, 30 jun. 2016.

OLIVEIRA, F. M. DA C. et al. Proposta de Adequações das Instalações de Proteção e Combate a Incêndio de uma Edificação Industrial em Manaus-Am. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, v. 13, n. 10, p. 92–110, 27 nov. 2019. Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-civil/combate-a-incendio; DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-civil/combate-a-incendio

[1] Estudante de Engenharia Civil.

[2] Estudante de Engenharia Civil.

[3] Mestrado em Engenharia Civil pela UNISINOS.

Enviado: Abril, 2020.

Aprovado: Maio, 2020.

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