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A reciprocidade entre a orientação educacional e a família: Realidade e desafios

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CONTEÚDO

ARTIGO DE REVISÃO

GONZALEZ, Yasmin Tayna Alves de [1]

GONZALEZ, Yasmin Tayna Alves de. A reciprocidade entre a orientação educacional e a família: Realidade e desafios. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 08, Vol. 13, pp. 33-43. Agosto de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/realidade-e-desafios

RESUMO

A Orientação Educacional é um processo ativo, sucessivo e ordenado, integrado em todo o currículo escolar e que olha o educando como um ser pleno que deve se desenvolver de forma harmoniosa e equilibrada em todos os sentidos: mental, físico, social, ético, estético, político, educacional e vocacional. O presente artigo visa avaliar o papel desse profissional dentro e fora do ambiente escolar. As considerações do estudo são fundamentadas na revisão teórica da bibliografia, demonstrando os diferentes aspectos levantados por autores e estudos anteriores a esse sobre o tema.

Palavras-Chave: Orientação educacional, família, aluno-professor.

1. INTRODUÇÃO

O Orientador Educacional (OE) tem papel de suma importância no processo ensino-aprendizagem, na mediação entre as relações entre a comunidade escolar e na formação integral do aluno. Portanto, para uma educação de qualidade e efetiva, faz-se necessário a presença deste em toda instituição de ensino.

O ato de ensinar é complexo por si na medida em que é preciso ensinar numa população desconhecida. Ademais, a presença do Pedagogo na escola é de suma importância, além de ser útil porque ele possui um repertório de conhecimentos que pode ajudar toda a equipe de educadores da escola no cumprimento da sua função, de forma que é essencial que estes conhecimentos precisam estar articulados no processo ensino aprendizagem com objetivos sócios políticos (PIMENTA, 1991).

A Orientação Educacional, ultimamente, é importante que para realizar suas funções, busque explorar a realidade na qual está introduzida a escola e, sobretudo, a realidade dos alunos, considerando suas características e vivências. Essa prática é essencial, uma vez que interfere no processo de ensino e aprendizagem, que, antigamente, só acontecia no ambiente escolar, e hoje abrange diversos outros campos, como família, sociedade, meios de comunicação, etc.

Sendo assim questiona-se: como se dá a reciprocidade entre a orientação educacional e a família? Desse modo, o objetivo do presente artigo visa avaliar o papel desse profissional dentro e fora do ambiente escolar. Enquanto seus objetivos específicos compreendem em: conceituar a orientação educacional e seus aspectos históricos; analisar a visão do orientador educacional para a escola e para a família; identificar os desafios da sociedade atual e da família em relação à orientação educacional.

Assim, o artigo abordará sobre os aspectos conceituais e históricos da Orientação Educacional e sobre a Orientação Educacional e os desafios da sociedade atual e da família, compreendendo ser um assunto essencialmente relevante para a sociedade, principalmente para os alunos e as suas respectivas famílias, ao compreender a importância da sua interação com a educação daqueles inseridos na educação básica; e para o meio acadêmico, contribuindo para que educadores também compreendam a importância da sua interação com a família dos alunos.

As considerações do estudo são fundamentadas na revisão teórica da bibliografia, demonstrando os diferentes aspectos levantados por autores e estudos anteriores a esse sobre o tema, no qual aplica-se uma metodologia qualitativa e descritiva.

2. ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

2.1 ASPECTOS CONCEITUAIS

Orientar é o mesmo que direcionar, aconselhar nortear, encaminhar, examinar os vários pontos de uma situação. As contribuições do orientador educacional são amplas, uma vez que é importante em todo curso educacional e procura sempre a formação integral do aluno e trabalha com toda a comunidade escolar.

Na opinião de Santos (1980), a orientação educacional consiste em:

[…] um conjunto de princípios e estratégias que considera a pessoa a orientar (no caso do ambiente escolar, o aluno) em sua personalidade integral, levando em conta as informações, em diferentes áreas, sobre o indivíduo ou grupo de pessoas que se quer auxiliar. (SANTOS, 1980, p.53)

A Orientação Educacional tem como função auxiliar no desenvolvimento de um aluno consciente de seu papel na sociedade. Nesse contexto, Franco (1971, p.16) assevera que: a Orientação Educacional é “um serviço que integra o programa escolar, destinada a promover, em bases científicas, o máximo desenvolvimento das virtualidades do educando, recorrendo para tanto a técnicas adequadas por meio da personalidade do orientador.”

O OE é cada vez mais importante no contexto escolar. A escola enfrenta diversos problemas, como a indisciplina, conflitos familiares, dificuldades de aprendizagem, mais as funções que assume nos dias atuais. Por isso, além de buscar a formação integral do aluno, o Orientador Educacional é o mediador entre professores, funcionários, estudantes e sociedade para promover uma melhor convivência dentro e fora do ambiente escolar, mostrando qual é a verdadeira função da escola. Sendo assim, a Orientação Educacional é indispensável, uma vez que é ela quem faz a mediação entre todos os envolvidos no processo educacional.

2.2 ASPECTOS HISTÓRICOS

No Brasil, alguns autores divergem sobre o início da Orientação Educacional. Para Grinspun (2011), surge em 1924, no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, mas tem também a função de Orientador Vocacional. Nérici (1976) crê que a primeira tentativa de Orientação Educacional no Brasil, refere-se a Lourenço Filho que, em 1931, na época que era Diretor do Departamento de Educação do Estado de São Paulo, desenvolve o “Serviço de Orientação Profissional e Educacional”, que tinha como objetivo guiar o indivíduo na escolha de sua profissão.

Em 1942, com as Leis Orgânicas, do ministro Gustavo Capanema, no governo Getúlio Vargas, pela primeira vez, faz-se referência à Orientação Educacional.

Sua função teria caráter corretivo e direcionado para o atendimento aos alunos problemas. Outra função seria a de velar para que os estudos e descanso do aluno ocorressem de acordo com as normas pedagógicas mais adequadas. Também teria o papel de esclarecer possíveis dúvidas dos alunos e orientar seus estudos para que sozinhos buscassem sua profissionalização. A profissão também seria regulamentada, tendo o Orientador Educacional que fazer um curso próprio de Orientação Educacional. (GRINSPUN, 2011, p.132).

Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº. 5692, Art. 10, de 1971, a Orientação Educacional é exigida por imposição de um instrumento legal: “Será instituída obrigatoriamente a Orientação Educacional, incluindo aconselhamento vocacional, em cooperação com os professores, a família e a comunidade” (LDB, 1971, p.12).

Com o Decreto nº 72.846, de 26 de setembro de 1973, em vigor até a atualidade, regulamenta-se a profissão do orientador. Em seu Art. 1º, discorre sobre a Orientação Educacional:

[…] a assistência ao educando – esta que pode ser feita individualmente ou em grupo, nas escolas de Ensino Fundamental e Médio, “visando ao desenvolvimento integral e harmonioso de sua personalidade, ordenando e integrando os elementos que exercem influência em sua formação e preparando-o para o exercício da cidadania. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, 1973, p.5)

A década de 1980 foi de indefinições para Orientação Educacional. A falta de objetividade do profissional de orientação traz, na época, indagação e insatisfação, aos demais profissionais de educação. Além disso, criam-se, no mesmo período, estabelecimentos antiorientação educacional. A visão desse grupo é que a orientação tinha caráter; simplista, tecnicista e limitada. Em adição, surgiu uma visão negativa e um profundo descontentamento em relação ao trabalho desse profissional na escola.

A partir da década de 1990, reforça-se o lado coletivo e a Orientação Educacional assume a função de mediar ações junto aos demais educadores da escola, em busca de uma educação de qualidade.

[…] mas por efetiva consciência profissional, o orientador tem espaço próprio junto aos demais protagonistas da escola para um trabalho pedagógico integrado, compreendendo criticamente as relações que se estabelecem no processo educacional. (GRINSPUN, 2011, p.128)

A Orientação Educacional seria o meio para a escola se tornar mais flexível, mais sensível às diferenças individuais (GRINSPUN, 2011). Somente a partir da década de 1990, passa-se a valorizar o papel do Orientador Educacional, cuja função é auxiliar na formação cidadãos críticos e na organização do projeto pedagógico, fazendo a mediação entre todos os envolvidos nesse processo.

2.3 A VISÃO DO ORIENTADOR EDUCACIONAL PARA A ESCOLA

O orientador educacional faz parte da equipe de gestão escolar, ao lado do diretor e do supervisor escolar. Em conjunto como professor, esse profissional se dedica ao processo de aprendizagem e à formação dos estudantes, por meio de ajuda ao docente na compreensão dos comportamentos dos alunos. Enquanto o professor cumpre o currículo disciplinar, o OE cuida dos conteúdos relacionados às atitudes, ou seja, o que os alunos aprendem na escola de maneira implícita: valores e a construção de relações interpessoais (SILVA, 2015).

Dentro do ambiente escolar, embora ele exerça funções fora dele também, as principais atuações do OE são:

  • Promover orientação, exercer a função de ouvinte e se comunicar com os alunos, os professores, os gestores e os responsáveis
  • Integrar na participação da organização e planejamento da escola, bem como na elaboração do projeto político-pedagógico e da proposta pedagógica da escola;
  • Ajudar o professor a compreender as atitudes comportamentais dos alunos e a tomar decisões de disciplina de maneira apropriada em relação a eles;
  • Amparar o professor e ajudá-lo a combater as dificuldades de aprendizagem dos alunos;
  • Propor medidas de resolução de conflitos entre os alunos, e também entre os professores, e demais sujeitos da comunidade escolar;

É importante ressaltar a relação e o comprometimento que o OE deve cultivar com os professores, pais, direção, supervisão, funcionários e comunidade escolar. Já que faz parte da equipe pedagógica da escola, suas tarefas são várias, como citado anteriormente.

Embora seja um profissional de extraordinário valor no âmbito escolar, ainda há muitas escolas ou instituições educacionais que não têm OE. Logo, outros profissionais da escola, muitas vezes, não capacitados, e acumulando funções, tentam realizar essa função, porém, apesar de todo empenho, não garantem a qualidade de educação que um profissional especializado garantiria.

2.4 A VISÃO DO ORIENTADOR EDUCACIONAL PARA A FAMÍLIA

Na maioria das vezes, a família somente tem contato com o OE quando o aluno persiste em determinada conduta, que não são toleradas pela escola ou quando o aluno possui alguma necessidade educacional especial que requer atenção particular da escola. A família, quase sempre, vê o OE como um profissional que resolve problemas. E, em grande parte, exigem que os resolvam de maneira mais acertada possível (NEVES, 2002).

Atualmente, um dos grandes desafios para o OE é levar a família para dentro da escola e inseri-la no contexto educacional. Fazer com que os pais ou responsáveis estejam engajados de forma ativa e participativa, cooperando para o aprendizado do seu filho, é uma tarefa de dimensões incomensuráveis em diversas situações. O aprendizado é o pilar na vida do ser humano e a presença da família nesse processo é fundamental, pois melhores serão os resultados obtidos e mais sólidas serão as referências dos alunos. Para que isso ocorra, é preciso que a escola e a família tenham claros quais são seus papéis no processo de ensino e aprendizagem, para que não aconteça a mudança de papéis e a desordem de atribuições. Sendo assim, ao OE é conferida a função de instituir esse elo para contribuir ainda mais com a formação integral do aluno (ROMANO, 2017).

2.5 A ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL DIANTE DOS DESAFIOS DA SOCIEDADE ATUAL E DA FAMÍLIA

2.5.1 A FAMÍLIA

A família é a célula mater da sociedade humana. Organização composta pelos indivíduos de vínculo sanguíneo mais íntimo (pai, mãe e filhos) (OLIVEIRA, 2009), ela se apresenta em várias espécies de animais, notadamente primatas, em diversas formas constitutivas. Na espécie humana, ela se faz presente, como mostram os registros fósseis, desde que os primeiros Aegyptopithecus zeuxis começaram a habitar as árvores africanas. As evidências fósseis mostram que, à medida que o gênero Homo evoluía, a importância da relação familiar aumenta, e a unidade dessa leva à formação de novos vínculos sociais, dando assim, origem as primeiras sociedades humanas (NEVES, 2002).

Os registros de Çatal Hüyük, a primeira cidade construída, mostram que as casas eram habitadas por uma família, e as casas próximas eram construídas por ouros parentes da família, como filhos que se casam e fazem suas casas adjacentes a casa de seus pais. Tal organização se repete em inúmeras sociedades ao largo dos séculos (NEVES, 2002).

É possível compreender que, embora desde a Antiguidade haja a preocupação legal por parte do Estado em conservar a família, essa família é ditada pela forma e interesses do Estado. Em uma época na qual todos os agentes políticos são homens, todas as regras atendem as necessidades e vontades destes. Se a família forma a sociedade, a sociedade influi na constituição e estabilidade da família.

Notadamente, as revoluções ocorridas na década de 60 do século XX, trazem a equiparação social do homem e da mulher, a derrubada da segregação racial na maioria dos países, a revolução sexual e o movimento feminista, paralelamente as novas legislações que permitem o divórcio, o segundo casamento e os códigos civis que aceitam a constituição de família diversa da tradicional, a entidade familiar se vê profundamente transformada (ROMANO, 2017).

Com o novo posicionamento da Lei nº 9.278/1996 e do Código Civil de 2002, acerca da família, sua abrangência, forma e alcance, tais mudanças passam a ser legalmente aceitas, e por força de tal, socialmente aceitas (KUMPEL, 2015). Tamanhas mudanças, que impactam sobre todos os setores da sociedade, afetam grandemente a realidade escolar.

Nas escolas contemporâneas, há um grande mosaico de constituições familiares, algumas formadas por um dos entes pátrios, outras, formadas por entes pátrios do mesmo sexo, algumas na qual a realidade do cerceamento da liberdade de um dos entes pátrios se faz presente, e assim por diante, formando um sem fim de variáveis, que acaba afetando o trabalho da mediação escolar, e sua função de servir como ponte entre família, seja essa com a constituição que tiver, e a escola, que tem por uma das missões primas, a integração social e o ensino da aceitação das diferenças (CAMPOS; GONÇALVES, 2016).

2.5.2 ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL: MEDIAÇÃO ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA

O orientador age, na unidade escolar, como aquele que faz a ponte entre a escola e a família, na solução dos conflitos encontrados pelo alunado.

É uma tarefa que vai se aprimorando com o passar dos anos, se ganha experiência no dia a dia. Ele está disposto no espaço escolar para orientar o aluno, ajudando a solucionar problemas que vão surgindo durante a caminhada escolar e na vida pessoal. É ele quem faz a mediação escola/família, aluno/professor, aluno/família, aluno/comunidade, comunidade/aluno família/professor e mediações/prevenções ligadas a drogas, violência e sexo, mostrando os caminhos e escolhas que o educando pode seguir. Seu papel ultrapassa os muros da escola (SILVA, 2015, p. 43).

Condiciona-se, o cumprimento dessa missão a algumas variáveis:

Por sua vez, o protagonismo e eficiência do trabalho na área de orientação educacional foram considerados como dependentes da participação das famílias dos alunos e principalmente dos professores, cuja função permanece específica ao processo de ensinar. Nesse sentido, quanto às famílias, consideram que elas estejam distantes da escola, dificultando também a parceria com a escola (FERREIRA; TACCA 2013, p. 75).

Essa missão é, muitas vezes, prejudicada pelo distanciamento da família em relação à escola. Dadas, sobretudo as instáveis constituições e condições, sejam essas econômicas ou sociais, algumas famílias simplesmente, “abandonam” a tarefa de educar seus filhos à escola e, nessa ótica, esperam que a escola seja a solucionadora de todos os conflitos do aluno em questão.

Embora haja, conforme comprava Oliveira (2009) um razoável índice de sucesso na orientação escolar, restam muitos desafios, dentre eles, e o mais complexo deles, o distanciamento familiar.

2.5.3 ESTRATÉGIAS DO ORIENTADOR NA RELAÇÃO ESCOLA-FAMÍLIA

Tal que se vê na estratégia clássica, o orientador escolar deve adequar sua estratégia a cada nova “arena de combate” para que possa obter sucesso em sua missão. Entenda-se aqui arena de combate como as necessidades específicas de cada indivíduo do alunado e da própria unidade escolar. Uma das mais comuns situações, e que não pode passar despercebida ao OE é o fracasso escolar. Embora essa aconteça dentro dos muros da unidade escolar, raramente suas causas estão restritas a esse (FERREIRA; TACCA, 2013).

O papel do Orientador Educacional está relacionado ao trabalho de cooperação com os demais profissionais do conjunto educacional, e não de um fiscalizador, que tem como desígnio apenas fazer pontuações, sem propor ideias pensada em conjunto frente aos conflitos da realidade escolar. Ainda que o objetivo maior seja as necessidades dos alunos, é impraticável atender essa demanda sem ponderar a participação da família, dos docentes e de todos os envolvidos na gestão escolar.

3. CONCLUSÃO

Diante do estudo, conclui-se que a função do Orientador Educacional, hoje, nas escolas, é de mediar as relações entre professor-aluno, aluno-professor, aluno-sociedade, sociedade-aluno. Além disso, o OE é responsável por levar oportunidades de desenvolvimento cognitivo, cultural e emocional para o ambiente escolar e colaborar nas transformações imprescindíveis para uma sociedade mais equitativa e humana.

REFERÊNCIAS

CAMPOS, A. B. D. S.; GONÇALVES, C. M. Síndrome da alienação parental: possíveis consequências para o desenvolvimento psicológico da criança. Vilhena: Faculdade da Amazônia, 2016.

FERREIRA, T.; TACCA, M. C. V. R. O orientador educacional e sua prática atual: reflexos do paradigma da complexidade? Anais do XI Congresso Nacional de Educação – EDUCERE, Curitiba, 26 Set 2013. 10880-10894.

FRANCO, E. L. Origem histórica da Orientação Educacional. Cadernos da PUC, Rio de Janeiro, p. 9-25, março 1971.

GRINSPUN, M. P. S. Z. Orientação educacional: conflito de paradigmas e alternativas para a escola. 5ª. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

KÜMPEL, V. F. Do pátrio poder ao poder familiar: o fim do instituto? Migalhas, 2015. Disponível em: <http://www.migalhas.com.br/Registralhas/98,MI227629,71043-Do+patrio+poder+ao+poder+familiar+o+fim+do+instituto>. Acesso em: 30/04/2020

LDB. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Brasília: Câmara dos Deputados, 1971.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Orientação Educacional no Ensino de 1º grau. Brasília: MEC, 1973.

NÉRICI, I. G. Origens da Orientação Educacional e Necessidades da Orientação Educacional. In: Introdução à Orientação Educacional. São Paulo: Atlas, 1976.

NEVES, W. A. E no princípio era o macaco! Estudos Avançados em Antropologia. São Paulo, 2002.

OLIVEIRA, N. H. D. Recomeçar: família, filhos e desafios. São Paulo: UNESP, 2009.

PIMENTA, S. G. O pedagogo na escola pública. São Paulo: Loyola, 1991.

ROMANO, R. T. Noções gerais da família no direito romano. Jusbrasil, 2017. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/58063/nocoes-gerais-da-familia-no-direito-romano>. Acesso em: 30/04/2020

SANCHES, C. Orientação Educacional e o adolescente. Arte & Ciência, São Paulo, 1999.

SANTOS, O. B. Psicologia aplicada à orientação e seleção profissional. São Paulo: Pioneira, 1980.

SILVA, B. L. G. D. O. D. O papel do orientador educacional. Brasília: UnB, 2015.

[1] Pós-Graduada em Gestão de Pessoas pela Universidade Signorelli; Graduada em Administração pela Universidade Veiga de Almeida; e Graduando Licenciatura em Pedagogia pelo Instituto Brasileiro de Formação – IBF.

Enviado: Junho, 2020.

Aprovado: Agosto, 2020.

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Yasmin Tayna Alves de Gonzalez

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