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Educação financeira: presença no meio social e necessidade de inclusão escolar

RC: 91586
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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

SILVA, Aline Francisca Ferreira da [1]

SILVA, Aline Francisca Ferreira da. Educação financeira: presença no meio social e necessidade de inclusão escolar. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 06, Ed. 07, Vol. 08, pp. 55-65. Julho de 2021. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/necessidade-de-inclusao

RESUMO

Este artigo aborda como temática principal o ensino da educação financeira. A motivação da pesquisa se apoiou na indissociabilidade do tema à vida social, sendo dessa inerente, independente do grau de escolaridade ou classe social. Tendo em vista esta inseparabilidade, como questão norteadora trataremos se seria relevante a inclusão do tema, como disciplina, nos currículos escolares? A partir dessa, busca-se, como objetivos gerais, evidenciar a importância da inclusão da educação financeira nas salas de aula e as sugestões de ensino encontradas nas literaturas sobre este conteúdo. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica com base em autores que abordam este assunto. Com base nos argumentos levantados, espera-se que o presente trabalho possa fornecer esclarecimentos acerca da temática, agregando embasamentos que ofereçam suporte à legitimação da educação financeira como conteúdo escolar relevante e contribuindo para a sociedade ao estimular reflexões sobre o assunto.

Palavras-chave: Educação Financeira, Disciplina, Currículo escolar.

1. INTRODUÇÃO

A educação financeira vem alcançando ampla visibilidade nos dias atuais ao ser reconhecida como prática essencial à vida e ao cotidiano dos indivíduos de distintas classes e contextos sociais. Diante dessa crescente valorização do tema, tornam-se cada vez mais manifestos debates sobre o tema, gerando uma notória disseminação e resultando em um progressivo incentivo. Entretanto, apesar dos avanços consideráveis, principalmente se comparados à visão sobre o assunto encontrada há anos atrás, a educação financeira ainda não abrange com propriedade os espaços de ensino. É devido a isso que temos como questão norteadora deste trabalho evidenciar se há relevância na inclusão deste conteúdo aos currículos escolares.

Pensando no longo caminho que a educação financeira ainda percorrerá até que se alcance uma devida legitimação como disciplina em espaços de formação, busca-se ao decorrer do texto apresentar informações sobre o surgimento do tema e sua presença no meio social, necessidade de inclusão escolar e obstáculos encontrados neste processo, além das propostas de ensino existentes. Ao fim, serão elencadas todas as considerações finais julgadas relevantes e que podem gerar outras reflexões sobre o assunto.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 SURGIMENTO DO CONCEITO E PRESENÇA NO MEIO SOCIAL

Não há informações teóricas concretas acerca do surgimento, de fato, da educação financeira, uma vez que o termo sempre esteve presente no meio social, através de atividades econômicas cotidianas, ainda que não recebendo essa denominação específica. Isso porque trocas comerciais e monetárias, formas de obtenção de lucro e conhecimentos em prol do acúmulo de riquezas fazem parte da sociedade desde o início das civilizações; constituindo-se, desde os primórdios, como elementos pertencentes à educação financeira, embora nem sempre assim identificados.

De acordo com Jacob (2000, apud Borges 2010, p. 3), a educação financeira era reconhecida como

O conhecimento de termos, práticas, direitos, normas sociais e atitudes necessárias ao entendimento e funcionamento destas tarefas financeiras vitais. Isto também inclui o fato de ser capaz de ler e aplicar habilidades matemáticas básicas para fazer escolhas financeiras sábias. (JACOB, 2000 apud BORGES, 2010, p.3)

No entanto, com o passar dos anos, o assunto passou por processos de desenvolvimento e seu termo foi ampliado. Hoje, com o conjunto de conhecimentos e práticas acerca desta temática, indivíduos são capazes não só de aplicar aptidões matemáticas burocráticas – visando o curto, médio e longo prazo –, também relacionar suas decisões financeiras à vida social de forma crítica, consciente e responsável. Amadeu (2009, p. 25), explicita essa evolução.

Educação Financeira ultrapassa a noção de se tratar de um simples instrumento de obtenção de informações financeiras e conselhos. Educação Financeira é um processo que estimula o desenvolvimento de conhecimento, aptidões e habilidades, transformando indivíduos em cidadãos críticos, informados sobre os serviços financeiros disponíveis e preparados para administra suas finanças pessoais evitando ser manietados pelas propagandas que levam a um consumo desenfreado e ao seu consequente endividamento pessoal. (AMADEU, 2009, p.15).

A partir disso, passamos a compreender que indivíduos financeiramente educados possuem saber crítico para fazer escolhas e definir prioridades, sendo capazes de melhor gerenciarem ajuizadamente seus recursos entre ganhos e despesas, planejarem-se economicamente e contribuir, consequentemente, para uma sociedade mais equilibrada e responsável para com o futuro.

Com a globalização e expansão da acessibilidade à internet, ampliou-se também a democratização deste assunto, que antes era restrito a indivíduos de maior poder aquisitivo, passando a contemplar uma gama mais extensa de pessoas de diferentes classes e contextos sociais. A partir da popularização da educação financeira, uma crescente demanda se tornou visível, sendo compreendida pela maior percepção dos indivíduos com relação à importância do tema à vida cotidiana.

No entanto, apesar de se fazer presente ao longo de toda a vida de um indivíduo, paradoxalmente, grande parte da população brasileira ainda é considerada despreparada e analfabeta no que se refere a decisões financeiras. Evidências disso podem ser comprovadas através dos altos índices de endividamento brasileiro, consumo desenfreado e o apelo recorrente a empréstimos; sintetizando às claras o conceito de “analfabetismo financeiro”. Segundo Flavio Roberto Faciolla Theodoro (2007), este tipo de analfabetismo é caracterizado pela falta de habilidade em recorrer a decisões financeiras de forma racional e consciente. Morgado (2002) também se apropria desta ideia ao completar que o indivíduo analfabeto financeiramente é despreparado para lidar com ações econômicas e suscetível a adquirir dívidas, podendo até mesmo falir.

Essa infeliz e comum realidade tem raízes na baixa escolaridade que parte da população do país ainda possui, associada à falta de destaque necessário às informações referentes à educação financeira, desde a infância e juventude, que a maior parte da sociedade ainda não recebe de forma gratuita e obrigatória. Nota-se que muitos indivíduos, principalmente os de rendas mais baixas, entram na vida adulta sem o menor respaldo ou recurso intelectual no que se refere a noções e decisões financeiras mais complexas, já que essa temática não é desenvolvida e tampouco incentivada em nenhum espaço típico de ensino e trocas sociais. Em contrapartida, nas famílias de maior renda, em geral é possível observar que a educação financeira é tida muitas das vezes como capital cultural de seus descendentes, sendo exigida como forma de preparação para manter e dar continuidade ao patrimônio familiar. D’Aquino (2007, apud SOUZA 2012, p. 45) transmite essa realidade.

Nos países desenvolvidos a educação financeira cabe às famílias. Às escolas cabe a função de reforçar a formação adquirida em casa. No Brasil, a educação financeira não está presente nem no universo familiar nem tampouco nas escolas. Assim, a criança não aprende a lidar com dinheiro nem em casa, nem na escola. As consequências deste fato são determinantes para uma vida de oscilações econômicas, com graves repercussões tanto na vida do cidadão, quanto na do país. (D’AQUINO, 2007, apud SOUZA, 2012, p.45)

Apesar da discrepância na valorização do assunto de acordo com a classe social pertencente ou grau de desenvolvimento do país, em todos os contextos sociais é indiscutível o contato direto dos indivíduos com atividades financeiras que requerem o mínimo de respaldo intelectual neste assunto. Pensada esta indissociabilidade entre educação financeira e a vida cotidiana, além das consequências positivas que indivíduos financeiramente educados passam a vivenciar como citadas anteriormente, propostas visando a transmissão, incentivo e ensino deste conteúdo foram criadas.

2.2 NECESSIDADE DE INCLUSÃO ESCOLAR E OBSTÁCULOS EXISTENTES

Com toda atual visibilidade, a educação financeira alcançou níveis governamentais, sendo pauta nas decisões relacionadas à educação. De acordo com Cunha (2020), foi a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), uma organização internacional que visa ao estímulo do progresso econômico, que recomendou a criação de estratégias nacionais de educação financeira pelos países. Essa chegou ao Brasil por meio do Decreto Federal nº 7.397, de 22 de dezembro de 2010, que criou a Estratégia Nacional para Educação Financeira (ENEF). A partir de então, a inclusão da temática nas escolas passou a ser pensada.

Realizar a educação financeira é observar o art. 2 da Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, pois não há como entender o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, sem que estes sejam capazes de ter competência em uma área tão sensível na vida cotidiana como a educação financeira. Foi se apoiando neste princípio educacional que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento condicionante e normativo que regulamenta aprendizagens essenciais a todos os alunos durante a educação básica, tornou obrigatória a presença do ensino deste conteúdo nas salas de aula a partir de 2020, devendo ser abordada de forma transversal pelas escolas dentro de disciplinas em comum.

No entanto, para que um novo conteúdo seja amplamente introduzido nas salas de aula, esse deve ser legitimado através de sua inserção no currículo escolar. Porém, para que tal efetivação ocorra, como é o caso da educação financeira, existe um longo caminho a percorrer, com obstáculos existentes que retardam este processo. Como tais, apesar de já reconhecida legalmente, a educação financeira ainda encontra grande resistência por parte de muitos professores da educação básica e autoridades governamentais voltadas ao campo educacional, que muitas vezes não a entendem e/ou não enxergam uma real importância em seu ensino. Além disso, soma-se ainda a dificuldade burocrática também encontrada na trajetória de inserção de um novo conteúdo ao programa curricular e a falta de formação superior específica para trabalhar o assunto nas salas de aula.

Quanto ao primeiro obstáculo, esse está ligado à concepção que as pessoas têm sobre educação financeira em geral. É preciso disseminá-la cada vez mais para que haja uma mudança na mentalidade distorcida que muitas vezes se concebe a esta temática, como exemplificado por Teixeira (2015, p.13).

Educação Financeira não consiste somente em aprender a economizar, cortar gastos, poupar e acumular dinheiro, é muito mais que isso. É buscar uma melhor qualidade de vida tanto hoje quanto no futuro, proporcionando a segurança material necessária para obter uma garantia para eventuais imprevistos. (TEIXEIXA, 2015, p.13)

De acordo com Campos, Teixeira e Coutinho (2015, p.571 apud ALMEIDA, 2004, p. 13) “para que o futuro professor esteja preparado para orientar seus alunos no âmbito da matemática financeira, é importante que o mesmo vivencie, durante sua formação, como lidar com tal tema”. Esse contato se faz de extrema importância, uma vez que falta de proximidade com o assunto faz com que esse se torne um conteúdo indigesto para muitos, que resistem, reduzindo toda ampla discussão a noções reproduzidas por senso comum.

Já no que concerne a dificuldade burocrática de inclusão de uma nova disciplina no currículo, Júnior e Galvão (2005, p. 396) explicam que há uma sequência lógica na trajetória da legitimação de um novo conteúdo ou matéria.

Elas partem de um momento de marginalidade com um status inferior no currículo, passam para um estágio utilitário e finalmente alcançam uma definição como disciplina, que se configuraria a partir de um conjunto exato e rigoroso de conhecimentos. (JUNIOR E GALVÃO, 2005, p. 396)

Porém, apesar de haver tal explicação sobre o processo de reconhecimento de uma nova disciplina, fato é que cada vez mais se contesta sobre essa seleção existente, na qual determinados conteúdos são legitimados em detrimento de outros que lutam por uma valorização pedagógica e curricular. Nos dias atuais, são os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), diretrizes elaboradas através do governo federal, que atuam como norteadores dos conteúdos programáticos disciplinares, sendo suscetíveis a serem adaptados às particularidades de cada região e escola. Sendo assim, os PCN, em teoria, não pregam por um currículo homogêneo, enrijecido e impositivo; propondo, pelo contrário, a diversidade no ensino-aprendizagem, incentivando a pluralidade com relação a educação e a autonomia das redes de ensino, professores e equipes pedagógicas. No entanto, o que nota-se na prática é que, apesar da abertura a adaptações, ainda assim é possível perceber pouca democratização na escolha dos conteúdos escolares que, de fato, serão transmitidos.

Por fim, a ausência de formação também contribui com a não apropriação do espaço desejável à educação financeira nos sistemas educacionais, ainda que já obrigatória por lei. Campos; Teixeira e Coutinho (2015, p. 574) revelam esta realidade como um dos obstáculos em suas pesquisas.

Os trabalhos ressaltam o fato de que o professor em geral não tem uma formação específica em Matemática Financeira e reforçam a necessidade de capacitá-los para ser possível conectar essa disciplina à Educação Financeira. Os trabalhos também apontam a necessidade de se desenvolver junto aos professores estratégias fundamentadas nas teorias didáticas que possibilitem potencializar a Educação Financeira nas escolas. (CAMPOS; TEIXEIRA E COUTINHO, 2015, p. 574).

2.3 SUGESTÕES DE ENSINO E SOLUÇÕES ENCONTRADAS

Embora arcaico seja a maioria dos currículos, propostas relacionadas à educação financeira vêm sendo apresentadas, ainda que em passos vagarosos. Mesmo que as ações pedagógicas encontradas estejam muitas das vezes ainda somente na teoria, deparamo-nos com interessantes sugestões por parte de autores que desejam disseminar tal conteúdo também no campo escolar. Hofmman e Moro (2012, p. 49) defendem que “a relação entre educação financeira e escola torna-se indissociável, não cabendo isolá-la como disciplina autônoma, hermética e estanque: o mais apropriado seria tomá-la transversalmente”. Como opção de interdisciplinaridade, aparece o ensino da matemática, uma vez que essa e a educação financeira possuem estreita relação, principalmente quando abordamos matemática financeira.

Há anos, já se percebe a necessidade de uma reorganização curricular no ensino da matemática, uma vez que essa foi uma das disciplinas que mais sofreu com o exagero do formalismo e distanciamento da vida prática. Com isso, passou-se a buscar desde então contextos de aprendizagem mais significativos, visando torná-la mais acessível. Foi a partir dessa atual e maior preocupação de utilização da matemática visando a preparação do indivíduo para a sociedade, que se tornou potencial sua conciliação com a educação financeira.

Além disso, documentos que norteiam a educação básica também preveem que a presença da educação financeira nas salas de aula deve contribuir na preparação das diversas etapas da vida do aluno, através de uma educação financeira formativa. Essa educação formativa proposta é compreendida como propulsora para reflexões acerca de um ensino voltado para o cotidiano e realidade dos alunos, no qual estes possam pôr em prática a teoria financeira aprendida em aula. Dessa forma, além de contribuir com a aquisição de recursos intelectuais financeiros, também se constitui como mecanismo para inclusão social.

Logo, apesar da irrelevância ainda dada pelo MEC à educação financeira, pela orientação já existente – de acordo com a obrigatoriedade da temática pela Base Nacional Comum Curricular, a partir de 2020, de forma transversal inicialmente –, cabe aos gestores escolares buscarem autonomamente formas para sua implantação e trabalho nas salas de aula.

3. CONCLUSÃO

Diante de tudo que foi abordado, foi possível discorrer acerca da inegável presença da educação financeira na vida social e, consequentemente, levantar argumentos plausíveis, a partir de revisão bibliográfica, sobre a relevância de sua inclusão também nos currículos escolares, fundamentando assim a pergunta que norteou este material. A par da indissociabilidade da educação financeira à vida cotidiana, seu ensino desde as séries iniciais se constitui como contribuinte de impactos positivos, sejam esses econômicos e também sociais. Como algumas das consequências, de acordo com literaturas revisadas sobre o assunto, indivíduos educados financeiramente passam a ser mais críticos e conscientes no que tange a decisões financeiras. Endividamento, consumismo desenfreado e falta de inteligência econômica se tornam menos frequentes, dando espaço para uma sociedade preocupada com o futuro e com questões como poupança, consumo consciente e independência financeira.

No entanto, nota-se que, apesar da crescente visibilidade do assunto no atual contexto social, a inclusão da educação financeira nas escolas ainda vem caminhando a passos pequenos. O desinteresse por parte dos profissionais deste segmento, a burocracia existente na inclusão de uma nova disciplina na grade escolar – principalmente nas escolas públicas, com a falta de autonomia na criação e alterações dos currículos – e a ausência de uma formação específica para esta finalidade são os principais obstáculos ainda encontrados na inclusão do assunto nas salas de aula. Devido essa dificuldade maior de inserção em contextos educacionais públicos, defensores da temática sugerem a possibilidade inicial de trabalho da educação financeira de forma transversal com outras disciplinas que apresentam conteúdos similares, como a matemática financeira por exemplo.

Ainda é cedo, ou demasiadamente otimista, vislumbrar um cenário futuro com a presença deste conteúdo de forma ampla nos currículos; no entanto, levando em consideração a modernidade do tema no país, deve-se considerar tais avanços – ainda que pequenos. E, principalmente, deve-se aprimorar sugestões já encontradas acerca do ensino da educação financeira, indo ao encontro de novas possibilidades e propostas. No mais, espera-se que este trabalho sirva de embasamento teórico para futuras pesquisas e defesa do tema, além de gerar, como contribuição para a sociedade, a possibilidade de reflexões sobre o assunto.

REFERÊNCIAS

AMADEU, J. R. A educação financeira e sua influência nas decisões de consumo e investimento: proposta de inserção da disciplina na matriz curricular. Dissertação (Mestrado em educação). São Paulo, Universidade do Oeste Paulista, 2009).

CAMPOS, Celso Ribeiro; TEIXEIRA, James; COUTINHO, Cileda De Queiroz E Silva. Reflexões sobre a educação financeira e suas interfaces com a educação matemática e a educação crítica. Educ. Matem. Pesq., São Paulo, v.17, n.3, pp.556-577, 2015 III Fórum de Discussão: Parâmetros Balizadores da Pesquisa em Educação Matemática no Brasil.

CUNHA, Márcia Pereira. O mercado financeiro chega à sala de aula: educação financeira como política pública no brasil. Campinas, 2020.

D´AQUINO, Cassia. Educação Financeira: Como educar seu filho. Rio de Janeiro, Campus, 2007.

HOFMMAN, R. M. e MORO, M. L. F. Educação matemática e educação financeira: perspectivas para ENEF. Zetetiké – FE/Unicamp – v. 20, n. 38 – jul/dez 2012.

JACOB, K. et al. Tools for survival: An Analysis of financial literacy programs for lower-icome families. Chicago: Woodstok Institute, 2000.

JUNIOR, Marcilio Souza e GALVÃO, Ana Maria de Oliveira. Historia das disciplinas escolares e história da educação: algumas reflexões. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, p. 391-408, set./dez. 2005.

MORGADO, A. César. Matemática financeira. Palestra IMPA, 2002. Rio de Janeiro.

TEIXEIRA, Um estudo diagnóstico sobre a percepção da relação entre educação financeira e matemática financeira. Tese (Doutorado em Educação Matemática). São Paulo: PUCSP, 2015.

THEODORO, Flavio Roberto Faciolla. O uso da matemática para educação financeira a partir do ensino fundamental. T.C.C. para obtenção de grau licenciado em matemática apresentado na UNESP. São Paulo: UNESP, 2007.

[1] Graduação em Pedagogia.

Enviado: Junho, 2021.

Aprovado: Julho, 2021.

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