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Educação financeira nas Escolas Públicas

RC: 64105
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DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/educacao/financeira-escolas-publicas

CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

SILVA, Cleciane Gomes da [1]

SILVA, Cleciane Gomes da. Educação financeira nas Escolas Públicas. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 11, Vol. 04, pp. 44-56. Novembro de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de acesso:https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/financeira-escolas-publicas, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/educacao/financeira-escolas-publicas

RESUMO

O artigo tem por seu objetivo explicar condições gerais sobre educação financeira e suas caracterizações, bem como tratar de informes bibliográficos tendo como parâmetro a contextualização e sucessão desta a partir de sua aplicação nas escolas públicas. A metodologia usada, bem como, a fundamentação neste trabalho, foi uma pesquisa bibliográfica qualitativa, com um embasamento descritivo, no qual foi classificado e determinado o conteúdo utilizado a partir de livros, revistas, reportagens e artigos, usando como principais bases de dados Capes, Scholar e Scielo. A junção dos artigos selecionados foi determinada com a análise dos títulos e dos resumos de cada um. As posições temáticas dos artigos para a verificação tiveram em consideração documentos em português e inglês, com publicações feitas entre 2004 e 2020. Entre as obras selecionadas, destacaram-se os escritores: Bussinger (2014); Martins (2004); Perissé (2014). A determinação das proposições de educação financeira atribui uma definição muito maior sobre a caracterização de cada posição bibliográfica. Enaltecendo de maneira clara e expressiva o panorama abordado, definido assim, uma compreensão mais completa sobre o problema de pesquisa incluso na introdução.

Palavras-chave: Educação financeira, finanças, Educação pública.

1. INTRODUÇÃO

A partir do período da infância, os indivíduos são induzidos a fazerem escolhas, e ao longo dessas escolhas alguns elementos são capazes de acarretar para certo percurso. De acordo com Yoshinaga; et al. (2004) as pesquisas no setor revelam que ao formarem suas crenças e preferências, os indivíduos estão sujeitos a vieses cognitivos.

Há pouco tempo, vem ganhado vigor no âmbito educacional a aplicação da educação financeira, que firma um novo campo de pesquisas, que se contrapõem ao pressuposto dos tomadores de decisões empregado pelas finanças tradicionais que trata da tese dos mercados eficientes, nesse tipo de mercado, os investidores são agentes puramente racionais, que tomam suas decisões depois de análises criteriosas de perigo e retorno (SILVA e SERPA, 2012).

A educação financeira serve de base para uma tomada de decisão mais consciente, diminuindo a eventualidade de equívocos e desvendando se uma ferramenta capaz de coarctar ingerência de elementos emocionais nas decisões. Klapper; Lusardi e Panos (2012) defendem que a capacidade das pessoas para gerir decisões financeiras informadas é necessária para o progresso das finanças pessoais, que pode ajudar para a alocação mais efetiva de recursos financeiros e uma maior estabilidade financeira, tanto a nível micro, quanto macro.

De acordo com Lucena e Marinho (2013), o entendimento sobre educação financeira permite a pessoa um maior controle e disposição de sua renda. Dessa forma, a educação financeira possui um posto de grande valia na gestão do orçamento pessoal. O que pode ajudar para a finalidade e medida de despesas, assim como uma ótima gestão e exibição de receitas orçamentárias pessoais.

Segundo Domingos (2008), a forma como é administrado os recursos durante a vida é determinado pelos princípios recebidos. Dessa forma, é relevante a valia do ensino e o uso da educação financeira pelo conjunto social, uma vez que ela é um meio eficaz de oferecer uma melhor gestão de recursos monetários em finanças pessoais, o que vem a ajudar com o bem-estar da pessoa e similarmente do conjunto social como um todo.

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 OBJETIVO GERAL

O artigo tem por seu objetivo explicar condições gerais sobre educação financeira e suas caracterizações, bem como tratar de informes bibliográficos tendo como parâmetro a contextualização e sucessão desta a partir de sua aplicação nas escolas públicas.

1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Para a concepção e magnitude do objetivo geral, serão abordadas as conseguintes dimensões com absoluto rigor para que este seja realizado propriamente:

  • Caracterizar a contribuição da educação financeira para o desenvolvimento do indivíduo, assim como os seus benefícios para uma melhor qualidade de vida;
  • Contextualizar o processo educacional para a independência financeira;
  • Apresentar como se dá a inclusão da educação financeira nas escolas públicas;
  • Evidenciar o processo de ensino consciente e planejamento financeiro, assim como a relevância da abordagem para o cotidiano;
  • Enaltecer a inserção da educação financeira como disciplina obrigatória.

1.2 PROBLEMA

Tendo em perspectiva constantemente as funções para a discussão do tema, nesse nexo completando bases e ofertando características estratégicas de forma integral, o trabalho fragmenta o posterior problema de pesquisa: como se dá a inclusão da educação financeira nas escolas públicas?

1.3. JUSTIFICATIVA

Esta pesquisa se justifica por conceder uma contextualização quanto a educação financeira nas escolas públicas, sendo que, cada vez mais se constitui a formação de ferramentas científicos e facilita para a criação e desenvolvimento de

instruções em fortes experimentações, gerando entendedores contemporâneos na produção acadêmica e profissional. Sendo que, por sua vez, firma uma base referenciada a todos, bem como por seu valor acumulativo, ou seja, por meio dos informes que esses somam à disponibilidade científica.

1.4 METODOLOGIA

A metodologia usada, bem como, a fundamentação neste trabalho, foi uma pesquisa bibliográfica qualitativa, com um embasamento descritivo, no qual foi classificado e determinado o conteúdo utilizado a partir de livros, revistas, reportagens e artigos, usando como principais bases de dados Capes, Scholar e Scielo.

De acordo com Lakatos e Marconi (2001), o estudo bibliográfico ou de fontes secundarias é o que especialmente interessa a este trabalho. Trata-se da verificação de toda a bibliografia já publicada, em livros, revistas, publicações avulsas e impressas. Dessa maneira entende-se, que a bibliografia tem em suas fontes um alto nível de credibilidade, oferecendo segurança no uso das suas informações, dando uma tangível legitimidade ao estudo e ao utente que dela se utiliza.

A junção dos artigos selecionados foi determinada com a análise dos títulos e dos resumos de cada um. As posições temáticas dos artigos, para a verificação tiveram em consideração documentos em português e inglês, com publicações feitas entre 2004 e 2020. Entre as obras selecionadas, destacaram-se os escritores: Bussinger (2014); Martins (2004); Perissé (2014).

  • progresso do presente texto encontra-se ramificado em oito principais tópicos, listados mutuamente da posterior forma: Contribuição da educação financeira para o desenvolvimento do indivíduo; Benefícios da educação financeira para uma melhor qualidade de vida; Processo educacional para a independência financeira; A inclusão da educação financeira nas escolas públicas; Ensinar sobre o consumo consciente; Ensinar sobre planejamento financeiro; A educação financeira como tema relevante para o cotidiano; A inserção da educação financeira como disciplina obrigatória. Depois, constam também as considerações finais sobre o conteúdo produzido e a listagem de referências bibliográficas que foram usadas para a pesquisa.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 CONTRIBUIÇÃO DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA O DESENVOLVIMENTO DO INDIVÍDUO

Cerbasi (2011), afirma que iniciar cedo e de maneira correta capacitar as crianças sobre dinheiro, pode apresentar certos reconhecimentos pessoais. Dessa maneira, é fundamental realçar que a partir de cedo as crianças estão ligadas a postura de utilizar e adquiri e, é fundamental levá-las à prática de reflexionar como estão destinando seus recursos financeiros.

Modernell (2014) sublinha a valia de deixar que as crianças e adolescentes possam ir ao mercado com os pais no momento de corporificar as compras. De acordo com o profissional, uma ótima estratégia é colocar uma divisa de compras para a criança e com essa simulação as crianças terão a eventualidade de investigar sobre o que elas desejam conseguir além de se preocuparem em investigar os preços e observar as promoções. O que se pode observar na liberdade relacionada a utilização do dinheiro.

De acordo com D’Aquino (2008), o entendimento básico para conferir o dinheiro e a elaboração de ideias financeiras são formadas até quase os cinco anos de idade por meio do âmbito privado e comunitário. Dessa maneira, é notória a valia de serem educados financeiramente, uma vez que se participa na formação de outros indivíduos ao longo da vivência privada e comunitária.

Santos (2014), afirma que a pessoa educada financeiramente será capaz de corporificar escolhas positivas, podendo ter uma perspectiva avaliativa para comparar e optar sobre situações financeiras a seu uso. Nesse intuito, percebe-se que o entendimento financeiro pode estorvar positivamente na decisão de compra do consumidor, favorecendo uma perspectiva mais ampla sobre as vias e produtos que são capazes de ser adquiridos, e dessa forma, a educação financeira vem a servir como formulário para a tomada de decisões. Então, ao tratar-se de educação financeira os indivíduos são convidados a analisar o nível de consumismo, pode ser um dos elementos agravantes que contribui de modo direto para o endividamento e inadimplência.

2.2 BENEFÍCIOS DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA

Um planejamento financeiro bem realizado é relevante à vida dos indivíduos uma vez que possibilita saber, com primazia, que caminhos estão sendo trilhados, visando superestimar os resultados econômico-financeiros. Isto traz placidez e menos stress à vida dos indivíduos. Grande parte dos indivíduos, no Brasil, estão considerando suas situações financeiras insuportáveis, e até mesmo incontornáveis. Com a saúde financeira prejudicada, a saúde do corpo de imediato encontra-se abalada, quase que de forma regular (BUSSINGER, 2014).

A saúde financeira possui um significado similar à da saúde física e intelectual. Na verdade, a saúde financeira e a saúde física e intelectual estão tão entrelaçadas que, em maior parte, uma depende da outra. Vale realçar que quem vive esgotado possui mais autenticidade de contrair doenças fisiológicas e mentais e com uma qualidade de vida pior, uma vez que, além de viver descontente, terá mais gastos com medicamentos e tratamentos médicos e psicológicos.

Ao passo de que quem está imune a estas complicações, por ter uma ótima saúde física e intelectual, possui uma vida mais prazerosa e pode gerir o dinheiro em outras atividades que trazem mais felicidade, uma vez que terá similarmente mais saúde financeira. Dor de cabeça, receios e estresse exagerado, pressão alta, ansiedade e depressão, falta de sono, complicações estomacais, exaustão, exagero de drogas, bebida alcoólica e cigarro, desordens alimentares, úlceras, dificuldade de concentração, neurastenia, dificuldade de relacionamento com a família e colegas, complicações cardiovasculares e psicológicas, são alguns dos vestígios do stress financeiro (BUSSINGER, 2014).

Conhecida a valia que o sucesso e a segurança financeira assumiram no conjunto social moderno, o stress financeiro acaba resvalando em vários outros aspectos de vidas dos indivíduos, prejudicando além da saúde física, os relacionamentos sociais. O stress financeiro destrói relacionamentos, diminui a produtividade, abala amizades e os contatos familiares (BUSSINGER, 2014). Sabe-se que os indivíduos brasileiros apresentam altos índices de contrapeso, por exemplo.

2.3 PROCESSO EDUCACIONAL PARA A INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA

A prosperidade financeira não costuma ocorrer do dia para a noite. Diversas vezes são importantes vários tropeços antes que se encontre o percurso ao tão sonhado sucesso financeiro. Como esclarecido por Hill (2009), o mais genial dos homens não pode conquistar sucesso na disposição de dinheiro sem planos práticos e executáveis. Se o plano frustrar, uma solução temporária não é um fragor regular. Pode significar apenas que os planos não eram bons.

Seabra (2013) diz que se o indivíduo tiver mais dívidas que pode pagar, o mesmo deve procurar auxílio antes que essas dívidas façam com que este fique em situações não confortáveis. Há inúmeras informações pela internet e em livros que são de grande ajuda.

Hill (2009) reforça que ninguém possui experiência ou um natural agilidade ou entendimento satisfatório para conseguir antecipar de si uma grandiosa finança. No momento em que se trata de gerar fortunas, o plano para análogo precisa ser originado de maneira conjunta com indivíduos que possam ajudar nas conquistas. Não importa no qual venham as informações. O fundamental é iniciar. Toda passagem inevitavelmente depende de um primeiro passo.

2.4 A INCLUSÃO DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA NAS ESCOLAS PUBLICAS

Por meio da escola se adquire várias competências, como ler, escrever e a se concatenar com o conjunto social. As competências adquiridas nos anos de escola servirão como base para fazer a cultura e os recursos profissionais que serão usados na rotina do indivíduo, essa base deverá ser preparada o quanto antes, para que na vida adulta esta pessoa venha a ter uma correlação consistente, adequada e mais crente com os conteúdos relativos ao dinheiro.

Embora de todo o conteúdo que as escolas oferecem aos seus alunos, a forma curricular de ensino, pode também ser complementada com o ensino de outras disciplinas/conteúdos que reflitam a realidade do país. Se vários desses alunos não tiveram a chance de apresentar sobre educação financeira, acabam por sair da escola com deficiências em moderar o seu próprio dinheiro, deixando um vão em seu entendimento.

Sobre isto, numa avaliação bastante devida e relevante ao assunto, Martins (2004) escreveu que uma criança passa oito anos no ensino fundamental, três anos no ensino médio e, ao longo destes onze anos de educação básica, é obrigada a decorar nomes e datas de pouca comodidade na vida tangível. Nesses onze anos, o principiante não estuda noções de comércio, economia, finanças ou impostos.

O sistema educativo ignora o assunto “dinheiro”, algo incompreensível, já que a alfabetização financeira é necessária para ser bem-sucedido em um mundo complexo. Se fizer um curso universitário fora do setor econômico, o estudante completará a sua formação superior sem noções de finanças. É concretizado que esse impasse é encarregado por vários fracassos pessoais e familiares (MARTINS, 2004).

Martins (2004) também sublinha que vários indivíduos apresentam negativação perante das expressões financeiras. Como a escola não efetua qualquer ensino financeiro, a criança aumenta e continua ignorando o assunto “dinheiro”. No momento em que adulto se depara com os requisitos termos do mundo das finanças, a propensão é se prejudicar deles. É grande o algarismo de empresários que não sabem a diferença entre um balanço, uma evidência de renda e um movimento de caixa, como é grande o algarismo de pessoal e profissionais autônomos que não possui rudimentos do assunto (MARTINS, 2004).

Então, saber mais sobre o universo do dinheiro é primordial para que os indivíduos possam alcançar à vida adulta com o mínimo de entendimento preciso, o que lhes possibilitará entabular um melhor controle e, acima de tudo, saber conferir melhor seu próprio acervo financeiro. Assim como vários princípios morais, éticos, culturais e religiosos, as primeiras noções sobre educação financeira similarmente precisam iniciar em casa.

Porém, haja a valia que a escola possui no processamento educativo de seus alunos, na procura em reproduzir neles uma essência mais crítica em correlação ao local que vivem, é de necessária valia que a escola, a partir de seus professores e coordenadores, desenvolva funções que ajudem aos seus jovens a compreender o mundo em que estão inseridos, bem como o entrecho que é imposto por um sistema já pré-estabelecido pelo conjunto social, da qual fazem parte.

  • nesse intuito que novos conceitos, mesmo que básicos, precisam ser trabalhados, acima de tudo, os que se referem ao uso incongruente, para que na futuridade o jovem de hoje e adultos de futuro, possa ter condições de moderar e administrar seu próprio dinheiro.

2.5. ENSINAR SOBRE O CONSUMO CONSCIENTE

Todos os indivíduos são estimulados a utilizar, com independência de seu requisito financeiro, logo o uso se torna uma obrigação. A dificuldade está no feito de o consumidor se impressionar com padrões sociais, e não com planejamentos pessoais.

Nos dias de hoje, percebe-se que os consumidores passam pela precariedade dos desejos aliada a uma insaciabilidade das necessidades, como resultados tendem a um uso urgente e sem realizar nenhum pensamento sobre a sua tangível urgência (SILVA e PEREIRA, 2015).

Esta propensão é adversa ao planejamento e ao investimento a prolongado tempo. A saída para as complicações de consumação é reintegrar o mesmo em uma execução ética, consciente e encarregada, equilibrando com a poupança, o que é apropriado para o bom desempenho da economia.

  • de grande valia realizar do uso e poupança uma atuação encarregada, que leva em conta os impactos sociais e ambientais, ações como essas podem ser feitas ao não adquirir produtos advindos de relações de estudo ou de companhias sem o dever socioambiental, reduzindo o uso sem necessidade, aumentar a durabilidade dos produtos possuídos, diminuir a fabricação de lixo e passar itens benéficos não desejados. A percepção e a responsabilidade aplicadas ao uso e a poupança, evidência uma clara preocupação com seu próximo (SILVA e PEREIRA, 2015).

2.6. ENSINAR SOBRE PLANEJAMENTO FINANCEIRO

A falta de planejamento e a percepção de que o presente não se relaciona com o passado nem sequer com a futuridade, faz com que os indivíduos vivam de momentos. A educação financeira vem para interligar os diferentes tempos, referindo as atividades do presente com uma responsabilidade pelos resultados da futuridade.

É bastante fundamental gratificar ao planejamento os sonhos, eles similarmente são capazes de ser de curto, médio e longo prazo.

Domingos (2012) considera como limitado prazo os sonhos que o indivíduo quer corporificar em até um ano; médio período, até dez anos; longo período, acima de dez anos. Porém ao longo deste processamento é preciso preservar as priorizações e renúncias que serão essenciais nos planejamentos ao longo de cada etapa da vida financeira de cada pessoa.

2.7 A EDUCAÇÃO FINANCEIRA COMO TEMA RELEVANTE PARA O COTIDIANO

Para Pregardier (2015, p.37), o formador apresenta uma distinção privilegiada no que tange a formação de práticas, uma vez que trabalha com crianças e adolescentes em um estágio no qual estes estão desenvolvendo conexões entre o seu comportamento e suas experiências vivenciadas. As práticas estão inseridas na vida dos indivíduos em seus cotidianos, e são resultado do processamento de formação que a pessoa atraiu a partir de sua infância, ou seja, a cada comportamento realizado, o comportamento passa a ser observado. Dessa forma, é factual enfatizar a influência do progresso de técnicas e recursos de interferência em sala de aula pelos educadores.

Pregardier (2015) sublinha que por meio da colocação de práticas saudáveis é possível ajudar para uma melhor qualidade de vida dos indivíduos. Então, ao se firmar atividades sobre o assunto da educação financeira a partir do início da vida colegial, é possível que os alunos passem a prescrever de práticas econômico-financeiras para fazer em sua vida comunitária.

Domingos (2016, p. 26), sublinha que o ensino da educação financeira não se apoia somente na matemática, cálculos e planilhas, sendo o assunto bastante superior do que isto, mesmo considerando que estas são ferramentas essenciais a serem usadas. Similarmente é fundamental observar que as práticas da vida diária afetam a forma como se utiliza o dinheiro, ou seja, é base para a educação financeira. Dessa forma, faz-se preciso o progresso da pedagogia das pessoas de maneira integral para que haja uma união da atuação educadora, como sublinha Perissé (2014, p.46)

Como estas proposições acabam resgatando tópicos da vida tangível, é fundamental que os professores busquem interligá-los com o entrecho de cada disciplina. A autora similarmente relata que a interdisciplinaridade acabará por fazer um nível de estudo dos alunos a respeito das proposições relativas. Este intuito de honra que o escritor se refere aos professores que evidenciam competências sobre muitas áreas, e que ao mesmo tempo são capazes de associá-los, ou seja, contém uma perspectiva ‘religadora’ de saberes (PERISSÉ, 2014).

A educação financeira, de acordo com o que foi percorrido, é abordada nas escolas como um assunto enviesado nas disciplinas curriculares e possui uma valia singular para cada uma delas. Em sua pesquisa, Perissé (2014) realizou a descrição de uma avaliação singular da transversalidade para cada disciplina.

2.8 A INSERÇÃO DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA COMO DISCIPLINA OBRIGATÓRIA

A educação financeira chega às escolas infantil e fundamental em 2020, de acordo com os códigos normativos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Na execução, redes de ensino público e privados de todo o Brasil precisam impreterivelmente ajustar o currículo e abordar o assunto de maneira enviesada na volta às aulas (JORNAL CONTÁBIL, 2020).

A providência precisa impactar positivamente a futuridade de milhares de brasileiros, que aprenderão a partir da infância o comportamento de gerir e terão o entendimento preciso para tomar decisões mais conscientes enquanto consumidores e avaliar quais produtos financeiros são mais adequados dentro do seu perfil e metas. Tratar de educação financeira é fundamental para que na futuridade a postura de gestão financeira seja algo comum e prático – e não um impasse, como é encarado por boa parte dos indivíduos (JORNAL CONTÁBIL, 2020).

No momento em que a criança supervisionar que várias vezes um sonho tem que ser diferido para não unir o presente e a futuridade, é que surge a demonstração de que ela já incorporou os preceitos da educação financeira em sua vida. Isto precisa reflexionar numa próxima geração de adultos com qualidade de vida superior, além de favorecer a economia como um todo (JORNAL CONTÁBIL, 2020).

3. CONCLUSÃO

Analisando todos os objetivos específicos apresentados no princípio, pode ser concluído que, em processo das considerações e informações pertinentes a esses fundamentos, a interpelação pretendida foi abrangida com sucesso, mostrando de forma maior todos os limites essenciais para que seja combinado uma compreensão sobre o conteúdo de forma clara.

A determinação das proposições de educação financeira atribui uma definição muito maior sobre a caracterização de cada posição bibliográfica. Enaltecendo de maneira clara e expressiva o panorama abordado, definido assim, uma compreensão mais completa sobre o problema de pesquisa incluso na introdução.

Podendo analisar então que a matéria implementada nas escolas a começar neste ano será classificada de educação financeira. Com isto, as crianças e os adolescentes passarão a ter aulas nas quais irão exercitar sobre finanças, trabalho e consumo. Dessa forma, os estudantes desenvolvem uma maior percepção e podem se reintegrar independentes financeiramente na futuridade. Dessa forma, o propósito é auxiliá-los a consumir, gerir e passar a adquirir com destreza.

Além de explicar a valia de utilizar com equilíbrio. Também são tratados conteúdos sobre planejamento, diferença nas finanças e desemprego. Com isto, busca-se resultar em uma avaliação e um desempenho mais encarregado sobre essas proposições pelas novas gerações. E essa transposição deverá ser realizada por todas as escolas públicas brasileiras.

Além das escolas, os pais similarmente deverão ajudar neste ensino profissionalizante e similarmente serão essenciais em todo este processamento. Os professores paralelamente acabarão aprendendo e, os alunos irão explicar aos pais sobre o que foi lecionado. Dessa forma, a educação financeira irá atingir indivíduos de todas as idades, até mesmo aqueles que não frequentam mais a instituição de ensino. E as matérias de matemática e ciências da natureza agregarão todas estas competências. Eles também poderão surgir na disciplina de história.

REFERÊNCIAS

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CERBASI, G. Pais inteligentes enriquecem seus filhos. Rio de Janeiro: Sextante, 2011.

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DOMINGOS, R. Dicas de educação financeira de pais para filhos. DSOP, 2016.

Disponível em: https://bit.ly/3ebpmoy. Acesso em 08 de julho de 2020.

DOMINGOS, R. Terapia financeira. São Paulo: Nossa Cultura, 2008.

DOMINGOS, R. Terapia financeira: realize seus sonhos com educação financeira.

São Paulo: DSOP Educação Financeira, 2012.

HILL, N. Quem pensa enriquece. São Paulo: Fundamento, 2009.

JORNAL CONTÁBIL. Volta às aulas: educação financeira agora é disciplina obrigatória no Brasil. 2020.

KLAPPER, L.; LUSARDI, A.; PANOS, G.A. Financial literacy and the financial crisis. 2012.

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LUCENA, W.G.L.; MARINHO, R.A.L. Competências financeiras: uma análise das decisões financeiras dos discentes no tocante as finanças pessoais. SEMEAD, 2013.

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Disponível em: https://bit.ly/2YollFy. Acesso em 08 de julho de 2020.

MODERNELL, Á. Por educação financeira: diretor da Mais Ativos defende ida de

crianças ao mercado. 2014. Disponível em: https://bit.ly/3iFmOCI. Acesso em 08 de julho de 2020.

PERISSÉ, G. Formação integral: educação financeira como tema transversal. São

Paulo: DSOP, 2014.

PREGARDIER, A.P.M.  Educação financeira –  jogos para sala de aula:  uma

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SANTOS, G.H.O. Educação financeira escolar para estudantes com deficiência visual. Minas Gerais: Universidade Federal de Juiz de Fora, 2014. Disponível em: https://bit.ly/2Z9YhOl. Acesso em 08 de julho de 2020.

SEABRA, R. Como investir dinheiro. Recife, 2013. Disponível em https://bit.ly/2K3Kam4. Acesso em 08 de julho de 2020.

SILVA, C.A.T.; SERPA, S.A.F.A. O efeito chamariz nas decisões de investimento. Belo Horizonte: FACES, 2012. Disponível em: https://bit.ly/MujQRX. Acesso em 08 de julho de 2020.

SILVA, T.C.; PEREIRA, W.A. Educação financeira para alunos do ensino médio em Macapá-PA. Macapá: UNIFAP, 2015.

YOSHINAGA, C.E.; et al. Finanças comportamentais: uma introdução. São Paulo, 2004 Disponível em: https://bit.ly/2LLW4TY. Acesso em 08 de julho de 2020.

[1] MBA em Planejamento e Gestão Estratégica – Uninter/ 2017.

Enviado: Setembro, 2020.

Aprovado: Novembro, 2020.

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Cleciane Gomes da Silva

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