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A orientação educacional e gestão democrática no contexto escolar

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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

QUEIROZ, Daiane Rocha [1], BARBOSA, Sidiney [2]

QUEIROZ, Daiane Rocha. BARBOSA, Sidiney. A orientação educacional e gestão democrática no contexto escolar. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 11, Vol. 06, pp. 136-158. Novembro de 2019. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/orientacao-educacional

RESUMO

A presente pesquisa preconiza uma averiguação da atuação do Orientador Educacional no ambiente escolar e a concepção da gestão educacional democrática. O profissional em questão, sempre esteve associado aos acontecimentos do cotidiano, visto que tudo que acontece no ambiente escolar ou familiar, reflete no comportamento ou aprendizagem dos alunos. Na história da educação a orientação educacional, sofreu muitas influências em suas práticas, por sua vez, caracterizando-se um trabalho amplo na área pedagógica, com caráter mediador, juntamente aos segmentos da escola. O profissional de orientação educacional compõe o quadro da equipe pedagógica, mas, algumas instituições de ensino, ainda não contam com o auxílio dessa atuação. Este artigo buscou analisar de forma crítica a real atuação deste profissional e suas possíveis contribuições. Foi realizada em forma de pesquisa e, a partir dos dados analisados, concluindo que o orientador educacional deve, sem sombra de dúvidas, participar do planejamento da organização do ambiente escolar e da comunidade que atende. No momento atual, este profissional atua intermediando conflitos escolares e ajudando os docentes a superar os problemas com alunos que possuem dificuldade no processo de ensino-aprendizagem. Contudo, constata-se a importância da contribuição do orientador educacional, pois é um profissional que media, orienta, assiste e coordena a ações relevantes na escola, favorecendo a real integração em prol da gestão democrática.

Palavras-chaves: Orientador educacional, equipe pedagógica, gestão escolar democrática.

1. INTRODUÇÃO

O tema da gestão democrática é objeto de questionamento há muitos anos e sua conquista é de suma importância para as instituições que buscam a colaboração de toda a comunidade escolar nos processos educativos. Na gestão escolar deve-se priorizar e garantir o cumprimento das funções sociais da escola, na busca de socializar os saberes, na formação social do indivíduo valores voltados para ao exercício cidadania e sua atuação na sociedade.

Com essa afirmativa, o presente artigo tem como foco de pesquisa a  atuação do orientador educacional e suas contribuições para uma efetiva gestão escolar democrática, com os objetivos de pesquisar sobre a importância do orientador educacional no do espaço escolar, na concepção de uma gestão democrática, refletindo sobre a atuação do orientador educacional frente as necessidades da educação e da escola, os princípios que norteiam a prática da orientação educacional e suas contribuições nos processos de ensino-aprendizagem.

Gil (2008), aponta que um pesquisador quando escolhe apenas uma parte da população, este espera que esta pequena parte represente a população que pretende pesquisar. Para o desenvolvimento deste artigo, utilizou-se da pesquisa qualitativa e análise de biografias como recurso de estudo.

A investigação dos dados realizou-se posteriormente a coleta e seleção dos materiais, objetivando a prática da orientação escolar e suas funções sociais no ambiente escolar enquanto prática orientadora, tanto para os educadores como para os educandos.

Refletindo sobre todos os envolvidos, os paradigmas a serem superados e a quebra dos mesmos para um novo processo democrático ativo em todos os seus aspectos, direcionando a gestão a todos que por direito e dever, fazem parte desse processo de educação desenvolvendo um fundamental papel social, com um agente de conhecimento, levando em consideração as necessidades e as carências do meio em que o ser está inserido.

2. A ESCOLA E A GESTÃO DEMOCRÁTICA

A escola é uma fonte de informações e aprendizado para todos que buscam uma melhoria na qualidade de vida, crescimento como indivíduo consciente. A educação tem esse objetivo como trabalho, por isso objeto de constante reflexão com organização do trabalho de gestão e da equipe pedagógica, tornando assim, uma estratégia para democratizar o processo de ensino e aprendizagem, pois está diretamente ligada a um contexto social, político e econômico, que precisa da participação de toda sociedade, na conscientização e formação dos seres que a compõe.

As instituições de ensino são espaços culturais e tem o compromisso social de organizar e conduzir as práticas educativas, com um planejamento político pedagógico, para preparar os cidadãos, exercendo uma consciência de cidadania na sociedade. Assim, a escola, juntamente com a comunidade escolar, exerce um papel importante na iniciativa da vida social de seus educandos, no desenvolvimento de identidades, autônoma, responsabilidade e consciência dos direitos e deveres, transformando esses indivíduos, seres capazes de ter uma visão crítica do mundo, com consciência do poder transformador que tem na sociedade.

Cabe trazer à discussão sobre gestão educacional, de acordo com Heloísa Lück,

a gestão educacional corresponde à área de atuação responsável por estabelecer o direcionamento e a mobilização capazes de sustentar e dinamizar o modo de ser e de fazer dos sistemas de ensino e das escolas, para realizar ações conjuntas, associadas e articuladas, visando o objetivo comum da qualidade do ensino e seus resultados. (Lück, 2006, p. 25)

O ambiente escolar um lugar de construção de conhecimentos nos seus diversos segmentos e tem autonomia e liberdade de ação, considerando-se assim, democrática, dando a oportunidade e acesso a todos com necessidades educativas especiais, favorecendo o seu desenvolvimento e aprendizagem, permitindo o contado com as diferenças trabalhando suas próprias dificuldades, preparando para viver em sociedade.

A democratização da escola a torna mais aberta às comunidades, e mostrando a importância da participação das decisões que são importantes, buscando o desenvolvimento de seus filhos que são o nosso futuro. Em uma gestão democrática essa relação com a comunidade assistida propicia as discussões sobre questões como o orçamento da escola e suas dificuldades, fortalecendo os pilares dessa convivência escola/comunidade, formando melhores líderes políticos e comunitários.

A qualidade na educação constrói e emancipação os sujeitos sociais. Nesse sentido, está intimamente ligada na transformação da realidade, comprometida com a transformação social e educação emancipatória.

Sobre isso, Rodrigues (1985) fala que a educação deve possibilitar a todos a compreensão elaborada da realidade econômica, social e política do sistema vivido pela escola; aos educadores proporcionar o desenvolvimento de suas habilidades físicas e intelectuais para intervenção nessa realidade em que se vive.

O bom educador é aquele que considera as diferenças, respeita e é observador da realidade, instiga, provoca a investigação e a dúvida, acredita na educação democrática, baseada no diálogo.

O papel do educador é também dar oportunidade de vivenciar novas experiências para os educandos, mantendo sempre a atenção as necessidades dos alunos, respeitando seus valores.

Para Freire (1996) quando existe uma real condição de aprendizagem os educandos se transformam em reais sujeitos e protagonistas da construção do saber e desta forma, ao lado do educador, se torna igualmente sujeitos do processo.

O professor, mesmo consciente de todas as dificuldades existentes na escola deve buscar possibilidades de realizar suas atividades juntamente com seus alunos.

Para Gadotti (1993), é um modelo de escola que não discrimina e não tem preconceitos com relação aos alunos e suas famílias estabelece um clima harmonioso, e democrático.

As instituições devem garantir a todos o direito de ir e vir e de se manifestar, o direito de fazer oposição ou apoiar, enfim que a escola deve proporcionar aos seus educandos um lugar em que todos tenham seus direitos garantidos com dignidade.

Gadotti (1993) ressalta também, que vivemos uma crise da escola, uma crise profunda vista nos salários, na incapacidade de solucionar problemas, na própria sociedade que repassa para escola, a obrigação de alimentar e resolver os problemas psicológicos dos alunos, de resolver os problemas sentimentais dos pais, exigindo da escola o que ela não pode oferecer.

Ao priorizar uma forma de tratamento mais solidário, o ambiente escolar torna-se um lugar onde as manifestações de rebeldia sejam amenizadas.

Freire (1996) aponta diz que: existe uma relação entre a satisfação indispensável da atividade educativa e a perspectiva. Perspectiva esta de que o professor e o aluno juntos possam aprender, ensinar, produzir e juntos igualmente superar os obstáculos que impeçam essa satisfação.

Muitas escolas estão se aderindo a esse novo jeito de fazer educação, com uma visão desafiadora para transformar a escola em um local de qualidade. Gadotti (1993, p.90) nos convida a refletir sobre este novo espaço: “essa escola deve ser construída como projeto político. E esse projeto deve ser um projeto que dá satisfação para as pessoas.”

A gestão, tem como base administrar o campo da educação, necessariamente complementando outros conceitos existentes nesta área.

Cury, et al, (2005) traz a visão da gestão democrática, em sua concepção histórica, nos move em direção contraria aquela mais aplicada em nossa trajetória política, em que gestores se dividem em movimentos paternalistas e relação propriamente autoritária.

Para isso, Gadotti (1993) nos coloca que esta relação pode melhorar e é específico da escola, ou seja, o ensino. A participação na gestão da escola traz um melhor conhecimento do seu funcionamento e de todos os envolvidos, proporcionando uma constante busca entre docentes e discentes, o que os move para um conhecimento recíproco.

A gestão pode apontar caminhos para melhorar a qualidade de ensino, sendo um instrumento de transformação da prática escolar, este é o seu maior desafio, que envolve necessariamente a formação de um projeto pedagógico.

A gestão, na visão de Lück (2000) é uma extensão em que se apresenta um propósito de atuação com o objetivo de possibilitar uma organização, a associação e um vínculo das condições materiais e humanas presentes no espaço escolar, o que garante o avanço dos processos educacionais nas instituições de ensino. A ela, cabe estabelecer a direção para fundamentar e tornar dinâmico o trabalho da escola, de maneira organizada, atendendo as necessidades e as exigências da comunidade, atuando como referência em educação.

A esse respeito, o mesmo autor, Lück (2000) coloca que: a gestão escolar tem como objetivo de organizar, coordenar, mobilizar e articular todas condições na escola, com o objetivo de viabilizar a expansão dos processos educacionais das instituições de ensino, orientando e garantindo o desenvolvimento de cidadãos capazes de enfrentar a sociedade globalizada adequadamente.

Para que a gestão democrática escolar aconteça, é necessário um gestor responsável organizado, que estimula e coordena a comunidade escolar, assegurando a participação de todos os envolvidos. Ter liderança e referencial teórico com intuito de promover uma ação integrada, que foque em atingir as metas traçadas para a evolução de todas as atividades realizadas na escola.

De acordo com Ferreira (2000), gestão escolar define-se por administrar a Educação e o estudo das instituições e organizações, incluindo as educacionais, com um sentido mais dinâmico: movimento, ação, mobilização e articulação. Atualmente a atuação deste tipo de gestão, tem importância para externar as responsabilidades pela direção e para assegurar a qualidade da educação e todo o processo educacional envolvido, em todos os níveis de ensino e da escola.

Lück (2006) pontua que uma gestão educacional representa o processo de gerenciar as dinâmicas do sistema de ensino e de coordenação das escolas especificamente, juntamente com as políticas públicas educacionais e as diretrizes para implementar as políticas educacionais e projetos pedagógicos nas escolas, comprometidos com os princípios e com métodos de organização que criam condições para um ambiente educacional com autonomia, participação, compartilhamento e transparência. Isto deve ser entendido como um processo comprometido com a aprendizagem dos alunos e com o desenvolvimento de um trabalho de qualidade, de acordo com os pilares da educação, sendo democrática em todas as dimensões que a compõem.

A LDB de 20 de dezembro de 1996 da Constituição Federal (CF) foi fortalecida com a Lei nº 9.394, que prevê que o ensino será ministrado com base nos princípios da gestão democrática, na forma da lei e da legislação vigente nos sistemas de ensino.

A autora Luck evidencia que

o desempenho de uma equipe depende da capacidade de seus membros de trabalharem em conjunto e solidariamente, mobilizando reciprocamente a intercomplementaridade de seus conhecimentos, habilidades e atitudes, com vistas à realização de responsabilidades comuns. […] Por outro lado, a mobilização e o desenvolvimento dessa capacidade dependem da capacidade de liderança de seus gestores. (Lück, 2008, p. 97).

A lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), ressalta a importância da escola participativa, com princípios de inclusão e igualdade para todos.

A gestão democrática tem base no trabalho coletivo e participativo, que constrói equipes, buscando alcançar objetivos pré-definidos, com o compromisso e a seriedade que esse trabalho exige, desempenhando as atividades com foco no ensino aprendizagem.

Com isso, Gadotti e Romão (2004) argumentam que um bom relacionamento dentro da escola, pode contribuir para a democratização, e com ela adquirir a melhoria e qualidade do ensino. Toda a comunidade pode entender como funciona a escola, conhecendo e acompanhando a educação que lhes é oferecida. Com autonomia, a escola não será só a autonomia dos professores, ou dos pais, ou dos gestores, será uma soma e equilíbrio de forças de todos estes segmentos, um conceito social e político, pela interação dos diferentes sujeitos que fazem parte da escola.

Por sua vez, Paro, (1996) afirma que, esta é possibilidade da existência de uma administração democrática e articuladora, com formas e conteúdo, que atendam aos interesses da sociedade como um todo, e com o fim das gestões com natureza de algo administrado.

Se tratando de Administração Escolar, suas características derivam, dos propósitos almejados a atingir com a escola e do princípio do processo que envolve essa busca. Ambos os aspectos não estão ligados um ao outro.

Nas instituições, a gestão deve estar inserida em um processo, que vise a relação da instituição educacional com a sociedade, e com isso o gestor deve saber como o trabalho se desenvolve coletivamente, com a colaboração de toda a comunidade escolar.

Ferreira (1998) explica que em uma gestão democrática, o projeto pedagógico deve ser construído coletivamente e que contenha neste trabalho uma potência de transformação. Por isso, é necessário exercer nas escolas todas as competências, para que o ensino realmente aconteça, a aprendizagem se realize, que se construam no diálogo e no respeito e as práticas efetivadas no companheirismo e na solidariedade.

No ambiente escolar, é necessário a participação de todos os envolvidos de forma compartilha na busca da melhoria das condições de trabalho, formação continuada e qualificação de seus profissionais com qualificação da prática pedagógica e de todo o trabalho em geral.

Conforme Severino, (1992), o exercício participativo da gestão da Escola é o melhor investimento possível para a prática da democracia, que já é um valor em si mesmo, mas que ainda é a melhor mediação para a formação dos educandos com vistas à autêntica cidadania.

Essa conciliação e ação entre escola, comunidade, professores e alunos pode ser o caminho para se obter uma melhor qualidade de ensino. O desafio ainda persistente é conscientizar a sociedade da importância de sua participação.

Envolver todos que fazem parte do contexto escolar, também é uma tarefa difícil, a abordagem ainda superficial e pouco eficaz.

A gestão democrática, embora um assunto presente, ainda gera muitas dúvidas de sua aplicabilidade, uma vez que muitos profissionais estão estagnados em seus conhecimentos e ainda se amedrontam com o novo.

2.1 ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

A orientação Educacional, tem como objetivo principal o aluno, auxiliando-o e conduzindo os conhecimentos de valores para tornar esse aluno, em um cidadão crítico.

Segundo Grinspun (2002), o orientador deve ser comprometido com a pesquisa da realidade social que atendem, do processo de aprendizagem que seus alunos necessitam e também com a investigação desses seres, de maneira que a construção do conhecimento, de valores e a realização de seus interesses, sejam fatores significativos na formação de sua cidadania.

O orientador educacional precisa estar atento a sua postura diante dos desafios existentes. Para orientar é imprescindível uma preparação contínua e constante especialização dentro do contexto em que se vive. Segundo Garcia (1986)

uma das funções específicas do orientador educacional é a socialização do saber sobre o aluno, na medida em que a ele cabe trazer a realidade do aluno para o currículo. O saber sobre o aluno concreto, confrontado com as teorias do desenvolvimento e de aprendizagem, vai possibilitando a criação coletiva de uma teoria mais adequada ao aluno brasileiro, e a construção de uma prática pedagógica que atenda melhor o aluno real. (Garcia, 1986, p. 18-19)

O trabalho do Orientador Educacional terá só terá sucesso se o centro de suas ações pedagógicas for o aluno, assim todas as atividades da escola, devem ser articuladas para o desenvolvimento do mesmo, sempre atento com a bagagem trazida pelo aluno estimulando a capacidade de produzir e criar, mostrando novos cominhos e descobertas dentro de experiências próprias e seus conceitos.

Como nos lembra Grinspun (2006), o foco de atenção de toda escola deve ser o aluno, pois a escola existe em função dele, e, portanto, para ele. O Orientador Educacional tem como função principal a atuação junto a este aluno, por isso sua existência nas escolas é de extrema importância. Para isso o trabalho deve envolver toda a comunidade escolar.

Segundo Grinspun (1998, p.145) “a prática da Orientação Educacional deve ser vista como um processo ativo, dinâmico, como construção, produção de conhecimento, de saberes, de comunicações e interações”.

A proposta de trabalho com os professores deve apontar diversidades nas práticas pedagógicas, com planejamento para um ensino de qualidade e mostrando ao aluno como ter uma participação crítica.

Ferreira (2012) explica que a Orientação Educacional é um processo contínuo e dinâmico que está integrado no currículo escolar como um todo, com a visão de que os alunos são seres globais, que devem se desenvolver de forma harmoniosa e estabilidade em todos os conceitos.

A Orientação Educacional é um serviço que integra com sua ação planejada o processo educativo, trazendo possibilidades para o crescimento do aluno, vivenciando suas próprias emoções.

Para Assumpção (1981), a Orientação Educacional é também um apoio, um auxílio ao educando, visando o seu desenvolvimento e melhorando sua atuação na comunidade escolar, com objetivo de realização do seu ser como pessoa.

É responsabilidade da Orientação Educacional proporcionar e apontar caminhos e condições favoráveis para que o aluno desenvolva sua capacidade de pensar e agir, abrindo portas para exercício de sua criatividade. Ele é a união entre aluno e professor colaborando com o trabalho em sala de aula e no processo de ensino – aprendizagem.

Analisando o perfil desse profissional e sua atuação, observa-se que é um autor que reflete sua prática. O perfil desse profissional é de pesquisador e articulador para um melhor relacionamento entre escola e comunidade baseado nas relações interpessoais também além dos muros da escola, com noções de ética, de princípios e de valores.

Segundo Grinspun (1996), a Orientação dentro da escola deverá ser vista como uma atividade que vem para somar, facilitar os meios e as condições para o aluno buscar o conhecimento, discutir, pensar, refletir, agir de forma crítica sobre dados e fatos necessários à sua construção, à formação do seu entendimento como cidadão.

Portanto, a Orientação Educacional é o que promove mudanças, facilita a integração escolar, sugere programas de melhoria de ensino, mostra caminhos que possam contribuir para que isso aconteça.

De acordo com Grinspun (1996), as questões de autoestima, autoimagem e realização, são questões básicas da prática do orientador, e que devem ser desenvolvidas e trabalhadas junto aos alunos, em uma realidade mais próxima e objetiva.

O professor tem uma visão equivocada do trabalho do Orientador, tem esse profissional como um com um solucionador de problemas que ocorrem no dia-a-dia da escola. De acordo com Grinspun (2002), a Orientação Educacional não é e nem deve ser, a única responsável na solução de problemas com os alunos, mas sim, todas as pessoas envolvidas no contexto escolar são responsáveis. O orientador aponta, analisa, reflete, ajuda e colabora na crítica desse processo. Dessa forma:

Cabe ao orientador educacional assessorar o professor na relação teoria/prática/realidade. É preciso criar estratégias para investigação da realidade individual dos alunos e a história dessa comunidade. Redimensionar os espaços de reuniões pedagógicas como forma de análise crítica dessa realidade diagnosticada, aprofundamento teórico e busca de superação dessa realidade, significa comprometer-se e comprometer os professores a uma ação político-pedagógica efetiva voltada as classes populares. (Escott,1996, p.66)

A prática da orientação educacional, deve ser refletida e discutida em toda sua trajetória para compreender as diferentes posturas assumidas em diferentes momentos e mudar. No momento atual, a escola necessita de um corpo docente participativo e atuante, para construção de propostas pedagógicas de acordo com a realidade e necessidade social da comunidade que atende.

Assim, para Frison: (2001), o Orientador, deixa de ser aquele “apazigua conflitos”, para tornar-se “um mediador de conflitos”, aquele que problematiza, questiona e instiga um repensar, valendo-se, para isto, do estudo, da pesquisa, da compreensão da realidade e dos valores que norteiam a sociedade.

O Orientador Educacional é um educador que se preocupado com a atuação da escola e busca desenvolver junto, um trabalho essencial que é o ensinar e aprender, coerentes com a proposta pedagógica. É muito importante o trabalho em equipe, seguindo na mesma direção, com objetivos claros e discutido previamente.

De acordo com Grinspun (2002), a principal função da Orientação se pauta no auxílio ao aluno, transformando-o em um cidadão crítico, em relação a escola, na organização e prática de seus projetos pedagógicos. Isso se traduz em auxiliar o aluno de uma forma” inteira “com seus sonhos, projetos e desejos.” A escola, com suas relações, constitui o alicerce da área de atuação da Orientação, ou seja, a Orientação impulsiona a escola a favor da formação da cidadania, não produzindo um trabalho de orientação aos excluídos, mas sim para compreendê-los, por meio dos vínculos que se constrói através da instituição Escola.

Esse profissional atua nas mais diversas situações, aproximando a família da Escola para que juntos busquem, com diálogo e comprometimento a formação do aluno e o futuro cidadão, trazendo para dentro da escola a realidade do aluno, incluindo no planejamento curricular, mobilizando a escola e a família, bem como toda a comunidade, convidando para refletir sobre a prática.

Para Garcia (1994) em uma reflexão coletiva e a respeito da prática pedagógica que será instituída uma escola de excelência. É na união de todos os envolvidos que será definida uma educação de qualidade que corresponda as expectativas reais dos alunos e de todas as classes.

Baseada na reflexão, o orientador Educacional deve buscar identificar os sinais de problemas e apontar as mudanças possíveis e necessárias.

Segundo Carvalho (1996), o Orientador Educacional é dentre os profissionais que atuam na escola o que deve estar sempre em alerta e atualizando suas competências para reconhecer e apontar caminhos que desenvolva, o pensar, e o fazer conscientes, para que possam ser simultaneamente, sentir, pensar e fazer.

O aluno é sempre o referencial no planejamento de uma escola, portanto deve-se conhecer seu público para desenvolver os conteúdos que torne possível a compreensão do meio em que estão inseridos.

Grinspun (1996) aponta que é preciso “estar direcionada para compreender o desenvolvimento do aluno, do homem, do ponto de vista cognitivo, da afetividade, da tomada de decisão, da sua inserção social”.

Outra contribuição do orientador educacional é a constante busca pela melhoria dos processos, auxiliando o professor no desempenho de suas funções.

Para Carvalho (1996) a atuação do Orientador Educacional envolve ajudar, sendo ele um profissional de auxílio, os demais realizam um bom trabalho, porém, o orientador deve estar atento aos momentos que lhe correspondem, entender quando deve ou não entrar em cena. É necessário preparar-se, qualificar-se para saber, é preciso estar sempre se atualizando entender que não pode se omitir, mas também não pode interferir em demasia em uma situação.

Para a atuação efetiva desse profissional, é preciso uma organização curricular escolar juntamente com a gestão da escola na articulação do projeto político pedagógico da escola.

O Orientador Educacional se prepara para exercer uma ação conciliadora, que a legislação lhe delega em um papel conservador e que ele, em sua ação, corresponde às expectativas do sistema, ainda que muitas vezes, não se defina como profissional, que não deixa de ser uma forma de convivência. (GARCIA, 1982)

É indispensável identificar o papel do Orientador Educacional, para seja possível cumprir sua função com competência sempre com trabalho em equipe, sem fragmentação, superando os conflitos junto daqueles que atuam juntos na educação.

Assis (1996) explica que é importante que o Orientador Educacional se utilize dos conflitos como fontes de aprendizagem, na medida em que tornem possível o diálogo e a divergência como formas de se chegar a uma ação com o compromisso de todos.

A Orientação Educacional implica em ter uma parceria com todos os atuantes das escolas, refletindo e buscando juntos soluções, trazendo para dentro do ambiente escolar a realidade de seus alunos e toda a comunidade que atende.

Oliveira et.al.(2011), diz que o orientador educacional dentre suas funções, está a de orientar também os alunos no autoconhecimento, no conhecimento social e cultural, fazendo este aluno participe e possa intervir no contexto em que está inserido, capacitado para fazer escolhas, tomar decisões de acordo com seu entendimento como pessoa atuante no meio em que vive. Também, lhe é ofertado a participação no planejamento, coordenação e execução das ações específicos do espaço escolar e da comunidade, como também, participar dessas mesmas ações, identificando as características pertinentes a escola, a comunidade e as atividades a serem executadas.

Conceição (2010) esclarece que o ofício do orientador na escola, é um trabalho coletivo que contribui para o ensino em sua forma ampla. Este profissional deve ser o profissional que adquire a informação integral e qualificada para as práticas das relações interpessoais no ambiente escolar, adquirindo uma reflexão constante entre os docentes, discentes e seus responsáveis, para que juntos encontrem as estratégias e tracem uma linha para o a resolução dos problemas persistentes.

O orientador Educacional não deve tomar decisão sozinho, sua postura deve ser sempre o da mediação, pois esse é a principal função, mediar, do contrário, se existe uma postura de imposição ou competição entre o orientador e os demais envolvidos, isso prejudicara o sucesso de todas as ações de interesse coletivo.

A relação entre alunos e professores, de acordo Antunes (2006, p.12), se estreitaram e, na proximidade desse importante afeto, tornou-se indispensável descobrir, estratégias, ações, procedimentos e reflexões integradoras.

São muitas as funções do Orientador Educacional na construção de uma Educação de qualidade, para que educadores e educandos tenham o mesmo desejo de aprender/ensinar/aprender. Dessa forma, a atuação do Orientador Educacional torna-se muito importante para crescimento dos alunos que estão em constante evolução. A Escola precisa acompanhar as evoluções e transformações, tornando-se um local que prepara a atuação consciente de Seres sociais e que necessitam viver com dignidade.

Na concepção de Ferreira (2012) é necessário, então, ao Orientador Educacional, pesquisar e estudar estratégias diversificadas de ensino/aprendizagem, na busca de caminhos possíveis que tragam a motivação de professores e de alunos, de forma que o aprender/ensinar/aprender aconteça harmoniosamente, prazerosamente, e assim, alcança o sucesso escolar.

A importância do orientador educacional, é percebida nas instituições de ensino que ainda não podem contar com o apoio deste profissional. A luta por um relacionamento mais próximo entre a docência e alunos é uma busca constante e um problema enfrentado muitas vezes individualmente pelos professores.

O olhar do gestor e do coordenador deve ser atencioso com seus colaboradores, percebendo a necessidade de integrar um orientador ao seu corpo docente, buscando a melhoria da qualidade não só do ensino, mas do trabalho da equipe pedagógica de sua escola.

A orientação feita por um bom profissional, facilita e torna mais prazerosa a prática de educar, refletindo no interesse dos alunos e da sociedade em aprender.

3. METODOLOGIA

A metodologia utilizada na construção deste artigo, foi baseada em pesquisas bibliográficas buscando fundamentar os assuntos abordados com clareza e veracidade dos fatos.

Segundo Luna (1996), a pesquisa deve ser relevante social e teoricamente, além de ser fidedigna, o que significa que podemos confirmar nos resultados alcançados pelo pesquisador.

Foi realizado o levantamento bibliográfico entre livros, artigos, revistas científicas, teses e sites. Posteriormente foram selecionados os materiais com conteúdo mais relevante para a leitura, análise temática e construção do texto.

Assim, recorreu-se a estudos que versam sobre esta temática e procura entender os diferentes aspectos abordados pelas análises sobre o tema, entre os quais, o levantamento sobre a origem do termo.

Realizou-se aqui uma pesquisa exploratória através de uma revisão bibliográfica de teóricos que versaram sobre o assunto, analisando a produção teórica de autores em busca de uma melhor conceituação do termo Gestão Democrática e Orientação Educacional. Assim, recorre-se aos estudos que discorreram sobre esta temática e procurando entender os diferentes aspectos emanados.

A partir dessa documentação, foi elaborado um cronograma para facilitar o cumprimento de todas as etapas de leitura, estruturação e redação do trabalho.

Previamente as considerações finais, confrontamos informações científicas e reflexões conclusivas. Acreditando que a utilização dessa metodologia, favoreceu o estudo sistematizado e garantiu a concretude da proposta solicitada.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

No espaço escolar, o orientador é mediador entre professor, aluno e sociedade, sendo responsável por mostrar possibilidades de desenvolvimento culturais e apontar transformações necessárias, tornando o ambiente escolar um reflexo de sociedade justa e humana.

O orientador educacional, citado na legislação, faz parte da equipe pedagógica e tem o papel de auxiliar na qualidade de ensino. É na escola que o aluno aprende a conhecer a si mesmo e o outro, comunicar-se e interagir. A escola, portanto, deve então respeitar a individualidade de cada um, proporcionando experiências e vivencias, contribuindo para que a aprendizagem aconteça de forma atraente e prazerosa. Deve oferecer uma educação de qualidade, pois é onde os alunos buscam as orientações necessárias para a realização de construção e desenvolvimento.

A escola tem um papel muito importante de formar alunos pesquisadores, capazes de sempre aprender, e a reconstrução da identidade.  O orientador Educacional e suas práticas passaram por redefinições muito amplas enquanto profissional. No momento, todas as atividades desenvolvidas no ambiente escolar necessitam de um profissional com uma visão ampla e atual dos processos ensino-aprendizagem, das relações interpessoais e sociais da escola, o que implica em uma atuação de forma coletiva e participativa, visando a formação de uma sociedade crítica e justa, democrática para  cidadãos conscientes do espaço em que vivem e atuam.

Constatou-se também, que a equipe de gestão, coordenadores e orientadores educacionais são indispensáveis para um o bom funcionamento das atividades escolares, e seus segmentos. É necessário reconhecer a importância de cada um e seus valores, não tornando uma função mais importante que outra, pois nenhuma consolida-se isoladamente e sim no coletivo, por meio de articulações de diferentes papéis dos que compõe a equipe pedagógica.

A orientação educacional nos dias atuais, faz-se necessária no ambiente escolar como uma aliada e parceria, pronta para colaborar e ajudar a escola, em especial os alunos, na construção da cidadania.

A contribuição do orientador educacional é importante, pois é um mediador, que orienta, presta assistência e coordena a ação de elementos significativos da escola, promovendo a verdadeira integração, estabelecendo um sistema de relações libertadoras na comunidade educativa.

Assim, dá espaço para todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem e sejam agentes do próprio conhecimento, sendo corresponsáveis nas relações libertadoras, na autonomia e independência de serviços e pessoas.

É necessária a formação contínua e reformulação da identidade do orientador como profissional, que media conflitos e relações sociais, orientando, assistindo e coordenando as ações dos sujeitos da escola, para que estabeleça um sistema de relações participativas em todas as dimensões da comunidade educativa.

A escola, espaço de aprendizagem, realizações, construções e reconstruções da comunidade escolar, precisa de um profissional de orientação atuante, com uma prática crítica e reflexiva, com disposição para adquirir novas competências e habilidades, dando oportunidade para si e para todos os envolvidos, aprender em parceria na coletividade.

Contudo, e nítida que a contribuição do orientador educacional é importante, pois é um profissional mediador, que orienta, auxilia e lidera a ação dos elementos significativos no ambiente escolar, promovendo a verdadeira integração, para que exista efetivamente uma gestão democrática na escola.

A gestão e a orientação caminhando juntas por um ambiente escolar democrático, é o objetivo almejado pelas instituições que buscam qualidade de ensino e um bom atendimento para a comunidade.

A conscientização da sociedade sobre seu papel dentro da escola é uma das mais importantes atuações do orientador educacional, mas é também ainda um trabalho árduo e muitas vezes solitário.

A imagem de uma escola efetivamente atuante na sociedade ainda está longe de ser compara as existentes em nosso país, mas os primeiros passos já foram dados, com o incentivo a formação continuada e a abertura dos portões escolares para a comunidade.

O caminho é longo, mas as necessidades impulsionam as decisões a favor de profissionais com formação de qualidade e perfil de liderança e trabalho em equipe. Uma escola é constituída inúmeras pessoas com contribuições singulares para o bem do coletivo.

A união das instituições e seus responsáveis, faz surgir índice modestos, mas em crescimento a favor da democratização das escolas. Os orientadores têm uma participação constante nestas atitudes, pois capta informações pertinentes e traz para dentro das escolas assuntos a serem discutidos, provocando uma relação e apoderando os profissionais, mostrando a importância da participação de todos na luta por um bem comum.

A capacitação dos profissionais já atuantes deve ser um tema abordado frequentemente, assim como o incentivo para que esta aconteça. É a escola unindo-se a sociedade na busca por um sistema educacional de qualidade plena e uma educação transformadora.

REFERÊNCIAS

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[1] Especialização em Orientação Educacional, Supervisão E Gestão Escolar; Especialização em Formação Docente Para EaD; Graduação em Pedagogia.

[2] Especialista em Pedagogia Empresarial e Magistério Superior. Graduado em Pedagogia.

Enviado: Junho, 2019.

Aprovado: Novembro, 2019.

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Daiane Rocha Queiroz

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