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Meninas na educação física escolar: para elas não ficarem de fora

RC: 24814
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CONTEÚDO

ARTIGO DE REVISÃO

SILVA, Julio Cesar da Conceição [1]

SILVA, Julio Cesar da Conceição. Meninas na educação física escolar: para elas não ficarem de fora. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 01, Vol. 03, pp. 87-96 Dezembro de 2018. ISSN:2448-0959

RESUMO

O presente artigo visa abordar um assunto referente a um problema recorrente em escolas públicas brasileiras. A exclusão feminina nas aulas de educação física escolar. Na tentativa de compreender a origem do problema, o artigo aborda os motivos dessa exclusão e visa descobrir uma maneira de amenizar e com o tempo resolver esse problema para recuperar a participação feminina nas aulas de educação física na escola. O presente artigo revisa alguns trabalhos sobre o tema e conclui que além de ser necessário aprofundar-se mais sobre o tema, entende também que uma diversificação dos temas e conteúdos das aulas pode resgatar essas alunas já acostumadas com a exclusão que, em alguns casos, pode vir de anos de vida escolar.

Palavra-chaves: Brasileiras, exclusão, feminina, educação.

INTRODUÇÃO

Na sociedade, de acordo com Cruz e Palmeira (2009) as mulheres sempre exerceram papeis secundários em diversos setores. Pensando se esse comportamento pôde estender-se ou repetir-se nas aulas de educação física, parece ser indicado que sim. Matos e colaboradores (2016) entendem que por conta de maiores quantidades de experiências motoras realizadas na infância, os meninos tornam-se mais habilidosos que as meninas e então acabam por “dominarem” o espaço esportivo das aulas de educação física na escola, quando esta permite, por sua cultura esportiva – competitiva.

Durante as aulas de educação física na escola, certos cuidados podem ser necessários para que determinados educandos não “roubem” a oportunidade que alguns possuem de participar do conteúdo prático das aulas. Um exemplo disso está na pesquisa de Altmann, Ayob e Amaral (2011) que declaram em seu artigo, que diversos professores percebem que meninos são mais habilidosos para a prática esportiva e para jogos coletivos, enquanto grande parte das meninas não se envolvem com a mesma intensidade nessas práticas, pois não desejam suar e querem manter-se arrumadas. Dessa forma observamos que a inclusão não está apenas em encarar o grupo dominante, mas também convencer o grupo dominado a participar e usufruir de seus direitos na educação do corpo.

Cruz e Palmeira (2009) também apontam que a educação física contribui, em sua cultura quando deturbada, na possível superioridade dos meninos em relação as meninas. Isso por conta de que a mesma leva em consideração uma maior desenvoltura dos meninos em atividades físicas que podem ter origem em maiores quantidades de experiências vividas por eles.

Os mesmos autores acreditam que os professores mesmo quando qualificados e orientados por PCNs a conduzirem suas aulas de maneira que minimizem a exclusão pelo gênero, não o fazem até por comodismo, afinal, uma aula do tipo tradicional, onde as atividades são separadas pelo gênero, são mais fáceis de serem conduzidas, pois os educandos quando separados tem minimizadas suas diferenças. As aulas de educação física então, tornam-se momentos e espaços de discriminação, até porque os próprios alunos também possuem inclinação para as aulas tidas como tradicionais.

Matos e colaboradores (2016) entende que nas aulas de educação física ainda é possível encontrar situações discriminatórias ainda existentes na sociedade. Essas situações são aquelas em que as aulas de educação física são separadas por gênero por entender-se que exista diferença no desempenho dos alunos simplesmente pelo fato desses serem meninos ou meninas.

Entendendo que estando contidos em textos do PCN e outros que é necessário trabalhar com uma educaçao que possua em sua estrutura a inclusão, a cooperação e a igualdade de direitos, Sousa e Altmann (1999), sugerem um conjunto de temas que aparecem transversalizados, transpondo a concepção dos diferentes componentes curriculares, dentre os quais aestá a orientação sexual e a pluralidade cultural, englobando, portanto, as questões de gênero na cultura brasileira.

Sousa e Altmann (1999), não entendem que a inclusão de todos esses valores nas leis e textos orientadores como os PCNs são suficientes para alcançar os objetivos dos valores da diversidade nas aulas, mas os mesmos vêem como necessário também encarar a escola como um dos espaços instituídos da integração, entendem ser necessário, na escola, pensar na complexa diversidade de grupos, etnias, gêneros, de exclusão, de preconceitos e discriminações.

Dessa maneira, a intenção deste artigo é achar uma maneira de reduzir a discriminação e a segregação de gênero nas aulas de educação fisica escolar através da analise da literatura científica sobre o tema. Para isso foi analisado diversos artigos científicos das principais revistas de educação física sempre procurando por aqueles com maior relevância.

O PAPEL DA MULHER NA SOCIEDADE

A mulher tem desempenhado papel secundário no decorrer da história comparado com o homem. Historicamente, as mulheres sempre tiveram pouco ou nenhum acesso a educação por não acreditar-se que seria necessário. Assim essa situação se perdurou até recentemente onde apenas em 1920 oficializou-se a primeira escola mista no Brasil, mas mesmo assim, com diferenças nos currículos para homens e mulheres. Somente em 1930 que a situação educacional começou a oferecer mudanças, graças aos movimentos feministas contra as desigualdades. A educação para as mulheres voltava-se para a educação primária com forte apelo para a educação moral voltada para futuras mães e esposas. (CRUZ e PALMEIRA 2009)

Sousa e Altmann (1999) pesquisaram que na educação física existem certas resistências ao trabalho integrado entre homens e mulheres ou que ainda essas resistências se renovam. Eles afirmam que é na aparência das diferenças biológicas entre os sexos que ocultaram-se relações de poder, que mantiveram a separação e a hierarquização entre homens e mulheres, mesmo após a criação da escola mista, nas primeiras décadas deste século. Buscou-se manter a simbologia da mulher como um ser dotado de fragilidade e emoções, e do homem como força e razão, por meio das normas, dos objetos, do espaço físico e das técnicas do corpo e dos conteúdos de ensino diversos na educação física sobretudo nos esportes.

Moreira (2012) diz que historicamente, mulheres e homens receberam criação, educação e orientação diferenciada, numa constante afirmação das diferenças e do espaço que cada um pode e deve ocupar na sociedade, onde para ele é reservado o público (reconhecido e revestido de autoridade) e para ela, o privado (desvalorizado).

Às mulheres, foram por muito excluídas da educação formal por ser a ela atribuído pouca capacidade intelectual. A responsabilidade delas eram a manutenção da família. Para isso, bastava que as mulheres fossem educadas em casa, para que impregnadas do pensamento moral e exercessem a sua missão da maternidade. (MOREIRA 2012)

Observamos assim que o caminho na educação para as mulheres foi mais difícil. É comum, entre os jovens lembrarem da baixa escolaridade de suas avós ou ainda sairmos na rua e ouvirmos de algum homem no transito a frase “vai pilotar fogão”. Nesse sentido vale ressaltar que assim como em outras áreas na sociedade esta história teria reflexos nas aulas de educação física escolar.

O PRESTÍGIO DAS MENINAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Altmann (1998) descreve que as aulas de educação física são basicamente hierarquizadas, onde os estereótipos sexuais são constantemente reproduzidos pela imposição de poder em que os esportes coletivos introduzem no ambiente. Além desse motivo, as meninas tem de lidar também com o fator recriminador dos colegas masculinos

Cruz e Palmeira (2009) considera o esporte como o fenômeno sócio – cultural mais expressivo da atualidade, presente na vida da maioria das pessoas no mundo, porém, com uma história isenta de democracia e predominantemente masculino, associado com agressividade, força, virilidade e outras características masculinas.

Matos e colaboradores (2016) recordam que os esportes possuem uma história em que os meninos ocupam lugares de privilégios e até entendem ser esse o motivo da evasão das meninas na educação física.

Fica difícil nesse cenário, uma educação física atrativa para adolescentes do sexo feminino. Oliveira, Macedo e Silva (2014) perceberam que a educação física na escola acabou se tornando algo como uma disciplina predominantemente prática, baseada em atividades esportivas muitas vezes desvinculadas de uma teoria, privilegiando a preparação de equipes de alto rendimento e assegurando a utilização dos esportes como conteúdos hegemônicos de suas aulas.

Quando se fala em persistir com as aulas esportivas e ainda assim trabalhar a igualdade de gênero, podemos citar as experiências contidas no trabalho de Altmann (1998), que observou algumas aulas de uma professora de educação física onde a escolha das equipes eram sempre intermediadas pela professora. Em um momento em que as escolhas dessas equipes foram livres, elas deixaram de serem mistas. Mesmo assim e mesmo tendo a orientação da professora de que os alunos do sexo masculino não zombassem dos erros de suas colegas, assim acontecia a cada movimento equivocado das mesmas.

Neste mesmo trabalho, foi mostrado que durante as aulas de educação física, as meninas saíam com um certo sentimento de incompetência, mesmo sabendo que os meninos não necessariamente eram todos competentes em todas as atividades.

O fato da cultura do movimento esportiva não fazer parte do universo feminino é observado atrás dos muros da escola. Em uma pesquisa de Oliveira, Macedo e Silva (2014) os pesquisadores constataram que as meninas não aderiam as aulas de educação física por não saberem jogar os esportes, não quererem usar as roupas adequadas e não terem motivação para tal. Boa parte das alunas relataram no estudo, não gostar de esportes e que as aulas de educação física não eram diversificadas.

Altmann, Ayoub e Amaral (2011) lembram que a educação física sofreu um processo de esportivização na década de 40 onde os conteúdos da disciplina passaram a ser praticamente limitado a futebol, basquete, voleibol e handebol, sendo o futebol muito mais elegível.

Além dos esportes dominarem e muito o conteúdo das aulas de educação física, esses ainda em muitas ocasiões, ainda são realizados em momentos em que os alunos estão separados como mostra Altmann (1998) que conta em sua tese que isso acontece muito e não somente no Brasil mas em países como na Inglaterra e Espanha.

Esse sistema se mostra como uma esquiva de situações de certos conflitos, como demonstrado no trabalho da mesma autora, que revela que nas aulas observadas, os meninos achavam natural triunfar diante das meninas, algo manifestado como uma obrigação de ganhar. Mas, quando a menina triunfava, para o menino, era motivo de profunda vergonha e sentimento de fracasso.

Sabemos que ainda hoje em dia podemos encontrar aulas de educação física com esse modelo unicamente esportivista e somado ao conhecimento que temos que aponta as mulheres como exclusas por não possuírem os requisitos de agressividade e virilidade dos homens, podemos enxergar aí o motivo da exclusão.

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR COM OUTRAS POSSIBILIDADES

Então, o que pode ser feito para que tenha, na aula de educação física, uma participação feminina sadia? Segundo Altmann, Ayoub e Amaral (2011), alterar as regras do jogo para ter participação de todos, pode ser uma solução que resolve um problema mas cria outros. Um jogo de futsal onde o gol só pode ser feito depois de todas as meninas do time tocarem na bola ou só valer gol das mesmas, faz com que tenha a obrigação da participação feminina no jogo, mas, por outro lado, quebram a dinâmica do jogo e, em última instância, as meninas são as culpadas por isso, pois foi para elas que as regras foram modificadas.

Porém, não somente de esporte sobrevive as aulas de educação física. Betti e Zuliani (2002) aponta que a educação física deve assumir a responsabilidade de formar um cidadão que seja capaz de posicionar-se diante das novas culturas corporais de movimento, que segundo os próprios autores são além de esportes, também as atividades rítmicas, as ginásticas e as práticas de aptidão física.

O professor de Educação Física deve auxiliar o aluno a compreender o seu sentir e o seu relacionar-se na esfera da cultura corporal de movimento. O educando deve ser levado a refletir constantemente sobre a prática de atividade física que está praticando criticamente para que a mesma tenha significado em sua vida. A ideia é que o educando seja capaz de ter autonomia na escolha, intensidade e demais variáveis pertinentes da atividade física que irá praticar. (BETTI e ZULIANI 2002)

Compete à Educação Física estudar os componentes dos temas da cultura corporal de movimento, reconhecendo-os como dotados de significado e sentido. É necessário dar criticidade aos educandos quanto as práticas corporais presentes na sociedade. Estando presente nos objetivos a construção histórica das práticas corporais, a influência dessas práticas sobre a qualidade de vida, as políticas públicas de esporte e lazer, os valores que a mídia associa às diferentes práticas corporais. Todos esses temas segundo da Silveira e Pinto (2001) devem ser assunto de nossas aulas de educação física.

Vemos então que se por um lado o esporte é dominado pelos meninos, será que os mesmos dominariam as aulas de educação física se elas tivessem também outros temas da cultura corporal de movimento como dança ou ginástica? Provavelmente pode valer a pena tentar, já que como vimos através de alguns autores o conteúdo das aulas de educação física não se limita apenas aos esportes de contato.

Strazzacappa (2001) afirmou em seu estudo que com a implantação da dança nas atividades escolares fez com que os alunos tivessem maior participação em várias atividades da escola como se tivessem recuperado o prazer de estar e pertencer a instituição.

Nem apenas os esportes podem proporcionar prazer. Strazzacappa (2001) demonstra que a mobilidade é negociada com os alunos. Aqules que são indisciplinados sofrem punição sendo privado de atividades no pátio ou mesmo de aulas de educação física. Sabemos que a exclusão das aulas de educação física jamais deve ser usada como forma de punição por indisciplina, mas, acontecimentos como esses que mostra que mesmo se tiver resistência a aula de educação física pode ser aceita e prazerosa mesmo se não for esportivizada e pode ser uma manobra para incluir aqueles educandos que não se adaptam as atividades esportivas.

Se existe prazer em participar das aulas de educação física mesmo quando ela não é plenamente esportiva, devemos então usa-la como meio de promoção para todos. Brasileiro (2003) em seu texto sobre a dança abomina a possibilidade de separação por gênero entre os alunos por entender que em todos os momentos na escola eles estão juntos e não se justifica separa-los em qualquer que seja a atividade. Realmente se o raciocínio é evitar a discriminação e a exclusão que ocorre nas aulas esportivizadas de educação física por parte dos meninos sobre as meninas, não faz o menor sentido se fazer o inverso, introduzir um tema de domínio ou mesmo familiarização feminina e excluir ou discriminar a participação dos meninos.

Oliveira, Macedo e Silva (2014) concluíram através de uma entrevista em uma escola pública na Bahia, que as aulas de educação física enfatizadas nos esportes acabavam por excluir as alunas pela falta de afinidade das mesmas com o conteúdo. Os autores recomendaram que as aulas de educação física tivessem então uma ênfase metodológica e didática dos conteúdos escolhidos pelo professor bem como a preocupação com a participação nas aulas, pois segundo os mesmos, se concedida desde cedo, faz com que a apropriação por parte das meninas aconteçam em momentos mais posteriores da escolaridade e possivelmente em outras fases da vida.

CONCLUSÃO

Sabemos primeiramente da necessidade de se fazer novos estudos sobre esse tema de diversas possibilidades de compreensão. Observamos também que de fato, as aulas de educação física, historicamente foi apropriada para os meninos, até mesmo pela forma que a sociedade via as mulheres. Porém, mesmo com as mulheres ganhando terreno na sociedade, o mesmo não ocorreu nas escolas durante as aulas de educação física onde os meninos continuam dominando.

Quanto aos professores, sabemos que os mesmos são os responsáveis pelo andamento das aulas e poderiam assim, intervir quanto a esse domínio, porém vimos que muitos professores acomodam-se nos esportes pela facilidade que a aula acaba tendo, e assim, agrava o problema de exclusão feminina nas aulas práticas de educação física.

A gravidade dessa situação encontra-se em um trecho do trabalho de Altmann (1998) quando relata uma situação clara de uma aula onde a professora de educação física não havia planejado a aula e então não se preparado para imprevistos. No relato, conta que a professora, por conta da chuva, levou seus alunos para uma sala de vídeo e lá explicou que poderiam escolher entre dançar, jogar dama, jogo do prego ou taco. Essa aula claramente não deu muito certo, sendo relatado posteriormente atos de indisciplina.

Mas concluo que está nas mãos dos professores de educação física a resolução do problema. A escolha dos temas, dos conteúdos das aulas e todo um trabalho voltado para resgatar as alunas excluídas da disciplina pode e deve ser realizado para mudar essa realidade que não é condizente com o propósito de ensino da educação física escolar brasileira.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Altmann, H. Rompendo fronteiras de gênero: Maria (e) homens na educação física. Dissertação de mestrado em Educação da Universidade Federal de Minas Gerais. 1998.

Altmann, H.; Ayobi, E. e Amaral, S. C. F. Gênero na prática docente em educação física: “meninas não gostam de suar, meninos são habilidosos ao jogar?” Revista estudos feministas. v. 19, n. 2, p. 491 – 501, 2011.

Betti, M. e Zuliani, L. R. Educação física escolar: uma proposta de diretrizes pedagógicas. Revista Mackenzie de educação física e esporte. v. 1, n. 1, p. 73 – 81, 2002.

Brasileiro, R. T. O conteúdo “dança” em aulas de educação física: temos o que ensinar? Revista pensar a prática. n. 6, p. 45 – 58, 2003.

Cruz, M. M. S. e Palmeira, F. C. C. Construção de identidade de gênero na educação física escolar. Motriz – revista de educação física. v. 15, n. 1, p. 116 – 131, 2009.

Da Silveira, G. C. F. e Pinto, J. F. Educação física na perspectiva da cultura corporal: uma proposta pedagógica. Revista brasileira de ciência do esporte. v. 22, n. 3, p. 137 – 150, 2001.

Matos, N. R.; Brasileiro, G. S.; Rocha, R. C. e Neto, J. L. C. Discussão de gênero nas aulas de educação física: uma revisão sistemática. Motrivivência – revista de educação física, esporte e lazer. v. 28, n. 47, p. 261 – 277, 2016.

Moreira, R. C. C. Mulheres, educação e maternagem. IX seminário nacional de estudos e pesquisas “história, sociedade e educação no Brasil”. 2012.

Oliveira, F; Macedo, R. e Silva, A. Fatores associados a participação das alunas nas aulas de educação física: uma questão de gênero? Revista acta brasileira do movimento humano. v. 4, n. 5, p. 73 – 86, 2014.

Souza, E. S. e Altmann, H. Meninos e meninas: expectativas corporais e implicações na educação física escolar. Cadernos cedes. ano 19, n. 48, p. 52 – 68, 1999.

Strazzacappa, M. A educação e a fábrica de corpos: a dança na escola. Cadernos cedes. Ano 21, n. 53, p. 69 – 83, 2001.

[1] Especialista em fisiologia do exercício; Bacharel e licenciado em Educação Física.

Enviado: Outubro, 2018

Aprovado: Janeiro, 2019

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Julio Cesar da Conceição Silva

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