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Narração testemunhal: a representação documental de sobreviventes da ditadura militar do Brasil

RC: 81909
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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

SANTOS, Lucas Henrique Vieira Silva [1], SILVA, Raquel do Monte [2]

SANTOS, Lucas Henrique Vieira Silva. SILVA, Raquel do Monte. Narração testemunhal: a representação documental de sobreviventes da ditadura militar do Brasil. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 06, Ed. 04, Vol. 02, pp. 153-162. Abril. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/comunicacao/ditadura-militar

RESUMO

O presente artigo se propõe a investigar como ocorre a narração testemunhal do trauma envolvendo sobreviventes de regimes autoritários, em especial da Ditadura Militar Brasileira (1964-1985), e como este se apresenta no registro cinematográfico, em específico no gênero documentário. Tendo em vista a relevância do discurso testemunhal para a significação de uma população, o objetivo dessa pesquisa é evidenciar a importância da externalização desse discurso traumático e entender como o sobrevivente se comporta da volta do estado de exceção à sociedade. Aborda-se aqui as principais teorias a respeito do estudo do comportamento do discurso traumático, desde seu uso, enquanto construtor de um pensamento coletivo, até a sua inserção na linguagem cinematográfica. A pesquisa tem sua metodologia baseada em revisão bibliográfica de estudos filosóficos e literários e a posterior análise do documentário “Vamos Falar de Brasil: Tortura (1969)” de Chris Marker, que traz consigo o teor do testemunho. A partir da simbiose de teoria com análise cinematográfica, foi possível perceber que existem técnicas fílmicas que o diretor se utiliza como forma de sujeitar o espectador a interpretação da narração do trauma e, além disso, marcar o discurso como substrato de rememoração a partir da consciência de que o sobrevivente passou por uma experiência que tem relevância no cenário coletivo.

Palavras-chave: Trauma, ditadura, testemunho, documentário.

1. INTRODUÇÃO

A experiência e a narração são formas de viver e se expressar, respectivamente, que transpõe a marca histórica do desenvolvimento da civilização. Não tem como pensar em história sem levantar a importância do registro da experiência, de outra forma cometeríamos os mesmos erros passados. Assim, o relato das pessoas que viveram tais fatos são proeminentes para a construção de uma sociedade. Em particular, a narração dos sobreviventes de eventos traumáticos se evidencia, como preponderante na busca de uma reflexão profunda tocante a forma de um sistema social e a disposição do ser humano como indivíduo dentro dele. Nas frestas desses eventos ditatoriais e opressivos é onde se encontra a verdadeira face do testemunho traumático.

Sob o ponto de vista do desenvolvimento das artes, o cinema reage, principalmente sobre os acontecimentos de catástrofes históricas, como importante meio de comunicação de registro e análise desses discursos. Para esta pesquisa, foi selecionado o documentário Vamos Falar de Brasil: Tortura – esse gênero fílmico por conta da carga de legitimidade de documento histórico – porque, além de colocar em evidência o papel da testemunha, também está próximo cronologicamente do acontecimento do evento traumático, a Ditadura Militar do Brasil. Serão observados aspectos da linguagem cinematográfica e elementos históricos que constituem o filme.

Esse estudo tem como objetivo descobrir e evidenciar a importância do discurso testemunhal para uma sociedade. Ainda mais, é investigado como o testemunho se comporta frente a um mundo não colapsado. Como exemplificação e aprofundamento teórico, o filme citado acima, dirigido por Chris Marker, foi analisado a fim de identificar como é tratado esse tipo de discurso na linguagem cinematográfica e nas técnicas de registro.

A metodologia consiste em uma pesquisa qualitativa baseada no levantamento bibliográfico de textos históricos e filosóficos que correspondam ao tema estudado e a análise do documentário que retrate discursos históricos ditatoriais brasileiros.

2. A INVESTIGAÇÃO DA NARRAÇÃO

Um meio social orgânico tende a manter-se pleno se suas instituições e entidades funcionarem de forma saudável. Logicamente, as pessoas que a integram sentem os impactos de um saldo negativo ou positivo do Estado. As experiências traumatizantes envolvendo regimes ditatoriais englobam não somente uma parcela da sociedade, mas a circunscreve em todas as suas castas. O período ditatorial brasileiro, por exemplo, deixou marcas que até hoje foram insuperáveis e continuarão por muito tempo, até que sejam em sua totalidade esclarecidas.

Uma forma não saudável de governo deixa suas marcas na história da humanidade a medida que a população que viva nela tenha o trabalho de reconstituir uma memória. Mais do que reconstituir uma memória é a necessidade de que algo seja falado sobre o trauma vivido. É a partir desse ponto que a narração de uma experiência traumática adentra a importância coletiva. “A necessidade de uma reflexão moral profunda na sociedade, clamando por um espírito ético que distinguisse a civilização da barbárie, o conceito do bem, a valorização suprema da dignidade do homem” (UMBACH, 2010).

Um regime autoritário tende a aniquilar muitos. Um grupo tende ser extinguido em massa, mas essas massas são constituídas de particularidades individuais, as pessoas.

O genocida sempre visa a total eliminação do grupo inimigo para impedir as narrativas do terror e qualquer possibilidade de vingança. Os algozes sempre procuram também apagar as marcas do seu crime. Esta é uma questão central que assombra o testemunho do sobrevivente em mais de um sentido. (SELIGMANN-SILVA, 2008, p. 75).

Essas pessoas carregam consigo suas próprias experiências, conhecimentos, dúvidas, respostas e incertezas. No entanto, ao passarem por um período traumático que influência na direção histórica de uma população local, seu testemunho torna-se preponderante para o reconhecimento de um povo. Segundo Sloterdijk (1978),

narrar histórias de vida é uma forma de prática social, pois a autobiografia constitui um gênero no qual indivíduos organizam suas experiências de vida, colocando sua vida individual em um contexto com interesses públicos, com a busca por um sentido.

Ou seja, assim como na autobiografia, o testemunho se torna algo intrínseco ao ser humano como condição de sobrevivência no mundo não colapsado – a dimensão não impactada diretamente pelas técnicas de opressão de um ditadura, por exemplo. O fazer sentido que o sobrevivente busca é o mergulho na sobrevida e lá encontrará o violento elemento de narrar o que foi vivenciado.

Em É isto um homem (1947) – obra derivada a partir das experiências de Primo Levi no campo de concentração de Auschwitz – Levi afirma que ao sair do Lager (campo de concentração) o sobrevivente sente a necessidade elementar de relatar os fatos da sobrevivência. Consequentemente, cresce o medo de não ser compreendido pelo “outro” não impactado pela intempéries do regime. A ideia deixada por Levi é de que a experiência do trauma está longe dos olhares de quem não pertenceu ao Lager, portanto, incompreensível.

O trauma, para Levi, ocasionou na criação de uma paradigma complexo de comunicação para com os que o cercam. A realidade presa ao tempo passado, expõe o sobrevivente à consequência da tormenta do distanciamento social. Nessa conjuntura, logicamente, acaba por circunscrevê-lo num horizonte coletivo a partir de uma experiência individual que não é compreendia por total parcela dos ouvintes.

Ao se estar vivendo um estado de exceção, pouco provável o sujeito entender com maiores certezas o que está acontecendo no momento. A tentativa de compreensão dos fatos, para quem sobrevive, só vem a luz quando estão de volta ao “lar” – nesse caso a voltar ao lar seria física, pois seu espírito ainda vive o que foi traumático para si próprio, todas dúvidas e crenças ainda guerreiam sob a sombra do indivíduo. “O “manter-se no fato” do superstes remete à situação singular do sobrevivente como alguém que habita na clausura de um acontecimento extremo que o aproximou da morte” (SELIGMANN-SILVA, 2005).

Mesmo com a “saída” do sistema institucional de opressão, é pouco provável que um sobrevivente possa relatar com certeza e afinco o que pode ter ocorrido num determinado período de tempo. Questões incompreendidas que não faziam parte do cotidiano e cultura entram no campo do colapso do signo. As plataformas de expressão que seriam usadas, que até então seriam de seu conhecimento, agora não fazem mais sentido e precisam ser preenchida pelo espaço do testemunho. A narração é “desesperada” no sentido de que ela não se contém sob um aspecto da linguagem ou código tradutor ou constituidor de sentidos.

A narração ainda se prova parte fundamental na construção da memória. Walter Benjamin afirma que o historicismo “culmina legitimamente na história universal”, cujo “procedimento é aditivo” (BENJAMIN, 2012). Ou seja, na construção da memória, o historicismo privilegia a alta camada da sociedade e justamente ela que na maioria dos regimes autoritários estão no comando do sistema. Então, cabe o uso dos discursos individuais das vítimas da experiência traumática, os que foram a peça central da engrenagem de exposição do corpo e espírito à máquina do Estado de dominação. Dessa narração será preenchido o espaço de tempo do presente e futuro, pois as ações passadas quando reconhecidas em um momento de reconstituição de memória são expostas como memórias eternas.

Mais especificamente, o trauma é caracterizado por ser uma memória de um passado que não passa. O trauma mostra-se, portanto, como o fato psicanalítico prototípico no que concerne à sua estrutura temporal (SELIGMANN-SILVA, 2008, p. 69).

3. VAMOS FALAR DE BRASIL: TORTURA

3.1 RESUMO

O filme Vamos falar de Brasil: Tortura foi dirigido por Chris Marker. O diretor foi um dos nomes fundamentais para o cinema documental. Estudou Filosofia sob os ensinamentos de Jean-Paul Sartre e integrou o movimento de Resistência na França durante a ocupação germânica. Também trabalhou como jornalista, crítico de cinema e escritor, e se tornou um dos mais importantes documentaristas de seu país, França.

O filme mostra os relatos de um grupo de brasileiros revolucionários que foram libertados da prisão política e exilados em Cuba. Eles testemunham o que viram e viveram nas prisões brasileiras sob tortura do regime ditatorial brasileiro vigente de 1964 até 1985. Para conseguirem exílio sequestraram o embaixador dos Estados Unidos e em troca de sua libertação, eles exigiram que as autoridades brasileira libertassem 15 presos políticos.

3.2 APROFUNDAMENTO TEÓRICO

Dentre tantos relatos de grande força simbólica, o discurso testemunhal de José Ibraim, ex-líder operário de Osasco, chama a atenção pela força eloquente da narrativa e de estrutura. Ele foi capturado pelos militares em fevereiro de 1969 e foi torturado por não denunciar os companheiros opositores à Ditadura Militar Brasileira.

Como característica de técnicas fílmicas, percebe-se que seu depoimento foi acompanhado pela câmera de Marker na medida do impulso que o discurso se incorporava. Em momentos mais explicativos sobre os métodos de tortura a câmera capturava Ibraim um pouco mais de longe. Em outros momentos mais emotivos Marker aproximara a câmera em plano fechado, pairando um sufoco que a narração do sobrevivente simboliza. É mister destacar que ao longo do filme o movimento de câmera segue nessa aproximação e distanciamento em relação ao personagem que discursa. Tal artifício assemelha-se a percepção de encontrar no discurso testemunhal resquícios de oralidade que interliguem ao não sobrevivente, identificado como o “outro” em Levi, que pode ser quem o assiste ou ao próprio diretor.  Ou seja, há uma busca de ancoragem das certezas fundidas de quem observa e ouve de fora nas incertezas do signo indecifrável do sobrevivente. O viés dessas filmagens insistem em interligar nossos traumas a fim de entender os dos que estão na sobrevida. São trabalhados caminhos interpretativos quando se planeja intimar essa busca de si nos personagens fílmicos.

É importante considerar o poder reflexivo moral que essas cenas trazem consigo. A verdade nua a ser falada expõe caminhos de pensamentos, deixa-nos livres para imaginar e fazer a reflexão individual. Porém, os depoimentos velado de introspecção dos sobreviventes, como foi o caso de Ibraim quando se refere à tortura psicológica, é composta de uma “individualidade coletiva”. Isso significa que ele atingiu nesse momento o campo coletivo da experiência – o lugar que nos interessa como sociedade pensante e construtora de memórias – mas circunscrito pelo espaço individual – o território do próprio indivíduo – porque seu relato adentra a parte psíquica da tortura, a parte interpretativa na qual seus pensamentos entram em conflito com suas próprias certezas.

A transposição de informação no sentido que vai de sobrevivente a ouvinte, que ocorre no testemunho traumático, como é possível perceber nos discursos do documentário, ocorre no sentido de rejeitar as arestas que o regime ditatorial impôs de forma brutal. Esse “totalitarismo institucional” intima a condição de subjugação epistemológica da sobrevida, a vista de tentar reduzir o testemunho a dimensão única da vítima.

O ‘totalitarismo institucional’ exige que a culpa, alimentada pela dúvida e opacidade dos segredos, e reforçada pelo recebimento das indenizações, permaneça dentro de cada sobrevivente como drama pessoal e familiar, e não como a tragédia coletiva que foi e continua sendo, meio século depois (KUCINSKI, 2011, p. 163 Apud SELIGMAN, 2014, p. 31-32).

Derivando desse fato de não se subjugar aos fardos opressores, o filme também se ocupa de um espaço de denúncia sobre a política militar e tortuosa vigente no Brasil à época. A marca de denúncia adquire uma forte composição de pilares de sustentação de seus discursos de si. Quando os sobreviventes verbalizam os nomes dos militares e policiais que os torturaram, é uma forma de registrar e organizar o plano de poder sobre os oprimidos. A função do discurso é eficiente no sentido de dar nomes aos genocidas e na ideia de rascunhar o plano de poder no campo de sobrevivência.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A fim de haver a constituição de uma memória social coletiva, é obrigatória a consideração do substrato do testemunho de sobreviventes de regimes de exceção. Tendo em vista as característica tempestuosas que afeta um tempo e espaço da cultura de um povo, faz-se necessário seu registro, ensinamento e rememoração, para que não se realoque ao esquecimento. O papel do sobrevivente – caraterizado pela pessoa que vive o tempo passado – elementarmente, ao se entregar ao discurso testemunhal, integra-se a coletividade da experiência traumática.

O documentário analisado demonstra o quanto a compreensão do testemunho pode ser arduamente complicada tendo em vista a difícil missão de compenetrar no discurso testemunhal a partir da comunicação avariada do sobrevivente, esse que ainda vive em um mundo em colapso que o obriga a manter-se nos fatos. As técnicas que Chris Marker utiliza no filme, traduzem epistemologicamente a busca de si – do espectador – nos ganchos de incertezas dos personagens pelos seus discursos. Isso ocorre, principalmente, por uma questão de colocação histórica, visto que os relatos se inserem como parte coletiva de uma sociedade e também como parte individual de cada pessoa.

Especificamente, como marca do tempo que é o documento, as narrações que se fizeram eternas em Vamos Falar de Brasil: Tortura se firmam em um território de esperança de rememoração. Os discursos-denúncia deixam a entender a esperança de justiça, essa que até hoje não pudemos presenciar por conta da Lei da Anistia – lei n° 6.683 – sancionada pelo presidente João Batista Figueiredo em 28 de agosto de 1979. Um dos objetos da lei foi perdoar o militares e torturadores que atentaram contra a vida de muitas pessoas. Porém, o documentário segue a saga de manter viva a rememoração do evento traumático, ao sugerir o olhar ao passado recente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. 8ª Ed. São Paulo: Brasiliense, 2012.

BRASIL, Lei n° 6.683, de 28 de agosto de 1979. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6683.htm#:~:text=1%C2%BA%20%C3%89%20concedida%20anistia%20a,de%20funda%C3%A7%C3%B5es%20vinculadas%20ao%20poder. Acesso em: 12 dez. 2020.

KUCINSKI, Bernardo (2011). K. Relato de Uma Busca. São Paulo: Cosac & Naify, 2014

LEVI, Primo. É isto um Homem? São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

On vous parle du Brésil: Tortures. Direção: Chris Marker. França, 1969. 1 vídeo (24 min).

SELIGMANN-SILVA, Márcio. Narrar o trauma – A questão dos testemunhos de catástrofes históricas. Revista Psicologia Clínica, Rio de Janeiro, 2008, p. 65-82.

_________________________. Testemunho e a política da memória: o tempo depois das catástrofes. Projeto História: Revista do programa de estudos pós-graduados de história, São Paulo, 2005, p. 71-98.

_________________________. Imagens precárias: inscrições tênues de violência ditatorial no Brasil. Revista estudos de literatura brasileira contemporânea, Brasília, 2014, p. 13-34.

SLOTERDIJK, Peter.  Literatur und Organisation von Lebenserfahrung.  Autobiographien der Zwanziger Jahre. München: Carl Hanser, 1978.

UMBACH, Rosani Úrsula Ketzer. Literatura e história: os discursos da memória. Revista Fragmentos, Florianóplis, 2010, p. 105-119.

[1] Estudante de graduação do 5º período do curso de Jornalismo vinculado ao Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes (ICHCA). Ex-bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica.

[2] Orientadora.

Enviado: Fevereiro, 2021.

Aprovado: Abril, 2021.

5/5 - (1 vote)
Lucas Henrique Vieira Silva Santos

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