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Economia Solidária como Ferramenta de Transformação Socioeconômica: Um Estudo de Caso Numa Associação de Catadores do Estado de Pernambuco

RC: 18057
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CONTEÚDO

ARAÚJO, I. M. [1], ARAÚJO, J. S. [2], SOUSA, C. M. P. [3]

ARAÚJO, I. M.; ARAÚJO, J. S.; SOUSA, C. M. P. Economia Solidária como Ferramenta de Transformação Socioeconômica: Um Estudo de Caso Numa Associação de Catadores do Estado de Pernambuco. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 07, Vol. 07, pp. 42-54, Julho de 2018. ISSN:2448-0959

Resumo

O objetivo dessa pesquisa apresenta a Economia Solidária como uma ferramenta eficiente e eficaz à inclusão socioeconômica da população, objeto deste estudo. Um estudo de caso foi elaborado em uma associação de artesãos na cidade de Belo Jardim, sendo conduzido através de entrevistas presenciais e com base na aplicação de um questionário. Os resultados da pesquisa mostram que há ausência de ferramentas econômicas/financeiras e de gestão, fator comprometedor a eficiência do uso da economia solidária como alavanca para o desenvolvimento local de forma sustentável, como também a necessidade da melhoria dos processos de gestão, treinamento e aperfeiçoamento dos principais envolvidos no projeto.

Palavras-Chaves: Economia Solidária, Belo Jardim, SWOT.

1. Introdução

A Economia Solidária equivale a um conjunto de atividades econômicas organizadas e realizadas solidariamente por trabalhadores e trabalhadoras sob a forma de autogestão.  Neste sentido (Asseburg, 2006).

Neste sentido, Melo (2005) destaca que a economia solidária é uma dimensão de sustentabilidade econômica que se desenvolve conexo a empreendimentos auto gerenciais, de forma coletiva e promotora para os próprios trabalhadores produtores, participarem de uma distribuição menos heterogenia de renda por estímulo de relações socioprodutivas e de consumo baseadas na cooperação, na solidariedade, na satisfação e na valorização do ser humano e do meio ambiente.

Os primeiros movimentos da Economia Solidária iniciaram-se na década de 1980, tendo por base os movimentos ocorridos nos meios populares rurais e urbanos. Porém só foi adquirir espaço e se popularizar a partir dos anos 90. Singer (2003) associa a este movimento a resposta a formatos plurais de estrangulação da população pelas camadas mais abastadas da pirâmide social brasileira.

O principal objetivo deste artigo é demostrar que a economia solidária pode se mostrar como um viés da economia, com capacidade de inclusão social, sob a perspectiva marginal econômica.

Sendo assim, a questão regente a este estudo contempla o desafio de: Demonstrar que a Economia Solidária detém condições favoráveis de inserção socioeconômicas.

2. Referencial teórico

2.1 Modos de Produção Brasileiros x Estratificação Social Brasileira

A investigação da base que compõe a sustentação das relações trabalhistas e para tanto sociais se faz necessário a fim de que se possa entender como acontece a sustentação da estrutura de exploração do homem pelo homem dentro do regime capitalista de produção.

Ribeiro (1995), afirma que logo após a libertação dos escravos os fazendeiros se transformaram em empresários e os escravos nos trabalhadores assalariados.

Sachs (2002) diz que no Brasil se observam quatro modos de produção distintos, a saber:  economia doméstica, economia protocapitalista e pré capitalista, e economia capitalista tradicional.

Figura 1: Estratificação Social Brasileira. Fonte: adaptado de RIBEIRO, p. 211. (1995).
Figura 1: Estratificação Social Brasileira. Fonte: adaptado de RIBEIRO, p. 211. (1995).

De acordo com a figura 1, a estrutura de organização das classes no Brasil denuncia de forma evidente que, atualmente ela se divide da seguinte forma: Classes dominantes; setores intermediários; classes subalternas; e classes oprimidas, em que as duas primeiras representam as classes opressoras e as duas últimas as classes oprimidas. Ela ainda revela que a classe explorada é essencialmente a classe subalterna, uma vez que esta possui as condições materiais de se organizar em sindicatos para lutar em pé de igualdade contra seus patrões. Porém esta mesma análise revela que ao mesmo tempo a classe subalterna tem potencialidade para lutar contra os patrões possui também grande comodidade por estar inserida na vida social. Podendo-se observar que seu interesse é maior em defender o patrimônio já adquirido do que em obter mais e menos interesse ainda em transformar a sociedade onde estão inseridos.

2.2 Cooperativismo

O primeiro registro sobre cooperativismo data do ano de 1843, em Rochdale, nos arredores de Manchester – Inglaterra, uns grupos de 28 tecelões cansados do tratamento recebido se reúnem para buscar uma alternativa econômica e social. Com base na Aliança Cooperativa Internacional ACI (2014) cooperativa é uma associação autônoma de pessoas que se unem com um objetivo em comum, e essa união se dá de forma voluntaria devendo ser democraticamente gerida.

Pinho, (1996) mostra que no Brasil a primeira cooperativa foi fundada na cidade de Limeira – SP em 1891. Em seguida surgiram as cooperativas de crédito no Rio Grande do Sul e no ano de 1902 surgiram as cooperativas agrícolas naquele mesmo estado. Segundo o Relatório do Secretariado Geral das Nações Unidas, (1994) esses empreendimentos vêm de meios organizacionais onde boa parte dos associados tem condições de conduzir com as próprias mãos o empreendimento afim de superar a pobreza e promover a integração social.

3. Metodologia

3.1 Estratégia de Pesquisa

Para a captação de informações de acordo com Ander-Egg (1978) a pesquisa na qual se fundamentou o objeto desse estudo resulta no desenvolvimento que permitiu descobrir fatos e dados, relações ou leis no campo desse conhecimento com suas características, aspectos operacionais e conexões com a gestão ambiental.

Neste sentido, realizou-se entrevista qualitativa com o idealizador e associados do Projeto ARAS (Associação do Recicladores e Artesãos).

Trata-se de uma pesquisa exploratória que, segundo Mattar (1996), pode ser empreendida quando se pretende adquirir maior conhecimento sobre o tema ou problema de pesquisa proposto. A formalização das informações adquiridas foi estabelecida com o auxílio da ferramenta de diagnóstico SWOT que para Azevedo, Costa (2001), nada mais é analisar pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças a fim de desenvolver planos de médio e longo prazo.

Os dados coletados passaram por um processo de comparação entre o modelo de empresa capitalista versus empresa solidária com base na análise da Cáritas Brasileira do ano de (2006)

O universo desta pesquisa se configura na Cidade de Belo Jardim cede do projeto ARAS, e sua amostra foi de 20 pessoas beneficiadas pelo projeto.  Yin (2005) menciona que embora existam algumas controvérsias sobre a sua cientificidade e sua rigorosidade, esta é uma estratégia de pesquisa utilizada de forma extensiva em investigações de cunho social, como é o caso desta pesquisa.

Tencionou-se elucidar as questões levantadas no corpo do texto, com conectividade de auxílio para pesquisadores interessados. Sendo de vital importância ressaltar que esse trabalho não intenciona esgotar o tema em sua completude, mas contribuir com a discussão acadêmica a respeito do mesmo.

3.2 Meio Ambiente e sua Relação com o Projeto Estudado.

Segundo Goldberg, (2006) a educação ambiental precisa abranger todo um desenvolvimento de uma consciência de cunho ecológico, a partir de conhecimento de si mesmo, do outro e do ambiente no qual se está inserido. Somente assim haverá uma vida mais equilibrada e saudável.

A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada em todos os níveis e modalidades de educação. Paz (2006), mostra que o objetivo da educação ambiental é formar uma sociedade que seja mais consciente e preocupada com o meio ambiente e com os problemas relacionados a ele.

A associação iniciou suas atividades em 1999, através de um projeto do administrador Jorge Baraúna na cidade de Belo Jardim, conforme dados do IBGE, (2010), O município de Belo Jardim se encontra na Mesorregião do Agreste pernambucano e na Microrregião do Vale do Ipojuca, está a 187 Km da capital, faz fronteira a oeste com o município de Sanharó, a leste com Tacaimbó, ao norte com Brejo da Madre de Deus e Jataúba e ao sul com São Bento do Una. Conta com uma área de 647,698 Km² e uma população de 75.186 hab; cuja densidade é de 111,8 hab./Km² “.

Sendo Apoiado por Conceição Viana Moura, esposa de Edson Mororó Moura e atual vice-presidente do Conselho de Administração da Baterias Moura. Cujo objetivo segundo Baraúna é: Colaborar para o desenvolvimento sustentável das comunidades onde atua.

Os associados reaproveitam diretamente o descarte reciclável transformando-o em peças de valor artístico para comercialização. Com a criação da associação, os catadores de lixo de Belo Jardim aumentaram a sua renda mensal, trabalhando no lixão do município, de R$ 60 para cerca de R$ 2.000,00.

Os catadores ganhavam em média R$ 15,00 reais por semana isso em 2000, pouco depois da fundação do projeto, hoje o salário deles gira em torno de R$ 2.000,00.  Nas palavras de Baraúna, (2014). “Lembro que no começo foram apenas três catadores e o programa 5S foi implantado apenas na escola estadual Donino aqui em Belo Jardim, logo depois que a associação começou a funcionar com o apoio financeiro da Acumuladores Moura S/A, que a princípio vendia o resíduo para usinas de reciclagem fora do estado e depois passou a nos doar para que pudéssemos iniciar nossas atividades, pudemos expandir o programa 5S para outras escolas. Depois de cinco meses de funcionamento aumentamos para cinco pessoas trabalhando com a reciclagem no processo. Em cinco meses que os três primeiros começaram trabalhando a renda deles passou de R$ 60,00 mensais para quase 80% de um salário mínimo da época hoje a renda é de no mínimo R$ 2.000,00”.

4. Estudo de caso/contexto pesquisado

4.1 Aras

Estudo de caso é uma investigação empírica, um método que abrange tudo – planejamento, técnicas de coleta de dados e análise dos mesmos. Yin (2005),. O projeto ARAS surgiu como uma associação de responsabilidade social da Acumuladores Moura S/A, mas conhecida como baterias Moura na cidade de Belo Jardim – PE, onde atualmente funciona a coleta seletiva, possuindo uma área livre para visita da população em geral e estudantes que vem observar as exposições feitas de produtos provenientes da coleta seletiva.

Esta pesquisa foi realizada em uma comunidade de catadores e artesãos que integram o projeto ARAS na cidade de Belo Jardim – Pernambuco.

Possui ainda uma sala própria para atividades dos artesãos e para o GQTE – Gestão da Qualidade Total na Educação, popularmente conhecido como programa 5S.

O projeto ainda disponibiliza orientação e distribuição de matérias que discorram sobre temas como meio ambiente, desenvolvimento sustentável, coleta seletiva, educação ambiental e cultura.

Existe também o Centro de Artesanato que fica próximo a entrada da cidade de Belo Jardim – PE, na BR 232, este centro foi criado no ano de 2006, pelo projeto em parceria como governo do estado de Pernambuco, o mesmo surgiu com a finalidade de integrar os artesãos da cidade de Belo Jardim – PE, contribuindo com a divulgação dos produtos fabricados e incentivando a arte e sustentabilidade mostrando que a cultura parte também do artesanato e muitas vezes o que era lixo pode vir a se tornar luxo.

Atualmente a ARAS é composta de 20 pessoas, sendo 7 artesãos e 13 catadores, que trabalham na associação.

a. Quadro Comparativo entre a Economia Capitalista e a ARAS segundo a Cáritas Brasileira, (2006).

Quadro 1 - Comparativo entre a Economia Capitalista e a ARAS Segundo a Cáritas Brasileira, (2006). Fonte: Pesquisa de Campo – 2014.
Quadro 1 – Comparativo entre a Economia Capitalista e a ARAS Segundo a Cáritas Brasileira, (2006). Fonte: Pesquisa de Campo – 2014.

No quadro acima construído temos os aspectos que significam os princípios norteadores da condução do projeto estudado, a economia capitalista que nas palavras de Gainotti, (1976), nasceu da reunião de quatro características, um regime de produção de mercadorias e produtos, trabalhadores que não podem obter aquilo que produzem, força-trabalho transformada em mercadoria, e salário em troca de trabalho. O capitalismo está fundado em uma relação social, entre indivíduos desigualmente posicionados de frente aos meios de produção e às condições impostas em valor da capacidade do seu trabalho.

O Projeto ARAS (Associação dos Recicladores e Artesãos) segundo palavras do idealizador Baraúna (2014), trata-se de um projeto social que tem por objetivo a melhoria das condições de vida das pessoas envolvidas e com isso do meio ambiente da cidade de Belo Jardim.

Além disso foi percebido através da pesquisa de campo que em paralelo com o projeto é desenvolvido um programa de educação ambiental nas principais escolas da cidade.

b. Análise SWOT

Rodrigues, (2005), explica que, a matriz SWOT foi criada por Kenneth Andrews e Roland Cristensen, ambos professores da Harvard Business School, sendo posteriormente aplicada por inúmeros acadêmicos e empresários para analisar as quatro variáveis sendo duas internas e duas externas. As variáveis endógenas dizem respeito as forças e fraquezas da organização e as exógenas as oportunidades e ameaças.

Fonte como Chiavenato e Sapiro, (2003) explicam que sua principal função é fazer um cruzamento das informações relativas as oportunidades e ameaças que são fatores externos com seus pontos fortes e fracos.

As quatro zonas servem como indicadores da situação da organização. Como mostrado na Matriz do projeto abaixo.

Quadro 2 – Análise SWOT da Associação ARAS. Fonte: Pesquisa de Campo – 2014.
Quadro 2 – Análise SWOT da Associação ARAS. Fonte: Pesquisa de Campo – 2014.

4.2 Contexto pesquisado

A escolha dessa comunidade se deveu ao fato de que em 2014, ano do amadurecimento da ideia desta pesquisa, essa associação era a única na cidade e região a trabalhar com material reciclado e coleta seletiva, e que atendia o objetivo central desta pesquisa: Demonstrar que a Economia Solidária detêm condições favoráveis de inserção socioeconômicas.

Por uma feliz coincidência, uma colega de turma já havia trabalhado com o idealizador do projeto  e se ofereceu para me apresentar a ele e para compor a parte teórica desta pesquisa.

Tão logo marcamos uma entrevista com o idealizador do projeto que é formado em Administração de Empresas, fomos recebidas por ele ainda no pátio de entrada de seu escritório que fica em Belo Jardim mesmo no CETEM (Centro de Treinamento Edson Moura), que demonstrou muito entusiasmo com nossa pesquisa se mostrando extremamente solicito e indicando quem deveríamos procurar para obter as informações de campo.

Tura (2003), alerta para que geralmente se considera o pesquisador como sendo o outro e que esta presença se não for bem preparada na forma de como se desenvolve a aproximação todo o trabalho pode se dar por perdido, nossa entrada foi facilitada por Jorge que realizou todo o processo de mediação, pela acolhida do responsável pelos artesãos e catadores.

Nesse esforço de relativização e estranhamento, que não significa neutralidade, buscamos ouvir, ver, e principalmente escrever sobre uma diversidade de situações e atores sociais do cotidiano dos catadores.

5. Discussões

Esta pesquisa demostra que a economia solidária conseguiu realizar uma transformação de cunho social e econômico para na população em estudo. Pessoas antes marginalizadas agora cidadãos atuantes sócio e economicamente na cidade de Belo Jardim.

De acordo com Henriques (2003), é fundamental reconhecer que a desigualdade social é a principal fonte de toda a pobreza que nos rodeia.

Quanto ao perfil dos participantes da associação nenhum deles possui formação acadêmica maior que o fundamental, outras são analfabetos.

Sobre a caracterização da associação, a mesma se localiza em Belo Jardim, atua no mercado a catorze anos, emprega cerca de vinte pessoas, e sua produção está condicionada ao material reciclável que conseguem recolher por mês.

Quanto ao aspecto ambiental, a associação foi fundada para conscientizar a população de Belo Jardim a respeito da importância da coleta seletiva, nas palavras de Bigotto, (2009), a coleta seletiva consiste em separar matérias que ainda podem ser reutilizados, onde esses matériais representam 35% de todo o lixo descartado.

Sobre a gestão operacional, a maioria dos respondentes afirmou que sem a doação de material reciclado pelas principais empresas da região que ocorrem todos os meses eles não teriam como continuar com o projeto, e que inclusive a empresa ainda paga o aluguel do galpão onde a associação funciona e o salário de um consultor que já trabalho com a Natura, para que a associação tenha em um futuro próximo condições de caminhar com as próprias pernas.

Analisando os dados colhidos pode-se perceber que devido ao baixo grau de instrução dos envolvidos no projeto, torna muito difícil a assimilação de certas ferramentas de administração, que poderiam melhorar a associação e fazê-la crescer, existe também um certo receio dos membros mais antigos em conseguir outros associados por medo de que a remuneração que cada um tem direito diminua.

Sobre o projeto que norteou esta pesquisa, o objetivo conseguiu ser alcançado que é mostrar que a economia solidária é um viés da economia bastante eficaz na luta de reversão da pobreza e marginalização entretanto, fica evidente que o projeto sofre com a ausência de ferramentas que auxiliem no processo de gestão, fator que compromete o desenvolvimento tanto local quanto social.

Férriz (2013) nos chama a atenção para um desenvolvimento que não leve apenas em conta as necessidades financeiras dos indivíduos, pois que isso não prevê uma situação de justiça, mas que se volte para observar a qualidade de vida, direito a liberdade, lazer, a realização dos próprios projetos, confiança em si mesmo, para poderem alcançar uma vida digna e feliz.

Como sugestão para pesquisas futuras, indica-se que seja feito um estudo mais aprofundado utilizando outras ferramentas da administração como planejamento estratégico por exemplo. Na opinião de Mintzberg (2001), esse tipo de planejamento consiste em tentar construir um núcleo viável por meio dos próprios sucessos e fracassos, significa pensar, controlar e idealizar

Referências

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[1] Bacharel em Administração pela Autarquia do Ensino Superior de Garanhuns – AESGA, Aluna do curso de MBA Internacional em Gestão e Negócios Faculdade Vale do Ipojuca – FAVIP (UNIFAVIP/DEVRY).

[2] Bacharel em Matemática pela Faculdade de Formação de professores de Belo Jardim. Aluna do curso de MBA Internacional em Gestão e Negócios Faculdade Vale do Ipojuca – FAVIP (UNIFAVIP/DEVRY).

[3] Mestre em Engenharia de Produção – PPGEP/UFPE-CAA.

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Ingrid Da Mota Araújo Lima

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