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A gestão do conhecimento e a tecnologia da informação no melhoramento da performance da organização

RC: 62421
2.171
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DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/administracao/performance-da-organizacao

CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

ARAÚJO FILHO, Gilberto Carlos De [1]

ARAÚJO FILHO, Gilberto Carlos De. A gestão do conhecimento e a tecnologia da informação no melhoramento da performance da organização. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 10, Vol. 16, pp. 34-50. Outubro de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/administracao/performance-da-organizacao, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/administracao/performance-da-organizacao

RESUMO

Este estudo teve o objetivo de compreender o que se assimila por dados, informações, conhecimentos e a gestão do conhecimento e da informação, estudar o papel e a importância das tecnologias de informação na performance da instituição e entender a relação existente entre tais institutos. A metodologia utilizada foi a pesquisa explicativa, tendo como coleta de dados o levantamento bibliográfico. As conclusões mais relevantes são que a gestão do conhecimento deve ser verificada dentro da empresa para otimizar e potencializar a produção e a qualidade dos serviços praticados por sua equipe profissional, e as tecnologias da informação podem facilitar este processo, mediante a captação, relacionamento, organização e armazenamento das informações pertencentes à sua área de atuação e também do domínio da organização.

Palavras-chave: Competitividade, conhecimento, decisão, gestão da informação, inovação.

1. INTRODUÇÃO

As informações e o elemento intelectual da organização podem corresponder a um determinante para o sucesso de determinada empresa, uma vez que o controle de seu conhecimento e a existência de pessoal atualizado e inclinado para a busca de soluções, novidades e novos saberes representam um importante ativo. Em uma economia competitiva, as instituições que conseguem inovar, mediante o manuseio das informações disponíveis, possuem maiores chances de crescimento, lucratividade e manutenção no mercado.

As tecnologias da informação proporcionam maior velocidade, expansão e acesso a um universo abrangente de informações, de maneira que se afiguram como essenciais para empresas que desejam acompanhar o mundo financeiro e os rumos da atividade que desempenha. As tecnologias da informação podem propiciar as informações necessárias para o sucesso da organização, além de definir as maneiras de sua apresentação, arquivo, difusão e utilização, originando novos artigos e atividades passíveis de comercialização.

O tema do presente trabalho é investigar a relação existente entre a gestão do conhecimento e a tecnologia da informação dentro do segmento empresarial, demonstrando como os avanços tecnológicos podem proporcionar maior eficiência, prestabilidade, agilidade e inovação para a organização. Entende-se que a gestão do conhecimento deve ser verificada dentro da empresa para otimizar e potencializar a produção e a qualidade dos serviços praticados por sua equipe profissional, e as tecnologias da informação podem facilitar este processo, mediante a captação, relacionamento, organização e armazenamento das informações pertencentes à sua área de atuação e também do domínio da organização.

O objetivo geral do trabalho é compreender o que se assimila por dados, informações, conhecimentos e a gestão do conhecimento e da informação, estudar o papel e a importância das tecnologias de informação na performance da instituição e entender a relação existente entre tais institutos. A justificativa do ensaio reside na obtenção de esclarecimentos a respeito da significativa importância atribuída à gestão do conhecimento e ressaltar os benefícios propiciados pela tecnologia de informação e pela gestão do conteúdo e do material coletado e reunido pela empresa, a fim de divulgar e recomendar o seu emprego por outros organismos.

O trabalho adota a metodologia de pesquisa bibliográfica, explicativa, qualitativa e aplicada, construído mediante o estudo de artigos científicos, trabalhos acadêmicos e obras importantes sobre o tema escolhido, publicados preferencialmente em língua portuguesa. Os artigos científicos foram retirados das bases de dados Scielo (Scientific Electronic Library Online) e Google Acadêmico, com os indexadores consistentes em “gestão do conhecimento” e “tecnologia da informação”. Após a reunião de material bibliográfico, passou-se para a leitura, análise e seleção das informações e do conteúdo que compôs o trabalho, seguindo, assim, para a sua escrita.

2. DADO, INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO

Segundo Davenport e Prusak (2003), dado representa uma coleção de fatos referentes às transações e negociações, que não detém interpretações ou avaliações de seu interlocutor, uma vez que possuem objetividade. A informação é compreendida como mensagem propagada que possui a finalidade de proporcionar uma mudança naquele a quem a recebe, mediante alterações de julgamentos e ações deste indivíduo (DAVENPORT; PRUSAK, 2003).

A informação pode ser transmitida por intermédio de redes hard ou soft, sendo as primeiras compreendidas como as que dispõem de uma estrutura estabelecida, como a internet, correios, fios e caixas postais, por exemplo, enquanto que a última pode ser assimilada como uma forma mais informal, ocasional e menos visível de difusão de informação, como anotações ou frases destacadas de artigos (DAVENPORT; PRUSAK, 2003).

Choo (2003) defende que a informação é variável segundo as crenças, princípios, valores e atividade racional dos sujeitos, recebida e acumulada pela experiência, e a informação somente possui utilidade com a atribuição de significado, a qual possui análise subjetiva. Laudon e Laudon (2010) estabelecem que a informação possui significado e utilidade, ao passo em que os dados consistem em fatos que não foram analisados e estudados, simbolizando eventos que se sucederam na organização ou em outro ambiente.

Para Davenport e Prusak (2003), o conhecimento é a concentração de informações, experiências e valores, que geram uma base para se chegar a certas soluções e decisões, estando localizado na mente daqueles que o possuem. O conhecimento é algo intuitivo, espontâneo e representa a condensação de vários fatores que se encontram na mente de seu possuidor, podendo ocorrer por intermédio de comparações, consequências, conexões e conversação (DAVENPORT; PRUSAK, 2003).

Rezende (2002) define conhecimento como a informação trabalhada pelo pessoal e pela tecnologia, da qual se extraem chances de investimentos e criações, novos espaços de atuação e projeções (REZENDE, 2002). Para Claro (2013) o conhecimento surge quando as informações concernentes sobre determinado objeto originam novas possibilidades e inovações. Nesse diapasão, o conhecimento é obtido quando os indivíduos recebem as informações e procedem à sua combinação com valores, experiências e outras questões de cunho pessoal, das quais já dispõem.

3. A GESTÃO DA INFORMAÇÃO (GI)

A gestão da informação possibilita uma rede de processos que visam reconhecer a necessidade da obtenção de certa informação, conquistar, descobrir, ordenar, ajeitar, partilhar e operar as informações recebidas (McGEE; PRUSAK, 1994). Segundo Paula e Cianconi (2007, p. 54-55) “a gestão da informação consiste na gestão de processos, sistemas, tecnologias, conteúdos, envolvendo o mapeamento das necessidades de informação, a produção da informação, sua coleta, organização disseminação e uso”.

Além de arranjar, organizar, orientar e reger as informações, a gestão da informação também valoriza os autores que irão participar do processo de obtenção, aplicação e desenvolvimento dos dados e conteúdos extraídos, bem como os locais em que tais foram encontradas, os instrumentos que serão processados e os serviços e atividades que serão gerados a partir do material obtido (COELHO, 2013). Contudo, para que a informação seja aproveitada pela empresa, é necessário que ela contenha importância e demonstre qualidade (PAULA; CIANCONI, 2007).

Estão relacionadas à GI as ações que determinam o âmbito na qual a informação deve ser extraída e aquelas que irão interpretar, analisar, extrair e empregar as informações conquistadas. Algumas atividades, no segmento da gestão da informação, devem ser realizadas por máquinas e sistemas computacionais, mas apenas os seres humanos podem extrair a significação e atribuir valor aos dados recebidos, da onde se extrai a importância da ação humana na conquista e exame de informações (ZAMBELLI; CARVALHO, 2012).

A gestão da informação também se apropria de recursos econômicos, para que seja contemplada por investimentos e instrumentos tecnológicos; recursos físicos, pois que as pessoas que irão pesquisar e também fazer uso dos conhecimentos devem ser capacitados e possuírem conhecimento para manusear e empregar as informações conquistadas dentro da organização; e materiais, no sentido de que a empresa possua estrutura física e instrumentos para que as informações obtidas sejam aproveitadas e gerem ganhos para a companhia (DAVENPORT; PRUSAK, 1994). Além disso, no momento de contratação, os profissionais admitidos devem possuir curiosidade e ânsia contínua para a pesquisa e obtenção de novos conhecimentos (DAVENPORT; PRUSAK, 1994).

McGee e Prusak (1994) instituíram um modelo de GI com as seguintes fases: reconhecimento da necessidade e exigência de se obter a informação; localização e conquista das informações; catalogação e agrupamento das informações; verificação, exame e exposição da informação; criação de produtos e serviços com base na informação recebida; e a difusão e transmissão da informação. Diversamente, a forma de gestão da informação estipulada por Davenport (1994) é dividida nas etapas de identificação das razões pelas quais as informações devem ser recolhidas; a conquista da informação; difusão da informação; e, por último, sua utilização.

Macagnan e Lindemann (2009) estabelecem que a gestão da informação é dividida em sistemas de processamento e transações e sistemas de suporte à decisão. Os primeiros se destinam a arquivar empreendimentos, obras e ações importantes para a execução do empreendimento da organização, com o propósito de se alcançar maior apuração e qualidade nos sistemas de armazenagem; e no que tange aos últimos, estes se concentram em fornecer subsídios para a tomada de decisão das chefias da instituição, considerando ofertar elementos para que a resolução a ser escolhida seja proveitosa à empresa (MACAGNAN; LINDERMANN, 2009).

Torres (1995) apresenta outra classificação relevante, a qual os sistemas acima mencionados podem ser divididos em: sistemas transacionais, representando os sistemas responsáveis pelo arquivo, incremento e reconquista de informações perdidas; sistemas de informações gerenciais, cuja finalidade é conceder informações para a elaboração de estratégias, planos de negócios, controle e fiscalização dos resultados auferidos; sistema de suporte a decisões ou de apoio a decisões, consistente nas ferramentas, programas e sistemas computacionais que podem fundamentar e direcionar as decisões, incluindo análises, projeções, simuladores de realidade, planilhas etc.; e o sistema de suporte a executivos, compreendendo o acesso a recursos com liberdade e programas que criam relatórios, gráficos e imagens mediante simples ações e comandos.

4. A GESTÃO DO CONHECIMENTO (GC)

A gestão do conhecimento (GC) passou a ser relevada nos últimos anos, apesar de sua prática e desempenho ocorrer há bastante tempo pelas instituições que perceberam o seu valor em prol do desempenho e qualidade das atividades desenvolvidas (FRAGA et al., 2017). Os autores entendem que os esforços da GC devem criar, codificar, compartilhar e armazenar conhecimentos que permitem a geração de valor e auxiliar o processo de tomada de decisão na organização (FRAGA et al., 2017).

Todos os que laboram para a empresa, sejam eles gerentes de planejamento, analistas de negócios, engenheiros, profissionais de marketing e secretárias devem criar, trocar, investigar e usar o conhecimento durante o desenvolvimento das suas atividades de trabalho, e, assim, todos são responsáveis e devem ter acesso ao conhecimento (DAVENPORT; PRUSAK, 2003). Dentro desse processo, é necessário que os indivíduos possam se expressar e receber feedbacks a respeito da busca e do uso do conhecimento obtido, bem como não haver restrição por nenhum nível organizacional ao seu acesso, produção e transferência, podendo as tecnologias da informação colaborar neste processo, como mediante fóruns de debates, conferências on-line e comunidades de práticas virtuais (MAIRS et al., 2013).

A gestão do conhecimento é capaz de gerar mudanças na organização e arranjo da empresa, pois que cria e transmite conhecimento entre a equipe de trabalho, causando maior aprimoramento dos serviços e produtos gerados e das atividades desenvolvidas, além de oportunizar inovações e novidades no mercado (SANTOS et al., 2018). Entende-se que o conhecimento é capaz de trazer pluralidade, qualidade e inovação nos recursos internos da empresa, propiciando igualmente maior longevidade no mercado e adaptabilidade às mudanças e crises, além de fornecer maior fundamentação para o estabelecimento de metas e ações (CHOO, 2003).

O capital intelectual da organização pode ser assimilado como um conhecimento que agrega valor e proporciona vantagem competitiva à organização, cujo significado remete à adição de todos os ativos imateriais da organização, dependente da presença e da transmissão de recursos humanos (equipe com preparação técnica, instrução e experiência), estruturais (programas, equipamentos, softwares, banco de dados etc.) e relacional (relação com atuantes do mercado e da empresa) (SVEIBY, 1998). Assim, o conhecimento e o processamento da informação equivalem a um importante bem para a organização.

Pelo conhecimento ser capaz de propiciar maior competição, novidade em técnicas e produção de itens ou desenvolvimento de serviços no mercado, deve ser gerido de maneira estratégica, lógica, coerente e inteligente (GONZALEZ; MARTINS, 2017). O conhecimento e o material obtido em pesquisas e investigações são importantes para reduzir as dúvidas e inseguranças da equipe de colaboradores e também de seus líderes, ao determinar o futuro e a direção da organização.

A gestão do conhecimento pode ser assimilada como a agregação de técnicas, métodos e ferramentas para produzir, disseminar e aproveitar do conhecimento, bem como criar ligações para que as informações sejam recebidas no tempo oportuno e na forma desejada e útil para a companhia, com o propósito de ser admitida para pautar e orientar a tomada de decisão e ditar soluções para problemas (MORAES; FADEL, 2010). Por intermédio da gestão do conhecimento, é possível a adequação dos colaboradores às instabilidades do mercado e às alterações do espaço de trabalho; maior estudo, instrução e saber, além de sua acepção de maneira contínua, o que promove alteração da cultura da organização; e descoberta e criação de novas fórmulas, produtos e informações, gerando, inovações e reformas dos itens dispostos no mercado de consumo e transformação da ciência (CHOO, 2003).

Ramos et al. (2019) preceituam que a gestão do conhecimento está relacionada com a visão e a missão da empresa, a fim de que os materiais e o saber da qual dispõe sejam utilizados em sua consecução. Dessa maneira, a GC possibilita o controle e alinhamento das informações que a empresa possui, a qual deve ser combinada com a especialização, experiências e demais propriedades de seus funcionários, para se encontrar formas de aprimorar o funcionamento desta (CUFFA et al., 2016).

Sveiby (1998) estabelece algumas classificações no que concerne à gestão do conhecimento, sendo dividida em gestão de pessoas (no que concerne às matérias de psicologia, sociologia e administração, por exemplo, a fim de se compreender a formação de conhecimento tácito); e gestão da informação (atinente às tecnologias de informação e comunicação, com o propósito de tornar as informações em processos estruturados, organizados de forma eficaz e visando a captação de dados e informações). Outra divisão proposta por Sveiby (1998) abrange os níveis de percepção, podendo estes se referirem à perspectiva individual (formado por estímulos e habilidades dos funcionários); e perspectiva organizacional (englobando os instrumentos, fórmulas e aptidões da instituição).

O conhecimento descoberto pela organização pode ser tácito ou explícito O conhecimento explícito é aquele de fácil assimilação e pode ser registrado em bases de dados, sistemas e programas de computadores, enquanto que o conhecimento tácito é aquele que pertence ao trabalhador e de difícil exteriorização, havendo complexidade para a sua representação em documentos e em palavras (TAKEUCHI; NONAKA, 2008). O conhecimento tácito pertence ao íntimo do funcionário, estando ele subentendido, composto por experiências e personalizado por valores, emoções e percepções obtidas do cotidiano da empresa (CHOO, 2003).

Para Moraes et al. (2018), a gestão do conhecimento visa o gerenciamento dos recursos humanos e intelectuais da corporação, compreendendo também as exigências e ausências necessárias ao trabalho. Sua atuação repercute na operação da empresa, nas atividades a serem desempenhadas no cotidiano, nas formas de produção, criação de planos, metas e perspectiva de lançamento de produtos e serviços (RIBEIRO et al., 2017). Além disso, o conhecimento obtido pauta todas as práticas e condutas tomadas pelos empregados em seu âmbito interno, o que provoca a criação de um padrão comportamental e mental.

5. A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI)

O progresso da tecnologia fez com que o mundo passasse a procurá-la como um mecanismo para a obtenção, guarda e distribuição de informações, de modo que atualmente praticamente todas as funcionalidades do âmbito empresarial fazem uso de tecnologias e telecomunicações (ZAMBELLI; CARVALHO, 2012). A TI pode ser apreendida como o conjunto de valores destinados para a aquisição de tecnologia em prol da gerência da informação, podendo esta ser hardware (instrumentos e equipamentos que realizam o processamento, armazenagem e transmissão de informações), software (programas e aplicativos, por exemplo) e recursos humanos (CHUNG et al., 2010).

A introdução das técnicas de tecnologia da informação no segmento organizacional propiciou maior flexibilidade, agilidade e independência dos funcionários no processo de produção, além de fazer com que todos tenham acesso às informações atualizadas e relevantes a respeito da atividade a qual a empresa exerce e os produtos e serviços ofertados no mercado de consumo (CUNHA et al, 2020).  Neste sentido, Laudon e Laundon (2010) preceituam que a TI e envolve toda a programação de hardware e software utilizados em uma empresa, a fim de cumprir ou alcançar o seu planejamento estratégico.

A TI proporciona maior organização e aumenta a competência para a descoberta de inovações, já que atua para a celeridade na adoção de novas técnicas, métodos e formas de execução de atividades que compunham a rotina da empresa (MOHAMAD et al., 2017). As pessoas jurídicas que dispõem de um sistema de TI com boa estrutura e aparatos possuem maiores chances de adentrar em outras oportunidades do mercado e em áreas inexploradas, simplificar o acesso a fornecedores e consumidores, bem como se aproximar de seu público-alvo, por gerar maior comunicação (ROSSETTI; MORALES, 2007).

Dessa forma, existe uma interligação entre os investimentos em TI e o alcance a inovação nas empresas, haja vista que quanto mais estruturado for o campo da tecnologia, maiores serão os ganhos obtidos em ativos intangíveis, fazendo com que as operações se sucedam com maior simplicidade, criando maiores ligações e apoio entre os participantes da relação de produção e a diminuição de gastos, complexidade na execução de atividades e práticas internas (MORAES et al., 2018).

A TI pode ser concebida como a coleção de mecanismos de processamento, retenção e difusão de informações, de forma que os materiais retirados de diversas fontes de conhecimento sejam ordenados e metodizados, como, por exemplo, os conteúdos auferidos da internet, redes sociais, livros, periódicos e demais produções acadêmicas e científicas (CUFFA et al., 2016). Tais recursos são relevantes para a organização, considerando que a acirrada competição de itens no mercado exige que as empresas estejam acompanhando as técnicas, ideias e informações, além de impor que seus diretores tomem respostas rápidas e acertadas em um espaço de tempo pequeno para análise e averiguação (ZAMBELLI; CARVALHO, 2012).

São também benefícios provocados pela TI: maleabilidade no ramo de negócio de atuação, variando-se inclusive de técnicas e profissionais que compõem a equipe de colaboradores da empresa; atualização e especialização do quadro de funcionários; aumento da produtividade pela mecanização das rotinas da empresa; melhor aproveitamento das informações e simplificada armazenagem; e contribui para o relacionamento interno entre aqueles que atuam no segmento de TI e marketing, por exemplo, bem como de outros departamentos (MORAES et al., 2018).  Outra característica importante da TI é o baixo custo do acesso ao conhecimento, uma vez que muitas bases, referências e materiais encontram-se gratuitos na internet ou em programas de armazenagem e compartilhamento de dados, com menor custo do que se adquiridos por meios físicos ou mediante outras táticas.

Fell e Dornelas (2020) apresentam alguns conjuntos de tecnologias que se apresentam no cenário empresarial, entre elas as tecnologias comunicativas, a exemplo de e-mails, intranets corporativas e telefone; colaborativas, como programas de computação, tal qual o brainstorming eletrônico e tecnologia workflow; e de armazenagem, como a gestão de banco de dados, documentos eletrônicos e especializados em registros, e arquivos de dados.

O’Brien (2008) relaciona os marcos fundamentais da evolução dos sistemas de informação. Dessa maneira, historicamente, para o arquivo de dados (1950-1960), havia a utilização de data warehouse e o emprego das bases de dados Online Transaction Processing (OLTP), a qual permitia a atualização das informações para o seu emprego e propagação dentro da instituição. Os sistemas de informação contavam com ferramentas na área tática (1960-1970), mediante extranets e os subarmazéns de dados (data marts), enquanto que os sistemas de apoio estratégico (1980-1990) eram formados por sistemas de informações empresarias (Enterprise Information System, conhecida pela sigla EIS), sistemas de informações geográficas (Geographic Information System, popularmente conhecido como GIS) e a estrutura de assinatura digital (Standard of Digital Signature, simplificada por DSS), também auxiliado pela internet. Os sistemas de conhecimento (1990 à atualidade) utilizam-se das novas tecnologias de informação e comunicação, com uma comunicação global de redes, possibilitando o diálogo transparente e eficaz entre sistemas (interoperabilidade), a análise de redes e governos eletrônicos (O’BRIEN, 2008).

Rossetti e Morales (2007) entendem que a evolução das tecnologias da informação possibilitou a propagação de instrumentos destinados à gestão do conhecimento, tais como Aplicativos de Interfaces Padronizadas (APIs), Business Intelligence (BI), redes de interesses de comunidades (Communities of Interests Networks), trabalhos colaborativos apoiados por computador (Computer Supported Cooperative Work), banco de dados de comprometimento de grupos (Engagement Team Database); gerenciamento de documentos (GED), portais de conhecimentos corporativos (PdCCs) e outros.

Ainda, Maurer (1998) apresenta que as possibilidades trazidas pela internet fazem com que os funcionários das empresas consigam ter acesso fácil e ágil a informações, práticas, atividades e normas aplicadas pela empresa, fazendo até mesmo que a pesquisa desenvolvida pelo funcionário seja orientada pelas suas preferências e carências de dados e conhecimentos naquele momento, mediante a utilização de inteligência artificial.

Silva (2004) expõe que o groupware forum também é um mecanismo importante que pode ser explorado pelas empresas, referindo-se a eventos em que se possibilita a troca de experiências, informações, práticas desempenhadas, performance organizacional e o debate de diversos assuntos entre empregados, líderes, fornecedores, consultores e pesquisadores acadêmicos. Igualmente, os recursos digitais possibilitam a execução de treinamentos, cursos e capacitação mediante aulas em plataformas virtuais, em decorrência do diminuto investimento e facilidade de acesso em qualquer local (SILVA, 2004). Tais recursos podem propiciar a aquisição de conhecimentos externos à organização, como também difundir conhecimentos e informações de seu domínio.

6. A GESTÃO DO CONHECIMENTO E A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Silva (2004) entende que a aplicação de TI na gestão do conhecimento ocorreu nos anos 1970, uma vez que as instituições passaram a registrar dados em prol da informação, surgindo, assim, sistemas que oferecem suporte à tomada de soluções (Decision Support System), bem como de sistemas de informação gerencial (Management Information System). Atualmente, programas mais avançados utilizam de inteligência artificial para a pesquisa e processamento de dados, bem como para combinações de informações em rede, e para a criação de projeções matemáticas (SILVA, 2004).

O papel exercido pela TI na gestão do conhecimento é propiciar informações para a formação de novos contratos, transações, artigos ou serviços para venda, mediante a correta guarda e custódia do material, devidamente organizado, bem como a sua transmissão. Contudo, a TI não pode ser assimilada da mesma forma como a GC, haja vista que suas significações e utilidades não se confundem, já que esta última visa gerenciar a forma como os conhecimentos são captados, registrados, manuseados, difundidos e empregados, de maneira que a TI torna-se um instrumento para a administração e o gerenciamento do conhecimento existente dentro da instituição (SANTOS et al., 2018).

A TI é avaliada como um conjunto de ferramentas que possibilitam o acesso ao conhecimento, influenciando a forma e velocidade em que o conhecimento será obtido e o seu uso. Enquanto a GC também interfere favoravelmente na TI ao determinar como as informações serão analisadas, estudadas e trabalhadas, além de igualmente designar quais as informações que a TI deve investigar e alcançar em proveito da organização (FELL; DORNELAS, 2020).

A instituição deve possuir uma direção capaz de definir as áreas em que a TI e a GC devem focar a sua atenção para conseguir extrair vantagens desses departamentos e proporcionar o seu entrosamento (SANTOS et al., 2018). Compreende-se que uma estratégia de TI formalizada e produtiva é capaz de engrandecer as atividades financeiras da empresa e propiciar paridade de condições de competitividade entre diferentes instituições.

A GC e a tecnologia da informação são processos que se encontram correlacionados, devendo estar presentes em uma mesma organização, uma vez que a gestão da informação compreende às atividades de planejamento, organização e recuperação de arquivos de registros, enquanto que a GC é mais ampla, compreendendo a administração de pessoas, informações e processos (RAMOS et al., 2019). Isto posto, a gestão do conhecimento vem sendo enquadrada para administrar a relação entre humanos e a tecnologia na aprendizagem e manejo do conhecimento.

A TI, mediante a conquista, processamento e organização de informações, é um instrumento para a gestão do conhecimento, diminuindo as dificuldades encontradas na administração do saber da organização, minimizando erros e falhas de processamento (RAMOS et al., 2019). Além disso, a TI promove a implementação de novos procedimentos e ferramentas que podem modificar a estrutura, forma de trabalho e produção da empresa, razão pela qual o conhecimento necessário para realizar tais feitos necessita ser gerido, originando a essencialidade da gestão do conhecimento (PRATES; OSPINA, 2004).

Neste ínterim, além da tecnologia da informação, se faz necessário conhecimento, elevada capacitação técnica, investimentos para aprimorar a aptidão dos funcionários e infraestrutura, considerando que as informações devem ser utilizadas de maneira satisfatória e ser transformadas em conhecimento, condição esta última que recai sobre os colaboradores da empresa (OLIVEIRA; BERTUCCI, 2003). Rossetti e Moralles (2007) lembram que a TI empregada isoladamente não é capaz de explorar todas as potencialidades do uso das informações, e é neste aspecto que a gestão do conhecimento é relevante, pois que faz uso de características humanas ausentes nos equipamentos e ferramentas tecnológicas.

7. CONCLUSÃO

O trabalho apresentou que a informação é aquela obtida mediante a atribuição de significado e importância ao dado auferido, assim como detém de capacidade para alterar pensamentos e atitudes dos sujeitos, enquanto que o conhecimento se refere ao trabalho e manuseio das informações, mediante as experiências, valores e outros conhecimentos constantes na mentalidade dos indivíduos. A gestão da informação nas organizações objetiva definir as informações que deverão ser logradas pela empresa, a forma de sua armazenagem, os procedimentos para a sua organização e instrumentos de divulgação das informações conquistadas.

A gestão do conhecimento refere-se aos instrumentos, sistemas e processos destinados a produção, manuseio, utilização e disseminação do conhecimento por toda a instituição. A área de gestão do conhecimento dentro da empresa possibilita maior ordenação das informações e conhecimentos da qual possui; auxilia a tomada de decisão em tempo hábil e com maiores chances de acertamento e eficácia; gera a fabricação de novos itens e a elaboração de atividades até então não desenvolvidas; aumenta a competitividade da instituição; e introduz outros comportamentos e melhora as ligações existentes entre os empregados da empresa, alterando a cultura organizacional.

A tecnologia da informação é assimilada como a reunião de técnicas de hardware, software e pessoal contemplado de entendimento e clareza sobre este assunto, com a finalidade de criar informações, bases de dados, programas de troca de conhecimento e materiais atinentes à atividade empresarial, desenvolvimento de sistemas de comunicação e maneiras de apresentação de informações, por exemplo. As tecnologias da informação possibilitam o acesso da empresa a informações atuais e imediatas sobre o mundo e áreas de conhecimento, com agilidade, acessibilidade e baixo custo.

O objetivo geral do trabalho foi, portanto, atingido ao se estruturar e definir as informações e conhecimentos existentes em uma organização, bem como apresentar as formas de seu gerenciamento. As tecnologias da informação constituem formas pelas quais a organização pode ter acesso às informações e, assim, operar as suas ações, deliberações e produções. A gestão do conhecimento determina a maneira pela qual a tecnologia da informação procederá cada uma de suas funcionalidades.

Sugere-se para futuras pesquisas a concentração da investigação nos benefícios proporcionados pela inteligência artificial na gestão do conhecimento e na atuação da organização, o estudo a respeito da receptividade de informações e de conhecimentos pelo quadro de funcionários e o seu potencial para modificar a cultura organizacional, e, ainda, pesquisas de campo capazes de descobrir se há elaboração de conhecimento por todos os profissionais, independentemente do cargo ocupado, em diversas empresas.

REFERÊNCIAS

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[1] Estudante No Mestrado Internacional Pela Faculdade Integralize. Pós-Graduado Mba Em Gestão Da Informação E Do Conhecimento Pela Escola Superior Aberto Do Brasil – ESAB.

Enviado: Agosto, 2020.

Aprovado: Outubro, 2020.

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Gilberto Carlos de Araújo Filho

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