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Resenha: preto & branco no quarteirão do soul de Belo Horizonte

RC: 86317
152
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DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/sociologia/quarteirao-do-soul

CONTEÚDO

RESENHA

ARAÚJO, Francisco de Assis Pereira de [1], CHAVES, José Afonso [2]

ARAÚJO, Francisco de Assis Pereira de. CHAVES, José Afonso. Resenha: preto & branco no quarteirão do soul de Belo Horizonte. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 06, Ed. 05, Vol. 12, pp. 174-182. Maio de 2021. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/sociologia/quarteirao-do-soul, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/sociologia/quarteirao-do-soul

RESUMO

Esta resenha descreve como um movimento cultural pode ser incorporado às lutas por direitos civis. O lugar de estudo foi o centro da cidade de Belo Horizonte, como cenário reconfigurado para o movimento Soul. A autora problematiza a apropriação do espaço urbano por grupos marginalizados como um fenômeno sócio-histórico. Explicita como o Soul se consolidou como linha de identidade histórica para sisters e brothers da periferia. Mais que isso, faz uma releitura da influência norte-americana apontando peculiaridades significativas do modo de ser brasileiro. Fica perceptível como a arquitetura do lugar, os espaços configurados podem sofrer mudanças e reconfigurações. O objetivo da pesquisadora foi procurar compreender o comportamento dos adeptos, o significado simbólico do Soul, a percepção que os integrantes têm enquanto movimento de resistência. A entrevista com os adeptos do Soul ampliou o espaço de manifestação do pensamento de um movimento que inicialmente foi reprimido. À luz de Thompson e Lefebvre a autora Rita Aparecida constrói sua metodologia sobre a ressignificação do espaço urbano e as batalhas que o movimento Soul enfrentou para se inscrever no campo cultural. Entre os resultados mais expressivos de sua pesquisa destaque-se a recuperação da luta de movimentos civis por igualdade de direitos. A autora traz para o debate o papel mediador dos meios de comunicação de massa na divulgação de conteúdo simbólico paralelo a entrada da indústria cultural no país. Nesse período é percebido um aumento de oferta simbólica e suas demandas consumidoras. Embora surgido na década de 1970 a autora enfatiza que o desenvolvimento do Soul foi embalado pela grande difusão dos meios de comunicação de massa durante o período da ditadura militar. Concluímos que a pesquisa possibilitou compreender o simbolismo do movimento Soul, as alterações e correspondências entre o Soul dos Estados Unidos e o praticado no Brasil. Defende ter recuperado o registro histórico do movimento no Brasil e destaca que o Soul brasileiro, ao ser identificado à figura de James Brown, é mais passional do que o estilo americano. A mutabilidade do espaço, dos símbolos, das relações sociais por brothers e sisters do movimento é defendida como representação cultural do movimento.

Palavras-Chaves: Soul Music; negros, urbano, meios de comunicação de massa, simbólico, Quarteirão, dança.

INTRODUÇÃO

A obra O Quarteirão do Soul: identidade e resistência no asfalto (2020)– objeto desta resenha – trata do surgimento do Soul no Brasil e o fim da era Black Power como única expressão de resistência negra. Uma das premissas levantadas pela autora é de que os representantes do Soul não se sentiam representados com o gosto refinado da cultura de elite como a Bossa Nova e a MPB. Nesse contexto de luta por um movimento que representasse a periferia e exteriorizasse seu pensamento um grupo pequeno iniciou a vanguarda por mudanças e identidade cultural em que James Brown e outros representantes do Soul são vistos como símbolos desse movimento. Outra pertinência deste trabalho é a descrição da luta do movimento negro pelo seu espaço na música como expressão de arte e cultura. Ficam visíveis as fronteiras e diferentes espaços sociais entre os que lutam para se inscrever no cenário da música e os que estão no altar da cultura brasileira. Aliás, a luta pelo território é uma constante preocupação que a autora visualiza sob a lente de Thompson e Lefebvre.

A autoria do trabalho sobre o quarteirão do Soul é Rita Aparecida da Conceição Ribeiro, professora do Programa de Pós-Graduação em Design, da Universidade de Minas Gerais. A autora transita sua produção em várias áreas como design e representações sociais, música, cinema e cultura urbana, tendo várias publicações em artigos e livros. Sua tese de doutorado em 2008 culminou na publicação do livro O Quarteirão do Soul- Identidade e resistência no asfalto. Desde então, tem dedicado seu olhar as culturas de massa, a música de protesto e suas implicações no espaço urbano de Belo Horizonte. Reconhece existir formas de preconceito no espaço cultural em que a participação de pessoas negras é pouco expressiva.

A autora defende que a realidade social é ofuscada pelas mídias e por essa razão a percepção do mundo é como o vemos pela TV, lemos nos jornais, ouvimos pelo rádio; que a indústria do entretenimento faz a mediação entre o real e o midiático através do cinema e telenovelas; cria o que chama de “mundanidade mediada”, “historicidade mediada”. Uma característica interessante do seu estudo é como as desigualdades e preconceito pode permanecer inalterado.

Os meios de comunicação de massa tiveram papel importante na divulgação de bens culturais. Ao desenvolver políticas culturais nesses canais muitos artistas pensaram que agora era a vez da cultura e se beneficiaram dela, pois o mercado de bens simbólicos estava sendo impulsionado. As gravadoras de olho no mercado fonográfico em ascensão investem na Black music, o samba consagrou Martinho da Vila e Clara Nunes, a Som Livre apostava na trilha sonora das novelas da Rede Globo e no romantismo de Roberto Carlos. Para os músicos da MPB a música de Roberto Carlos era o contraponto da música de protesto nessa fase da indústria cultural no país (NAPOLITANO, 2014).

Ao analisar a cidade a partir da configuração de um elemento empírico como o Quarteirão do Soul faz o confronto conceitual de espaço criado por urbanistas e mostra como o engessamento conceitual pode ganhar nova reconfiguração como espaço de representação social por um público específico que encontra significação e sentido nas formas simbólicas. A partir da redefinição do espaço a autora analisa o Quarteirão do Soul como um fenômeno social numa perspectiva sócio-histórica debatendo a compreensão sobre o urbano e como a urbanização interfere nas vivências e modifica a paisagem urbana no jogo das interações. As transformações são sentidas tanto no campo técnico (pois o quarteirão não foi projetado para ser um lugar de encontro), quanto na redefinição do que é cultura.

Da análise sócio-histórica a autora passa a análise formal ou discursiva como a concebe Lefebvre. Se na projeção de arquitetos e engenheiros o quarteirão se destina ser um aglomerado harmonioso de casas delimitado por ruas, na perspectiva discursiva a quadra ou quarteirão ganha significação simbólica. Mais que isso, passa a ser o espaço de representação, se transforma em locus dos afetos vividos e sentidos. Neste trabalho a autora procura dar visibilidade as formas de segregação no espaço urbano, sobretudo, às populações negras no âmbito da cultura. Embora oriente que não se trata de um estudo sobre preconceito e raça, essas nuances percorrem todo o trabalho. A autora deixa claro que o preconceito racial se estende a todos os aspectos da vida de quem mora na periferia principalmente no aspecto cultural. Essa constatação que Ribeiro faz da exclusão, à leva a pontuar que a ausência do Estado no quesito cultura, mostra que, mesmo negado em seus direitos de acesso à cultura esse estamento da sociedade cria seu próprio espaço cultural ao se identificar com o Soul. Mas, não sem resistência, a autora descreve as batalhas e críticas feitas ao movimento musical de contestação na periferia.

É possível refletir o protesto e a conduta de um movimento musical como o Soul a partir do jogo de interações desenvolvidos entre o público que transita no centro de Belo Horizonte e os personagens do movimento trajando roupas de época ao estilo Black Power. O modo como alguém ou um grupo se apresenta aos outros é algo revelador no jogo das interações sociais, um estratagema expressivo, de uso consciente ou não, que se revela estandardizado em algum padrão característico e peculiar. Assim, através da percepção é presumível identificar as partes que forma o todo, possibilitando que informações da época sejam compreendidas através da soma das partes como, por exemplo, a vestimenta. Enquanto o figurino pode dizer muito sobre os signos que alguém ou grupo externaliza, o estilo musical informa o espírito. E a letra? A letra revela seu discurso. Desse modo, as interações que o movimento Soul suscita são marcadas para além da comunicação verbal (HAMBURGER, 2008).

DESENVOLVIMENTO

Nos dois primeiros capítulos a autora faz uma abordagem teórica da obra explicitando como a pesquisa foi desenvolvida, como se deram as entrevistas, o levantamento bibliográfico, a preocupação com o tema da desigualdade e o preconceito do segmento negro na periferia da cidade. Deixa claro desde o início que se tratou inicialmente de uma pesquisa para tese de doutorado em 2008. Faz uma ruptura com o protocolo acadêmico ao deixar propositalmente a abordagem metodológica para o capítulo final, invertendo a lógica a autora dialoga, com o movimento negro e os autores do referencial teórico. Descreve que as “baladas” no Quarteirão do Soul era uma espécie de exteriorização de uma semana extenuante de trabalho que chegava à exaustão e limite. No dizer da autora: dor, preconceito e desigualdade eram reunidos na festa dos blacks – o Soul foi o espaço que a autora encontrou para visualizar o problema que muitos negros enfrentam na cidade. O olhar da pesquisa desfaz o mito criado de que os negros são avessos ao trabalho e entregue aos vícios, na verdade quando comparado (cargos e funções) dos trabalhadores brancos, os trabalhadores negros trabalham horas a mais que os brancos ganhando menos em relação aos primeiros (SILVA OLIVEIRA; SOARES LIMA; SILVA, 2020).

Desenvolve sua metodologia ancorada na hermenêutica de Thompson junto à Teoria do espaço de Lefebvre para analisar o espaço urbano e a simbolização cultural. Com Tompson, a autora ressalta a entrada de novas contribuições dos meios de comunicação de massa na divulgação de diversas formas simbólicas, embora ligadas à indústria midiática. A comunicação mediada pelos meios de comunicação influi tanto nas experiências como na construção da identidade. A autora analisa essa identificação com novos materiais simbólicos trazidos pela indústria do entretenimento através de três formas de interações sociais: interação face a face; mediada e quase mediada.

Pauta sua análise metodológica sobre a Soul music reconhecendo a existência de uma estrutura das formas simbólicas que pode ser dissecada em dois aspectos: aspecto referencial, na qual a Soul music serve de referência e identidade e no aspecto contextual destaca a efervescência cultural do século XX com a intensificação do consumo de bens culturais como a música (Black music e posteriormente o Soul). A intenção metodológica da autora foi apontar como a Soul music, em Belo Horizonte, está ancorada em grande medida com a entrada da Indústria cultural no país. De mão dessa metodologia a autora passa a investigar a história do movimento Soul desde sua origem até sua consolidação nos meios de comunicação de massa.

No segundo capítulo Ribeiro pontua as transformações técnicas, científicas e da informação que ocorreram diretamente no espaço das cidades, da cultura e identidade. A cultura passa a ser incentivada e encorajada e consequentemente investigada como objeto de estudo a fim de compreender a função da cultura quando incentivada fora dos movimentos que o representavam. É discutido como os novos conceitos e abordagens da cultura podem ecoar o grito dos movimentos culturais pelos direitos civis uma vez que um novo ingrediente é inserido nessa relação: os meios de comunicação de massa – interessada em um público consumidor crescente.

No terceiro capítulo a situação do mundo no Pós-Guerra e o cenário da luta dos movimentos pelos direitos dos negros são reconfigurados ao novo contexto. A autora segue sua explanação descrevendo como surgiu o Soul nos Estados Unidos e sua vinda para o Brasil através dos Festivais de canção.  Nesse contexto explica como o movimento foi criado em Belo Horizonte entre conflitos e resistência. Por se tratar de um movimento expressivamente formados por pessoas pobres e negras e ainda por se desenvolver nas ruas, espaço público de todos, a desterritorização do espaço serviu de álibi para ocorrências de censuras.

De um lado a luta por direitos civis garantido pela Constituição e negado pelo poder público de Belo Horizonte, do outro lado havia a preocupação que o movimento se tornasse uma força política que fugisse ao controle das autoridades. É feita uma cronologia da luta por direitos iguais que remota ao surgimento da crítica ao Blues como uma rebeldia dos negros norte-americanos afeitos ao álcool, prostituição e conduta desviante. Desse modo, do Blues ao Rock e chegando ao Soul a autora faz uma abordagem detalhada desses gêneros musicais no contexto de libertação e identidade. Cita as lideranças que lutaram pelo movimento de direitos civis nos EUA como Martin Luther King, Malcon X a repressão aos movimentos sociais e a mobilização pela abertura dos direitos.

No quarto capítulo, a autora se detém sobre a industrialização e midiatização do Soul a partir dos anos 50. A iniciativa de movimentos como o Black Rio consolidou a resistência desse segmento no país ao passo que disseminou o Soul para outros estados. A adesão pelas rádios do país (primeiramente através da Rádio Cultura) que tocavam esses ritmos pouco a pouco foi ganhando o gosto da juventude e outras redes difusoras. No último capítulo a autora faz uma análise da trajetória do Soul e o Movimento Quarteirão de Belo Horizonte especificando três categorias projetadas pelo movimento: a dança Black, a moda e o mito criado em volta do cantor James Brown. Introduz o conceito de minoria de Muniz Sodré para se referir aos frequentadores do Quarteirão e com o entendimento de Milton Santos sobre a situação dos pobres nas capitais do país balizando esses dois conceitos para situar o Quarteirão de Belo Horizonte na busca por visibilidade cultural.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A autora intitula de Quarteirão do Soul um movimento social da periferia de Belo Horizonte que vivia à margem da cultura dominante. Tendo a música como manifestação do pensamento marginalizado e a influência do americanismo dos EUA com a Black Music para o Brasil, muitas pessoas tomaram o novo estilo musical como identidade e protesto. Esse senso de pertencimento reunia nas ruas de Belo Horizonte os artistas sem projeção nos Festivais de música, ali mesmo no asfalto, se inscrevendo como um movimento autônomo de resistência.

Denuncia a falta de políticas públicas voltadas para a cultura nas periferias e o estigma de que pobre não gosta (ou não tem?) cultura – discurso dominante e excludente. Com espírito explorador Ribeiro viaja no tempo para buscar as raízes da exclusão cultural desde a escravidão norte americana e a luta dos Blacks da periferia de Belo Horizonte. A autora faz conclusões abertas, não encerrando futuras pesquisas. No seu dizer: – não há um ponto final.  Os resultados de seu estudo encontram-se descritos no quinto capítulo e pode ser sublinhada a compreensão do movimento Quarteirão do Soul como um fenômeno sociocultural. Afirma que a identidade dos adeptos da Soul music está ligada a Black music e que as duas categorias de análise ancorada em Tompson e Lefebvre possibilitou a compreensão do simbolismo e a reconfiguração do espaço urbano. Além disso, conclui que apesar da influência norte-americana foi possível compreender peculiaridades do Brasil no contexto de Belo Horizonte, pois em solo brasileiro foi adaptado e criado um jeito próprio e diferenciado. Essas peculiaridades são observadas no modo de ser e de agir dos adeptos, nas vestimentas, na gíria dos brothers e sisters.

Para a autora, o Quarteirão do Soul possibilitou ainda a criação de uma identidade Black em Belo Horizonte, um orgulho negro, a visibilidade e o consumo de bens culturais desse grupo específico e em grande medida um espaço de encontro e compartilhamento. Nesse contexto, aponta o duplo papel dos meios de comunicação de massa como difusora de referências simbólicas, responsável pela criação de novos espaços e como instância mediadora entre emissor e receptor. O valor da obra para os movimentos de resistência e luta contra o preconceito é imensurável ainda mais considerando o passado histórico do negro brasileiro. O Soul de Belo Horizonte, inspirado nos movimentos liderados por Martin Luther King e Malcon X dos Estados Unidos a luta pelos direitos iguais e o faz sem violência, sem pegar em armas. Utilizando-se da dança e performance ao estilo Black Power apresentam uma maneira dinâmica de contestação social.

A autora assume um estilo de escrita simples e objetivo dentro de uma lógica sistematizada sobre o início do movimento, sua implantação e resistência no centro de Belo Horizonte como expressão de luta e manifestação cultural. A obra é indicada, sobretudo à pesquisadores que encontram no seu trabalho formas de resistência contra o preconceito; os integrantes dos movimentos de luta contra o racismo podem se servir de modelos e conquistas que as gerações passadas talharam às gerações futuras , também se dirige  aos próprios adeptos e estudantes do Soul interessados em conhecer a moda e estilo Black, afro, ainda hoje perseguida pela vigilância institucionalizada.

Quanto a crítica à obra poder-se-ia esperar que a autora tivesse dedicado uma crítica ao movimento que, apesar de reivindicar direitos civis, negligência o papel da mulher no Soul. O Soul se tornou desde sua origem uma luta do poder masculino e mantêm estruturada a subordinação do feminino. As mulheres não ocupam um lugar central no Soul e por essa razão a autora poderia ter explorado mais essa relação masculino/feminino. De qualquer forma o livro é um trabalho seminal sobre a participação e luta dos negros para se inscreverem na cultura. A cultura de elite tem sido um espaço privilegiado de poucos e inacessível aos pobres. Os nomes de Ray Charles, Sam Cooke e James Brown estão associados aos principais divulgadores do Soul. Na política também o Soul está ligado a representação masculina através das músicas de protestos por direitos civis nos Estados Unidos (DAYRELL, 2005).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DAYRELL, Juarez. A música entra em cena: o rap e o funk na socialização da juventude. Belo Horizonte: UFMG, 2005.

HAMBURGER, Esther. et al. Estudos do cinema – Socine. São Paulo: Annablume; Fapesp; Socine, 2008.

NAPOLITANO, Marcos. História do Regime Militar Brasileiro. São Paulo: Contexto, 2014.

SILVA OLIVEIRA, Ana R. C. SOARES LIMA, Denise. M. ; SILVA, Hedgard. R. A Missão pedagógica de educar para democracia: caminhos para uma formação cidadã. Curitiba: Appris, 2020.

RIBEIRO, Rita. A. C. O Quarteirão do Soul: identidade e resistência no asfalto. Curitiba: Appris, 2020.

[1] Mestrando em Ciências das Religiões pela UNICAP, pós-graduado em Ensino de História pela FVJ, graduado em Sociologia pela UFAL e em Ciências das Religiões pela UVA.

[2] Orientador. Doutorado em Sociologia.

Enviado: Julho, 2020.

Aprovado: Maio, 2021.

5/5 - (1 vote)
Francisco de Assis Pereira de Araújo

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