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Risco de infecções da corrente sanguínea e endocardite infecciosa associadas ao cateter venoso central: uma revisão integrativa

RC: 30326
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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL 

ARAÚJO, Mauro Xavier de Pádua [1], BRASILEIRO, Marislei Espíndula [2]

ARAÚJO, Mauro Xavier de Pádua. Risco de infecções da corrente sanguínea e endocardite infecciosa associadas ao cateter venoso central: uma revisão integrativa. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 05, Vol. 06, pp. 280-298 Maio de 2019. ISSN: 2448-0959

RESUMO

Introdução: A prevalência das infecções hospitalares vem aumentando no Brasil, sendo uma das maiores problemáticas do controle de segurança da assistência à saúde. As infecções da corrente sanguínea associadas ao cateter venoso central estão relacionadas a desfechos adversos na saúde publica. Objetivo: identificar através de evidências científicas o risco de infecções da corrente sanguínea e endocardite infecciosa associadas ao cateter venoso central. Metodologia: Revisão integrativa, onde realizou buscas na base de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine National Institutes of Health dos EUA (Pubmed), utilizando os descritores de assuntos Infecção Hospitalar, Infecção por Cateter Venoso Central, Infecção de Corrente Sanguínea, Endocardite Infecciosa de acordo com o DeCs (Descritores Ciências da Saúde. Os artigos abordados nos resultados são de publicações referente aos anos de 2014 a 2018,conforme critérios de inclusão e exclusão. Resultados: Os resultados obtidos após a análise evidenciaram que as infecções na corrente sanguínea e da endocardite infecciosa associadas ao cateter vem aumentando sua prevalência, e observou que o microrganismo mais presente nas hemoculturas relacionadas ao uso do cateter com infecção na corrente sanguínea foi Staphylococcus. Aureus. Conclusão: as infecções da corrente sanguínea e a endocardite infecciosa associada ao uso de cateter venoso central têm suas complicações decorrentes de vários fatores, principalmente pela falta de segurança na realização do procedimento, falta de conhecimento do profissional e pela sepsia adequada para tal procedimento, além de pacientes já clinicamente com risco de saúde. A importância de um diagnóstico rápido e adequado é primordial para melhorar as condições clínicas do paciente.

Palavras-chave: Endocardite Infecciosa, Infecção Cateter Venoso Central, Infecção de Corrente Sanguínea, Infecção Hospitalar.

INTRODUÇÃO

As infecções associadas aos cuidados de saúde são uma das situações mais comum na prestação de cuidados, e também um problema de saúde pública, trazendo impacto na morbidade, mortalidade e qualidade de vida.  As infecções associadas aos cuidados de saúde atingem 7% dos pacientes em países desenvolvidos e 10% nos países em desenvolvimento. É importante ressaltar que uma grande porcentagem pode ser evitada através de medidas eficazes de prevenção e controle de infecções, além das mesmas apresentarem uma carga econômica significativa no nível social (OMS, 2016).

Souza et.al (2017) relata que desde o inicio da humanidade, a falta do conhecimento sobre as complicações das infecções pela comunidade cientifica como sua forma de contagio, além das más condições de higiene, e a falta de saneamento básico, admitiam que as doenças transmitidas por microrganismos se espalhassem rapidamente.

A infecção hospitalar é toda infecção que foi contraída durante uma internação hospitalar, ou relacionada a procedimentos realizado no hospital, como cirurgias, assim podendo se manifestar após a alta. Esse termo infecção hospitalar mudou atualmente por Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS), assim abrangendo não só as infecções adquiridas no hospital, mas aquelas nos procedimentos ambulatoriais, nos cuidados domiciliares, e as infecções ocupacionais que foram contraídas por profissionais de saúde. A grande parte das infecções hospitalares é originada por um desequilíbrio da relação existente entre a microbiota humana normal e os mecanismos de defesa do hospedeiro. Ocorrendo de acordo com à própria patologia de base do paciente, ao procedimentos invasivos e alterações da população microbiana, que geralmente são alteradas pelo uso de antibióticos. (PEREIRA et.al, 2005; BATISTA et.al, 2012).

Segundo Batista et.al (2012) a idade do paciente, doenças crônicas degenerativas, os procedimentos técnicos incorretos, falhas na antissepsia da pele e na esterilização de itens odonto-médicos hospitalares, o fluxo de pessoas circulando no ambiente hospitalar, além do uso indiscriminado de antimicrobianos, e a lavagem básica das mãos pelos profissionais de saúde de forma incorreta ou não realizada, são os fatores que podem contribuir para o aparecimento de infecções hospitalares.

Sabe-se que um dos maiores agravantes para a segurança das IRAS na saúde publica estão associadas às infecções de corrente sanguínea, trazendo assim altas taxas de morbidade e mortalidade. As práticas inadequadas de inserção e manutenção de cateter venoso em um paciente contribuem para o aumento do risco de infecções, trazendo custos da hospitalização. Diante disso um planejamento e aplicação sistemática de medidas de prevenção são essenciais para a redução das taxas de infecção associada ou relacionada ao cateter e claro consequente na melhora da qualidade da assistência à saúde (ROSADO et.al, 2011).

Frente ao exposto justifica-se essa revisão integrativa pela necessidade de descrição de risco de infecção cardíaca em paciente com cateter. Contudo, levanta-se a seguinte problemática: Qual o risco de infecção para o coração do paciente com o uso cateter?

As infecções hospitalares são as grandes vilãs da segurança dos pacientes, um dos principais objetivos é ter ações que as reduzem. A meta da Anvisa é diminuir em 30% os índices nacionais de infecção, em um prazo de três anos. Estima-se que, no Brasil, a taxa de infecções hospitalares atinja 14% das internações. Segundo dados da OMS, cerca de 234 milhões de pacientes são operados por ano em todo o mundo. Destes, um milhão morre em decorrência de infecções hospitalares e sete milhões apresentam complicações no pós-operatório (BRASIL, 2015).

Para Souza et.al (2016) a infecção hospitalar é um problema crescente no Brasil, tendo um custo altíssimo no tratamento, sendo de três vezes mais do que pacientes sem infecções. Os índices de infecção hospitalar são de 15,5%, o que é alto, esse percentual corresponde a 1,18 episódios de infecção por paciente internado com infecção nos hospitais brasileiros.

Figura 1 – Hospitais que notificaram os dados de IRAS. Brasil, 2011 a 2016.

Fonte: GVIMS/GGTES/ANVISA, 2016; CNES/MS, 2016

De acordo com o protocolo de prevenção de infecção de corrente sanguínea dos hospitais universitário federais, as infecções primárias de corrente sanguínea, são uma das mais comuns relacionadas à assistência à saúde. Cerca de 60% das bacteremias nosocomiais, é associada a algum dispositivo intravascular. As infecções primárias de corrente sanguínea, está inteiramente ligada ao aumento na taxa de mortalidade, ao maior tempo de internação e a incrementos de custos relacionados à saúde. (EBSERH, 2016)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) 2017, relata que o cateter central é utilizado para infusão, coleta de amostra sanguínea ou monitoramento hemodinâmico, cuja terminação esta posicionada próxima ao coração ou em um grande vaso. São considerados esses grandes vasos, a aorta, artéria pulmonar, veias cavas, veias braquicefalizas, veias jugulares internas, veias subclávias, veias ilíacas externa e comum, veias femorais e, em neonatos, cateter umbilical venoso ou arterial.

A infusão é a introdução de uma solução no vaso sanguíneo, através do lúmen, essa infusão pode ser continua, para fluidos nutricionais ou medicamentos, ou intermitente, que são os flushing, a administração de antimicrobianos, transfusão de hemoderivados ou para a hemodiálise. As infecções primárias na corrente sanguínea são associadas ao uso do cateter central por mais de dois dias e que na data da descoberta da infecção o paciente estava com o cateter ou tenha sido removido um dia antes do diagnóstico. O período de janela da infecção representa um período de sete dias, onde serão identificados todos os elementos como os sinais, sintomas, e exames para a definição da infecção, esse período da janela considera-se três dias antes e três dias depois da data da primeira hemocultura positiva. (ANVISA, 2017).

Figura 2 – principais vias de acesso para infecções

Fonte: EBSERH (2016).

São quatro vias reconhecidas para a contaminação dos cateteres que é a migração dos microrganismos que estão na pele para o local de inserção do cateter, para o seu interior e ao longo da superfície do cateter com a propagação da ponta do cateter, também a contaminação direta devida o contato com as mãos, no cateter ou no hub do cateter devidos os fluidos ou dispositivos contaminados, a contaminação dos cateteres por via hematogênica a partir de outro foco de infecção e contaminação por infusão (SILVA et e, 2017).

Conforme Silva e Oliveira (2018) o uso de dispositivo intravascular, no caso de cateter venoso central é o principal fator de risco para a infecção da corrente sanguínea, com aproximadamente 90% delas relacionados ao seu uso. Essa infecção torna-se mais grave em UTI, por causa da condição clínica do paciente, pelos períodos de internação prolongados, pela colonização de microrganismo resistente, e pelo uso de imunossupressores e antimicrobianos.

A microbiota cutânea do paciente é a principal fonte de contaminação nos cateteres de curta duração, que dura até 10 dias, já nos cateter de longa duração, que é acima de três meses, a contaminação se dá a partir do canhão e move-se pela superfície endoluminal do cateter. A flora predominante nesta contaminação é a das mãos da equipe de saúde. Os microrganismos tem o acesso vascular de diversas formas, durante a inserção, pela contaminação das conexões, através de transdutores contaminados pela monitorização hemodinâmica, soluções contaminadas para manter o cateter permeável, e também pela via hematogênica de um foco infeccioso à distância (EBSERH, 2016).

Quadro 1 – Classificação dos tipos de cateter mais utilizados.

Cateter Duração Inserção/posição da extremidade Frequência de uso
Jelco Até 4 dias P/P
Contínuo
CVC de curta duração Até 3 semanas C/C Contínuo
PICC Até 12 meses P/C Contínuo/Intermitente
Semi-implantáveis Meses a anos
C/C
Contínuo/Intermitente
Totalmente implantáveis Anos C, P/C Intermitente
* P: periférica; C: central; PICC: cateter central de inserção periférica; CVC: cateter venoso central

Fonte: Zerati et.al (2017).

Segundo Danski et.al (2017) países em desenvolvimento apresentam altos índices de infecções primária de corrente sanguínea elo o uso de cateter venoso central, chegando em média a 44 infecções por cateter a cada 1000 cateter-dia, enquanto nos países desenvolvidos os índices chegam a no máximo 5 infecções a cada 1000 cateteres-dia. Esse aumento ocorre devido aos países em desenvolvimento terem uma infraestrutura deficiente, também pela falta de profissionais e por uma qualificação adequada e fala de conhecimento das medidas de prevenção.

Em pacientes com cateteres de longa duração o diagnóstico de infecção de corrente sanguínea é muito desafiador, sintomas como febre e calafrios geralmente estão associados à infecção de corrente sanguínea, mas são sintomas tão específicos. Existem evidências de que a inserção por punção está associada a menor risco de infecção se comparada a inserção por dissecção venosa, além claro dos cuidados com antissepsia e assepsia no procedimento de implante (ZERATI et.al, 2017).

Nos últimos anos tem aumentado à resistência bacteriana aos antimicrobianos, devido a grande quantidade de microrganismos resistentes isolados nas hemoculturas de paciente com infecções primárias da corrente sanguínea. Os microrganismos rotineiramente envolvidos em casos de Infecção primária da corrente sanguínea nas UTIs adulta brasileiras são o Staphylococcus coagulase negativa (19,9%), Staphylococcus aureus (16,5%), Klebsiella pneumoniae (12,4%), Acinetobacter spp. (11,4%) e Pseudomonas aeruginosa (8,9%). (DANSKI et.al, 2017).

Quadro 2 – Indicações para retirada do cateter de longa permanência.

Instabilidade hemodinâmica
Hemocultura positiva para Staphylococcus aureus, Candida spp
Sepse ou bacteremia persistentes após 48 horas de antibioticoterapia adequada
Complicações sistêmicas (por exemplo. Embolia séptica, osteomielite, endocardite.

Fonte: Zerati et.al 2017.

O microrganismo staphylococcus aureus  é um importante patógeno humano que causa muitas infecções clínicas, sendo uma das principais causas de bacteremia e endocardite infecciosa, bem como infecções osteoarticulares, cutâneas e dos tecidos moles, pleuropulmonares e relacionadas ao dispositivo. (TONG et.al, 2015). Endocardite é uma doença em que agentes infecciosos invadem as superfícies endocárdicas, produzindo inflamação e danos. A infecção frequentemente produz vegetações, que são estruturas compostas de plaquetas, fibrina e microrganismos infecciosos (BARBOSA, 2004).

De acordo com Leme Neto et.al (2012) A endocardite infecciosa (EI) é um processo infeccioso do endotélio cardíaco e distinguir-se por uma vegetação, um coágulo de plaquetas e fibrina infectado, com leucócitos e hemácias. A vegetação se localiza em qualquer sítio do endotélio, mas é mais frequentemente nas superfícies endoteliais das válvulas cardíacas e próteses valvares. A Endocardite Infecciosa tem uma incidência elevada e risco alto de morbidade e mortalidade para os pacientes acometidos, chegando ao índice de 20 mil casos novos no ano. O prognóstico da Endocardite Infecciosa depende de um diagnóstico rápido, com o tratamento adequado e sabendo das possíveis complicações.

Para Lopes et.al (2012), é importante a atenção da equipe de saúde para as mudanças que envolvem a assistência prestada ao paciente e seus cuidados no uso de cateteres venoso centrais, assim auxiliando na melhoria da qualidade do atendimento, para a diminuição dos agravos da patologia, dos procedimentos técnicos realizados, e economizar recursos humanos e financeiros. De acordo com Santos et.al (2014), da lei do exercício do profissional de enfermagem, o enfermeiro é responsável pela prevenção e pelo controle das Infecções relacionadas a assistência a saúde, o mesmo tem um papel importante no cuidado cateter venoso central, pelos cuidados diretos com a manutenção e a avaliação diária, assim amenizando riscos do desenvolvimento de infecção.

OBJETIVO

Identificar por meio de evidências científicas o risco de infecções da corrente sanguínea e endocardite infecciosa associadas ao cateter venoso central.

METODOLOGIA

A pesquisa foi por meio de revisão integrativa, que é uma importante ferramenta da prática que se baseia baseada em evidências, sendo uma abordagem que se volta ao cuidado clinico, com a definição do problema clinico, identificando as informações necessárias, a busca de estudos na literatura e sua avaliação critica, assim verificando sua aplicabilidade dos dados advindos das publicações e as determinações para a utilização para o paciente. A escolha do método se deu pelo fato de reunir vários estudos publicados sobre delimitada temática, assim de forma sistemática, assim dando contribuição para o aprofundamento do tema de pesquisa. (DE SOUZA et. al., 2010).

A revisão integrativa é composta por seis etapas: 1º – identificação do tema e seleção da hipótese ou questão de pesquisa; 2º – estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão de estudos/amostragem ou busca na literatura; 3º – definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados/categorização dos estudos; 4º – avaliação dos estudos incluídos; 5º – interpretação dos resultados; 6º – apresentação da revisão/síntese do conhecimento (ERCOLE et.al., 2014).

Realizou-se buscas na base de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine National Institutes of Health dos EUA (Pubmed), utilizando os descritores de assuntos Infecção Hospitalar, Infecção por Cateter Venoso Central, Infecção de Corrente Sanguínea, Endocardite Infecciosa de acordo com o DeCs (Descritores Ciências da Saúde), sendo analisados de forma isolada.

Os critérios de inclusão utilizados foram artigos publicados em Português, abordados que compreendem a faixa temporal entre 2014 a 2018 e textos disponíveis na íntegra. Como critérios de exclusões foram abordadas publicações em outros idiomas, teses, dissertações, livros, em outras bases de dados e/ou que não responderam aos objetivos do estudo.

A busca pelos artigos ocorreu nos meses de Outubro e Novembro de 2018, primeiro com a leitura dos títulos, objetivos e conclusões dos artigos encontrados, assim selecionando os trabalhos que respondiam à temática do estudo. Assim com escolha dos artigos, foi realizada a análise completa de cada artigo pré-selecionado, categorizando os mesmo conforme a temática abordada.

Os dados analisados foram de forma descritiva, assim mensurando as evidências, identificando os questionamentos acerca do tema, inclusive a necessidade de estudos futuros que ofereçam bases para os profissionais da área da saúde, enfermeiros atuarem frente ao risco de infecção da corrente sanguínea e endocardite infecciosa associada ao cateter venoso central.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

As evidências científicas resultaram em 10 artigos, em que três (30%) foram publicados em 2014, um (10%) em 2015, um (10%) em 2016, três (30%) em 2017 e dois (20%) no ano de 2018, conforme Gráfico 1 que é relacionado a abordagem da pesquisa, oito (80%) são de abordagem quantitativa e dois (20%) de abordagem qualitativa. Os artigos foram analisados, separados e categorizados, conforme os assuntos relacionados à temática do estudo.

Gráfico 1 – Artigos categorizados conforme ano de publicação

Fonte: Elaboração própria.

Conforme leitura e síntese dos artigos, houve a possibilidade de classificação dos mesmos, e agrupando-os conforme os temas, sendo que seis (60%) dos artigos foram sobre a temática de infecções relacionadas ao cateter venoso central, e quatro (40%) sobre Endocardite Infecciosa, conforme apresentado no Gráfico.

Gráfico 2 – Artigos classificados por temática da pesquisa

Fonte: Elaboração Própria.

O Quadro 3 apresenta os artigos divididos em suas temáticas, que foram incluídos de acordo com os critérios de semelhanças dos estudos abordados.

Quadro 3 – Planilha utilizada para seleção dos artigos e evidências científicas.

Nome do artigo Autor/Ano DeCs Objetivo Evidências Científicas
Temática 01 – Infecção associada ao cateter venoso
01 Infecções em cateter de hemodiálise: aspectos microbiológicos e de resistência em uma unidade de referência de Belém Ferreira et.al., 2014 Infecção associada ao cateter venoso Descrever o perfil de infecção e resistência de cateter de hemodiálise da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, no período de janeiro de 2011 a dezembro de 2012. O perfil microbiológico encontrado neste estudo aponta o

S. aureus como o principal agente presente nas infecções, seguido pelo SCN. Estando presente em 50% dos resultados de SWAB,

48,4% nas culturas de ponta de cateter e 46,9% em hemoculturas.

02 Fatores de risco para infecção de corrente sanguínea associada ao cateter central de inserção periférica em neonatos Costa et.al.,

2016

Infecção associada ao cateter venoso Identificar os fatores de risco para infecção de corrente sanguínea associada ao cateter central de inserção periférica em neonatos. A menor idade gestacional corrigida do neonato, os diagnósticos clínicos de transtorno transitório do metabolismo e apneia, e o uso do cateter de duas vias foram identificados como fatores de risco para infecção de corrente sanguínea associada ao cateter central de inserção periférica em neonatos.
03 Microrganismos isolados em cateter venoso central e de inserção periférica e a resistência a antimicrobianos Reis et.al., 2017 Infecção associada ao cateter venoso Identificar os principais microrganismos que causam infecção em ponta de cateter venoso central e ponta de cateter central de inserção periférica, em pacientes internados em um hospital privado enviados à um laboratório do interior de Minas Gerais, bem como apresentar e comparar sua resistência a antibióticos em caso de bactérias. Foram coletados dados da cultura de 144 CVC/PICC, destas 30 foram positivas. Cresceram um total de 36 microrganismos, sendo 35 bactérias e 1 fungo. Das trinta amostras positivas, em 23 houve o crescimento de apenas 1 microrganismo e 6 apresentaram crescimento de dois microrganismos simultâneos. Foi observada uma taxa considerável de amostras positivas em pacientes acima de 60 anos e elevada resistência bacteriana.
04 Complicações infecciosas associadas ao cateter venoso central totalmente implantável Danski et.al.,2017 Infecção associada ao cateter venoso Buscar evidências científicas sobre complicações infecciosas associadas ao uso do cateter venoso central totalmente implantável em pacientes oncológicos adultos Os estudos pesquisados apontam que a infecção relacionada ao cateter, infecção da corrente sanguínea e a infecção da bolsa subcutânea foram as mais prevalentes, e os microrganismos Staphylococcus aureus e Candida spp, os mais comuns na etiologia.
05 Microrganismos isolados de pontas de cateteres venosos central e perfil de suscetibilidade antimicrobiana Silvestre et.al., 2018 Infecção associada ao cateter venoso Identificar a prevalência e perfil de susceptibilidade antimicrobiana das espécies bacterianas mais isoladas nas pontas de cateteres venosos centrais de pacientes atendidos em um hospital de médio porte do noroeste do Paraná. O uso de cateter venoso central é um recurso terapêutico importante na

assistência a pacientes internados em UTI, porém foi demonstrado prevalência elevada de microrganismos (86%) e microrganismos resistentes aos antimicrobianos, podendo favorecer a ocorrência de infecção relacionada à assistência em saúde nestes pacientes.

06 Redução das Infecções Primárias de Corrente Sanguíneas relacionadas a Cateter Venoso Central em Unidades de Terapia Intensiva Pediátricas e Neonatais Brasileiras: estudo quase experimental Silva et.al., 2018 Infecção associada ao cateter venoso Reduzir as Infecções Primárias de Corrente Sanguíneas relacionadas a Cateter Venoso Central e suas consequências sistêmicas graves como bacteremia ou sepse e óbitos relacionados. Redução de 30,5% da taxa de densidade média de IRAS, 90,5% da densidade de IPCS/CVC na UTI Neonatal e de 76% na Pediátrica, com impacto, também na taxa média de mortalidade das UTI que reduziu de 46,64% para 29,29 %.
Temática 02 – Endocardite Infecciosa
07 Endocardite Infecciosa Associada aos Cuidados de Saúde: Série de Casos em Hospital de Referência entre 2006 e 2011 Francischetto et.al., 2014 Endocardite Infecciosa Avaliar a Endocardite infecciosa associada aos cuidados a saúde com relação à sua epidemiologia, etiologia, fatores de risco de aquisição, complicações, tratamento cirúrgico e quadro clínico EI-ACS afeta pacientes mais jovens no Brasil. As válvulas cardíacas protéticas e nativas foram afetadas em proporção semelhante. A cirurgia não cardíaca foi um fator predisponente pouco frequente, ao passo que o acesso intravenoso foi um fator predisponente comum. Infecções por Staphylococcus. aureus foram significativamente mais frequentes em casos de EI-ACS envolvendo a válvula cardíaca nativa. A mortalidade por EI-ACS é elevada.
08 Análise dos casos de endocardite infecciosa em um hospital terciário Marino et.al., 2014 Endocardite Infecciosa Analisar os casos de EI em um hospital terciário e seus desfechos intra-hospitalares. A mortalidade intra-hospitalar ocorreu em 35% (IC 95%; 26-41%), as próteses valvares foram acometidas em 60,23% dos casos, as hemoculturas sem isolamento ocorreram em 36,56%. Nas hemoculturas positivas, o principal agente etiológico isolado foi o Staphylococcus aureus (31,18%), o S. aureus multissensivel em 22,8% e o S. aureus MARSA em 8,6%. Em nosso material encontrou-se predomínio da infecção nososcomial (70%) e alta taxa de mortalidade (35%).
09 Endocardite aórtica e tricúspide em pacientes de hemodiálise com embolia sistêmica e pulmonar Rosa et.al., 2015 Endocardite Infecciosa Relatar o caso de um homem caucasiano de 43 anos de idade com nefropatia terminal em tratamento com hemodiálise e apresentando endocardite infecciosa das válvulas aórtica e tricúspide. O principal agente infeccioso na Endocardite infecciosa é o Staphylococcus aureus, que causa 50 a 80% dos casos de EI (50% dos quais com cepas resistentes a meticilina). Isso reflete a taxa de infecção dos dispositivos intravasculares da hemodiálise e o fato de que 50% de todos os pacientes de hemodiálise serem portadores de S. aureus.
10 Relato de Caso: Endocardite de Septo Interatrial Relacionada a Cateter Causada por Cândida Parapsilosis Araujo et.al., 2017 Endocardite Infecciosa Relatar um caso de endocardite do septo interatrial causada por cândida sp., relacionada ao uso prolongado de cateter. A Endocardite infecciosa envolve o lado esquerdo do coração, mas pacientes que usam cateteres venosos centrais têm maior risco de desenvolver EI do lado direito devido a danos mecânicos durante a inserção do fio-guia e injeção forçosa através do cateter. A EI com impacto do septo interatrial é ainda mais rara e apenas foi descrita em associação a próteses como válvulas e placas.6 Até onde sabemos, esse foi o primeiro caso descrito de endocardite interatrial relacionada ao uso de cateter.

TEMÁTICA 01 – INFECÇÃO ASSOCIADA AO CATETER VENOSO

Nessa temática iremos abordar a importância do conhecimento acerca dos riscos de infecções associadas ao cateter venoso central, pelos profissionais Enfermeiros por se tratar de uma situação crítica.

A pesquisa de Ferreira et.al (2014) descreve o perfil de infecção e resistência de cateter de hemodiálise, em que 164 pacientes foram analisados, tanto os aspectos clínicos de infecção, além de dados de culturas de SWAB, ponta de cateter e hemoculturas, que a cultura de SWAB, 85,7% dos casos foram positivos, Ponta de Cateter 86,1% positivos e Hemocultura 64,5% positivos, sendo que o agente Staphylococcus aureus, nas culturas SWAB, Ponta de Cateter e Hemocultura, foi o mais frequente, depois o agente Staphylococcus coagulase negativo, sendo ambos os agentes sensíveis a terapêutica com oxacilina e ciprofloxacina no ambiente hospitalar estudado ( FERREIRA et.al., 2014).

Os fatores de risco para a infecção de corrente sanguínea associada ao cateter venoso central com inserção periférica em neonatos foram abordados por Costa et.al (2016), sendo um estudo de coorte prospectivo em UTI com recém-nascidos, que foram submetidos a 401 cateteres centrais de inserção periférica. Assim os dados sugeriram que as menores médias de peso e idade gestacional corrigida, e o maior tempo de permanência do cateter, foram relacionado à ocorrência de infecção de corrente sanguínea associada ao cateter.

Em complemento a essa pesquisa Silva et. al (2018) em seu estudo quase experimental de intervenção, em que buscou a redução das Infecções Primárias de Corrente Sanguíneas relacionadas a Cateter Venoso Central e suas consequências sistêmicas graves como bacteremia ou sepse e óbitos relacionados, através de um programa específico de ações com foco na capacitação das instituições no desenvolvimento organizacional e de gestão da assistência, com a participação 12 instituições, com UTI Neonatal e/ou pediátrica das regiões norte, nordeste e centro-oeste brasileira, com esse programa houve a redução de 30% das IPCS/CVC, assim fortalecendo as equipes de trabalho multiprofissionais locais, trazendo melhoria continua da assistência em saúde.

A pesquisa de Reis et.al (2017) relata as infecções da corrente sanguínea relacionadas ao uso de cateter são geralmente graves, assim elencou a importância de identificar os principais microrganismos que causam infecção em ponta de cateter venoso central (CVC) e ponta de cateter central de inserção periférica (PICC). Assim a pesquisa identificou um total de 36 microrganismos, sendo a maioria com o crescimento de apenas 1 microrganismo e 6 apresentaram crescimento de dois microrganismos simultâneos, o microrganismo mais prevalente está de acordo com a literatura, o Staphylococcus coagulase negativa. Assim os autores ressaltam a importância dos hospitais na manutenção da vigilância epidemiológica para detectar problemas combatendo e evitar surtos e claro devido o uso correto dos antibióticos afim de melhor combater essas infecções e evitar o aparecimento de bactérias multirresistentes.

Ainda sobre o tema Silvestre et.al (2018) buscou identificar a prevalência e perfil de susceptibilidade antimicrobiana das espécies bacterianas mais isoladas nas pontas de cateteres venosos centrais. Em seus resultados houve maior prevalência de Acinetobacter baumannii (24,4%), Staphylococcus aureus (24,4%), Pseudomonas aeruginosa (23,2%) e Staphylococcus coagulase negativa (17,4%). As cepas de Acinetobacter baumannii apresentaram alta sensibilidade a Tetraciclina, Ampicilina Subactam e Gentamicina. Encontrou-se elevada prevalência das cepas S. aureus resistentes a Meticilina/Oxacilina (MRSA) e Staphylococcus coagulase negativa resistentes a Meticilina/Oxacilina (MRSCN). Assim os autores concluíram que mesmo o cateter venoso central sendo um recurso terapêutico importante na assistência a pacientes internados em UTI, a prevalência é elevado de microrganismos (86%) e microrganismos resistentes aos antimicrobianos, podendo favorecer a ocorrência de infecção relacionada à assistência em saúde nestes pacientes.

A pesquisa de Danski et.al buscou evidências sobre as complicações infecciosas associadas ao uso do cateter venoso central totalmente implantável em pacientes oncológicos adultos, evidenciando a escassez na produção científica acerca da temática pesquisada, assim a necessidade de aprofundamento do tema e evidências significativas na utilização dos cateteres venosos centrais totalmente implantáveis.

Observou-se que os estudos apresentados nessa temática, mostraram que existem diversos riscos de infecção da corrente sanguínea devido ao uso de cateter venoso central, independente do tipo de cateter o risco de infecção sempre será relevante.

TEMÁTICA 02 – ENDOCARDITE INFECCIOSA

A temática aborda a infecção cardíaca, a Endocardite Infecciosa, como uma das patologias causadas pelas infecções da corrente sanguínea associadas ao uso de cateter venoso central, sendo uma patologia que sem os cuidados adequados podem levar a grandes problemas de saúde e até o óbito.

Frente a isto, no estudo realizado por Franscischetto et.al (2014) avaliou a Endocardite Infecciosa associada aos cuidados de saúde (EI-ACS), sua epidemiologia, etiologia, fatores de risco de aquisição, complicações, tratamento cirúrgico e quadro clínico. Em seu estudo evidenciou que EI-ACS afeta os pacientes mais jovens no Brasil. As válvulas cardíacas protéticas e nativas foram afetadas em proporção semelhante e que as infecções por S. aureus foram significativamente mais frequentes em casos de EI-ACS envolvendo a válvula cardíaca nativa, e a mortalidade por endocardite é elevada.

A endocardite infecciosa (EI) é uma doença com alta morbimortalidade, por isso a importância da identificação precoce de pacientes com alto risco de morte ou complicações. Marino et.al (2014) analisou os casos de EI em um hospital terciário e seus desfechos intra-hospitalares, foram analisadas variáveis como os dados clínicos, infecciosos, modalidade terapêutica e desfechos na evolução hospitalar, como resultado a mortalidade intra-hospitalar ocorreu em 35% (IC 95%; 26-41%), o principal agente etiológico isolado foi o Staphylococcus aureus (31,18%), o S. aureus multissensivel em 22,8% e o S. aureus MARSA em 8,6%. Os autores concluíram que a EI permanece com elevada morbimortalidade, e a mortalidade é diferente em relação aos agentes etiológicos, estado cardíaco prévio, sítio de infecção e aumento da idade.

Na pesquisa dos autores Rosa et.al (2015) foi relatado um estudo de caso de um homem caucasiano de 43 anos de idade com nefropatia terminal em tratamento com hemodiálise e apresentando endocardite infecciosa das válvulas aórtica e tricúspide, sendo que o quadro clínico foi dominado pelo comprometimento neurológico, devido à embolia cerebral e a componentes hemorrágicos, o tratamento desse paciente foi desafiador por causa das comorbidades e da concomitante hemorragia intracraniana, o que impediu a realização precoce de tratamento cirúrgico. A EI tem uma incidência de 308/100.000 pacientes/ ano em pacientes de hemodiálise, ou seja, 50 a 180 vezes mais elevada do que a incidência observada na população geral. O principal agente infeccioso na EI é o S. aureus, que causa 50 a 80% dos casos de EI (50% dos quais com cepas resistentes a meticilina). Isso reflete a taxa de infecção dos dispositivos intravasculares da hemodiálise e o fato de que 50% de todos os pacientes de hemodiálise serem portadores de S. aureus. Apesar do relacionamento entre os dispositivos de hemodiálise e EI nesses pacientes, a infecção de válvulas do lado direito é rara. A válvula mitral é a mais frequentemente infectada (50%), seguida pela válvula aórtica (40%). A EI tricúspide só constitui cerca de 10% dos casos.

Em outro estudo de caso os autores Araújo et.al relataram o caso de uma mulher com Endocardite de Septo Interatrial relacionada a Cateter Causada por Cândida Parapsilosis. Segundo os autores pacientes de HD crônicos, a Endocardite infecciosa atinge principalmente as válvulas nativas, e somente 20% dos casos atingem as válvulas prostéticas. Mesmo que a endocardite infecciosa atinge mais o lado esquerdo do coração, os pacientes com cateter venosos têm maiores riscos de desenvolver endocardite do lado direito, por causa dos danos mecânicos durante a inserção do fio-guia e injeção forçosa através do cateter.

Observa-se que a endocardite infecciosa é uma doença grave que se não tratada, pode causar sérios riscos na saúde do paciente, sendo uma doença proveniente de infecções na corrente sanguínea, é importante a prevenção e realização procedimentos de segurança tanto pelos profissionais de enfermagem, a equipe médica e o também pelo paciente. Sendo que, para que essas medidas sejam realizadas corretamente, é necessário que decisões tomadas, associem conhecimentos teórico-científicos, assim tendo controle e prevenção de infecções hospitalares.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os estudos evidenciam que as infecções na corrente sanguínea e da endocardite infecciosa associada ao cateter vem aumentando sua prevalência, e observou que o microrganismo mais presente nas hemoculturas relacionadas ao uso do cateter com infecção na corrente sanguínea foi Staphylococcus. Aureus. As infecções da corrente sanguínea e a endocardite infecciosa associada ao uso de cateter venoso central têm suas complicações decorrentes de vários fatores, principalmente pela falta de segurança na realização do procedimento, falta de conhecimento do profissional e pela sepsia adequada para tal procedimento. A importância de um diagnóstico rápido e adequado é primordial para melhorar as condições clínicas do paciente.

É importante ressaltar que os profissionais da saúde, principalmente o profissional de enfermagem tem um papel importante nesse controle infeccioso, tendo consciência, habilidades e conhecimentos teóricos, práticos e científicos assim sabendo identificar e prevenir os possíveis fatores predisponentes e disseminadores que possam desencadear uma Infecção da Corrente Sanguínea e de Endocardite Infecciosa associada ao uso de cateter venoso central e também a conscientização da importância da implementação de práticas seguras na prevenção das infecções relacionas a assistência à saúde (IRAS).

Entende-se a importância de futuras pesquisas com a finalidade de prevenção e controle de possíveis causas que possam desencadear as infecções da corrente sanguínea e da Endocardite infecciosa pelo uso de cateteres, assim fornecendo subsídios para programas de assistência a equipe multidisciplinar, o paciente e familiares, trazendo informações específicas desses grupos para otimizar as práticas seguras durante o procedimento manuseio do cateter venoso.

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[1] Enfermeiro, Pós-graduando em Enfermagem em Cardiologia e Hemodinâmicas pelo Centro de Estudos em Enfermagem e Nutrição (CEEN).

[2] Enfermeira, Professora Orientadora de Trabalhos de Conclusão de Curso pelo CEEN, Doutora Ciências de Saúde Universidade Federal de Goiás.

Enviado: Maio, 2019

Aprovado: Maio, 2019

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Mauro Xavier Pádua Araujo

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