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Educação Ambiental: Perspectiva Socioambiental Do Acadêmico E Docente De Enfermagem

RC: 22975
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CONTEÚDO

ARTIGO DE REVISÃO

CAMACHO, Samara Alina Souza [1], BIANCO, Viviane Pereira De Oliveira [2], NASCIMENTO, Flaviana Pereira Bastos [3], NEVES, Rosane de Figueiredo [4]

CAMACHO, Samara Alina Souza. Et al. Educação Ambiental: Perspectiva Socioambiental Do Acadêmico E Docente De Enfermagem. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 11, Vol. 06, pp. 71-85 Novembro de 2018. ISSN:2448-0959

RESUMO

A educação ambiental deve ser abordada no âmbito integral formal e informal, possuindo como princípios básicos o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade. O objetivo desta pesquisa é identificar qual a produção científica da enfermagem brasileira sobre educação em saúde ambiental na graduação de enfermagem, relacionado tanto aos discentes quanto aos docentes em um período compreendido entre janeiro de 2011 a dezembro de 2016.Trata-se de um estudo com coleta de dados realizados a partir de fontes secundárias, por meio de levantamento bibliográfico. Foram identificadas duas categorias, uma voltada para o acadêmico de enfermagem e outra voltada para docentes de enfermagem. Alguns acadêmicos de enfermagem têm um conceito de educação ambiental e/ou meio ambiente abrangente que relaciona o ambiente em contiguidade com o indivíduo. Outros acreditam que a temática é relacionada à natureza somente. Os docentes relatam as dificuldades de transmitir a educação ambiental de forma mais ativa, devido a fatores tanto estruturais, quanto sociais. Tanto dos docentes quanto os discentes entendem a educação ambiental por um ângulo, que está diretamente relacionado à forma que foi transmitido para ele, a maioria é correlaciona à preservação do ambiente.

Palavras-chave: Saúde ambiental, Educação em saúde, Educação em enfermagem.

INTRODUÇÃO

As modificações antropomórficas do ambiente iniciaram através do desenvolvimento de atividades produtivas sem a preocupação com consequências futuras, resultando em constantes ameaças à biodiversidade. O processo que acelerou este acontecimento foi a Revolução Industrial no século XVIII, com a utilização de matérias-primas não renováreis, ocasionando degradação do ambiente. A atividade da civilização industrial introduziu grandes mudanças no meio ambiente físico, que implicaram na formação de novos conceitos sobre o ambiente e sua utilização (CARVALHO, 2003).

Com a implementação dos novos conceitos da utilização do meio ambiente houve a necessidade de edificar os pilares das sociedades, então, os sistemas sociais atualizaram-se para incorporar a dimensão ambiental em suas respectivas especificidades fornecendo meios para transformação societária em direção à sustentabilidade (BRASIL, 2005).

Historicamente a preocupação com um ambiente sustentável existe desde 1948, mas somente a partir da Conferência de Estocolmo, em 1972, que a temática de Educação Ambiental entra na agenda internacional e elaboram-se os princípios para orientações posteriores. Na Carta de Sophia a Organização Mundial de Saúde (OMS), descreve a Saúde Ambiental como sendo os aspectos da saúde humana que inclui a qualidade de vida e que são determinados por fatores físicos, químicos, biológicos, sociais e psicológicos no meio ambiente. Referindo-se também à teoria e prática de valorar, corrigir, controlar e evitar aqueles fatores do meio ambiente que, potencialmente, possam prejudicar a saúde de gerações atuais e futuras. (BRASIL, 2007; RIBEIRO, 2004).

Posteriormente, na Conferência de 1977, em Tbilisi, Georgia, o Brasil foi coadjuvante, e teve como parceria a Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura (UNESCO) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), definindo os princípios e estratégias adotados até hoje pelo Mundo. Com a necessidade da regulamentação no Brasil, foi criado o Decreto de Lei Nº 9.795, que dispõe sobre a educação ambiental como âmbito integral formal e informal. Sendo princípios básicos o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade (BRASIL, 1988, 1999, 2005).

Seguindo os princípios do decreto de lei N° 9795, o currículo das universidades brasileiras para o curso de graduação em enfermagem, visa a necessidade de interdisciplinaridade e estrutura disciplinas que discutem entre si os fenômenos biológicos, psíquicos, sociais e ambientais ecológicos do processo saúde-doença (BRASIL, 1999).

A enfermagem tem historicamente transcritos voltados para a área ambiental na teoria ambientalista de Florence Nightingale desenvolvida na segunda metade do século XIX, que coloca em evidencia que o meio externo influencia diretamente no processo saúde-doença dos indivíduos, onde a função do profissional de saúde é justamente equilibrar o meio externo com o interno a fim de proporcionar a recuperação total ou parcial daquele indivíduo. Mas há muito tempo a enfermagem proporcionou somente atenção ao ambiente de meio hospitalar, onde as preocupações estavam somente ligadas à procedimentos realizados ao paciente e a unidade em que estava naquele momento, mas com o tempo observou-se e interpretou-se melhor a teoria de Florence, compreendendo a necessidade da participação dos profissionais também em outros ambientes relacionados à outras áreas da saúde, como a atenção primária (MEDEIROS; ENDERS; LIRA, 2015).

A motivação desta pesquisa está relacionada à experiência adquirida após passar pela execução de um projeto de extensão, que utilizou uma metodologia ativa, ao qual os graduandos elaboraram uma proposta pedagógica voltada para o ensino de questões ambientais interligadas com o processo saúde-ambiente-doença, para realizar educação em saúde de acordo com as necessidades de uma comunidade carente da baixada fluminense, surgiu o interesse de colher informações relacionadas a produção da enfermagem brasileira, a fim de identificar se está havendo um aprendizado que promove uma visão socioambiental dos graduandos.

A situação problema desta pesquisa, baseia-se na perspectiva que tivemos ao passar pelo projeto de saúde ambiental, podemos perceber que houveram extremos na percepção da elaboração do projeto, onde foram detectados pensamentos positivos e negativos nos graduandos no momento em que passavam pela experiência. Estes pensamentos podem ter sidos modificados após o amadurecimento psíquico de cada acadêmico, que pode ou não ter modificado a visão socioambiental dos mesmos. Com a percepção destas divergências houve a preocupação em saber se o meio acadêmico de enfermagem também observou a mesma importância que nós sobre esta temática.

A questão norteadora desta pesquisa é: A educação em saúde ambiental poderá ajudar na construção do saber dos alunos de graduação em enfermagem?

O objeto desta pesquisa é a produção da enfermagem brasileira sobre o desenvolvimento da perspectiva socioambiental pela educação ambiental nos graduandos em enfermagem.

O objetivo desta pesquisa é identificar a produção científica da enfermagem brasileira sobre educação em saúde ambiental na graduação de enfermagem, relacionado tanto aos discentes quanto aos docentes.

A justificativa desta pesquisa, está diretamente relacionada aos resultados esperados de acordo com a lei 9795, que é o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos, o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade, deste modo surgiu a diligência a fim de esclarecer se este ensino está sendo eficaz à formação acadêmica crítica-reflexiva do graduando em enfermagem (BRASIL, 1999).

Esta pesquisa tem relevância no universo acadêmico, pois, demonstra a perspectiva que o ensino de educação em saúde ambiental provocou nos acadêmicos de enfermagem, relacionada a promoção da visão socioambiental através da produção bibliográfica brasileira de enfermagem.

1.1 REVISÃO DE LITERATURA

A sociedade está vivenciando uma crise ecológica, onde os desafios deste século estão intrinsecamente relacionados às mudanças climáticas, nutrição do planeta, segurança, sustentabilidade intersetorial e abastecimento energético, cujas proporções exigem a adoção de medidas de proteção ao meio ambiente, tornando fundamental a utilização de recursos sustentáveis e a necessidade de repensar a maneira de consumo das matérias-primas utilizadas. Pois, é fato, que, o uso e o descarte destes recursos tem provocado efeito direto na qualidade, manutenção do padrão de vida e na saúde populacional, este quadro sinaliza a percepção de que há interdependência entre o meio ambiente e a sociedade (SIQUEIRA-BATISTA et al., 2009; URBINI, 2015).

Correlacionando o meio ambiente em sua totalidade com a interdependência entre o meio natural, socioeconômico e cultural, a Carta de Otawa, afirma que os requisitos para a saúde são: paz, educação, habitação, justiça social, ecossistema estável e recursos sustentáveis, percebe-se a necessidade de incluir a percepção socioambiental populacional e conceber a promoção da saúde de forma ampla, relacionada às políticas públicas para implementar estratégias visando melhorar a saúde e a educação (BESERRA et al., 2010; SENA et al.,2010).

A implementação da percepção socioambiental sofre vários obstáculos que impedem a melhoria do ambiente e a exploração sustentável dos recursos, como, por exemplo, o baixo conhecimento por grande parte da população. Deste modo, podemos perceber que a implementação da educação ambiental deve estar presente em todas as faixas-etárias, para a promoção da união das pessoas com natureza de forma integral (URBINI, 2015). Diante da necessidade da promoção da educação de forma integralizada, os cursos de ensino superior, visam estimular a criação cultural, desenvolvimento da pesquisa científica e do pensamento reflexivo, formando profissionais para a participação do desenvolvimento e ensino contínuo. Então, implementou-se as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem, que tem como finalidade formar profissionais com pensamento crítico-reflexivo que possam transformar a realidade social com promoção da educação em saúde de acordo com as especificidades do local ao qual está inserido, objetivando a transformação daquela população (SENA et al.,2010).

A estimulação para a formação de profissionais enfermeiros e educadores, começa na graduação, aonde eles são incentivados, com estratégias de ensino em educação ambiental, a discutir o processo de equilíbrio da relação do homem com o ambiente, para compreender as consequências positivas e negativas, levando-os a avaliar e a pensar em formas eficazes de intervenção e prevenção, podendo desta maneira promover ações que visam capacitar o indivíduo e a sociedade para terem atitudes saudáveis tanto para sua saúde de forma integral, quanto para o ambiente, ocasionando assim, uma visão holística da população (BESERRA et al., 2010). A inserção de uma visão holística no indivíduo e na comunidade fará com que este obtenha autonomia e consciência crítica em vários âmbitos, como político, assistencial e educacional tornando-os responsáveis e coadjuvantes em mudanças relacionadas às políticas públicas, buscando um ambiente saudável e que promove maior qualidade de vida ao seu cotidiano e a sua família (BESERRA et al., 2010). Enquanto graduandos, a responsabilidade de fazer com que os mesmos desenvolvam uma visão holística e integrativa interligando o meio ambiente com saúde, fazendo-os desenvolver um olhar focado na atenção primária, utilizando como instrumento a prevenção, é da instituição de ensino. Nesse contexto, podemos perceber que mesmo com a presente necessidade de desenvolver esta visão voltada para a problemática ambiental, ainda há dificuldade de conseguir estabelecer conexões com a vivência acadêmica. Ainda há um longo caminho pela frente, na tentativa de buscar-se a responsabilidade socioambiental, portanto, algumas estratégias devem ser implementadas para alcançar este objetivo, por exemplo, o fortalecimento da discussão sobre a Política Nacional de Educação Ambiental, em todos os níveis de ensino, de forma transversal, como mecanismo de promoção da saúde; promoção da educação contínua sobre saúde ambiental; fortalecimento de políticas de educação e pesquisa em saúde ambiental (CAMPONOGARA et al., 2013).

2. MÉTODOS

Trata-se de um estudo com coleta de dados realizados a partir de fontes secundarias, por meio de levantamento bibliográfico. A pesquisa bibliográfica é realizada buscando-se semelhanças e diferenças entre os artigos levantados nos bancos de dados de referência fazendo-se a compilação de informações encontradas em meios eletrônicos, proporcionando atualização frequente e destacando informações relevantes para o campo de conhecimento estabelecidos no estudo. A aplicação geral de uma revisão de literatura é agregar informações sobre uma temática, auxiliando na estruturação de um estudo significativo para a enfermagem (BREVIDELLI; DOMENICO, 2008; POLIT; BECK; HUNGLER, 2004).

A revisão bibliográfica utilizada neste estudo, baseou-se nas seguintes etapas: identificação do tema e a seleção da questão norteadora; definição dos critérios de inclusão e exclusão da amostra; delimitação das informações a serem extraídas dos estudos; avaliação dos resultados selecionados; interpretação dos resultados. Para nortear a pesquisa, formulou-se a seguinte questão: Qual a produção científica da enfermagem brasileira sobre educação em saúde ambiental na graduação de enfermagem publicada entre os anos 2011 e 2016?

Os critérios de inclusão foram: artigos que tenham o Brasil como cenário de pesquisa, artigos publicados em periódicos da enfermagem, na íntegra em português, espanhol ou inglês no período compreendido entre janeiro de 2011 a dezembro de 2016. Como critérios de exclusão foi definido os artigos que somente apresentaram a publicação do resumo, os artigos que não corresponde ao tema delimitado, os artigos publicados em periódicos gerais, e os artigos duplicados na base de dados. Para a seleção dos artigos na literatura, realizou-se uma busca nas seguintes bases de dados: Base de dados em enfermagem (BDENF) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS-BIREME). Os descritores utilizados na busca dos dados foram: “saúde ambiental”; “educação em saúde”; “educação em enfermagem”; “Environment”; “environmental health”; “Education, Nursing”. O levantamento dos dados aconteceu no período de março/abril de 2017.

A análise dos artigos selecionados, em relação ao delineamento de pesquisa, norteou-se em Polit, Beck, Hungler, da qual tanto a análise quanto a recopilação dos dados extraídos dos artigos foram realizadas de forma descritiva, permitindo a observação, contagem, detalhamento e classificação dos dados, com o intuito de reunir o conhecimento produzido sobre o tema explorado na revisão (POLIT; BECK; HUNGLER, 2004; SOUZA; SILVA; CARVALHO, R., 2010).

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram avaliados nesta revisão bibliográfica 119 textos, nos quais 111 não atingiram os critérios de inclusão, restando 8 textos, pertencentes à 7 revistas distintas, com produção textual entre os anos de 2011 a 2016, localizados na Base de dados da BVS e BDENF. Posteriormente foi realizada a leitura dos artigos selecionados, os quais foram analisados e organizados os resultados.

Em relação à categorização do estudo foram identificadas duas categorias, uma voltada para o acadêmico de enfermagem e outra voltada para docentes de enfermagem, sendo cinco estudos voltados para o acadêmico e três estudos voltados para docentes.

Tabela 1: Artigos levantados para a pesquisa nas bases de dados BVS e BDENF.
Titulo Revista Autor Objetivo Base De Dados
Meio ambiente e enfermagem: suas interfaces e inserção no ensino de graduação. Saúde E Sociedade 20(2): 462-469, Abr.-Jun. 2011. Bruzos, G.A.S; Kamimura, H.M.; Rocha, S.A.; Jorgetto, T.A.C.; Patrício, K.P. Analisar a inserção da temática saúde e meio ambiente no ensino de graduação de enfermagem e o papel do enfermeiro na relação com o meio ambiente segundo a representação social de alunos de um curso de enfermagem do interior paulista. LILACS
A abordagem da interface saúde e meio ambiente na formação profissional de enfermeiros. Rev. Gaúcha Enferm. Vol.32 No.4 Porto Alegre Dec.2011 Camponogara, S.; Viero, C.M.; Sari, V.; Erthal, G. Conhecer a percepção de docentes enfermeiras acerca da interface saúde e meio ambiente. BDENF
Interface entre saúde e meio ambiente na formação profissional em saúde. Acta Paul. Enferm. Vol.25 No.6 São Paulo 2012a Camponogara, S.; Diaz, P.S.; Rossato, G.C.; Peres, R.R.; Soares, S.A.; Erthal, G.; Viero, C.M. Conhecer a concepção de acadêmicos da área da saúde sobre a interface saúde e meio ambiente, e como isso se expressa em sua vivência acadêmica. LILACS
Responsabilidade ambiental na visão de acadêmicos da área da saúde. Rev. Enferm. Uerj; 20(1): 39-44, Jan.-Mar. 2012b Camponogara, S.; Soares, S.G.A.; Viero, C.M.; Erthal, G.; Diaz, P.S.; Peres, R.R.; Rossato, G.C. Compreender o que pensam acadêmicos da área da saúde sobre sua responsabilidade com o meio ambiente. BDENF

LILACS

A percepção dos alunos da área de saúde sobre os problemas ambientais: estudo descritivo. Online Braz. J. Nurs. (Online); 11(2) Ago. 2012c Camponogara, S.; Erthal, G.; Viero, C. M.; Diaz, P.S.; Soares, S.G.A.; Peres, R.R. Entender o que os alunos na área da saúde conhecem sobre os problemas ambientais. BDENF
Educação ambiental para docentes enfermeiros: percepção e relação com a formação do enfermeiro. Rev. Gaúcha Enferm. Vol.36No.Spe Porto Alegre 2015 Peres, R.R.; Camponogara, S.; Costa, V.Z.; Terra, M. G.; Nietsche, E.A. Descrever a percepção de enfermeiros docentes sobre a educação ambiental e sua relação com a formação profissional do enfermeiro. LILACS

MEDLINE

Saúde e ambiente: (in) visibilidades e (des) continuidade na formação profissional em enfermagem. Esc. Anna Nery Vol.20 No.1

Rio De Janeiro Jan./Mar. 2016

Peres, R.R.; Camponogara, S.; Costa, V.Z.; Terra, M.G.; Nietsche, E.A. Conhecer a percepção de enfermeiros docentes sobre a relação saúde e ambiente e como se dá a abordagem da temática na formação profissional em enfermagem. LILACS
Pesquisa-ação na perspectiva da enfermagem em educação ambiental: da teoria à prática. Rev. Enferm. Ufpe On Line; 10(3): 1155-1161, Mar. 2016. Ilus Marques, A.D.B.; Branco, J.G.O.; Cavalcante, J.B.; Santos, L.M.D.; Catrib, A.M.F.; Amorim, R.F. Relatar as experiências de educação ambiental com crianças de uma escola de ensino fundamental, desenvolvidas por estudantes do curso de graduação de enfermagem. BDENF

3.1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ACADÊMICO DE ENFERMAGEM

Alguns acadêmicos de enfermagem têm um conceito de educação ambiental e/ou meio ambiente abrangente que relaciona o ambiente físico; biológico, psicológico; mental; químico; laboral em contiguidade com o indivíduo e tem ampla consciência de que todos estes fatores influenciam diretamente no processo saúde-doença.

For the majority of the subjects, it is clear that the idea of the environmentPara a maioria dos sujeitos, é claro que a ideia do meio ambiente has a wide connotation which involves not only the natural and biological aspects, buttem uma ampla conotação que envolve não só os aspectos naturais e biológicos, mas also other questions and approaches that are inter-connected.também outras questões e abordagens que estão interconectadas. At the same time, it is Ao mesmo tempo, é notorious that there is a manifestation of insertion in this space, denoting a clear notionnotório que existe uma manifestação de inserção neste espaço, denotando uma noção clara of belonging.de pertencer. (CAMPONOGARA, 2012a, p.381).

Outros acadêmicos de enfermagem acreditam que a temática é relacionada exclusivamente à natureza e que ambiente engloba somente reciclagem de materiais, plantas e vegetação, esquecem-se do ar, solo, água e da biodiversidade quando relacionam ambiente/ natureza. Existem em alguns acadêmicos a consciência de que é o homem quem mais modifica o meio, de forma a satisfazer suas necessidades não se preocupando com as consequências posteriores às suas ações, tornando-o assim um ser prejudicial de grande proporção.

Com base nisso, os entrevistados declararam que os seres humanos são a principal fonte de environmental problems, a view which is supported by the literature.problemas ambientais, uma visão que é apoiada pela literatura. Despite this, corroborating the manifestations already mentioned, regarding a naturalizedApesar disso, corroborando as manifestações já mencionadas, em relação a uma naturalização view about the environment, emerging beyond the notion of man as the source ofVisão sobre o meio ambiente, emergindo além da noção de homem como fonte de problemas ambientais, há uma ideia do mundo natural como uma propriedade utilizável (CAMPONOGARA, 2012b, p.383).

Os acadêmicos têm total consciência de que eles enquanto profissional de enfermagem, tem a competência técnica e científica e a responsabilidade social de perpetuar a educação permanente dos indivíduos em que mantiver convívio, a fim de favorecer a qualidade de vida e desenvolver a consciência ambiental na população.

A prática de enfermagem em ambiente education is strongly related to the constructseducacional está fortemente relacionada aos construtos of Public Health, recognizing the determinantda Saúde Pública, reconhecendo os fatores determinantes e and conditioning factors involved in thecondicionantes envolvidos no health-disease process and the importance ofProcesso saúde-doença e a importância do the involvement of social actors of thisenvolvimento social deste processo (MARQUES, 2016, p.1160).

O enfermeiro é o profissional que tem maior contato com a população, pois ele quem realiza os cuidados de enfermagem e educação em saúde, com linguagem mais acessível, de modo que quanto mais comunicativo e simpático é solicitado com maior frequência pelos clientes. O enfermeiro é o profissional que lidera a maior parcela da equipe de saúde, tornando-o assim imprescindível nesta estratégia para desempenhar a saúde, transmitindo seu conhecimento em forma de educação permanente aos profissionais que estão sob sua responsabilidade.

Percebe-se que os acadêmicos acreditam que têm parcela de responsabilidade no que se refere à preservação ambiental e apontam a educação em saúde, ou o fato de atuarem desenvolvendo ações de orientação, como estratégias para incorporar a educação ambiental (CAMPONOGARA, 2012c, p.42).

Alguns acadêmicos atribuem a solução para a questão ambiental sendo essencialmente de ordem econômica e política, mas tem consciência de que ao promover a educação permanente, relacionada a hábitos alimentares saudáveis, coleta de lixo adequada, diminuição do desperdício e consumismo, economia de eletricidade e água, descarte adequado para baterias, preservar a biodiversidade, entre outros, podem minimizar os efeitos lesivos tanto no local, quanto na saúde na determinada comunidade em que estaria inserido.

De acordo com o que foi exposto aqui, os entrevistados também atribuíram a causalidade do environmental problem to matters of economic and political order, that obviously haveproblema ambiental em questões de ordem econômica e política, que obviamente tem proceedings and are widely mentioned in many means of mass communication.procedimentos e são amplamente mencionados em muitos meios de comunicação de massa. Still, theAinda assim, o governo é responsável pela execução das ações de proteção ambiental. This is not classifying this question as ‘merely economic’, as it can give a dubious marginIsso não está classificando esta questão como “meramente econômica”, pois pode dar uma margem duvidosa of understanding.de compreensão (CAMPONOGARA, 2012c, p.385).

Há a percepção pelos acadêmicos de enfermagem de que este tema é importante e notório, mas fica incógnito até alguém produzir um exórdio, então estes acadêmicos nutrem a vontade de realizar ações educacionais ou práticas em relação a educação ambiental, quando entram em contato com a temática.

O estudo revelou que os graduandos de enfermagem, de forma geral, constroem representações sociais sobre o conceito de meio ambiente e da relação da atuação profissional com essa temática, no entanto esses conceitos parecem superficiais e não remetem a discussões mais críticas ou intervenções profissionais futuras efetivas, mesmo nos anos mais avançados, que destacaram atitudes mais técnicas. Isso reforça as considerações iniciais da necessidade de inserção de conteúdos teóricos sobre a temática na formação desses futuros profissionais de saúde e de proporcionar vivências que despertem o significado do meio ambiente não como algo externo ou cenário (BRUZOS, 2011, p.6).

Os acadêmicos de enfermagem ficam desorientados quanto a desempenhar tais ensinamentos aprendidos, devido a limitada experiência adquirida e o pouco incentivo que encontram, pois, mesmo sendo uma temática de enorme seriedade ainda é vista com muito preconceito, ironia e desdém por acadêmicos de enfermagem; profissionais enfermeiros; políticos e pela população.

Chama a atenção o fato de alguns acadêmicos apresentarem ideias muito vagas sobre o assunto, evidenciando dificuldades em manifestarem-se mais concretamente, inclusive, como futuros profissionais. O estudo indica a necessidade urgente de abordar­se o tema, durante o processo formativo, de forma sistemática e integrada a outros aspectos essenciais à manutenção de um viver saudável, no qual há grande responsabilidade dos profissionais da área da saúde. (CAMPONOGARA, 2012a, p.6).

3.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O DOCENTE

Os docentes entendem sobre a temática da educação ambiental e alguns possuem conhecimento do processo saúde-doença correlacionado com o meio ambiente, conseguem correlatar em suas falas momentos em sua aula em que abordam pontos da educação ambiental inserido na disciplina de forma implícita.

Os participantes apontam a necessidade de pautar a EA em uma abordagem que valorize o contexto em que determinada pessoa, família, comunidade, população, reside e interage, ainda que, considerar as interfaces com o âmbito global também seja fundamental. Embora de maneira pouco explícita, acrescentam a ideia de que o enfermeiro deve se utilizar dos espaços de saúde para propiciar a reflexão sobre as questões ambientais, utilizando a EA como ferramenta estratégica para isso (PERES, 2015, p.5).

Após a pesquisa realizada pelos autores dos artigos, puderam refletir que eles não têm o costume de abordar de forma clara e objetiva esta temática de educação ambiental em sua disciplina, o que dificulta o acadêmico a captar e entender a educação ambiental e sua relevância. Percebe-se que a educação ambiental não é uma prática permanente, e só é abordada em determinado conteúdo dentro da disciplina.

O vínculo entre EA e a educação em saúde, manifestado pelos participantes, mostra­se enriquecedor, tendo em vista a interdependência entre saúde e ambiente. Destaca-se, contudo, que esse debate precisa estar associado ao uso de abordagens metodológicas que instiguem o educando a refletir sobre essas questões, de forma a construir uma visão crítica sobre a realidade, motivando-os a terem uma postura pró­ativa em relação a sustentabilidade socioambiental (PERES, 2015, p.5).

Os docentes relatam as dificuldades vivenciadas ao transmitir a educação ambiental de forma mais ativa, devido a fatores tanto estruturais, como, por exemplo, o apoio da universidade, quanto sociais, como, por exemplo, a aceitação dos discentes sobre a temática.

Os enfermeiros docentes observam um aspecto que também pode dificultar a aproximação entre a enfermagem e as questões ambientais, como por exemplo, o fato de o processo de ensinar e aprender em enfermagem, de modo geral, ainda apresentar uma supervalorização da técnica, num paradigma biologicista e intervencionista. A manutenção desse paradigma pode ser respondida pela dificuldade do desafio interdisciplinar, tendo em vista que os educadores, em sua maioria, foram formados numa perspectiva tradicional, onde as disciplinas eram organizadas, mas não interagiam ou se comunicavam entre si (PERES, 2015, p.7).

Os docentes não querem ser os primeiros a iniciar um trabalho diferenciado por falta de domínio na abordagem do conteúdo e aversão a ser rotulado como ridículo, exibido ou não conseguir apoio dos colegas e da coordenação da universidade para dar continuidade na temática.

Os déficits de informação ou (des) informação e a necessidade de avançar estão expostos nos depoimentos dos enfermeiros docentes, em que se visualiza que os principais empecilhos para uma abordagem mais contundente na formação são: a falta de preparo, as muitas incumbências, a pouca comunicação entre docentes, as escassas parcerias com outras instâncias da própria universidade e do poder público, assim como a descontinuidade do processo reflexivo nas diferentes disciplinas e semestres. Mesmo assim, as percepções dos participantes, vão ao encontro das conclusões de publicação que enfatiza ser necessário que a formação de profissionais de saúde reavive e aprofunde o debate sobre o pensar e o agir frente à temática ambiental, observando avanços e retrocessos (PERES, 2016, p. 8).

Fazer os acadêmicos refletirem sobre a complexidade do homem e o ambiente enfatizando que somos cidadãos conscientes e responsáveis em relação ao meio e que devemos enquanto pessoa e profissional da saúde, exercer a cidadania e responsabilidade social auxiliando a construir uma sociedade que também seja responsável por tudo, desde as relações interpessoais; éticas; desconstruir pensamentos egoístas, visando somente o lucro e bem-estar momentâneo, está nas falas dos docentes.

Dessa forma, o educador, no caso o enfermeiro docente, apresenta­se como aquele capaz de desenvolver e exercer papel ativo na construção de novas relações no mundo e inter-relações da sociedade com o meio ambiente. Porém, tão importante quanto o exercício de tal responsabilidade pelo docente, faz­se imprescindível que esse seja capacitado e instigado a refletir sobre o tema, construindo a partir daí concepções mais sólidas e abrangentes da perspectiva ambiental. Nesse caminho, que pode ser realizado através de seminários, cursos, leituras, trocas entre os próprios docentes, entre outras, poder­se­á vislumbrar uma formação profissional assentada sob novas perspectivas, talvez um novo paradigma, com base nas premissas ambientais dando resposta à precariedade de condições socioambientais vivida nos dias atuais (PERES, 2016, p. 9).

Há a necessidade de maior informação em geral para um manejo maior e mais adequado da temática da educação ambiental, pois os instrumentos utilizados na transmissão deste conhecimento são inexistentes ou estão muito aquém em relação à esta temática.

Se a discussão ambiental é uma lacuna no processo formativo, conforme o posicionamento dos docentes, há que se pensar em estratégias que motivem a sua inclusão na formação dos futuros enfermeiros. Afinal, se o educar/formar é que dá sentido à promoção e produção de uma cultura da sustentabilidade sócio­ambiental e de paz; então, a educação e o processo formativo em uma sociedade se traduzem como verdadeiros instrumentos de transformação social (CAMPONOGARA, 2011, p5)

CONCLUSÃO

Tanto dos docentes quanto os discentes entendem a educação ambiental por um ângulo, que está diretamente relacionado à forma que foi transmitido para ele, a maioria é correlaciona à preservação do ambiente, devido os materiais de ensinamento da educação ambiental abordar a temática por este ângulo, promovendo mudanças socioambientais locais. É difícil encontrar alguém que entenda a complexidade da educação ambiental compreendido por uma visão do meio ambiente, na qual não é somente a natureza que faz parte, mas também os pilares sociais e culturais.

Modificar perspectivas tanto dos docentes quanto dos acadêmicos na forma de captar e transmitir este conhecimento e a real conscientização, tornando-os indivíduos responsáveis por tudo que externa, demora muito tempo e dedicação de algum agente de transformação.

Podemos observar que a produção da enfermagem brasileira sobre esta temática é insignificante relacionado à importância que é merecida. A maioria dos estudos publicados pertencem a um grupo de uma Universidade no Sul do país, deixando evidente que mesmo existindo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental; a Constituição da República Federativa do Brasil; o Programa Nacional de Educação Ambiental (Pronea), a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA); a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), abordando a educação ambiental por tanto tempo, não conseguimos despertar o interesse dos profissionais para a propagação dos conhecimentos ambientais na enfermagem.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BESERRA, E. P.; ALVES, M. D. S.; PINHEIRO, P. N. C.; VIEIRA, N. F. C. Educação ambiental e enfermagem: uma integração necessária. Revista Brasileira de Enfermagem, vol.63, n.5, p.848-852. 2010.

BRASIL. Constituição (1988). Capítulo VI do Meio Ambiente. Brasília. DF: Senado Federal; 1988.

BRASIL. Decreto nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Brasília, DF: Senado Federal, 1999.

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[1] Bacharel em enfermagem. Enfermeira.

[2] Bacharel em enfermagem. Enfermeira.

[3] Bacharel em enfermagem. Enfermeira.

[4] Mestre em Ciências da Saúde; Docente de enfermagem. Professora Universitária.

Enviado: Julho, 2018

Aprovado: Novembro, 2018

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