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Associações entre os hábitos alimentares dos adolescentes antes e durante a pandemia Covid-19

RC: 118836
350
4.6/5 - (29 votes)
DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/saude/adolescentes

CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

FLORES, Aline da Rosa [1], VITIELLO, Isabel Pommereh [2], ETGES, Bianca Inês [3]

FLORES, Aline da Rosa.  VITIELLO, Isabel Pommereh. ETGES, Bianca Inês. Associações entre os hábitos alimentares dos adolescentes antes e durante a pandemia Covid-19. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 07, Ed. 06, Vol. 05, pp. 79-91. Junho de 2022. ISSN: 2448-0959, Link de acesso:  https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/adolescentes, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/saude/adolescentes

RESUMO

Na adolescência os hábitos alimentares inadequados são comuns, exercendo influência negativa no crescimento e na saúde. Devido à pandemia COVID-19 os adolescentes tiveram a sua rotina alterada com a suspensão das aulas presenciais e o isolamento social e são considerados um grupo de risco para hábitos alimentares inadequados e para o sedentarismo. Diante disso, o presente estudo tem como sua questão norteadora: Será que houve impacto do isolamento social da pandemia COVID-19 nos hábitos alimentares dos adolescentes e se os pais influenciaram na alimentação dos adolescentes durante o isolamento?  O presente trabalho objetivou-se em avaliar o impacto do isolamento social durante a pandemia de COVID 19 nos hábitos alimentares dos adolescentes e a influência dos pais na alimentação destes, para assim, caracterizar os hábitos alimentares dos adolescentes durante o período de isolamento social. Como metodologia foi utilizado um estudo transversal. Os sujeitos da pesquisa foram adolescentes com idade entre 10 a 18 anos, de ambos os sexos, que possuíam dispositivos eletrônicos com acesso à internet e que aceitaram participar da pesquisa. A pesquisa foi realizada de forma online, através das redes sociais. Participaram da pesquisa 88 adolescentes. Como resultados observou-se um aumento na frequência do consumo de vegetais, verduras ou legumes (p=0,373), aumento no consumo de feijão por mais de 2 vezes na semana (p=0,253). Aumento na frequência do hábito dos adolescentes de almoçar ou jantar com seus pais entre 5 a 7 dias por semana (69,3%; p=0,506) e uma diminuição da frequência do consumo de presunto, salame, linguiça ou hambúrguer (p=0,697) e de salgadinhos de pacote (p=0,667) e aumento na frequência do consumo de frutas de 5 dias ou mais por semana. Conclui-se, portanto, que não houve diferença significativa nos hábitos alimentares de adolescentes antes e durante o período de isolamento social da pandemia COVID-19, e que neste período de isolamento social os pais influenciaram os adolescentes a inserir ou aumentar o consumo de hortaliças, frutas e vegetais em suas refeições, devido ao aumento da frequência do número de refeições principais realizadas junto com os adolescentes, embora isso, não tenha melhorado a qualidade geral da alimentação dos adolescentes.

Palavras-chave: Hábitos alimentares, Adolescentes, Pandemia, COVID-19.

INTRODUÇÃO

Na adolescência os hábitos alimentares inadequados são comuns, exercendo influência negativa no crescimento e na saúde (WHO, 2003). Segundo Pegolo e Silva (2010), a alimentação balanceada em relação à quantidade de energia, macronutrientes, minerais e vitaminas, em cada momento da vida do cidadão são fundamentais, principalmente nas fases da adolescência e da infância, para que, assim, o crescimento e o desenvolvimento aconteçam corretamente promovendo a saúde.

A preferência alimentar individual, além de ser influenciada pela predisposição genética, começa a se desenvolver na infância por meio da experiência pessoal e interação social. A experiência pessoal compreende a influência intencional através de condicionamento, ao passo que a interação social compreende a influência intencional através da comunicação entre as pessoas, à mídia e o acesso aos alimentos, sendo que em todos esses processos o papel da família é essencial. (GUIDETTI; CAVAZZA, 2008)

Como a alimentação é primordial nas necessidades fisiológicas e para a vida dos seres humanos, sua falta, bem como o consumo do alimento não saudável, traz grandes prejuízos à saúde (MACHADO; LIMA; UCHIMURA, 2008).

A frequência da realização das refeições familiares se associa positivamente a melhores comportamentos alimentares, como consumo adequado de frutas, legumes e verduras (NEUMARK-SZTAINER et al., 2003; UTTER et al., 2008), ricos em proteína, ferro, vitaminas A, C, E, B6, e folato (NEUMARK-SZTAINER et al., 2010), consumo aumentado de alimentos fontes de cálcio (NEUMARK-SZTAINER et al. 2003, GILMAN et al, 2000).

Os alimentos disponibilizados fora do domicílio tendem a ser menos saudáveis, com maior densidade energética, maior conteúdo de açúcar, sal e gordura, principalmente saturada e são, em geral, pobres em fibras, cálcio e ferro (BEZERRA, SICHIERI, 2010).

A última Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) realizada pelo IBGE demonstrou que uma parcela expressiva dos adolescentes adota uma dieta caracterizada pela insuficiência em frutas, com prevalência de consumo igual a 32,7% e de 37,7% para legumes e alto consumo de alimentos não saudáveis: 13,7% de salgados fritos, 41,6% guloseimas, 26,7% de refrigerantes e 31,3% para ultra processados salgados (IBGE 2016).

Outro comportamento frequentemente observado entre os adolescentes é o hábito de comer assistindo televisão e outras telas, como computadores e celulares. Os resultados da PeNSE mostraram que aproximadamente 60% dos escolares que frequentam o 9º ano do ensino fundamental costumavam comer enquanto assistiam à TV ou estudavam (IBGE 2016).

A Organização Mundial da Saúde no dia 11 de março de 2020 declarou a COVID-19 como sendo uma pandemia definindo-a como “uma propagação mundial de uma nova doença” (WHO, 2020). Devido à pandemia os adolescentes tiveram a sua rotina alterada com a suspensão das aulas presenciais e o isolamento social e como são um grupo de risco para hábitos alimentares inadequados e para o sedentarismo, talvez venha promover alterações nos comportamentos alimentares.

Ao mesmo tempo, o cenário de insegurança alimentar e nutricional no País ficaram acentuados. Um em cada cinco brasileiros (21%) passou por algum momento em que os alimentos acabaram e não havia dinheiro para comprar mais, principalmente entre aqueles que residem com crianças e adolescentes, em que o percentual chegou a 27%. Além disso, 6% declararam sentir fome e 9% não comeram por falta de dinheiro para comprar comida. (UNICEF, 2020). Diante disso, este estudo tem como sua questão norteadora: Será que houve impacto do isolamento social da pandemia COVID-19 nos hábitos alimentares dos adolescentes e se os pais influenciaram na alimentação dos adolescentes durante o isolamento?  O presente trabalho objetivou-se em avaliar o impacto do isolamento social durante a pandemia de COVID 19 nos hábitos alimentares dos adolescentes e a influência dos pais na alimentação destes, para assim, caracterizar os hábitos alimentares dos adolescentes durante o período de isolamento social. Como metodologia foi utilizado um estudo transversal. Os sujeitos da pesquisa foram adolescentes com idade entre 10 a 18 anos, de ambos os sexos, que possuíam dispositivos eletrônicos com acesso à internet e que aceitaram participar da pesquisa. A pesquisa foi realizada de forma online, através das redes sociais. Participaram da pesquisa 88 adolescentes.  Nesse contexto, o estudo se fundamenta na importância de maior investigação a respeito do consumo alimentar dos adolescentes, uma vez que poucos trabalhos foram desenvolvidos com a população em questão durante este período de confinamento.  O conhecimento sobre um determinado desfecho em saúde pode ser útil para ajudar a evitar o surgimento de um agravo, podendo também influenciar no entendimento desta situação peculiar.

METODOLOGIA

Previamente à operacionalização, este estudo foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade de Santa Cruz do Sul – CEP/UNISC, segundo os critérios estabelecidos na Resolução do CNS 466/12, e as etapas metodológicas foram iniciadas somente diante do parecer 4.607.754 de aprovação que o validou eticamente e deu a necessária autorização para a sua realização. CAAE 41316820.6.0000.5343.

Trata-se de uma pesquisa do tipo transversal. Os sujeitos da pesquisa foram adolescentes com idade entre 10 a 18 anos, de ambos os sexos, que possuiam dispositivos eletrônicos com acesso à internet e que aceitaram participar da pesquisa. A pesquisa foi realizada de forma online, através das redes sociais.

O questionário foi desenvolvido pelo pesquisador e realizado via web, criado no programa Google Forms. Todas as respostas foram anônimas e sem qualquer outro tipo de identificação dos participantes e armazenadas no servidor da acadêmica. O convite aos participantes foi feito por um procedimento de amostragem em cadeia, de forma aleatória, quando também foram convidados a encaminharem o convite da pesquisa para outros adolescentes através das suas redes sociais, como Facebook, Whatsapp, Instagram e Email.

Estatísticas descritivas foram calculadas e apresentadas como frequências absolutas e relativas (%) para variáveis categóricas, com o percentil p=0,05 O teste de McNemar foi usado para examinar as mudanças nos hábitos alimentares de adolescentes com o período de distanciamento social. Todas as análises foram realizadas com nível de confiança de 95% e com o nível de significância p<0,05, usando o programa SPSS versão 20.0.

RESULTADOS

Participaram da pesquisa 88 adolescentes, e o seu consumo antes e durante o isolamento social da Pandemia COVID-19 esta demonstrado na tabela 1. Embora não se tenha verificado diferença significativa nos hábitos alimentares de adolescentes antes e durante o período de isolamento social, houve um aumento na frequência do consumo de vegetais, verduras ou legumes (p=0,373) e uma diminuição da frequência do consumo de presunto, salame, linguiça ou hambúrguer (p=0,697) e de salgadinhos de pacote (p=0,667). A frequência do número de adolescentes que não consumiam frutas não aumentou, porém verificou-se também um aumento na frequência do consumo de frutas de 5 dias ou mais por semana.  Houve também, um aumento no consumo de feijão por mais de 2 vezes na semana (p=0,253).

Tabela 1. Hábitos alimentares de adolescentes antes e durante o período de isolamento social da pandemia de COVID-19. (n=88)

Grupos de alimentos Antes

n (%)

Durante

n (%)

Qui-quadrado de McNemar P
Vegetais, Verduras ou Legumes. 5,36 0,373
Não consumia 17 (19,3) 12 (13,6)
1 dia ou menos 21 (23,9) 22 (25,0)
2 a 4 dias 33 (37,5) 33 (37,5)
5 dias ou mais 17 (19,3) 21 (23,9)
Frutas 7,33 0,197
Não consumia 5 (5,7) 9 (10,2)
1 dia ou menos 32 (36,3) 24 (27,3)
2 a 4 dias 32 (36,4) 32 (36,4)
5 dias ou mais 19 (21,6) 23 (26,1)
Feijão 5,35 0,253
Não consumia 8 (9,1) 9 (10,2)
1 dia ou menos 11 (12,5) 10 (11,4)
2 a 4 dias 34 (38,6) 36 (40,9)
5 dias ou mais 35 (39,8) 33 (37,5)
Presunto, Salame, Linguiça ou Hambúrguer. 3,02 0,697
Não consumia 9 (10,5) 12 (13,6)
1 dia ou menos 44 (50,0) 39 (44,3)
2 a 4 dias 22 (25,0) 25 (28,4)
5 dias ou mais 13 (14,5) 12 (13,7)
Salgadinhos de pacote (ex: Ruffles, Fandangos, Cheetos). 2,38 0,667
Não consumia 27 (30,7) 30 (34,1)
1 dia ou menos 39 (44,3) 35 (39,8)
2 a 4 dias 17 (19,3) 19 (21,6)
5 dias ou mais 5 (5,7) 4 (4,5)

Fonte: autores.

O hábito de realizarem as refeições principais com os pais está descrito na tabela 2 quando se percebe um aumento na frequência durante a pandemia (69,3%; p=0,506).

Tabela 2. Hábitos dos adolescentes em almoçar ou jantar com seus pais antes e durante o período de isolamento social da pandemia de COVID-19. (n=88)

Frequência do hábito de almoçar ou jantar com seus pais Antes

n (%)

Durante

n (%)

Qui-quadrado de McNemar P
Raramente ou Nunca 10 (11,4) 11 (12,5) 2,33 0,506
1-4 dias na semana 21 (23,9) 16 (18,2)
5 a 7 dias por semana 57 (64,7) 61 (69,3)

Fonte: autores. 

DISCUSSÃO 

Embora nesta pesquisa não se tenha verificado diferença significativa nos hábitos alimentares de adolescentes antes e durante o período de isolamento social da pandemia de COVID-19, houve um aumento na frequência do consumo de vegetais, verduras ou legumes e uma diminuição da frequência do consumo de presunto, salame, linguiça ou hambúrguer e de salgadinhos de pacote. Verificou-se também um aumento na frequência do consumo de frutas de 5 dias ou mais por semana e um aumento no consumo de feijão por mais de 2 vezes na semana. O que pode ter sido ocasionado pelo aumento do número de refeições no ambiente familiar. Sendo incentivados pelos pais a introduzir ou aumentar o consumo de hortaliças, frutas e vegetais na alimentação.

De acordo com estudos semelhantes realizados por RUIZ-ROSO et al (2020), em 820 adolescentes de 10 a 19 anos de várias regiões da Espanha, Itália, Brasil, Colômbia e Chile observou-se que o consumo de legumes, verduras e frutas aumentou significativamente durante o isolamento da COVID-19. Onde se destacou as mudanças no padrão de consumo de hortaliças e frutas dos adolescentes. Quarenta e três por cento dos adolescentes consumiram vegetais todos os dias durante o isolamento contra 35,2% antes. Da mesma forma, 25,5% dos adolescentes pesquisados ​​consumiam pelo menos uma porção de fruta por dia antes do COVID-19, e aumentou para 33,2% durante o isolamento.

Os adolescentes brasileiros consumiram em média mais leguminosas em relação aos demais países segundo Ruiz, Roso et al (2020). Todos os adolescentes, exceto o espanhol, aumentaram significativamente o consumo de leguminosas durante o confinamento. Adolescentes da Espanha, Brasil e Chile, mas não da Itália e Colômbia, aumentaram o consumo de vegetais durante o confinamento. Além disso, os adolescentes colombianos tinham baixo consumo geral de frutas e vegetais, apesar de terem aumentado a ingestão de frutas de forma significativa durante o confinamento. Os adolescentes também exibiram um maior consumo de alimentos doces, provavelmente devido ao tédio e ao estresse produzidos pelo confinamento com COVID-19.

Outro estudo semelhante foi realizado por Chopra e colaboradores (2020), analisando indivíduos indianos, notou uma redução no consumo de alimentos não saudáveis como fast food (p<0.001) frituras (p<0.001) e doces (p<0.001), especialmente na população mais jovem (<30 anos), além de um aumento no consumo de frutas e vegetais (p<0.05). Porém, o ato de beliscar entre as refeições foi aumentado (p<0.001). Esta mesma redução também foi observada por este estudo, quando os 88 adolescentes relataram uma diminuição da frequência do consumo de presunto, salame, linguiça ou hambúrguer (p=0,697) e de salgadinhos de pacote (p=0,667).

No estudo realizado por Renzo e colaboradores (2020), o grupo populacional de 18-30 anos resultou em maior adesão à dieta mediterrânea quando comparado à população mais jovem e idosa (p <0,001; p <0,001, respectivamente); 15% dos entrevistados se voltaram para agricultores ou orgânicos, comprando frutas e vegetais, principalmente no Norte e Centro da Itália, onde os valores de IMC eram mais baixos.

Neumark-Sztainer et al. (2000); Gillman et al., (2000) relatam resultados similares a esse estudo com um significativo aumento no que se refere a presença dos adolescentes em almoçar ou jantar com seus pais no período de isolamento social da pandemia de COVID-19.

CONCLUSÃO 

De acordo com o presente estudo, que visou responder a seguinte questão norteadora: Será que houve impacto do isolamento social da pandemia COVID-19 nos hábitos alimentares dos adolescentes e se os pais influenciaram na alimentação dos adolescentes durante o isolamento? Foi possível constatar que não houve diferença significativa nos hábitos alimentares dos adolescentes antes e durante o período de isolamento social da pandemia COVID-19, porém ocorreu um aumento na frequência do consumo de hortaliças, frutas e vegetais pelos adolescentes e a diminuição do consumo de alimentos ultraprocessados como salame, hambúrgueres, linguiça, presunto e salgadinhos. Os resultados aqui apresentados nos levam a crer que neste período de isolamento social os pais influenciaram os adolescentes a inserir ou aumentar o consumo de hortaliças, frutas e vegetais em suas refeições, devido ao aumento da frequência do número de refeições principais junto com os adolescentes, embora isso, não tenha melhorado a qualidade geral da alimentação dos adolescentes.

Portanto, é importante a continuidade de estudos mais aprofundados que analisem os hábitos alimentares incentivando a adoção de dietas saudáveis ​​entre os adolescentes, principalmente neste período de pandemia será necessário um novo olhar na saúde dos indivíduos, evitando maiores agravos na saúde da população de forma geral.

REFERÊNCIAS 

BEZERRA, Ilana Nogueira. SICHIERI, Rosely. Características e gastos com alimentação fora do domicílio no Brasil. Rev. Saúde Pública [online]. 2010 vol.44, n.2, [Acessado 29 Maio de 2022], pp.221-229. ISSN 0034-8910. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102010000200001

CHOPRA, Sakshi; et al. Impact of COVID-19 on Lifestyle-Related Behaviours- a Cross-Sectional Audit of Responses from Nine Hundred and Ninety-Five Participants from India. Diabetes & Metabolic Syndrome: Clinical Research & Reviews. 2020, v. 14, n. 6, p. 2021-2030. Acessado no dia 12 de junho de 2022. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1871402120303866?via%3Dihub

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[1] Acadêmica de Nutrição. ORCID: 0000-0002-0343-8011.

[2] Nutricionista, Mestre em Engenharia de Produção, ORCID: 0000-0002-8366-1917.

[3] Nutricionista, Mestre em Desenvolvimento Regional, ORCID: 0000-0003-1195-1752.

Enviado: Julho, 2021.

Aprovado: Junho, 2022.

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Aline da Rosa Flores

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