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Virtudes Essenciais da Equipe de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva: Revisão Literária

RC: 13040
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CONTEÚDO

PIRES, Nayane Oliveira [1], BRASILEIRO Marislei Espíndula [2]

PIRES, Nayane Oliveira; BRASILEIRO Marislei Espíndula. Virtudes Essenciais da Equipe de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva: Revisão Literária. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Edição 09. Ano 02, Vol. 07. pp 18-29, Dezembro de 2017. ISSN:2448-0959

Resumo

O enfermeiro da Unidade de Terapia Intensiva deve estar preparado para diversas situações, por isso necessita ter, além do conhecimento, algumas habilidades . E, no entanto é essencial, no processo da recuperação do paciente e no acalento familiar, que esse profissional acalme o ambiente, traga paz e palavras amigáveis O enfermeiro precisa ter grandes qualidades, dentre elas a escuta, o carinho, os cuidados e a atenção. O presente estudo relata e enumera as diversas  virtudes que o profissional enfermeiro exerce em terapia intensiva. A metodologia do estudo é descritiva com análise integrativa da literatura disponível em bibliotecas convencionais e virtuais.

Palavras-Chave: Enfermagem, Unidade de Terapia Intensiva, Enfermeiro, Humanização, Virtudes, Paciente.

1. INTRODUÇÃO

Desde o nascimento, necessitamos de cuidados, afeto, atenção, compreensão, respeito, empatia, escuta, diálogo e a convivência em sociedade. Humanização é um assunto muito discutido e estudado nos últimos anos, principalmente com a questão da vulnerabilidade do paciente, da sensibilidade e apreensão dos familiares.  A humanização em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) reflete, com clareza, os cuidados paliativos, essenciais e vitais para a atenção exclusiva e voltada para o paciente como ser único e insubstituível, e o acolhimento com a família.

Desse modo, consideramos que a humanização do ambiente hospitalar e da assistência à saúde não se concretiza, se estiver centrada unicamente em fatores motivacionais externos ou somente no usuário. O hospital humanizado é aquele que contempla, em sua estrutura física, tecnológica, humana e administrativa, a valoração e o respeito à dignidade da pessoa, seja ela paciente, familiar ou o próprio profissional que nele trabalha, garantindo condições para um atendimento de qualidade.

Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um setor hospitalar onde permanecem internados pacientes em estado grave, com chances de sobrevida, que exigem cuidados específicos e assistência 24h, assistido por uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde, tecnologias e materiais específicos. As unidades de Terapia Intensiva são equipadas com aparelhos capazes de reproduzir as funções vitais do nosso organismo, como exemplo: respiradores artificiais, de hemodiálise, monitor de pressão arterial e eletrocardiográfico.

As Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) são consideradas como locais destinados à prestação de assistência especializada a pacientes em estado crítico. Para os pacientes, internados nessa Unidade, há necessidade de controle rigoroso dos seus parâmetros vitais e assistência de enfermagem contínua e intensiva. ²

Dentre toda equipe multidisciplinar, o enfermeiro é o profissional que permanece de forma integral ao lado do paciente, acompanha toda sua evolução, desempenham papel de grande importância na integridade, nos cuidados, atua na proteção e no processo de recuperação da saúde. O enfermeiro não lida só com a assistência a partir da doença, mas também com a promoção da saúde. É, no entanto, um agente ativo e indispensável no processo de cura ou morte.

Uma profissão e uma disciplina científica aprendida e humanista enfocada no fenômeno e nas atividades do cuidado humano para assistir, apoiar, facilitar ou capacitar indivíduos a grupos a manterem ou readquirir seu bem-estar (ou saúde) em forma culturalmente significativas e benéficas ou para ajudar a pessoa a enfrentar a deficiência ou a morte. ³

Humanização é uma temática de grande relevância que deveria ser implantada na prática em todos os hospitais, com treinamentos que fomentem e estimulem os profissionais quanto às vantagens do cuidado humano, pois permite que o usuário tenha, além de um bom atendimento, cuidados necessários, exames adequados e atenção. De modo que ao ausentar-se da instituição esteja satisfeito com a excelência de toda equipe, pois o seu principal objetivo é oferecer assistência com eficácia, permitindo liberdade de expressão, dedicação e empatia. Ressalta-se que um bom atendimento transparece confiança

Entende-se que o Humaniza SUS pode ser efetivo se as ações conduzidas em seu nome estiverem influenciadas por seus princípios norteadores. Por efetividade, entende-se menos a implantação de dispositivos da Política Nacional de Humanização (PNH) e sim a instauração de mudanças significativas nos modos de gerir e cuidar, que consigam avançar em direção à autonomia, ao protagonismo, às relações solidárias, às pactuações responsáveis e compromissadas, ao respeito da singularidade alheia e ao enfrentamento do corporativismo; questões significativas para o Sistema Único de Saúde (SUS). Não há possibilidade de se obter uma melhor qualidade da assistência se não for construída uma adequada gestão do trabalho em saúde.⁴

A questão da humanização em enfermagem é um assunto muito mencionado, porém pouco vivido, mas, de fato, quais as virtudes necessárias para que o profissional enfermeiro em sua rotina de trabalho desempenhe de forma evidente seu lado humanístico? A virtude não é dada ao homem inatamente, mas é através da prática, do hábito, da educação, que nos tornamos virtuosos. Não agimos corretamente porque temos virtude, mas temos virtude porque agimos corretamente. ⁵

2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral

  • Identificar as virtudes que a equipe de enfermagem desempenha relacionadas aos aspectos da humanização em Unidade de Terapia Intensiva

2.2 Objetivos específicos

  • Verificar e analisar as perspectivas de observação e entendimento dos autores relacionando as qualidades do enfermeiro em Unidade de Terapia Intensiva;
  • Mencionar a importância do enfermeiro no processo de cura do paciente, no cuidado e atenção familiar;
  • Identificar a relevância dos aspectos de Humanização da equipe de enfermagem.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

Esta pesquisa trata-se de um estudo do tipo descritivo, com análise integrativa a qual se refere a um método que analisa apontamento e investigação das características, elementos ou variáveis relacionadas com o acontecimento ou processo e a finalidade da pesquisa descritiva é especular, registrar e analisar os fenômenos ou sistemas técnicos, sem, contudo, entrar no mérito dos conteúdos.  A questão norteadora do presente estudo foi: Quais as virtudes essenciais da equipe de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva?

O estudo foi realizado por meio de busca on-line das produções científicas nacionais sobre virtudes, enfermagem na UTI e humanização, no período de 2009 a 2017. A obtenção dos dados ocorreu através de buscas processadas por meio da Biblioteca Virtual em saúde (BVS), sendo utilizadas principalmente as bases de dados: Literatura Latino-Americana e a do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Os descritores utilizados para as buscas foram UTI, enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva, virtudes e humanização.

Foram considerados os seguintes critérios de inclusão: estudos que abordem Humanização da Equipe de Enfermagem, as principais virtudes encontradas em cada artigo, publicações em português. Foram excluídos artigos que não responderam à pergunta norteadora.

O acesso à base de dados e a coleta de dados foram realizados em Agosto de 2017. Em seguida todos os estudos foram lidos na íntegra. Por meio dos descritores foram identificados 105 estudos, sendo selecionados 10 que atenderam aos critérios estabelecidos.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após a leitura na integra dos artigos, foi preenchido um instrumento, contendo os seguintes itens: identificação do artigo, ano e país de publicação, idioma, tipo de instituição onde foi realizado o estudo, tema e o nível de evidência, identificação das principais virtudes do enfermeiro em unidade de terapia intensiva e analise da importância da equipe de enfermagem. O ano que houve mais publicações foi 2012 com (30%) e os anos que tiveram o menor índice de publicação foram 2011 e 2016 com (10%). Percebe-se que o índice de publicações teve um declive no transcorrer dos tempos. O periódico que mais publicou foi a Revista da Escola Ana Nery Enfermagem, com três (30%).

As tabelas a seguir trazem os dados coletados de forma sistematizada.

Tabela 1 – Distribuição dos estudos publicados no Brasil, quanto ao ano, autor e periódico

Estudados Analisados Ano Autor Periódico
1 2009 Luiz Antônio Bettinelli et.al Av. enferm
2 2009 Silvio Cruz Costa et.al Comum.Saúde, Educ., v.13, supl
3 2009 Geraldo Magela Salomé et.al Rev. Bras. de Enf. Reben
4 2011 Luciana de Freitas et.al Rev. Gaúcha Enferm. Vol 13
5 2012 Rafael Celestino da Silva et. al Rev Esc Enferm USP
6 2012 Fernanda Duarte da Silva et.al Esc Anna Nery (impr.)2012
7 2012 Marli Terezinha Stein et.al Esc Anna Nery (impr.)2012
8 2015 Silvia da Silva Santos et.al Rev enferm UERJ, RJ, 2015
9 2016 Rafaely de Cassia Nogueira et.al Esc. Anna Nery vol.20
10 2016 Eidiani Radeski et.al R. Enferm. Cent. O. Min. 2016

Fonte: Elaborada pela pesquisadora (2017)

Tabela 2 – Distribuição das virtudes necessárias em um enfermeiro em Unidade de Terapia Intensiva encontradas nos artigos pesquisados

Virtudes Porcentagem Quantidade
Respeito 90% 9
Ética 90% 9
Responsabilidade 60% 6
Acolhimento 60% 6
Dialogo 50% 5
Atenção 40% 4
Competência 30% 3
Sensibilidade 30% 3
Empatia 30% 3
Compromisso 30% 3

Fonte: Elaborada pela pesquisadora (2017)

Através da pesquisa realizada nos artigos selecionados averiguou-se as principais virtudes que a equipe de enfermagem, no contexto geral, demonstra diariamente com os pacientes e com a equipe em terapia intensiva. Respeito e ética estão em (90%) dos referidos artigos, responsabilidade e acolhimento em (60%), dialogo com (50%), atenção com (40%), competência, sensibilidade, empatia e compromisso (30%).

É importante ressaltar o respeito em humanização na assistência, e cuidado com o cliente e família. Respeitar engloba desde suas crenças, valores, religião, histórico, sexualidade, suas características físicas, mentais, sociais e etnia. Com a plena convicção que somos todos diferentes, porem de forma igual devendo além de tudo enxergar o cliente além do maquinário.

Um hospital humanizado é aquele no qual sua estrutura física, tecnológica, humana e administrativa valoriza e respeita a pessoa, colocando-se a serviço dela, garantindo-lhe um atendimento de elevada qualidade. ⁶

Ética é um dos principais padrões de conduta moral do profissional enfermeiro, com o ambiente de trabalho, colegas de serviços e cliente. Desde um procedimento de higienização a um invasivo, com normas, técnicas, cuidados. Respeitando a intimidade de cada qual, assim como suas particularidades, prontuário, assistência, as estratégias realizadas, e todas as suas confidencias deverão permanecer no recinto de trabalho.

A dimensão ética aparece vinculada ao processo de adotar a defesa da vida e o direito de todos ao desenvolvimento integral do cuidado, sejam estes, usuários, cidadãos ou trabalhadores de saúde. (Percepções de profissionais de saúde sobre a humanização em UTI adulto.) ⁷

O enfermeiro age com técnicas amplamente qualificadas em cada procedimento realizado, com conhecimento cientifico e prático, respeitando a vida, a dignidade humana, exercendo atividades com responsabilidades, de acordo com os princípios da ética e no entanto é necessário ser responsável com cliente e sua família.

Na enfermagem a responsabilidade com o indivíduo, seu bem-estar e o ambiente fazem parte de sua prática sendo possível uma participação efetiva e uma mudança da prática hegemônica para uma clínica ampliada. ⁸

O acolhimento acontece desde o profissional que recepciona o cliente e sua família, a estrutura física do ambiente, a postura ética, equipe qualificada, o dispor de medicamentos e matérias necessários. O enfermeiro enfrenta desafios diários comprometidos com o dever de prevenir, cuidar, recuperar, promover. A enfermagem demonstra solidariedade e amor ao próximo, transparecendo segurança em cada procedimento realizado.

No entanto, para que essa contribuição ocorra de forma significativa torna-se fundamental o acesso dos familiares às informações sobre as rotinas do setor, para que estes compreendam o ambiente em que se encontram, permitindo aflorar o sentimento de acolhimento, respeito, e também de cuidado. Assim, o acolhimento deve ser entendido como “um modo de operar os processos de trabalho em saúde assumindo uma postura capaz de acolher, escutar, observar e dar respostas adequadas aos usuários. 

É importante, mesmo que sedado, exercer o diálogo com o cliente, explicar o procedimento, pois o objeto de trabalho é um ser humano que necessita de dedicação, respeito que vai além desta, devendo ser considerada sua grandeza, seus sentimentos, a humanização está nos detalhes que compõe a dinâmica diária de toda equipe da UTI.

O cuidado implica diálogo, em um processo que engloba sentimentos, ações e reações, possibilitando a intersubjetividade. Se realizado de forma calorosa, atenciosa e humana, abarcando as percepções técnicas dos profissionais e as emoções, o cuidado pode melhorar o estado do cliente. ¹º

Desse modo, se faz necessário atenção na humanização em enfermagem, olhando para cada cliente de forma única e especial. Para que isso ocorra de modo efetivo é preciso esclarecer suas dúvidas, amenizar seus medos, angustias e respeitar seus direitos. Ao perguntar e encontrar a resposta mesmo que não desejada, o cliente e sua família espera sinceridade, mas ao mesmo tempo compaixão.

Torna-se necessário olhar para cada paciente como um ser singular e multidimensional, com problemas e necessidades, e ter mais carinho e atenção com eles, chamando-os pelo nome e importando-se com eles, a partir da adoção de novos referenciais que vão além do modelo biomédico vigente. ¹¹

Em tomada de decisões, o profissional precisa ter competência para realizar tais atividades, liderar sua equipe e identificar situações que exigem conhecimento, agilidade e solucioná-las da melhor forma. Até mesmo pelas jornadas de plantões estressantes, procedimentos delicados e invasivos, medicamentos de alta complexidade, conferências, exame físico e a evolução de enfermagem.

Desse modo, a humanização do atendimento em saúde, principalmente na UTI, depende das condições de trabalho dos profissionais, bem como de suas com­petências e habilidades técnicas, inclusive as relações humanas. A humanização no cuidar em enfermagem é indispensável para estabelecer a interação e o rela­cionamento com os usuários dos serviços de saúde, incluindo os seus familiares. ¹²

A enfermagem é uma profissão que interage o cuidado humano com conhecimento cientifico, principalmente na UTI, em que exige mais cautela, pois o cliente quando acordado precisa ser motivado para sua total recuperação. E uma das principais ferramentas que o enfermeiro dispõe, é sua sensibilidade, seu tato para discernimento, tão quanto ofertar sentimentos é necessário resgatar as esperanças nos clientes.

Desse modo, faz se necessário humanizar o atendimento aos usuários, mas para isso é de fundamental importância humanizar primeiro a formação dos profissionais fazendo com que estes se tornem sensíveis e capazes de ver as necessidades de saúde, de forma a proporcionar um cuidado integral, que desenvolvam a habilidade de cuidar, conversar e principalmente ouvir, e não somente de realizar ações técnicas. ¹³

Nesse sentido, é importante ser um profissional empático no processo de humanização, capaz emocionalmente de se colocar no lugar do outro, estar presente de verdade no diálogo, no cuidado, nos procedimentos, capaz de explicar detalhadamente cada etapa a ser executada e ganhar confiabilidade em cada técnica.

Para tanto, o profissional deve colocar-se no lugar do outro, demonstrando e vivenciando empatia capaz de despertar a consciência de si mesmo e do valor da vida que se cuida. O familiar possui sempre uma ligação afetiva muito forte com o doente. Isso precisa ser respeitado, recebendo a nossa atenção e apoio nas situações difíceis. ¹⁴

O processo da humanização precisa sair do contexto e ser colocado em prática por todos os profissionais, resgatar e inserir em cada técnica empregada colocando em pratica o cuidado e a atenção humanizada. O agir do enfermeiro com o cliente e família é necessário ter preceitos de ética e compromisso, norteado pelo conhecimento técnico cientifico e responsabilidade.

A enfermagem tem um compromisso, como papel definidor, que é o cuidar, cuidar de si, cuidar do outro, cuidar da vida, está na origem da existência é inerente ao ser humano; é um modo de ser sempre presente, essencial, é base da existência; nossas ações rotineiras, cotidianas demonstram nossa preocupação e zelo pela vida. ¹⁵

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo permitiu analisar e refletir a humanização em UTI, especificamente o contexto em que ressalta as virtudes que são necessárias no processo do cotidiano da equipe de enfermagem. É possível repensar nas atitudes desempenhadas e também que a enfermagem tem muitos desafios pela frente, que o assunto é bastante discutido e que há esforço por parte dos profissionais em olhar o cliente de forma integral. À medida que novas tecnologias vão incorporando a Terapia Intensiva, é essencial que os profissionais se atualizem, porém que não deixem de enxergar o lado humano.

Após a análise dos estudos, foi possível concluir que apesar das jornadas estressantes e exaustivas, os profissionais de enfermagem são altamente competentes para executar procedimentos minuciosos e cuidados com atenção, responsabilidade, ética. Eles realizam procedimentos e técnicas da melhor forma, respeitam a dignidade humana, promovem o bem-estar, proporcionam conforto, acolhimento e dialogo, explicando o processo ao cliente de forma compreensível.

Percebe-se, portanto, a necessidade de aprimoramento dos profissionais da saúde quanto às práticas de humanização no cotidiano, nas técnicas empregadas e seus conceitos, para os aspectos de cada indivíduo como melhoria na qualidade da assistência do ponto de vista de forma integral no aspecto profissional e cliente, enxergar o cliente de forma holística.

REFERÊNCIAS

1. BACKES, Dirce Stein; LUNARDI FILHO, Wilson D. and  LUNARDI, Valéria Lerch.O processo de humanização do ambiente hospitalar centrado no trabalhador. Rev. esc. enferm. USP [online]. 2006, vol.40, n.2, pp.221-227. ISSN 0080-6234.  http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342006000200010.

2. BOLELA, Fabiana; JERICO, Marli de Carvalho. Unidades de terapia intensiva: considerações da literatura acerca das dificuldades e estratégias para sua humanização.Esc. Anna Nery,  Rio de Janeiro ,  v. 10, n. 2, p. 301-309,  Aug.  2006 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452006000200019&lng=en&nrm=iso>. Access on 23 Aug.  2017.  http://dx.doi.org/10.1590/S1414-81452006000200019.

3. QUEIROZ, Maria Veraci Oliveira; PAGLIUCA, Lorita Marlena Freitag. Conceito de enfermagem transcultural: análise de seu desenvolvimento em uma dissertação de mestrado. Rev. bras. enferm.,  Brasília ,  v. 54, n. 4, p. 630-637,  Dec.  2001 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672001000400011&lng=en&nrm=iso>. Access on 23 Aug.  2017.  http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672001000400011.

4. PEREIRA, Alessandra Barbosa; FERREIRA NETO, João Leite. Processo de implantação da política nacional de humanização em hospital público. Trab. educ. saúde,  Rio de Janeiro ,  v. 13, n. 1, p. 67-88,  Apr.  2015 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462015000100067&lng=en&nrm=iso>. Access on 23 Aug.  2017.  Epub Dec. 12, 2014.  http://dx.doi.org/10.1590/1981-7746-sip00024.

5. SILVEIRA, Denis. As virtudes em Aristóteles. EN 1,13,1102 a 29-30.ARISTÓTELES. Ética a Nicómacos. Brasília: Editora UnB, 1985. A obra será abraviada por EN. http://revistas.fw.uri.br/index.php/revistadech/article/viewFile/203/373. Acesso 22 de Agosto de 2017.

6. COSTA, Silvio Cruz; FIGUEIREDO, Maria Renita Burg and  SCHAURICH, Diego.Humanização em Unidade de Terapia Intensiva Adulto (UTI): compreensões da equipe de enfermagem. Interface (Botucatu) [online]. 2009, vol.13, suppl.1, pp.571-580. ISSN 1807-5762.  http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832009000500009.

7. SANCHES, Rafaely de Cássia Nogueira; GERHARDT, Paula Cristina, et.al. Percepções de profissionais de saúde sobre a humanização em unidade de terapia intensiva adulto. Esc Anna Nery 2016; 20(1):48-54.  http://www.scielo.br/pdf/ean/v20n1/1414-8145-ean-20-01-0048.pdf

8. CAMPOS, Luciana de Freitas and  MELO, Márcia Regina Antonietto da Costa.Assistência em enfermagem na perspectiva da clínica ampliada em unidade de terapia intensiva. Rev. Gaúcha Enferm. (Online) [online]. 2011, vol.32, n.1, pp.189-193. ISSN 1983-1447.  http://dx.doi.org/10.1590/S1983-14472011000100025

9. SILVA, Fernanda Duarte da; CHERNICHARO, Isis de Moraes; SILVA, Rafael Celestino da and  FERREIRA, Márcia de Assunção.Discursos de enfermeiros sobre humanização na Unidade de Terapia Intensiva. Esc. Anna Nery [online]. 2012, vol.16, n.4, pp.719-727. ISSN 1414-8145.  http://dx.doi.org/10.1590/S1414-81452012000400011.

10. SILVA, Rafael Celestino; FERREIRA, Márcia de Assunção. Clínica do cuidado de enfermagem na terapia intensiva: aliança entre técnica, tecnologia e humanização. Rev Esc Enferm USP 2013; 47(6):1325-32  http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v47n6/0080-6234-reeusp-47-6-01325.pdf.

11. BACKES, Marli Terezinha Stein; ERDMANN, Alacoque Lorenzini; BUSCHER, Andreas and  BACKES, Dirce Stein.O cuidado intensivo oferecido ao paciente no ambiente de Unidade de Terapia Intensiva.Esc. Anna Nery [online]. 2012, vol.16, n.4, pp.689-696. ISSN 1414-8145.  http://dx.doi.org/10.1590/S1414-81452012000400007.

12. PASSOS, Silvia da Silva Santo; SILVA ,Juliana Oliveira, et. al. O acolhimento no cuidado à família numa unidade de terapia intensiva. Rev enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2015 mai/jun; 23(3):368-74.

13. MACHADO, Eidiani Radeski ; SOARES, Narciso Vieira. Humanização em UTI: sentidos e significados sob a ótica da equipe de saúde. R. Enferm. Cent. O. Min. 2016 set/dez; 6(3):2342-2348 http://www.seer.ufsj.edu.br/index.php/recom/article/viewFile/1011/1167.

14. BETTINELLI, LUIZ ANTONIO  and  LORENZINI ERDMANN, ALACOQUE.Internação em unidade de terapia intensiva e a família: perspectivas de cuidado. av.enferm. [online]. 2009, vol.27, n.1, pp.15-21. ISSN 0121-4500.

15. SALOME, Geraldo Magela; MARTINS, Maria de Fátima Moraes Salles  and  ESPOSITO, Vitória Helena Cunha.Sentimentos vivenciados pelos profissionais de enfermagem que atuam em unidade de emergência. Rev. bras. enferm. [online]. 2009, vol.62, n.6, pp.856-862. ISSN 0034-7167.  http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672009000600009.

[1] Especialização em Unidade de Terapia Intensiva do Ceen – Centro de enfermagem e nutrição. Goiânia-Go

[2] Doutora em Ciências da Saúde – FM-UFG, Doutora – PUC-Go, Mestre em Enfermagem – UFMG, Enfermeira, Docente do CEEN

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Nayane de Oliveira Pires

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