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O cuidado de enfermagem e sua relação com a religiosidade

RC: 63098
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CONTEÚDO

ARTIGO DE REVISÃO

JESUS, Renan Graciano de [1]

JESUS, Renan Graciano de. O cuidado de enfermagem e sua relação com a religiosidade. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 10, Vol. 14, pp. 173-190. Outubro de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/cuidado-de-enfermagem

RESUMO

Introdução: Atualmente conflitos éticos no âmbito da assistência à saúde ligados à religião vem se tornando cada vez mais comuns. Para minimizar esses conflitos na esfera de saúde, é importante que a assistência de enfermagem se atente ao aspecto religioso de seus pacientes, visando melhor qualidade de vida e bem-estar, da clientela. Além disso, esses profissionais poderão contribuir para melhorias em políticas externas, fazendo que os envolvidos na assistência se tornem mais ativos para a sociedade. Objetivo: Identificar aspectos religiosos a serem considerados pelos profissionais de saúde na assistência a usuários no processo de saúde doença. Método: Trata-se de um estudo descritivo qualitativo. A metodologia utilizada foi de revisão bibliográfica de artigos de enfermagem encontrados nas bases de dados da BVS e SCIELO no período de 2007 a 2014. Resultados: A amostra foi constituída por sete estudos. Os resultados mostraram que a espiritualidade e usuários foram: Processo de saúde e doença, necessidades espirituais e tratamentos alternativos. A espiritualidade e profissionais de saúde foram: Religiosidade dos profissionais, princípios ético-religiosos e integralidade do serviço de saúde. Considerações Finais: Conclui-se que o usuário de serviços de saúde é muito mais que um ser doente, é um indivíduo que necessita de atenções em diversas esferas e apresenta necessidades individuais, por ser integrante de uma sociedade, apresenta valores e culturas próprias. Esses fatores devem ser observados, além dos aspectos referentes ao usuário, é imprescindível atentar-se a si mesmo como profissional de saúde, os princípios éticos que te cercam e a integralidade do sistema. Ao atentar-se nesses aspectos, a assistência se torna mais ampla ao usuário, tornando-a assim mais eficaz.

Palavras-chave: Assistência, religião, enfermagem.

INTRODUÇÃO

O enfermeiro deve atuar na promoção de qualidade de vida e saúde, a fim de atingir um estado de bem-estar físico, mental e social dos indivíduos, identificando necessidades e as modificando favoravelmente.

As suas atitudes compreendem de seu conhecimento científico, ambiente o qual atua, apoio governamental, adaptação cultural e social ao ambiente, fatores econômicos, capacidade de enfrentar adversidades e identificação adequada do público que irá atuar. (BEZERRA et al., 2013)

Subentende-se que religiosidade e religião são fatores importantes para a formação e estruturação tanto social/econômica quanto psicológica humana, decorrendo de uma das maiores dúvidas que se possui, o sentido da existência humana. (AQUINO et al., 2013)

A religião e Deus, segundo Freud, são necessidades neuróticas, que correspondem a situações relacionadas à segurança e proteção ou, a uma introspecção da imagem paterna, tendo o psíquico humano composto pelo pensar inconsciente e um querer insciente.

Para Sartre, seu conceito sobre fé, resume-se no questionamento divergente a Freud, não apenas no questionamento do porquê as pessoas vivem no sofrimento, mas no porque as pessoas escolhem o sofrimento e mais, afirma que queira ou não, o homem deve enfrentar as neuroses, devido sua existência. (RODRIGUES, 2016)

Deus é um arquétipo universal, para Jung, o conjunto de ideias e imagens contidas em um inconsciente coletivo, tendo na religião uma forma de expressão universal mais antiga da alma humana, sendo considerada como uma atitude instintiva. A religião, tem a função de equilibrar psicologicamente o indivíduo, sendo nada mais que uma subordinação de fatos irracionais de experiências, não somente às condições sociais e físicas.

Há um desejo profundo originado na dimensão humana que só se satisfaz por meio da realização de sentidos, se frustrado, o ser humano pode falhar na vida. Um homem religioso, com suporte em sua fé, torna seus sofrimentos mais suportáveis, devido um sentido maior. Este suprassentido não seria compreensível na razão, só podendo ser alcançado por meio da fé. (AQUINO et al., 2013)

Desta forma, define-se religião como um sistema de crença vinculado a uma ou mais divindades, ideais de vida pós morte, possuidora de um texto sagrado, envolvendo uma organização e apresentando rituais de oração e adoração.

Na Constituição Federal Brasileira, de 1988, tem a instituição do Estado brasileiro laico, ou seja, dentro de um campo religioso, deve-se ter uma posição neutra ou imparcial, sem nenhuma discriminação. Assim, no Brasil, não há religião oficial, conta-se com a proteção constitucional para a liberdade de crença, adesão religiosa, realização de cultos e seguir suas manifestações. Deste modo, não deve ter interferência do poder religioso, essa proteção facilita a convivência de cada indivíduo a sua fé e a sociedade.

Historicamente, entende-se a restrição de liberdade a cultos, devido a família real, e o império ter como religião o Catolicismo Apostólico Romano, privando assim outras manifestações a realizações domésticas, porém após o ano de 1891 começou a vigorar o conceito de liberdade de culto. Ao analisar a prática da constituição brasileira atual, percebe-se algumas contradições, tais como a presença da frase “Sob a proteção de Deus” na constituição, a emissão da frase “Deus seja louvado” na moeda nacional e a presença de feriados apenas católicos, excluindo o direito das demais religiões que deveriam ser respeitadas como o ateísmo, judaísmo, budismo, umbandismo e outras. Essa inexistência de laicidade praticada acaba por criar um conflito ético, privando um desenvolvimento da psique humana ou supressão de necessidades ligadas a religião. (CARVALHO e HILLESHEIM, 2014)

Um exemplo de algo que ocorre constantemente é o conflito ético entre realização ou não de prescrições de transfusão sanguínea a testemunhas de jeová, onde em grande maioria ocorre uma recusa. Ocorre uma utilização de interpretação de trechos bíblicos, combinados com um juramento realizado pelos adeptos da religião nos quais impossibilitam um acordo entre as partes. Em alguns países ocorre o respeito do direito de recusa do paciente integral, porém no Brasil a não realização do procedimento pode acarretar consequências penais aos profissionais de saúde que negligenciam tal ação. (GRINBERG e CHEHAIBAR, 2010)

Deste modo, nem todas formas de manifestações e ideias religiosos são respeitados integralmente, até mesmo por conta de divergências na constituição brasileira, acarretando conflitos éticos. (CARVALHO e HILLESHEIM, 2014)

CENÁRIO RELIGIOSO BRASILEIRO

Ao imaginar o cenário religioso brasileiro, deve-se pensar na dinâmica cujo esses grupos religiosos seguem no território nacional. Para isto é necessário verificar as variáveis, tais como crescimento populacional, acesso a informações confiáveis, situação política do país, econômica, social e a distribuição demográfica do grupo a ser pesquisado. Desta maneira, foi realizada uma pesquisa comparativa com informações dos censos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) até 2010.

A maioria da população em 1980 era predominantemente católica, chegando a apresentar números de até 89% de adeptos, porém nos últimos anos, a quantidade de fiéis vem sendo reduzidas gradativamente, chegando em 2010 com aproximadamente 65%. Em contrapartida, o número de evangélicos em todos os segmentos do protestantismo vem se elevando, passando de 6,6% em 1980 a 22,1% em 2010, assim como os que se declaram sem religião definida, que anteriormente representava 1,6% da população e atualmente porcentagem beira os 8%.

Para comparar esses dados, é necessário compreender que em 1980 tinha-se uma população total de 119.009.788 habitantes e em 2010 um total populacional de 190.755.524.

A classificação de protestantes e evangélicos é variável, tem-se dois grupos, os considerados evangélicos de missão, cujas denominações são: batistas, adventistas, luteranos, presbiterianos, metodistas, congregacionistas, menotistas, anglicanos e exército da salvação. Diante essa classificação, apresenta-se um crescimento de 4.022.330 adeptos em 1980 a 7.686.827 em 2010.

O outro grupo existente é o de evangélicos pentecostais, sendo denominados de: Assembleia de Deus, Congregação Cristã do Brasil, Igreja Universal do Reino de Deus, Evangelho Quadrangular, Deus é amor e Maranata, além de outras instituições de menores expressões. Este grupo cresceu de 3.863.320 adeptos em 1980 a 25.370.484 em 2010.

Diante os sem religião declarada, considera-se os ateus, agnósticos e sem religião de fato, este grupo teve um crescimento de 1.953.085 adeptos em 1980 a 15.335.510 em 2010, atingindo assim essa categoria o 3º lugar entre os declarantes do censo em 2010.

Ao dividir, entre os estados, o número concentrado de cada religião, encontramos no sudeste, sul, centro oeste e nordeste o maior número de católicos, especialmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

Entre os evangélicos de missão, tem-se destaque especial nos estados do Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais e Distrito Federal, além dos estados do norte do país, principalmente, Tocantins e Amazônia. Os evangélicos pentecostais destacam-se nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Amazônia, Minas Gerais, além das regiões nordeste e sul do país, relembrando que neste grupo tem-se pentecostais e não determinados, ou de menores expressão.

Para pessoas sem religião, acentua-se os estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Espírito Santo, porém quando se compara com o total populacional, regiões como norte e centro-oeste destacam-se. (WANIEZ; ROMERO e RODRIGUES, 2013)

Além destas religiões, tem-se muito presente o espiritualismo, com cerca de 1,65% da população total em 2009 adepta a esta, as afro-brasileiras com 0,35% da população total adepta, também em 2009, e religiões orientais ou asiáticas com 0,31% em 2009.

É muito importante ressaltar que a religião está presente na sociedade em todos os aspectos, como o econômico, e o da saúde os quais afetam diretamente a qualidade de vida e bem-estar dos indivíduos.

Os impactos de uma economia instável à saúde são diversos, sendo assim, observa-se que o desenvolvimento do país como um todo, favorece para criação de programas públicos de repasse de verba e diminuição da pobreza extrema, contribuindo para o acesso a serviços de saúde e desenvolvimento psicossocial, bem como melhorando o nível de instrução da população e seu bem-estar. (NERI, 2011)

IMPACTOS DA RELIGIÃO PARA ASSISTÊNCIA

A civilidade quando associada a saúde, resume-se na vivência cotidiana da população, do crescente entendimento e incorporação dos princípios ideológicos e doutrinários, e também, do exercício de seus princípios organizacionais. As assistências realizadas pelos serviços privados são determinadas conforme suas visões e missões, variando assim de acordo as instituições, já o serviço público de saúde segue diretrizes determinadas pela constituição nacional.

Conforme a Carta Magna, todos os brasileiros têm o direito e devem construir e usufruir de políticas públicas, econômicas e sociais onde reduzam os riscos e agravos à sua saúde. Sendo assim, segue-se os princípios ideológicos e doutrinários de universalidade, equidade e integralidade.

Quanto aos princípios organizacionais, responsabilidade do cumprimento da realização dos serviços de saúde, assim como a sua gestão é dividida entre as esferas municipais, estaduais e federal, neste cenário é inclusa a atuação do profissional de enfermagem, ora como prestador de serviço, ora como gestor.

Compete aos profissionais envolvidos na realização destas práticas, propor e executar políticas externas, que interferem nos determinantes sociais do processo saúde-doença, que são, questões macroeconômicas como emprego, habitação, educação, lazer e disponibilidade e qualidade dos alimentos, os quais devem ser fundamentalmente observados na atenção primária à saúde pública, também conhecida como atenção básica.

Dentro deste contexto, as intervenções ambientais, que incluem as relações e as condições sanitárias nos ambientes de vida e de trabalho da população, o controle de vetores e hospedeiros e a operação de sistemas de saneamento ambiental, os quais envolve o conhecimento de especialidade, formam fundamentalmente o setor secundário da atenção.

Na assistência, as atividades também podem ser dirigidas às pessoas, individualmente ou coletivamente, realizada em espaços ambulatoriais e hospitalares, bem como em outros espaços, formando assim a atenção terciária do serviço de saúde coletiva nacional.

Cabe ressaltar que as ações de política, bem como as administrativas do setor terciário são inerentes e associadas ao contexto daquelas envolvidas na assistência atenção secundaria, bem como a primária. Portanto, ações de comunicação e de educação são obrigatórias e permanentes entre os três setores. (BRASIL, 1996)

Quando se fala em acesso à saúde, entende-se que é o modo pelo qual as necessidades do paciente são supridas pelo serviço a ser prestado ao mesmo, necessidades essas, em todas as dimensões, como biológicas, mental, social e espiritual. Para isto, é preciso uma coleta de informações adequadas as necessidades dos indivíduos. (ASSIS e JESUS, 2012)

Entende-se que a obtenção de respostas precisas é complexa devido a próprios preconceitos enraizados em certos grupos sociais, durante algumas consultas, entre elas a de enfermagem, percebe-se que ao serem questionadas, as pessoas não revelam, por exemplo, suas práticas religiosas, pelo contrário, se submetem a respostas que são supostamente corretas em suas visões. (SANTO FORTE, 1998)

Quando o profissional não se atenta à realização da clínica ampliada, ou seja, não observa o paciente como um todo, busca apenas o cuidado sobre sua patologia, não tudo que pode ocasioná-la, torna o objeto de trabalho mais complexo, pois acaba por quebrar a cadeia criada após a formação do sus, criando barreiras adicionais que auxiliariam no cuidado integral do paciente. Por exemplo, não seriam abordados aspectos relacionados à religiosidade, impedindo assim que o princípio do sus de integralidade seja observado, tornando o sistema falho, já que não atende as reais necessidades dos pacientes em todas as suas dimensões. (ASSIS e JESUS, 2012)

Somente após demonstrar conhecimento e não julgar sobre outras práticas religiosas, pelos profissionais, é que os pacientes revelam suas práticas, sendo possível assim, maior compreensão de suas atitudes, hábitos diários, qualidades de vida e até mesmo em um âmbito voltado a saúde, descobrir informações com maior facilidade.

Deste modo, somente com um conhecimento maior sobre todas as práticas e um olhar amplo sobre religião, é possível obter resultados satisfatórios em saúde, pois o brasileiro por si só, é muito ligado ao misticismo e crenças, por conta de sua própria história, essas situações vivenciadas se tornam experiência aos futuros clientes, de modo que quaisquer informações obtidas através destas se tornam importantes para uma compreensão. (SANTO FORTE, 1998)

Atualmente conflitos éticos no âmbito da assistência a saúde ligados à religião vem se tornando cada vez mais comuns. Para minimizar esses conflitos na esfera de saúde, é importante que a assistência de enfermagem se atente ao aspecto religioso de seus pacientes, visando melhor qualidade de vida e bem-estar, da clientela. Além disso, esses profissionais poderão contribuir para melhorias em políticas externas, fazendo que os envolvidos na assistência se tornem mais ativos para a sociedade.

Entende-se que possuindo conhecimento religioso mais ampla ajuda a suprir eventuais situações que interferem na ética profissional de enfermagem e na realização de seus serviços. Além disso, auxilia na garantia de uma assistência mais ampla, já que colabora para o entendimento do paciente como um todo. Diante do exposto, considera-se relevante responder à pergunta de pesquisa: Quais os aspectos religiosos a serem considerados pelos profissionais de saúde na assistência a usuários no processo de saúde doença?

OBJETIVOS

GERAL

Identificar aspectos religiosos a serem considerados pelos profissionais de saúde na assistência a usuários no processo de saúde doença.

ESPECÍFICOS

  • Descrever em quais aspectos a espiritualidade do profissional de saúde implica no processo de cuidar;
  • Relatar os aspectos de espiritualidade do cliente relacionados ao processo de saúde doença;
  • Aprimorar a assistência de enfermagem considerando a espiritualidade no processo de cuidar.

METODOLOGIA

TIPO DE ESTUDO

Foi realizada uma revisão literatura para responder a seguinte pergunta da pesquisa: Quais os aspectos religiosos a serem considerados pelos profissionais de saúde na assistência a usuários no processo de saúde doença?

O método adotado neste trabalho foi de revisão bibliográfica. Segundo Moreira (2004) o objetivo deste trabalho é posicionar o leitor e o pesquisador sobre os avanços, retrocessos e dúvidas em determinada área do conhecimento, fornecendo subsídios para a compreensão da importância do problema que se deseja solucionar. É capaz de apontar e discutir possíveis soluções e áreas do conhecimento onde é necessário avançar. (MOREIRA, 2004)

A pesquisa obedeceu aos seguintes passos:

IDENTIFICAÇÃO DOS ESTUDOS

A busca foi realizada na base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde – BVS, utilizando os seguintes descritores: religião AND assistência. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados em português, na íntegra, disponíveis gratuitamente, entre os anos de 2007 a 2014. Artigos de revisão bibliográfica e duplicados foram excluídos.

Uma busca inicial utilizando a estratégia supracitada resultou em 4586 artigos, após a aplicação do filtro publicação em língua portuguesa, disponíveis na íntegra e anos de publicação, resultaram em 80 artigos. Na sequência houve a exclusão de artigos duplicados, resultando em 63 artigos para verificação de elegibilidade para o estudo.

SELEÇÃO DOS ESTUDOS

Após a identificação dos artigos, foi realizada a leitura do título após a identificação dos artigos, foi realizada a leitura do título sendo que se esse foi suficiente para responder à pergunta da pesquisa. Foi realizada também a leitura do resumo. Após essas etapas o estudo foi incl­­uído na referida revisão, objeto do presente trabalho.

COLETA DE INFORMAÇÃO

Foram extraídas dos estudos as informações necessárias para responder à pergunta da pesquisa. Em seguida foi realizado o fichamento de cada um dos trabalhos utilizando os seguintes critérios: título, autor/ano, nome da revista, tipo de pesquisa e resultados.

ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

Os dados foram apresentados de forma descritiva e por meio de tabelas, quadros e figuras gerados pelos programas Microsoft Word e Microsoft Excel.

INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

Os resultados foram apresentados de forma crítica buscando responder à pergunta de pesquisa.

RESULTADOS

Observou-se que no início da pesquisa foram selecionados 80 artigos relacionados com os temas religião e assistência. Em seguida, foram excluídos 17 artigos duplicados, após a leitura dos referidos títulos foram excluídos 37, restando 26 artigos para análise seguinte, na qual foram excluídos 14 artigos após a leitura prévia dos referidos resumos, restando para análise 12 artigos na íntegra. Após a leitura desses 12 artigos, 5 foram excluídos após leitura completa, restando 07 artigos para compor a presente revisão.

Os resultados serão apresentados de forma coerente e de acordo com o tema proposto, na seguinte ordem: Caracterização dos artigos; Análise bibliométrica; Categorias temáticas.

CARACTERIZAÇÃO DOS ARTIGOS

Foram eleitos sete artigos para elaboração da presente revisão bibliográfica onde foi possível observar o autor(es)/ano, título do periódico, tipo de pesquisa, objetivo e resultados, afim de responder o objetivo deste.

ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA

Foi possível observar que dentre os artigos selecionados houve predominância de publicações no ano de 2014, com um número maior de publicações na região Sudeste, com predominância qualitativa.

CATEGORIAS TEMÁTICAS

Na análise dos artigos foram encontradas 10 categorias temáticas que estão apresentadas na Tabela 1 a seguir.

Tabela 1. Categorias temáticas encontradas nos artigos para revisão. São Paulo, 2018

Categoria temática Número de artigos Proporção (%)
Espiritualidade e usuários
Processo de saúde e doença 7 100
Necessidades espirituais 4 57,14
Tratamentos alternativos 4 57,14
Espiritualidade e profissionais de saúde
Religiosidade dos profissionais 5 71,42
Princípios ético-religiosos 3 42,85
Integralidade do serviço de saúde 3 42,85

Fonte: autor.

DISCUSSÃO

A discussão dos autores selecionados está organizada abaixo de acordo com as categoria e subcategorias temáticas.

CATEGORIA I: ESPIRITUALIDADE E USUÁRIOS

SUBCATEGORIA: PROCESSO DE SAÚDE E DOENÇA

Para um entendimento do usuário, é necessário ter uma compreensão sobre sua vivência com uma doença, como se relaciona socialmente atividades que deixa de fazer e o contexto em que vive, é essencial também a percepção de como o usuário enfrenta essas situações, ou seja, sua experiência. (SOARES et al., 2014)

As crenças religiosas estão relacionadas com a melhora da saúde, seja física ou mental, além de fortalecer e dar melhores condições de qualidade de vida, fazendo com os usuários tenham menor propensão a depressão, desespero, ideação suicida, desejo de morte prematura e desesperança em pacientes terminais. (CERVELIN e KRUSE, 2014)

Em caso de usuários hospitalizados, existe o risco de sofrimento espiritual, como a alteração da procura de sentido, da relação harmoniosa com a família, com os amigos, com sua espiritualidade. Dentre os fatores de risco há o medo e a ansiedade, a doença, a perda, a alteração dos relacionamentos, o isolamento, a falta de informação e a baixa autoestima.

A espiritualidade é uma qualidade intrínseca ao ser humano, que motiva uma procura do sentido de sua vida. O fato é que, o ser humano se desenvolve em grupos sociais e o seu modo de ver o mundo é profundamente influenciado pelo grupo que pertence. (BRANCO; BRITO e SOUSA, 2014)

Entende-se que espiritualidade é um suporte importante para o usuário compreender sua doença, trata-se mais de um reforço que propriamente um tratamento. Porém, os médicos não tratam de uma doença, mas de uma pessoa doente, e esta pessoa é um ser biopsicossocial. (PINTO e FALCÃO, 2014)

Percebe-se que poucas são as pessoas que mudam de religião, demonstrando a importância da família na socialização, nas escolhas e no estilo de vida, sendo a religiosidade parte de outra racionalidade, que surge através das práticas e representações dos cuidados com o corpo, que merecem ser compreendidas na atenção à saúde. (CORTEZ e TEIXEIRA, 2010) Ainda com este pensamento, a fé influencia o processo saúde-doença, pois a cura vem de mecanismos internos do ser humano. (ALVES; JUNGES e LÓPEZ, 2010; SALGADO; ROCHA e CONTI, 2007)

SUBCATEGORIA: NECESSIDADES ESPIRITUAIS

Segundo os estudos, a fé emerge como elemento que auxilia o indivíduo a manter a esperança e a confiar em algo que pode ser realizado para ajudá-lo. A religiosidade ainda permite ao usuário um sentimento de felicidade e de coragem, renovando a disposição para o tratamento.

As pessoas atribuem a Deus o aparecimento e/ou a resolução dos agravos que as acometem, recorrendo a religiosidade para buscar subsídios emocionais, comportamentais e cognitivos para o enfrentamento da doença. (SOARES et al., 2014)

A religiosidade faz com que o usuário experimente a sensação de maior bem-estar, senso de pertencer a uma sociedade, ter dignidade e paz, além da certeza que terá companhia sua morte. O sofrimento espiritual pode externar ou aumentar a intensidade dos sintomas físicos, ocorre quando o indivíduo é confrontado com os desafios que ameaçam suas crenças, seus significados ou propósitos, neste caso é imprescindível a percepção do profissional, para que isto não ocorra.

O profissional deve realizar coleta da história espiritual do paciente antes de começar a apoiá-lo nas suas necessidades espirituais, para que as medidas necessárias a serem tomadas tenham resolução tanto com o usuário, como com sua família. Além da coleta de dados, o cuidado espiritual exige a avaliação e monitorização de diversos aspectos da vida do paciente e sua família, podendo incluir revisão da vida, significados, culpa, perdão, medos, e crenças na vida após a morte. (CERVELIN e KRUSE, 2014)

O usuário pode apresentar como necessidade estar em relação com Deus, com o próprio e com os outros através de atividades espirituais, o domínio espiritual e bem-estar espiritual. Quando bem suprida sua necessidade, apresenta atitude positiva, esperança e gratidão, é capaz de dar e receber amor, rever suas crenças, encontrar significado para sua vida, relacionar-se com Deus e preparar-se para a etapa final sua vida. Algumas necessidades são situacionais e ocorrem a partir de experiências pessoais e sociais num contexto de doença, há também morais e biográficas, através do perdão, paz e reconciliação, resolução de problemas passados e presentes.

Entre as religiosas, pode ocorrer a necessidade de reconciliação religiosa, perdão divino, oração, leitura de textos sagrados, e práticas religiosas. É comum o relato do desejo de estar com a família, amigos e pessoas significativas, partilhar crenças espirituais, analisar os aspectos espirituais, falar com seu orientador espiritual, receber comunhão.

As necessidades existenciais podem ser de atenção e presença, significado e propósito, comunicação, transcendência, conhecimento sobre a situação de doença, presença, paz, privacidade e esperança, porém podem ser negativas como, sentimentos de raiva de ter sido abandonado por Deus, perda de interesse pela natureza e sentimento de culpa.

Em relação a esperança, encontra-se estima e conforto, relação compreensiva, comunicar, simpatia no atendimento e conexão com Deus. Em relação as suas práticas religiosas, a necessidade de condição para o culto e o respeito pelas suas crenças.

Os profissionais de saúde devem estar cientes de que as pessoas têm necessidades espirituais diferentes, que dependem da sua individualidade. (BRANCO; BRITO e SOUSA, 2014)

Há necessidade de considerar a dimensão cultural e os aspectos psicossociais como determinantes dos comportamentos individuais e grupais na assistência, como podem influenciar o enfrentamento da doença, a adesão ao tratamento e a busca de melhor qualidade de vida. (PINTO e FALCÃO, 2014)

SUBCATEGORIA: TRATAMENTOS ALTERNATIVOS

Para o enfrentamento de suas patologias, usuários fazem uso de recursos como sumo de folhas, banhos, ato de benzer, uso de chás, porém em alguns casos esses recursos são vistos como auxiliares a promoção de autonomia, por outro lado, pode fazer com que o usuário recuse o apoio de serviços de saúde. Nesse aspecto, nota-se que a utilização de chás e das demais práticas representam uma oportunidade de fortalecimento social e político, uma vez que, para conseguir as plantas, muitas pessoas recorrem aos seus vizinhos, solidificando sua rede de apoio social.

Alguns idosos buscam o tratamento devido à tradição familiar e consideram o curandeiro como alguém com experiência de vida semelhante, que observa a doença também por meio de aspectos sociais, culturais e psicológicos. (SOARES et al., 2014)

A crença também é tida como um método de tratamento, por oferecer maior promoção de qualidade de vida e permitir apoio ao tratamento de diversas situações. Em casos de doenças avançadas, considera-se a assistência espiritual uma prioridade, quando supridas, o usuário apresenta melhores resultados em saúde e qualidade de vida. (CERVELIN e KRUSE, 2014; BRANCO; BRITO e SOUSA, 2014)

Alguns profissionais atribuem a religiosidade, saúde, por constituir uma autoajuda, servindo como espaço de reflexão e de integralidade, ajudando assim na prevenção de doenças. Para populações socialmente fragilizadas, pertencer a um grupo religioso é um fator importante de sobrevivência e de solução de problemas para os quais a própria sociedade não responde. (ALVES; JUNGES e LÓPEZ, 2010)

CATEGORIA II: ESPIRITUALIDADE E PROFISSIONAIS DE SAÚDE

SUBCATEGORIA: RELIGIOSIDADE DOS PROFISSIONAIS

Barreiras impostas a avaliação das necessidades espirituais e apoio espiritual estão relacionados com a dificuldade que o usuário tem na sua abordagem, devido à falta de competências assumida pelos profissionais de enfermagem na sua avaliação e como respondem a ela.

Deste modo nota-se a importância da busca do profissional as necessidades dos usuários, nota-se como dificuldades relatas a falta de tempo, os recursos humanos escassos, a organização e gestão dos cuidados de enfermagem, a falta de conhecimentos e competências necessárias para a abordagem desta dimensão e a delegação de funções ultrapassadas. (BRANCO; BRITO e SOUSA, 2014)

Há interesses e esforços médicos de trazer à suas atividades clínicas as crenças religiosas próprias e dos pacientes, vistas como recurso terapêutico valioso. Levando em conta que a religião auxilia nas situações difíceis, transmitindo tranquilidade para tomar as melhores decisões e ter as melhores condutas. (PINTO e FALCÃO, 2014)

De acordo com relatos, a religião influi na percepção e comportamento, tanto pessoais quanto profissionais. Evidencia-se a retórica romântica e nobre da vocação profissional, sendo a enfermagem, sendo a profissão que serve o ser humano em sofrimento.

Sendo assim, a espiritualidade age não somente na vida profissional, mas na vida de um modo geral, produzindo alterações na percepção, comportamentos, valores, atitudes e atitudes éticas.

A falta de espaço na formação acadêmica e no ambiente profissional para discutir de modo aberto e reflexivo a relação entre religiosidade e cuidado se torna prejudicial a assistência psicoespiritual, e é um dever profissional e o direito do usuário, porém não é totalmente abrangido devido o tabu criado. (CORTEZ e TEIXEIRA, 2010)

Além de quebrar barreiras para averiguar questões espirituais sem impor suas crenças, é fundamental o registro adequado dessas seguindo o padrão biomédico. Crença é o estado mental que pode ser verdadeiro ou falso, ela representa o elemento subjetivo do conhecimento, por este motivo, nunca comtemplaremos total conhecimento sobre as nossas verdades, muito menos de nossos usuários. (ALVES; JUNGES e LÓPEZ, 2010)

SUBCATEGORIA: PRINCÍPIOS ÉTICO RELIGIOSOS

Para utilização de recursos terapêuticos alternativos, ou transmitir uma orientação adequada para determinado enfrentamento, não há necessidade de um abandono terapêutico adotado até então, ou seja, realizar práticas religiosas sem o abandono das demais. (SOARES et al., 2014)

Para avaliação de usuários, conta-se com instrumentos, que servem para guiar o cuidado ao paciente. Percebe-se que na maioria dos casos, todos possuem a mesma abordagem. Em geral, eles orientam que os profissionais questionarem aos pacientes se estes têm fé ou espiritualidade, quais são suas práticas religiosas/espirituais e como a fé/religião influenciam o modo de enfrentar o final da vida. Ou seja, parte-se do princípio de que são iguais e têm as mesmas necessidades.

Desde a graduação, o profissional é treinado para aceitar os diferentes valores religiosos e espirituais. Seus valores não podem ser impostos aos pacientes, eles devem respeitar e incentivar a participação do paciente e seus familiares em sua própria espiritualidade. Isto tudo para que o estresse religioso negativo não piore o estado de saúde. (CERVELIN e KRUSE, 2014)

Os profissionais de enfermagem devem estar conscientes do impacto da espiritualidade na vida dos usuários e devem tornar-se mais qualificados na prestação da assistência e, sobretudo, compreenderem a singularidade de cada ser humano no que diz respeito à ligação entre a mente, o corpo e o espírito durante o processo de saúde doença.

Negligenciar as necessidades espirituais pode conduzir o usuário a não adesão terapêutico, falta ou diminuição de resiliência perante um sistema de cuidados de saúde tradicional e impedi-los do acesso a uma poderosa fonte interna de saúde, prejudicando assim toda a assistência prestada em esfera multiprofissional. (BRANCO; BRITO e SOUSA, 2014)

SUBCATEGORIA: INTEGRALIDADE DO SERVIÇO DE SAÚDE

Governar é conduzir condutas, próprias e dos demais, governar envolve oferecer motivos e como devem ser feitos o que lhe é dito. No final do século XVIII, surge a ideia de que o Estado deve cuidar da saúde da população e esta política do Estado moderno é chamada por Foucault de biopolítica. Essa tecnologia de poder, implanta mecanismos de previsões, de estimativas estatísticas e de medidas globais, intervindo nos fenômenos gerais. Tem como resultado a crescente intervenção do Estado na vida das pessoas, nos mais diversos aspectos. (CERVELIN e KRUSE, 2014)

Saúde trata-se de uma situação dinâmica, e que tratamentos tem por finalidade cuidar da sua manutenção, mas não de curar em alguns casos. Caso não ocorra esta compreensão, o usuário pode usar suas crenças religiosas para buscar o milagre da cura, o que acarreta no abandono do tratamento. Todo profissional de saúde, tem o papel educador de fazer paciente entender e aceitar o tratamento, assim como ter o seu acesso, de acordo com legislação vigente. (PINTO e FALCÃO, 2014)

A não plenitude na recepção de respostas, pode fazer com que o profissional, encerre o cuidado ao aspecto espiritual, prejudicando sua assistência, em consequência toda a integralidade do sistema. (SALGADO; ROCHA e CONTI, 2007)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Concluiu-se que o usuário de serviços de saúde é muito mais que um ser doente, é um indivíduo que necessita de atenções em diversas esferas e apresenta necessidades individuais, por ser integrante de uma sociedade, apresenta valores e culturas próprias. Esses fatores devem ser observados, além dos aspectos referentes ao usuário, é imprescindível atentar-se a si mesmo como profissional de saúde, os princípios éticos que te cercam e a integralidade do sistema. Ao atentar-se nesses aspectos, a assistência se torna mais ampla ao usuário, tornando-a assim mais eficaz.

O presente estudo apresentou os aspectos onde a espiritualidade do profissional e do usuário se conectam para a prestação a assistência ser plena, quais aspectos importantes a percepção do profissional deve atingir, para fazer com que o usuário tenha uma melhor qualidade de vida oferecida, e como uma simples alteração postural, desde a formação do profissional é importante para que contemple a realização de suas tarefas de modo mais amplo.

Este estudo realizou com êxito sua proposta, definindo aspectos importantes para o enfermeiro em contato direto ou indireto com usuário, indicando onde a religiosidade está presente, tanto em si, como no usuário e na sociedade que vivemos, definindo a importância do conhecimento para tomadas de decisões e como pode ser benéfico para todos esta compreensão.

REFERÊNCIAS

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[1] Especialista em Gestão em Saúde; MBA em Qualidade e Produtividade; Graduação em Bacharel em Enfermagem.

Enviado: Agosto, 2020.

Aprovado: Outubro, 2020.

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Renan Graciano de Jesus

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