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GREENE, Brian. Os caminhos da realidade: o espaço, o tempo e por que as coisas são como são. In: O tecido do cosmo: o espaço, o tempo e a textura da realidade. Tradução José Viegas Filho; revisão técnica Marco Moriconi. – São Paulo: Companhia das Letras, 2005

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CONTEÚDO

RESUMO

CRUZ, Uilmer Rodrigues Xavier da [1]

CRUZ, Uilmer Rodrigues Xavier da. GREENE, Brian. Os caminhos da realidade: o espaço, o tempo e por que as coisas são como são. In: O tecido do cosmo: o espaço, o tempo e a textura da realidade. Tradução José Viegas Filho; revisão técnica Marco Moriconi. – São Paulo: Companhia das Letras, 2005. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 06, Vol. 06, pp. 90-92. Junho de 2019. ISSN: 2448-0959

Nascido em Nova Iorque, Greene foi um menino prodígio em matemática. A partir dos doze anos passou a ter lições particulares com um professor da Universidade de Columbia, visto dominar já a matemática do ensino secundário. Ingressou em Harvard em 1980 para estudar física. Tendo concluído o bacharelado, foi para Oxford como Rhodes Scholar para concluir o doutoramento. Entrou na Universidade de Columbia em 1996, onde é professor desde 2003. Atualmente é co-diretor do Columbia’s Institute for Strings, Cosmology, and Astroparticle Physics (Instituto de Cordas, Cosmologia e Física de Partículas da Universidade de Columbia) (ISCAP) e lidera um programa de pesquisas da aplicação da teoria das supercordas em questões cosmológicas.

Suas atividades para o público em geral incluem palestras (técnicas e gerais) em mais de 25 países, três livros de divulgação científica (ver abaixo), uma novela de ficção científica (Icarus at the Edge of Time, de 2008) e aparições na televisão (CNN, Time, David Letterman, Big Bang Theory, etc).

O texto se apresenta em sete partes, em que o autor, em que começa contando parte de sua infância e a relação que estabelece com a biblioteca de sua casa, especialmente com o livro O mito de Sífilo, do filósofo Albert Camus. Com uma linguagem poética traz contribuições a respeito da evolução da física e nos indaga, como leitores, a questionar sobre a realidade enquanto o que pensamos dela e como ela pode nos ser reveladas pelas nossas experiências. O autor afirma que a experiência humana muitas vezes é um falso guia para o conhecimento da verdadeira natureza da realidade e este é um fator importante para o trabalho engenhoso de inovadores e pesquisadores incansáveis – os homens e mulheres que fazem ciência. Para ele, os avanços da ciência obrigam aos pesquisadores da área a fazer revisões radicais na compreensão do cosmo, em que as questões da física se tornam primárias.

O autor relata que historiadores divergem quanto a data exata do início da era científica, em que os primeiros estudos das coisas encontram-se no tipo de coisa que se poderiam ver ou experimentar na vida diária, com o objetivo dessas pesquisas era o de afinar a nascente observação científica com o aspecto harmônico da natureza. Segundo ele, o caráter clássico da visão de mundo de Newton era belo e tranquilizador e, mesmo tendo sido contestado, permaneceu como verdade absoluta até que Albert Einstem concluiu as suas teorias da relatividade especial e da relatividade geral e concluiu que o espeço e o tempo não são independentes e absolutos, como pensava Newton, mas sim interligados e relativos.

Segundo o autor, uma das maiores reviravoltas que o conhecimento humano moderno foi submetido foi a revolução quântica e, em 1930, os físicos introduziram um esquema conceitual de mecânica quântica, capazes de resolver uma série de enigmas e explicar uma variedade de dados dos domínios atômico e subatômicos. Segundo as probabilidades quânticas uma realidade permanece ambígua até que seja percebida. E, em 1980, pesquisadores confirmaram que é possível haver vínculo instantâneo entre coisas que ocorrem em pontos muito distantes um do outro e desafia ao revelar que, pelo menos em certas circunstâncias, existe a possibilidade de transcender o espaço.

Além disso, o autor nos instiga sobre a cosmologia, estudo da origem e da evolução do cosmo como um todo, sendo a cosmologia um dos temas mais preocupantes para os homens, motivo de indagação da origem do universo. Entre 1070 e 1980, tais indagações inspiraram avanços que originaram a cosmologia inflacionária, que modifica a teoria do Big-Bang com a inclusão de um surto bastante breve de expansão extraordinariamente rápida durante os momentos iniciais do universo. A ausência de um estudo matemático eficaz, porém, que possibilite o trabalho em conjunto da relatividade geral com as da física quântica o resultado é desastroso e inviabiliza o encontro da resposta precisa sobre a origem do universo.

Desde então, cientistas vêm tentando uma teoria unificada e a mais promissora vem se mostrando ser a teoria das supercordas, que fornece uma nova resposta para uma velha pergunta: quais são os componentes mínimos e indivisíveis da matéria? De acordo com a teoria os elétrons, quarks e outras espécies não são pontos, são partículas compostas de um filamento mínimo de energia, que tem a forma de uma pequena corda, que pode vibrar em diferentes padrões que produzem diferentes propriedades de partículas.

O autor finaliza seu texto com uma fala empolgante sobre como devemos nos envolver com o desejo que move a pesquisa e como este desejo pode impulsionar que cheguemos no resultado esperando, sem desqualificar as descobertas anteriores. É uma leitura que exige conhecimentos prévios para ser entendida e tem por objetivo trazer um diálogo com estudantes universitários, pesquisadores, cientistas e profissionais da área para que os mesmos possam refletir, pesquisar, discutir ou se posicionar criticamente sobre o assunto abordado.

REFERÊNCIA

GREENE, Brian. Os caminhos da realidade: o espaço, o tempo e por que as coisas são como são. In: O tecido do cosmo: o espaço, o tempo e a textura da realidade. Tradução José Viegas Filho; revisão técnica Marco Moriconi. – São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

[1] Mestrando em Geografia, Licenciado em Geografia.

Enviado: Abril, 2019.

Aprovado: Junho, 2019.

 

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Uilmer Rodrigues Xavier da Cruz

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