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Estudo de caso das manifestações patológicas em uma residência unifamiliar na cidade de Planalto – BA

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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

MEIRA, Manuella de Souza Lopes [1], SANTOS, Bruno Silva [2], NASCIMENTO, Rudgero Oliveira do [3]

MEIRA, Manuella de Souza Lopes. SANTOS, Bruno Silva. NASCIMENTO, Rudgero Oliveira do. Estudo de caso das manifestações patológicas em uma residência unifamiliar na cidade de Planalto – BA. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 11, Vol. 01, pp. 119-144. Novembro de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de acesso:https://www.nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-civil/residencia-unifamiliar

RESUMO

Mesmo com toda a evolução no ramo da construção civil, ainda é frequente o aparecimento de patologias em edificações, este problema demanda recursos financeiros e boa mão de obra para que tudo seja resolvido. As patologias podem aparecer por diversos motivos que serão citados ao longo do estudo e esse trabalho tem o objetivo de apresentar manifestações patológicas encontradas em uma residência unifamiliar na cidade de Planalto-BA. As possíveis causas e soluções para as patologias serão expostas baseadas em referência bibliográfica e vistorias realizadas no local. Outro objetivo é mostrar a importância de identificar com antecedência o surgimento de patologias, antes que as mesmas possam causar um comprometimento do sistema estrutural. Procurou-se abordar o tema de forma simples e didática para que fique claro para todos os leitores o propósito do estudo. Ao logo dos resultados o estudo de caso foi desenvolvido através de tópicos, onde cada um expõe uma patologia e as possíveis causas e soluções por meio de um texto corrido. Neste cenário foram de extrema importância todos os passos seguidos para a conclusão do estudo, onde foi possível constatar os efeitos de intempéries na durabilidade da obra e a importância de planejamento, bem como, manutenção para que a usabilidade da edificação ocorra de forma almejada.

Palavras-chave: Patologias, vistoria, construção civil.

1. INTRODUÇÃO

Uma edificação tem como função proteger os indivíduos e abrigá-los em relação a realização de atividades necessárias durante toda a vida. Para a construção de uma edificação, existem etapas que vão desde a elaboração do projeto à execução do mesmo, até serem finalizados nos acabamentos. Durante a vida útil de uma construção, é possível o surgimento de algumas patologias, que, a depender da gravidade, podem gerar danos materiais e físicos.

Conforme consta no dicionário Aurélio (2020) de língua portuguesa, a palavra patologia refere-se ao estudo de uma doença, bem como suas causas e possíveis alterações, em se tratando de construção civil, essa alteração pode configurar diversos problemas que poderão surgir em uma edificação ao decorrer do tempo. Tais problemas são estudados por profissionais qualificados, portanto, habilitados para identificação e resolução de tais anomalias.

Segundo Mitzsuzaki (2019) alguns dos principais fatores, como o uso de materiais inadequados ou de baixa qualidade; falta de planejamento; manutenção; e execução por um profissional que não possua a devida qualificação, podem gerar o aparecimento de patologias.

Mitzsuzaki (2019) prossegue dizendo que, com o avanço da tecnologia na construção civil, é possível que esses problemas sejam estudados, diagnosticados e solucionados de forma segura e responsável.

A presente obra ocupa-se da realização de um estudo sobre patologias presentes em uma residência unifamiliar, sendo feito em formato de estudo de caso associado à revisão bibliográfica. Esse tipo de pesquisa apresentará as situações encontradas no local, bem como, encarrega-se de analisar todas as informações coletadas. Com isso, será feita uma discussão sobre o problema apresentado, seguida de exposição de causas prováveis, e ainda, soluções aplicáveis para a devida correção e recuperação.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 PATOLOGIAS

Para que seja plenamente possível a compreensão e aplicabilidade do estudo de patologias presentes em edificações, é válido recobrar o significado do termo. Para Caporrino (2018), pode-se entender como patologia das edificações todo e qualquer estudo que tem por objetivo investigar o aparecimento de contratempos que afetam as edificações e como se apresentam, bem como, apresentar soluções para tais problemas de modo que a construção permaneça cumprindo os requisitos para o qual foi desenvolvida.

Caporrino (2018) prossegue discorrendo sobre a surgimento de problemas que poderão aparecer em uma edificação no decorrer da sua vida útil, atribuindo diversos fatores, dentre esses, os mais comuns são falhas de projeto e execução, má qualidade de materiais utilizados assim como também a má utilização pelo usuário.

Para que haja a diminuição dos riscos e aparecimento de agravantes que encurtam a vida útil de uma construção, foi desenvolvida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) normativas responsáveis pela padronização e qualificação de procedimentos chamadas de NBR’s.

A NBR de número 15.575:2013 (Norma de desempenho de Edificações Habitacionais) é responsável por garantir que a edificação atenda às condições mínimas de resistência e funcionalidade durante determinado período de tempo, abordando ainda aspectos importantes para o desempenho, e, com isso, aumentando a sua vida útil. Para Neto et al. (2013):

No que toca aos participantes da cadeia habitacional a Norma segrega as obrigações e responsabilidades inerentes a cada um deles. Iniciando pelo incorporador e construtor, inova no que se refere aos projetistas, segundo alguns especialistas, os mais impactados com a mudança. Induz fabricantes a desenvolverem produtos que atendam a requisitos mínimos e se aproxima dos usuários, que terão a incumbência da realização das atividades de manutenção para preservar a vida útil, resultando em um novo e importante parâmetro para as relações de consumo, pois permitirá aferir os direitos, obrigações e responsabilidade das partes envolvidas. (NETO, 2013, p. 64.)

Em se tratando de construção de estruturas, Fonseca (2011), também nos traz ressalvas sobre a importância do cumprimento de todas as etapas de forma correta e fiscalizada por órgãos competentes, pois a não realização desses quesitos podem acarretar em vícios na construção civil que podem ocasionar o surgimento de patologias a curto, médio ou longo prazo.

Fonseca (2011) continua discorrendo em sua tese sobre os fatores que deverão ser seguidos no Brasil para a construção de estruturas, sendo alguns desses a elaboração dos projetos (arquitetônico, estrutural e complementares), o acompanhamento da obra por um profissional devidamente qualificado e ainda, o controle de qualidade dos materiais utilizados, juntamente com os serviços prestados.

Ainda, nas palavras de Fonseca (2011):

O não cumprimento de todos os fatores citados é caracterizado como um vício ainda existente na construção civil, muitas vezes os proprietários pulam alguns ou todos esses passos por motivos econômicos e acabam sofrendo consequências e prejuízos maiores. (FONSECA, 2011, p. 49)

Conforme constata Mitzsuzaki (2019)

Para o diagnóstico correto de patologias, causas e soluções é preciso primeiramente a contratação de um profissional qualificado para tal atividade que irá prestar uma vistoria no lugar afetado, realizar um levantamento histórico do local com patologias e a analisar as plantas e memoriais descritivos, se mesmo assim o tipo de patologia não for identificado, alguns ensaios se farão necessários, tanto em laboratórios ou no próprio local. (MITZSUZAKI, 2019, p. 132)

Thomaz (1989) também ressalva sobre patologias como fissuras, trincas e rachaduras, essa cautela é necessária pois tais patologias podem significar estados perigosos que a estrutura pode se encontrar, comprometendo o desempenho da mesma caso seja uma anomalia em grau avançado.

Conforme as palavras de Thomaz (1996)

as mudanças higroscópicas ocasionam modificações nas dimensões dos materiais porosos que integram os elementos e componentes da construção. Com o aumento da umidade, há uma expansão do material e com a redução, ocorre o contrário, uma contração do mesmo. Existindo então vínculos que irão impedir ou restringir essas movimentações por umidade, ocorreram fissuras. (THOMAZ, 1996, p. 194)

2.2 PATOLOGIA EM ALVENARIAS

No que se refere a patologias presentes em alvenarias, Caporrino (2018), salienta a necessidade de zelo na impermeabilização e controle de umidade, alertando para o aparecimento de fungos, manchas de umidade esverdeadas ou escuras, além da desagregação do revestimento. A presença de umidade também causa a expansão de componentes de revestimento ocasionando a formação de bolhas e deterioração da parede ou da área em questão.

Dentre os mais variados danos que uma edificação pode sofrer ao longo de sua vida útil em decorrência de patologias, vale ressaltar a infiltração de água, acarretando diversas consequências tais quais: degradação de concreto e argamassa, curtos-circuitos, deterioração de madeiras, bolor, empolamento e bolhas em tintas, etc.

Conforme Souza (2008):

O surgimento do bolor nas edificações é um grande problema que pode acontecer principalmente em regiões com o clima tropical e está ligado a altos níveis de umidade presentes no local afetado. Na maioria dos casos é preciso uma recuperação do problema ou até mesmo refazer o que precisar. O bolor pode aparecer em paredes, telhados, tetos entre outros e ele surge através de microrganismos pertencentes ao grupo dos fungos. Para evitar que essa patologia aconteça é preciso alguns cuidados na fase da construção, como por exemplo, usar material de qualidade, garantir iluminação e ventilação adequada dos ambientes e uso de impermeabilizantes. Caso não seja possível evitar, é preciso primeiramente fazer a limpeza do local e em seguida o reparo com uso de materiais resistente a bolor. (SOUZA, 2008, p. 64)

Conforme Perez (1985) os problemas de umidade quando surgem nas edificações, sempre trazem um grande desconforto e degradam a construção rapidamente, sendo as soluções caras.

Perez (1985) prossegue discorrendo:

Conforme citado anteriormente, como fatores que geraram aumento do número e intensidade de patologias, o aparecimento frequente de problemas ocasionados por umidade é decorrente de características construtivas adotadas pela arquitetura moderna assim como os novos materiais e sistemas construtivos empregados nas últimas décadas. Deixam de ser portantes, resultando assim em paredes mais esbeltas. Há também a utilização de pré-fabricados e de novos materiais que trouxeram consigo as juntas de dilatação. Esse conjunto de materiais de diferentes tipos nas fachadas e coberturas apresenta o problema de desgaste diferencial, pois cada um tem uma durabilidade específica e deste modo o envelope externo fica vulnerável. (PEREZ, 1985, p. 83)

Em conformidade com Oliveira (2013), de modo geral, patologias não são manifestadas graças a casos isolados, mas sim por influência de um conjunto de variáveis que podem classificar segundo o seu processo patológico, seus sintomas, a causa geradora do problema e a etapa do processo produtivo em que ocorrem.

Corroborando com a perspectiva de Oliveira (2013); Do Carmo (2003) salienta ainda que problemas patológicos apresentados por uma edificação normalmente estão relacionados à queda de desempenho da estrutura, que ocorre a partir dos danos e vícios construtivos que surgem no decorrer do seu tempo de uso.

2.3 PATOLOGIAS DECORRENTES DO ARMAZENAMENTO

Tratando de patologias causadas pelo mau armazenamento de materiais base da construção civil, vale ressaltar a oxidação de metais. É de bom tom recordar que a maioria dos metais, em contato com ambiente externo formam um sistema termodinamicamente instável, acelerando o processo de oxirredução, provocando ferrugens, corrosões e deteriorações diversas. Segundo Gentil (2011), os problemas de deterioração aparecem nas mais variadas atividades da vida econômica de uma nação.

A corrosão trata-se de um processo de deterioração que envolve reações de oxidação e de redução (redox), convertendo um metal ou componente metálico em óxido, hidróxido ou sal, no qual inicia-se em sua superfície, através do meio no qual o mesmo se insere. (SILVA et al., 2015).

Em se tratando de degradação de concreto e argamassa, é imperativo ressaltar, conforme Granato (2002), que a durabilidade desse material está ligada a fatores como qualidade, aplicabilidade e procedimentos que se executados de maneira incoerente, podem ocasionar no surgimento de patologias como deslocamento de cerâmica.

Para Granato (2002):

No processo de assentamento dessas peças, as mesmas submetem a argamassa (material de assentamento) a elevadas exigências de desempenho, pois é preciso uma boa aderência para a atuação correta da função. Em casos em que o desprendimento e ou fissuração da cerâmica ocorre, é preciso observar alguns fatores como execução da mão de obra, fiscalização e um controle tecnológico principalmente em relação ao traço da argamassa de assentamento. Outro ponto importante para ser observado é a existência de juntas de dilatação para o alívio das tensões no revestimento, a não existência dessas juntas pode acarretar o desprendimento da cerâmica. Todos esses fatores, se observados cuidadosamente, podem evitar o surgimento de patologias ligadas a esse material na edificação. (GRANATO, 2002, p. 250)

No tocante a utilização de revestimentos, a aplicação de cerâmica em revestimentos externos possui vantagens como durabilidade, limpeza facilitada, maior proteção além da estética mais agradável.

Para Silva (2015), o piso em ambientes externos requer atributos mais compostos se comparados aos pisos internos, isso porque, ambientes externos requerem atributos mais compostos em comparação à pisos internos, pois são expostos às intempéries e mudanças bruscas de temperaturas.

Nas palavras de Silva (2015)

Ao usar o piso cerâmico em áreas externas é preciso se atentar em algumas características como, por exemplo, escolher uma cerâmica de qualidade, um contrapiso e cobrimento bem executados e com espessura determinada por norma, uma boa compactação do solo onde o piso será assentado, além de argamassa com dosagem certa e juntas de dilatação. Todos esses fatores, se bem executados, podem prevenir o surgimento de futuras patologias no local com esse tipo de especificação, já em locais onde ocorrem o surgimento de patologias relacionada ao piso cerâmico externo, é preciso a recuperação total do local afetado, onde a depender da situação, todos os passos anteriormente citados devem ser refeitos para evitar o colapso da estrutura. (SILVA, 2015, p. 10)

Sendo assim, pode-se resumir que o armazenamento é também parte crucial na escolha do produto a ser utilizado para assentamento, seja ele usado em áreas externas ou internas. Atentando-se a detalhes antes da execução, previne-se o desgaste antes do tempo determinado para a usabilidade do produto, gerando custo-benefício positivo.

3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Segundo Bezzon (2005), a seção metodológica tem como finalidade explanar os meios e as técnicas a serem utilizadas, a fim de que os objetivos da pesquisa sejam alcançados. Deste modo, deve-se expor como a pesquisa será realizada, o meio no qual os dados ou informações serão obtidos, quais ferramentas serão utilizadas para a realização da coleta e o período de observação ao objeto, relatando assim a realização das ações cronologicamente planejadas (BEZZON, 2005).

Quanto a produção do corpo desse trabalho dá-se devido ao estudo decorrente de pesquisa bibliográfica, realizada a partir de materiais já publicados em veículos tais como revistas, artigos científicos, livros, monografias dentre outros.

Para tanto, foi utilizado como fonte de estudo a residência de número 503, no bairro Alicio Moreira, construída na cidade de Planalto-BA. A vistoria consiste em analisar a residência unifamiliar, de pavimento único, construída no ano 2000 e contendo nove cômodos distribuídos entre uma cozinha, uma área de serviço, uma garagem, uma sala de estar, uma sala de jantar, uma suíte, dois quartos e um banheiro.

Para Prodanov e Freitas (2013), o objetivo desse tipo de pesquisa é estabelecer um contato direto entre o pesquisador e o material existente a fim de embasar o tema da pesquisa, garantindo também a veracidade dos dados levantados e das informações obtidas.

Com isso, esta obra baseia-se em um estudo de caso voltado especificamente para identificação e reparação dos aspectos levantados.

O estudo de caso é um tipo de pesquisa aonde o foco é voltado para um caso específico, com o intuito de conhecer todos os aspectos e causas de forma profunda. Esse tipo de pesquisa é considerado a mais adequada quando se trata da investigação de algum caso ou fenômeno. (MENEZES et al., 2019)

À abordagem classifica-se como qualitativa, nessa forma de pesquisa, não é requerido o uso de métodos e técnicas estatísticas, mas o ambiente natural é fonte direta para a coleta de dados do pesquisador. (PRODANOV; FREITAS, 2013).

Quanto à natureza da obra, pode-se descrever como sendo uma pesquisa aplicada, uma vez que gera conhecimentos para aplicação prática e soluções de problemas específicos, tendo suas hipóteses comprovadas ou rejeitadas por meio de modelos teóricos (RODRIGUES, 2007).

Posto isso, as patologias abordadas serão vistoriadas e apresentadas através de um relatório fotográfico, analisando minuciosamente as informações adquiridas, valendo-se de autores intimamente ligados ao tema com a finalidade de explicitar causas e soluções para as adversidades encontradas.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Para a análise de dados desta obra estudo, realizou-se vistoria na residência unifamiliar de um pavimento que está situada na Rua Landulfo Alves, número 503, bairro Alicio Moreira, na cidade de Planalto-BA, onde foram reunidos com auxílio do Engenheiro Civil Hermógenes Meira dos Santos, portador do CREA: 21845/D, que por meio de uma inspeção visual foram identificadas diversas manifestações patológicas na residência, e, com base nas bibliografias já abordadas nesse estudo, e o conhecimento adquirido durante o curso de graduação em engenharia civil, foi possível listar as patologias encontradas, com suas possíveis causas e propor possíveis soluções para as mesmas.

4.1 TRINCAS E FISSURAS EM PISOS DE CONCRETO.

A primeira manifestação patológica analisada foram trincas e fissuras no piso de concreto da residência. A fissura é ocasionada quando a resistência da deformação à tração submetida ao concreto excede. Assim, essa capacidade de deformação à tração varia de acordo com a idade e velocidade de aplicação da deformação (GRANATO, 2002).

Segundo o Engenheiro Civil Hermógenes Meira dos Santos, responsável pela vistoria da residência em que foi realizado o presente estudo, o principal fator identificado, para o surgimento desta patologia neste local foi a falta de juntas de dilatação, fazendo com que o concreto se movimente e tornando-o propício à infiltração.

Figura 1: Trincas e fissuras em piso de concreto.

Fonte: Imagem de autoria própria tirada na residência escolhida para a realização do estudo, 2020.

De acordo com o American Concrete Institute (ACI, 1997):

A principal função da utilização de juntas em pisos é criar uma região fragilizada no concreto favorável à fissuração, aliviando as tensões geradas por variações volumétricas da placa e assim diminuindo a ocorrência e limitando a abertura de fissuras espalhadas aleatoriamente pela placa de concreto. (ACI, 1997, p.26)

Para resolução das fissuras na edificação em questão, propõe-se o recorte de toda a área danificada até chegar ao solo e seja executado um novo piso de concreto com juntas de dilatação a cada metro.

4.2 OXIDAÇÃO E FERRUGEM DE METAIS

Outras patologias foram identificadas no portão da garagem e em uma janela da edificação, e ambos possuem em comum o material metálico e o fato de estarem expostos ao ambiente.

As manifestações patológicas encontradas foram a oxidação e o ferrugem, que segundo Esteves et al. (2018) oxidação é o processo em que o metal desprotegido em contato com o meio ambiente ou em meio aquoso, como o próprio nome sugere, libera óxidos e caso não seja interrompido pode levar à corrosão.

Figura 02 – Oxidação em portão de metal da garagem.

Fonte: Imagem de autoria própria tirada na residência escolhida para a realização do estudo, 2020.

Figura 03 – Oxidação em portão de metal do acesso principal para residência.

Fonte: Imagem de autoria própria tirada na residência escolhida para a realização do estudo, 2020.

Quando um material metálico é exposto ao ambiente ele fica mais propenso ao surgimento de tais patologias, pois, na atmosfera, a reação entre a junção do O2(g) e H2O(g) sobre os aços-carbono provocam a formação de uma camada porosa de produtos de corrosão, ou seja, a ferrugem. (SILVA et al., 2015).

Figura 04 – Ferrugem em janela exposta ao ambiente.

Fonte: Imagem de autoria própria tirada na residência escolhida para a realização do estudo, 2020.

Como o processo de oxidação e ferrugem já foram iniciados, a possível solução é a remoção com algum produto químico como o QUIMOX, composto por ácidos que removem essa parte afetada, preparando a mesma para a pintura. Deve ser aplicada a tinta de zarcão que serve como fundo preparador e forma uma película protetora aderida à superfície do portão e janela, gerando uma resistência à essa patologia apresentada. Depois do zarcão, pode-se escolher uma tinta esmalte sintético da cor desejada para aplicação.

4.3 DESCASCAMENTO DE TINTAS

O descascamento de tintas, é o desprendimento do produto da superfície em que o mesmo foi aplicado.

Durante a vistoria, foi encontrado em algumas paredes o descascamento de tintas, e o primeiro fato observado ao entrar na residência é que as superfícies que foram afetadas estão expostas às intempéries. A possível causa é a umidade associada ao uso de uma tinta não específica para paredes em contato com o ar, chuva e sol e uma possível deficiência na aplicação.

Figura 05 – Descascamento de tinta em parede de residência.

Fonte: Imagem de autoria própria tirada na residência escolhida para a realização do estudo, 2020.

Figura 06 – Descascamento de tinta em parede externa de residência.

Fonte: Imagem de autoria própria tirada na residência escolhida para a realização do estudo, 2020.

Figura 07 – Descascamento de tinta em grande escala em parede de residência.

Fonte: Imagem de autoria própria tirada na residência escolhida para a realização do estudo, 2020.

A terapêutica recomendada para essa manifestação patológica, é que a superfície afetada seja raspada, lixada e todo pó deve ser retirado, em seguida deve ser feita a aplicação de uma tinta impermeabilizante para paredes externas, tendo em vista que para esse tipo de tinta não se usa selador, a própria tinta tem essa função. Recomenda-se a aplicação de três demãos e um intervalo de tempo de no mínimo três horas. Um bom exemplo de tintas que poderiam ser utilizadas na situação acima são: Vedacit tinta impermeabilizante de parede (Vedapren) e tinta impermeabilizante Igolflex Fachada.

4.4 MOFO

A falha durante a impermeabilização pode causar várias patologias em toda a edificação, Souza menciona em um de seus estudos sobre o assunto que:

A umidade não é apenas uma causa de patologias, ela age também como um meio necessário para que grande parte das patologias em construções ocorra. […] ela é fator essencial para o aparecimento de eflorescências, ferrugens, mofo, bolores, perda de pinturas, de rebocos e até a causa de acidentes estruturais. (VERÇOZA, 1991, p. 172 apud SOUZA, 2008, p.08).

Durante a vistoria, foi encontrado mofo no teto do banheiro e em uma parede da sala, de acordo com o Engenheiro Civil Hermógenes Meira dos Santos, foi constatado que por ser um lugar com grande concentração de vapor, pouca ventilação e com passagem de encanamento, a possível causa é a umidade associada a falta de impermeabilização necessária para ambientes mais úmidos. A parede da sala é a mesma do banheiro, logo, apresentou mofo na parte externa.

Figura 08 – Mofo no teto do banheiro.

Fonte: Imagem de autoria própria tirada na residência escolhida para a realização do estudo, 2020.

Figura 09 – Mofo em parede da sala.

Fonte: Imagem de autoria própria tirada na residência escolhida para a realização do estudo, 2020.

A possível solução existente é a retirada de todo o reboco (do teto e parede), em seguida uma impermeabilização feita diretamente nos blocos cerâmicos do teto do banheiro (laje) e parede. O impermeabilizante utilizado deve ter alta aderência sobre o novo reboco e por fim, deve ser feita a pintura com uma tinta bloqueadora de umidade, ou acrílica. Temos como exemplo de impermeabilizante: Tecplus top quartzolit, ideal para áreas úmidas.

4.5 SOBRECARGA NA GARAGEM

Uma das manifestações encontradas foi a de sobrecarga na garagem. Segundo Milititsky (2015), isso pode acontecer quando uma estrutura é projetada para atender uma demanda e acaba atendendo outra maior, gerando sobrecargas e consequentemente patologias.

De acordo com a vistoria realizada no local a possível causa dessa patologia é a sobrecarga atuante em uma garagem que não foi projetada para isso. É possível observar contrapiso com espessura pequena e uma má compactação do solo.

Figuras 10 – sobrecarga na garagem

Fonte: Imagem de autoria própria tirada na residência escolhida para a realização do estudo, 2020.

Figuras 11 – sobrecarga na garagem

Fonte: Imagem de autoria própria tirada na residência escolhida para a realização do estudo, 2020.

Figuras 12 – sobrecarga na garagem

Fonte: Imagem de autoria própria tirada na residência escolhida para a realização do estudo, 2020.

Figuras 13 – sobrecarga na garagem

Fontes: Imagens de autoria própria tiradas na residência escolhida para a realização do estudo, 2020.

Para a resolução dessa patologia, é proposta a retirada de toda a cerâmica e contrapiso, a realização de uma nova compactação do solo e a execução de um contrapiso (concreto simples) com uma espessura adequada às cargas que atuam no local. Em seguida o assentamento das novas cerâmicas com argamassa de qualidade.

4.6 DESLOCAMENTO DE CERÂMICA DA PAREDE

Essa patologia foi observada nas paredes da cozinha e segundo Granato (2002), um dos fatores que contribui para a qualidade desse trabalho é a forma de aplicação do material em conjunto com a boa execução de todos os procedimentos desse sistema.

O que foi observado na residência como possível causa dessa patologia foi a incorreta dosagem da argamassa de assentamento e a falta de aderência da cerâmica à essa argamassa, ocasionando o deslocamento da cerâmica.

Figuras 14 – deslocamento de cerâmica na parede da cozinha

Fonte: Imagem de autoria própria tirada na residência escolhida para a realização do estudo, 2020.

Figuras 15 – deslocamento de cerâmica na parede da cozinha

Fontes: Imagens de autoria própria tiradas na residência escolhida para a realização do estudo, 2020.

A possível solução apresentada é a retirada de toda a cerâmica e a utilização de uma argamassa com dosagem certa. Sugere-se acrescentar à argamassa algum aditivo para melhorar a aderência. Um exemplo de aditivo é o chapix branco, que é um adesivo à base de PVA, desenvolvido para proporcionar melhor aderência e trabalhabilidade para argamassas e chapiscos.

4.7 DESLOCAMENTO DE CERÂMICA NO PISO

Segundo Silva (2015), o piso cerâmico em locais externos requer características mais ajustadas se comparadas ao piso cerâmico externo. É preciso se atentar a alguns fatores como, por exemplo, escolha de um piso bom, para que a vida útil do local seja prolongada.

Como possíveis causas para essa patologia, pode-se citar contrapiso de baixa qualidade, má compactação do solo e cobrimento inferior ao exigido por norma. Tendo em vista que ambos os locais não têm cobertura, é possível que em casos de  chuva a água preencha os espaços vazios decorrentes da má compactação e ocasione esse deslocamento de cerâmicas.

Figuras 16 – deslocamento de piso cerâmico na garagem e corredor

Fontes: Imagens de autoria própria tiradas na residência escolhida para a realização do estudo, 2020.

Figuras 17- deslocamento de piso cerâmico na garagem e corredor

Fontes: Imagens de autoria própria tiradas na residência escolhida para a realização do estudo, 2020.

Figuras 18- deslocamento de piso cerâmico na garagem e corredor

Fontes: Imagens de autoria própria tiradas na residência escolhida para a realização do estudo, 2020.

Figuras 19 – deslocamento de piso cerâmico na garagem e corredor

Fontes: Imagens de autoria própria tiradas na residência escolhida para a realização do estudo, 2020.

De acordo com a vistoria realizada, a possível solução para essa patologia é a retirada de todo piso cerâmico e contrapiso, para ser feita uma nova compactação do solo. Após essa compactação é preciso se atentar para nova espessura do cobrimento e a qualidade do concreto utilizado para o serviço. Em seguida, as novas cerâmicas podem ser assentadas com a presença de juntas de dilatação, argamassa com dosagem certa e de boa qualidade.

4.8 BOLOR EM TELHA CERÂMICA

Segundo Souza (2008) o bolor é uma patologia que ocorre com grande frequência nas edificações e isso está ligado a elevados níveis de umidade presente no local.

Na patologia estudada, observou-se a presença de bolor nas telhas cerâmicas, onde a possível causa abordada é a presença de umidade no telhado, como observado na figura a seguir.

Figura 20 – bolor em telhas cerâmicas

Fonte: Imagem de autoria própria tirada na residência escolhida para a realização do estudo, 2020

Como possíveis soluções observadas na vistoria, temos a lavagem das telhas afetadas, a trocas das mesmas por novas ou a troca de todas as telhas por telhas impermeabilizadas ou hidrofugadas que inibem a propagação de bolor e mofo. As telhas hidrofugadas são emergidas em silicone e formam uma camada protetora, impedindo a penetração da água.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS E DIRECIONAMENTOS FUTUROS

Em suma, com base nos estudos de importantes teóricos com domínio da área, como Prodanov (2013); Menezes (2019); Caporrino (2018); Gentil (1996); dentre outros, notou-se que a construção de habitações deve ser milimetricamente calculada e pensada de forma que contemple tanto a estética quanto a usabilidade da edificação.

Com isso, é imperativo que a equipe responsável pelo planejamento, vistoria e execução, estude a fundo as fundações nas quais a construção se baseará, fazendo um estudo de caso sobre a localização e climatologia da área, para entender precisamente quais materiais deverão ser utilizados, prevenindo contra intemperismos emergentes de radiação solar, temperatura do ar, umidade, precipitação etc., aumentando a durabilidade da obra.

A partir deste estudo de caso foi observado como diferentes patologias se sobressaem em regiões com elevado número de umidade relativa do ar, como por exemplo, patologias em alvenaria, que desgastam determinados revestimentos, gerando também a formação de bolhas de ar, bolor, mofo e fungos em pinturas, danificando a estética e podendo gerar problemas respiratórios nos moradores.

Na alvenaria estrutural, existe grande interdependência entre os vários projetos que fazem parte de uma edificação, sendo estes o arquitetônico, o estrutural e o de instalações, pois além de sua função estrutural, a parede é também um elemento de vedação e pode conter os elementos de instalações. Assim, sendo, o projeto deve ser todo cuidadosamente compatibilizado. (CAPORRINO, 2018).

Deriva-se ainda deste trabalho a compreensão da atuação de variáveis na degradação dos materiais de construção, como a exemplo, o efeito da dilatação de cerâmicas e corrosão de materiais metálicos usados tanto nas áreas externas quanto internas.

Esta obra poderá ainda ser utilizada como base de estudo para possíveis trabalhos na área da construção civil que visem entender os resultados de determinadas degradações ocasionadas da falta de manutenção e planejamento de residências.

Segundo a NBR 15575 (ABNT, 2013), as edificações devem ser projetadas para possuírem usabilidade igual ou superior a 50 anos. Portanto, com estudo de patologias e analisando cada construção, definindo suas particularidades, é possível garantir o conforto e tempo de vida útil previsto no projeto.

REFERÊNCIAS

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[1] Bacharelanda em Engenharia Civil pela Faculdade Independente do Nordeste – FAINOR.

[2] Bacharelando em Engenharia Civil pela Faculdade Independente do Nordeste – FAINOR.

[3] Orientador. Especialização em Engenharia de Segurança no Trabalho. Especialização em MBA em Gerenciamento de Obras de Engenharia. Graduação em Engenharia Civil.

Enviado: Outubro, 2020.

Aprovado: Novembro, 2020.

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Manuella de Souza Lopes Meira

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