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Materialismo histórico dialético: Contribuições para a realização da pesquisa científica

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CONTEÚDO

 ARTIGO ORIGINAL

LEITE, Edna Xenofonte [1], CARVALHO, Rita Oliveira de [2], FEITOSA, Raimunda Aureniza [3], SOUSA, Devanio Fernandes de [4]

LEITE, Edna Xenofonte. Et al. Materialismo histórico dialético: Contribuições para a realização da pesquisa científica. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 11, Vol. 05, pp. 47-54. Novembro de 2019. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/materialismo-historico

RESUMO

O presente artigo tem como objetivo apontar a importância do enfoque materialista histórico-dialético e suas contribuições na utilização deste como metodologia de pesquisa científica. Para desenvolver este estudo foi realizado um estudo bibliográfico, a partir de autores que abordam uma perspectiva crítica da concepção de mundo. Partimos do pressuposto de que a pesquisa pode contribuir para compreender o modo de produção capitalista que vivenciamos atualmente, no qual as formas de organizações dentro da pesquisa podem contribuir ou não para o desvelamento de uma sociedade dividida em classes, e consequentemente, as produções científicas foram produzidas dentro da lógica capitalista no qual historicamente prevaleceu o pensamento burguês. Abordamos a concepção materialista histórica e dialética e suas principais categorias metodológicas. Concluímos que o enfoque materialista histórico-dialético é o método que melhor abarca nossa concepção de mundo por explicar as pesquisa partindo de concepção de totalidade.

Palavras-Chave: Pesquisa, método, materialismo histórico-dialético.

1. INTRODUÇÃO

Trataremos neste artigo sobre a questão do método utilizado para realização das pesquisas científicas, muito embora a escolha da perspectiva aqui abordada, materialista-histórico-dialética, não possa ser denominada por método, e sim, por enfoque metodológico. Procuramos destacar a relevância deste “método” na construção do processo de realização da fazer pesquisa na constituição da produção científica.

Sabemos que a ciência rege o mundo hodierno, e o quanto ela é importante para nossa vida diária. Embora não tenhamos no senso comum um pensamento voltado aos questionamentos para a ciência, diariamente nos utilizamos dela, assim como vivenciamos as produções científicas na qual o homem elaborou e elabora cotidianamente. Podemos citar as inúmeras benesses que as descobertas científicas nos trouxeram no campo das tecnologias, bem como as mazelas que esta mesma tecnologia nos conduz quando usada para a destruição do próprio ser humano, por exemplo, o uso do material bélico.

Partimos do pressuposto que o materialismo histórico-dialético aborda e toma para si um contexto mais amplo do objeto a ser pesquisado produzindo assim uma melhor compreensão sobre o real, uma vez que parte da abordagem da categoria da totalidade sobre o conhecimento da realidade. Acreditamos que este “método” abarca pressupostos e visões completas, embora não estejamos aqui, o colocando como perfeito, e sim, destacando que ele contempla a visão de mais “completa” da pesquisa que se pretende realizar (LUKÁCS, 2010).

Para realização deste artigo foi feito em estudo de caráter bibliográfico baseado nos autores (MARX, 2002), FRIGOTTO (1991), (TONET, 2005) (NETTO, 2000), uma vez que autores que tratam o enfoque materialista histórico-dialético como o núcleo central de um caminho abrangente para obtenção da realidade dos dados captados dentro de uma proposta de construir pesquisa com base na totalidade.

2. A CONSTRUÇÃO DA PESQUISA A PARTIR DO MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO

Não há como construir ciência sem “método”, a pesquisa requer uma ação pensada, sistematizada, uma série de passos a serem seguidos para se chegar ao resultado científico. De acordo com Freitas (2007) “Todos sabemos que o método é essencial em uma pesquisa – depois de identificado o problema. Problema e método têm uma relação direta” (p. 45). De forma simplista a definição do dicionário Aurélio (2010), resume em poucas linhas o conceito atribuído a método como um conjunto de regras básicas utilizado em uma investigação científica para obter resultados verídicos.

O método científico como se apresenta hoje é resultante de inúmeras obras de pensadores que foram tecendo teorias ao longo da história até chegar no “Discurso do Método” de René Descartes, que acabou sendo chamado de “modelo cartesiano” e tem por base a concepção de que tudo e todos podem ser analisados e estudados separadamente, pois para compreender o todo, se faz necessário compreender as partes. Com este método houve uma grande evolução científica a partir de Descartes, porém mais tarde, pesaria as consequências desse reducionismo, uma vez que entra em contradição com o princípio da universalidade que é próprio do homem (DESCARTES, 1996).

Não há um manual sobre como o cientista deve caminhar na busca para obter resultados científicos, assim, o cientista tem autonomia, sobre a perspectiva que deseja adquirir com sua pesquisa, sendo que existem duas grandes concepções epistemológicas, sobre o mundo, no qual o pesquisador tem como base: a concepção metafísica e a concepção materialista. São enfoques divergentes e conflitantes nas formas de apreender a realidade do mundo. De acordo com Konder (1981)

A concepção metafísica prevaleceu, ao longo da história, porque correspondia, nas sociedades divididas em classes, aos interesses das classes dominantes, sempre preocupadas em organizar duradouramente o que já está funcionando, sempre interessadas em ‘amarrar’ bem tanto os valores e conceitos, como as instituições existentes, para impedir que os homens cedam à tentação de querer mudar o regime social vigente (p. 19).

Esta concepção, trazida para o campo da pesquisa orienta os métodos de forma linear, a – histórica, é organicista, lógica e harmônica, é neutra e objetiva. Porém sabemos que não há uma concepção “neutra” na construção do conhecimento. Apoiamo-nos no autor supracitado, por que melhor sintetiza nossa ideia sobre a permanência desta concepção de mundo que prevaleceu ao longo da história, e que prevalece até os dias de hoje (FRIGOTTO, 1991).

Já a orientação de mundo de cunho materialista histórico dialética, busca entender a realidade do mundo a partir da totalidade. Esta concepção parte do pressuposto de que tudo no universo tem uma existência material, concreta, e que tudo pode ser racionalmente conhecido. “No materialismo histórico, o conhecimento se dá na e pela práxis, a reflexão teórica tem função da ação para transformar” (Ibidem, p. 82).

O materialismo histórico-dialético criado por Karl Marx e Friedrich Engels é um enfoque teórico, metodológico que busca compreender a realidade do mundo a partir das grandes transformações da história e das sociedades humanas. É importante colocar que o termo “materialismo” diz respeito à condição material da existência humana, e o termo “histórico” revela a compreensão de que existência do ser humano é condicionada historicamente, e o termo dialético, é o movimento da contradição produzida na própria história. Karl Marx foi um crítico ferrenho do sistema capitalista de sua época, e foi em Paris que conheceu seu companheiro Engels, onde vivenciou a realidade dos trabalhadores da grande indústria do século XIX (MARX, 2002).

Marx postulou que o motor da história é a luta de classes, que o proletariado é a classe desprovida de todos os direitos e de todos os bens materiais, sendo assim protagonista da revolução que pode por fim à exploração no qual está submetida dentro da estrutura da sociedade capitalista. Marx estuda a forma como a sociedade está organizada, e percebeu que o foco da estrutura societal tem suas bases na propriedade privada e na exploração mantida sobre a classe operária. Assim, tudo nesta sociedade tem base nestes dois constituintes, inclusive a ciência produzida ocorria para favorecer a classe burguesa.

Neste caso, podemos nos questionar, qual sentido embasar a pesquisa científica no materialismo histórico-dialético criado pro Marx e Engels? Conforme Lukács (2010) “[…] o ser só pode ser abordado como ser se for objetivamente determinado em todos os sentidos. Um ser privado de determinações é apenas produto do pensamento: uma abstração de todas as determinações […]” (p. 171). A pesquisa não pode envolver somente um aspecto, por isso o enfoque postulado por Marx, contempla nossa necessidade de fazer pesquisa, uma vez que, como bem cita Lukács, o ser não pode ser entendido sem entender o complexo que o cerca, principalmente após a década de 1990 quando há um arrocho das políticas neoliberais, se torna essencial compreender qualquer pesquisa a partir do enfoque materialista.

Outrossim, concordamos com Frigotto (1991), quando aponta a relevância do materialismo histórico-dialético para produção de um conhecimento crítico no qual tenhamos a consistência de conhecer o objeto pesquisado não apenas superficialmente ou sobre a perspectiva da metafísica apontada por Konder (1981). A perspectiva materialista revela um conhecimento sobre categorias como: totalidade, contradição, reprodução, hegemonia que vai além de uma reflexão teórica gerando possibilidades de uma transformação social.

Dentro do enfoque teórico materialista histórico-dialético precisamos compreender a importância das categorias na pesquisa. A categoria contradição é o oposto a linearidade que prevaleceu historicamente dentro da ciência. A categoria mediação entende que o homem é o autor da intervenção do real, portanto mediador das relações sociais. A categoria de reprodução revela que o modo de produção capitalista para manter-se, reproduz-se na própria estrutura capitalista. A categoria de hegemonia reproduz a concepção de que a sociedade é hegemônica, através da ideologia de as ideias que prevalecem pertencem a todos, e que existe um consenso de igualdade perante a sociedade. A categoria de totalidade compreende que é necessário conhecer o todo para entender a particularidade, pois a particularidade faz parte do conjunto.

Ao compreendermos e nos depararmos com estas categorias trazendo para a pesquisa cientifica, entendemos que o pesquisador na investigação do objeto busca responder a algo socialmente construído através do desvelamento do real, e para isso, faz-se necessário estabelecer as máximas relações possíveis que caracterizam a realidade observada, estabelecendo conexões entre os determinantes da problemática verificada, neste caso, o fenômeno investigado passa a ser visto a partir de uma perspectiva de totalidade.

Ainda de acordo com Frigotto apud Fazenda (2000) “Na perspectiva materialista histórica, o método está vinculado a uma concepção de realidade, de mundo e de vida no seu conjunto. A questão da postura, neste sentido, antecede ao método” (p.77). E o homem, é um ser social e histórico que vive em um determinado contexto político, cultural e econômico, sujeito de sua própria realidade. Dessa forma o enfoque materialista contempla a concretude entendida como a historicidade do ser, e seus determinantes econômicos, históricos, culturais.

Para Marx, só importa uma coisa: descobrir a lei do fenômeno de cuja investigação ele se ocupa. E para ele é importante não só a lei que os rege, à medida que eles têm forma definida e estão numa relação que pode ser observada em determinado período de tempo. Para ele o mais importante é a lei de sua modificação, de seu desenvolvimento, isto é, transição de uma forma para outra, de uma ordem de relações para outra. Uma vez descoberta essa lei, ele examina detalhadamente as consequências por meio das quais ela se manifesta na vida social (…). Por isso Marx só se preocupa com uma coisa: provar mediante escrupulosa pesquisa cientifica a necessidade de determinados ordenamentos de relações sociais e, tanto quanto possível, constatar de modo irrepreensível os fatos que lhe servem de apoio (MARX, 1983 apud FAZENDA, 2000, p. 79).

Partir do materialismo histórico-dialético de Marx exige um entendimento de que é necessário iniciar do abstrato para o concreto, requer compreender que o fundamento de sua teoria está pautado no modo de produção capitalista, portanto o objeto de análise a luz da teoria marxista requer um olhar atento para a contradição presente nos objetos a serem investigados, pois há sempre uma totalidade em volta da problemática pesquisada, independente da área do conhecimento, e cabe ao autor escolher o caminho a ser seguido. Sobre tal aspecto Mendes apud Matos e Vasconcelos (2002) nos relata

Na metodologia, a parte da estrada que me interessa define em grande medida meu caminho, ao mesmo tempo, que a escolha da questão central do que quero pesquisar revela muito o meu ponto de partida e a trajetória a escolher, pois como um sujeito que integra as relações sociais a minha inquietação de pesquisa situa-se num conflito social do qual faço parte (p. 183).

Faz-se necessário ter clareza que o embasamento na teoria de Marx, implica partir de uma concepção de homem, de sociedade e da relação do homem com o mundo. Para ser materialista histórica e dialética, a pesquisa deve ter como núcleo a concretude, a totalidade e o movimento social, que é construído ao longo da história.

Concordamos com Mclaren apud Silva (1993) quando afirma que há um “reconhecimento de que o conhecimento não á autônomo, mas imerso e produzido em situações em que existem numerosas relações econômicas, sociais, políticas, históricas,” […] (p. 19-20). Porém ainda vivemos na sociedade da desinformação e do desconhecimento de que nossas concepções aprendidas desde a infância sobre o mundo foram formuladas sob o prisma da ideologia de uma classe burguesa sobre uma classe operária, e que estes conhecimentos precisam ser desconstruídos, e reaprendidos a luz da história dos excluídos e marginalizados.

De acordo com Frigotto (1987), o pesquisador deveria compreender que a ciência serve a uma determinada concepção científica, e que a pesquisa antes de sua realização deveria ser analisada se de fato “Trata-se de indagar sobre o sentido histórico, social, político e técnico de nossas pesquisas. A serviço de que e de quem despendemos nosso tempo, nossas forças, e grande parte de nossa vida?” (p 83). Certamente não cabe a consciência de cada pesquisador fazer tal pergunta, uma vez que se analisar de fato a questão talvez o armamento nuclear não houvesse sido construído, já que os pesquisadores tinham clareza sobre a possível utilização dos produtos de suas pesquisas para um possível genocídio em massa. A cerca de tal questão, Tonet (2005) afirma que

[…] na ótica marxiana, a questão dos pressupostos não é um problema meramente metodológico/epistemológico, mas uma problemática que articula questões relativas ao ser (natureza do ser social, categorias nodais do processo social) com outras relativas ao conhecer (possibilidade, natureza e alcance do conhecimento) (p. 77).

O pesquisador deve está atento que o enfoque materialista deve analisar os dados a partir de conexões, mediações e contradições tendo por base que a aparência tem que ser desvelada a luz das relações entre as partes e o todo. Este processo implica abandonar posições relativistas sobre a realidade de ver o mundo. Assim apontamos que é extremamente necessária a apreensão do caráter histórico do fenômeno, pois há uma relatividade, parcialidade e provisoriedade do conhecimento histórico-social (FRIGOTTO, 1991). De acordo com Netto (2000),

 […] nenhuma formação teórico-metodológica é garantia de êxito na investigação. Ela é um dos componentes da investigação e deve ser um componente fundamental. Não há pesquisa rica feita por sujeito ignorante, mas só o sujeito culturalmente rico não constitui garantia para o êxito da pesquisa. Quase sempre nós temos uma noção muito linear da pesquisa, sobretudo quando a gente lê as teses. O sujeito formulou hipóteses, encontrou variáveis, fez uma pesquisa riquíssima. Quem faz pesquisa sabe que não é assim. Há idas e vindas, você abandona supostos, tem que reciclá-los, retificá-los, frequentemente a hipótese inicial serviu só como um condutor que foi logo substituído quando você encontrou o rumo (p. 45).

O pesquisador deve ter por ação o entendimento de que o desvelamento do real, ao final da investigação do objeto pesquisado tem que pautar-se numa transformação da realidade, não deve apensas limitar-se a uma análise crítica da realidade, despertando para uma tomada de consciência para uma práxis transformadora. Conforme o autor supracitado, a pesquisa, o bom resultado da pesquisa vai depender da riqueza cultural do sujeito pesquisador, do conhecimento de modelos e padrões que vai apontar as opções que direcionará a pesquisa.

3. CONSIDERAÇÕES

O enfoque que tem por núcleo a teoria de Marx, não é uma opção de fácil aplicação teórica na pesquisa, uma vez que requer conhecer e abandonar a linearidade a qual aprendemos a concepção de mundo. Perceber-se em tal posição não é tarefa simples, saber que não existe neutralidade na pesquisa, e agir nesta pesquisa na produção do conhecimento exige um esforço, exige, sobretudo, abandonar o prisma de constituição de ciência positivista.

O contexto político de reformas e posturas neoliberais que enfrentamos hodiernamente exige um pesquisador focado em desvelar esse contexto, e buscar uma consciência crítica que permita analisar os oportunismos de concepções apontam o marxismo como uma concepção que não responde às necessidades da globalização. Marx se mantém atual no desvelamento das relações sociais constituídas pela sociedade burguesa que dominou e domina, não só a ciência, mas toda história do homem.

Concluímos que o pensamento marxista se apresenta na contemporaneidade como exponencial revolucionário e a forma como os homens usam a ciência é que será o grande diferencial nos processos de construção de pesquisas. No campo das ciências sociais, a construção dessas pesquisas ao longo do tempo, sempre favoreceu determinada classe, acreditamos que esse deve ser o caminho que o pesquisador deve ter como pressuposto antes mesmo da problemática que envolve sua pesquisa.

REFERÊNCIA

DESCARTES, RENÉ. Discurso do método.  (tradução Maria Ermantina Galvão). São Paulo: Martins Fontes, 1996.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio: o dicionário da língua portuguesa. 8° ed. Curitiba: Positivo, 2010.

FREITAS, Luiz Carlos de. Materialismo histórico-dialético: pontos e contrapontos. In: II Seminário Nacional “o MST e a Pesquisa“. Cadernos do ITERRA. Veranópolis. Ano VII – N° 14 – Dezembro, 2007.

FRIGOTTO, G. O enfoque da dialética materialista histórica na pesquisa educacional. In: FAZENDA, IVANI. (Org). Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 2000.

FRIGOTTO, G. O enigma da teoria nas pesquisas e análises da relação trabalho-educação: pontos para debate. Rio de Janeiro, IESAR/FGV, 1987, Mimeo.

KELMA Socorro Lopes de, VASCONCELOS, José Gerardo (Org). Registros de Pesquisas na Educação. Fortaleza LCR – UFC, 2002.

KONDER, Leandro. O Que é Dialética. São Paulo: Brasiliense, 1981.

LUKÁCS, G. Prolegômenos para uma ontologia do ser social: questões de princípios para uma ontologia hoje tornada possível. São Paulo: Boitempo, 2010.

MARX, K. O capital: crítica da economia política: Livro I; tradução de Reginaldo Santana, 18 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

MCLAREN, Peter. Pós-Modernismo, Pós-Colonialismo e Pedagogia. In : SILVA, Tomaz Tadeu da. Teoria Educacional Crítica em Tempos Pós-Modernos. (Org). Teoria educacional crítica em tempos modernos. Porto Alegre: Ates Médicas, 1993.

MENDES, José Ernandi. Com que roupa eu vou par o samba que você me convidou? Reflexões de iniciativas Metodológicas em Pesquisa sobre Trabalho Docente apud MATOS, NETTO, J. P. Relendo a Teoria Marxista da História. In: SAVIANI, D.; LOMBARDI, J. C.; SANFELICE, J. L. (Orgs.). História e História da Educação: O Debate Teórico- Metodológico Atual. Campinas – SP: Autores Associados, 2000.

TONET, Ivo. A questão dos fundamentos. In: TONET, I. Educação, cidadania e emancipação humana. Ijuí: Unijuí, 2005. p. 35-78.

[1] Graduada em Pedagogia pela Universidade Regional do Cariri- URCA, Especialista em Educação Infantil pela Universidade Federal do Ceará – UFC, Mestranda em Educação pelo Mestrado Acadêmico Intercampi – MAIE/UECE.

[2] Graduada em Pedagogia pela Universidade Regional do Cariri – URCA, Especialista em Educação Infantil pela Universidade Federal do Ceará – UFC, Mestre em Educação pelo Mestrado Acadêmico Intercampi – MAIE –UECE.

[3] Graduada em Pedagogia pela Universidade Regional do Cariri – URCA, Especialista em Gestão Escolar pela Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC.

[4] Graduado em Pedagogia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA. Professor efetivo e gestor escolar da rede básica de ensino municipal da cidade de Russas – CE. Mestre em Educação pelo Mestrado Acadêmico Intercampi – MAIE –UECE.

Enviado: Junho, 2019.

Aprovado: Novembro, 2019.

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Edna Xenofonte Leite

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