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Respondendo várias perguntas – Dúvidas recorrentes sobre a Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento

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Características gerais de uma revista científica

Olá, tudo bem? Em nosso post de hoje iremos propor uma discussão um pouco diferente. Como o universo da pós-graduação é muito amplo e complexo, é natural que muitas pessoas tenham dúvidas quanto ao funcionamento deste contexto. Levando isso em consideração, hoje, pretendemos esclarecer alguns pontos importantes que você precisa saber sobre a publicação científica e sobre as revistas científicas. Para isso, iremos utilizar a Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Embora cada revista científica tenha as suas próprias políticas, diretrizes e escopos, há alguns aspectos mais gerais sobre as revistas que podem lhe ajudar a entender melhor como se dá o processo de publicação e os cuidados que você precisa tomar antes de submeter o seu artigo científico. A partir desse cenário, iremos apresentar algumas dicas para que esse processo seja o mais tranquilo possível para você.

As dúvidas deixadas em nossos canais oficiais

As dúvidas deixadas em nossos canais oficiaisConversamos com você em canais de comunicação diversos e sempre pedimos para que deixe as suas dúvidas, considerações e observações sobre este vasto universo. Desse modo, hoje, daremos início a uma série a partir da qual iremos responder às dúvidas deixadas por aqueles que nos acompanham em nossas redes sociais. A partir dessa dúvida, gostaríamos de promover um bate-papo para desmistificar certos conceitos e para tornar o conhecimento sobre o meio mais acessível e fácil de entender. Além disso, a sua dúvida pode ser a de outra pessoa. Assim, não deixe de compartilhar as suas inquietações, sugestões e afins. A sua voz é muito importante para que juntos tornemos a ciência acessível a todos que buscam pelo conhecimento. A primeira pergunta diz respeito ao mestrado profissional. Se ele permite que realizemos um curso de doutorado acadêmico ou profissional no futuro, após obter o título.

Posso fazer um doutorado tendo um mestrado profissional?

Antes de começarmos a esclarecer as dúvidas, gostaríamos de frisar que é um prazer contribuir para com o desenvolvimento científico de nosso país. Acreditamos que é o conhecimento que irá transformar de forma efetiva a sociedade em que vivemos. Dito isso, sobre esta pergunta específica, a resposta é afirmativa. Ao fazermos um curso de mestrado profissional e obtermos o título de Mestre, podemos realizar um curso de doutorado sem problemas. O ingresso é possível no doutorado acadêmico, caso seja o seu objetivo. A única coisa que você precisa prestar atenção é se esse curso de doutorado é reconhecido pela CAPES. Para isso, basta verificar se ele foi avaliado e se possui uma nota (de 3 a 7). Independentemente de o seu mestrado ser profissional ou acadêmico, você atuará na linha stricto sensu, o que lhe permite fazer um doutorado acadêmico.

Analise se há alguma exigência no edital

Embora seja comum um Mestre profissional poder fazer um doutorado acadêmico, há editais de certas instituições que exigem que o mestrado seja acadêmico para que o candidato possa fazer um doutorado acadêmico. Contudo, como a CAPES tem impulsionado cada vez mais o mestrado profissional, essa exigência tem caído cada vez mais em desuso. Desse modo, você pode fazer um curso profissional e migrar para um acadêmico na linha stricto sensu a qualquer momento (o contrário também é permitido). Dito isso, uma segunda pergunta foi feita: fiz minha monografia de conclusão de curso orientada por um professor da faculdade e depois utilizei o mesmo material para fazer um artigo para o meu curso de especialização, mas com um novo orientador e em uma nova instituição. A pessoa gostaria de saber como a orientação deste artigo deve ser feita para que seja publicado, isto é, qual dos orientadores deve ser citado.

Qual dos orientadores devo citar em meu artigo científico?

Qual dos orientadores devo citar em meu artigo científico?Essa dúvida não é nada incomum. No contexto acadêmico, é muito comum que conforme vamos perpassando pelos níveis da cátedra acadêmica, tenhamos novos orientadores. Há pesquisadores que permanecem com o mesmo orientador do início ao fim da vida acadêmica, porém, outros migram. Em cada um desses níveis, desde a graduação à pós-graduação, você terá um tipo específico de orientação. Além disso, também é comum que o pesquisador permaneça em uma mesma linha temática, o que permite que ele aproveite grande parte do seu material. Entretanto, você apenas poderá aproveitar esse material de outra instituição/com outra orientação se ele não tiver sido publicado. Caso não o tenha, você pode usar as partes desse trabalho mais extenso para publicar um ou mais artigos científicos. Acreditamos que a estratégia mais sensata é entrar em contato com os dois professores.

Por que devo colocar o nome dos dois orientadores?

Por que devo colocar o nome dos dois orientadores?Indicamos que todos os orientadores envolvidos sejam mencionados em seu artigo porque uma parte desse novo trabalho está relacionada com a orientação que você recebeu na graduação. Além de ser uma forma de reconhecer todos aqueles que lhe ajudaram, é um posicionamento ético. Entrar em contato com os professores é importante porque as pessoas funcionam de formas muito diferentes. Há professores que gostam que o seu nome seja associado ao dos seus alunos e ex-alunos, sobretudo em artigos científicos. Gostam desse reconhecimento e ele é muito essencial. Contudo, uma outra realidade, embora cause estranhamento, também é muito comum. Embora seja uma parcela muito menor, há alguns professores que não gostam de ter o seu nome associado às publicações de seus alunos e ex-alunos. Isso está ligado, também, a uma cultura.

A cultura acadêmica brasileira

Como tudo na academia, o Brasil possui uma cultura muito sólida relacionada à menção dos autores em um artigo científico. Na maior parte das revistas científicas, exige-se que o nome dos doutores apareça em primeiro lugar, e, em geral, é o nome do ou dos orientadores que aparece em primeiro lugar. Porém, pode ser que os doutores que não são os orientadores sejam mencionados em primeiro lugar e em último e penúltimo lugar o orientador e o co-orientador. Contudo, esta é uma cultura e não uma regra. É o que os acadêmicos costumam seguir. Assim, recomendamos que você envie um e-mail aos orientadores que estiveram e que estão envolvidos com a sua pesquisa para verificar se eles desejam integrar este artigo que deseja publicar. Pergunte se ele tem interesse e se ele deseja avaliar o material antes de tomar uma decisão. Após preparar o material, envie o arquivo para os dois para verificar o interesse.

Possíveis reações dos orientadores e problemas de pesquisa

Possíveis reações dos orientadores e problemas de pesquisaAs respostas para o convite podem ser as mais diversas. O professor pode aceitar a colaboração ou pode recusar essa associação. Caso não haja o interesse, fique tranquilo. A inteligência emocional é essencial nesse momento. Diante deste cenário, muitos se questionam sobre o que fazer quando o tema não possui um problema. Temos, com isso, um problema. Será inevitável a apresentação de uma justiça eficaz que sustente este tema, pois, para que um tema exista, é preciso que ele seja relevante de alguma forma para a sociedade na qual vivemos. Além disso, a própria justificativa implica que você tenha um problema com o qual trabalhar. É preciso que tenha um porquê para existir. Caso esse problema não tenha sido bem elaborado e você não tenha recebido uma boa orientação, uma das formas de resolver esta situação é realizar uma nova delimitação do tema para chegar a um problema que possa ser justificado.

A importância da justificativa e a migração para outra área

Uma das estratégias para contornar a não aceitabilidade do tema é caprichar em sua justificativa. Entretanto, a própria justificativa pede que você tenha um problema de pesquisa que seja atual e relevante para o contexto no qual vivemos hoje. Esse é um dos caminhos para que você possa justificar, valorizar e defender o seu tema de pesquisa. Uma outra pergunta nos foi colocada: Há quinze anos atrás me formei em Ciências Sociais (ênfase na Sociologia) e hoje gostaria de fazer uma pós-graduação em Políticas Públicas, mas não tenho condições de pagar, e, assim, gostaria de ter acesso a uma bolsa de estudos para que possa fazer essa pós-graduação. Qual o procedimento que deve ser feito para que consiga essa bolsa? Com essa questão, adentramos nos territórios das bolsas de pesquisa. A primeira coisa que você precisa saber é que existe a pós-graduação lato sensu e a stricto sensu.

Características da pós-graduação lato sensu e stricto sensu

Na pós-graduação no sentido lato sensu, podemos fazer uma infinidade de novos cursos de especialização, visto que ela é livre. Há, inclusive, instituições de ensino superior estaduais e federais que oferecem cursos nesta modalidade. São muitas as opções de linhas de atuação profissional nas quais você pode se profissionalizar. Por sua vez, na pós-graduação no sentido stricto sensu, se você não tem recursos para pagar esse curso de mestrado e doutorado até que consiga uma bolsa que custeie essa mensalidade, deverá procurar uma universidade municipal, estadual ou federal. Nelas, não há qualquer tipo de mensalidade. Contudo, antes de se inscrever no processo seletivo, sugerimos que, em primeiro lugar, você se matricule em disciplinas como aluno especial para que conheça o ambiente e crie vínculos com orientadores e grupos de estudo. Conhecer a dinâmica desse espaço e do grupo de estudos é de suma importância.

A importância da ambientalização

Acreditamos que é muito importante que você tenha esse contato prévio com a instituição que deseja ingressar, com os professores-orientadores, com as disciplinas, com os grupos de pesquisa e afins porque você poderá construir uma carreira direcionada para algum interesse de pesquisa específico. Como são universidades públicas, você não precisará fazer qualquer tipo de investimento financeiro para se inteirar desse ambiente. Contudo, alguns cuidados básicos são essenciais. Leia com atenção o edital e verifique quais são as políticas de ingresso na universidade que deseja integrar. Depois desse processo de ambientalização, você já saberá como se dá a dinâmica dessa universidade e se programar para escrever um projeto, caso seja necessário, para conversar antes com o orientador e para realizar as provas. Tudo sobre ingresso nesses cursos você também pode consultar em nossos canais de comunicação.

Posso fazer uma pós nas instituições particulares com bolsa?

Muitas pessoas acabam desistindo de ingressar em uma universidade pública por serem muito concorridas e, dessa forma, partem para as instituições privadas, porém, nem todos conseguem pagar as mensalidades. Diante deste cenário, há quem se questione sobre a possibilidade de obter uma bolsa nesse tipo de instituição. Porém, em geral, essa bolsa é conquistada alguns meses depois do ingresso. Não conhecemos nenhuma instituição privada em que o aluno ingressa com a bolsa. O mais comum é que o aluno pague por seis ou doze meses as mensalidades e após esse período pode ser que consiga uma bolsa. Para que esse pedido de requisição de bolsa possa ser feito, é preciso que o aluno acompanhe os editais de bolsas que são oferecidas por essa instituição. Essa bolsa é conhecida como bolsa-balcão e serve apenas para que você pague as mensalidades do curso.

Para publicar um artigo é preciso estar matriculado em um curso de pós-graduação?

Para publicar um artigo é preciso estar matriculado em um curso de pós-graduação?Por fim, há uma última questão sobre a qual precisamos conversar: para que eu possa publicar um artigo científico, devo ter vínculo com uma instituição/curso/orientador? Tudo irá depender. As duas possibilidades são comuns. Em nosso caso, não é uma exigência que os autores que publicam na Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento tenham este vínculo. Todos podem publicar, desde que atendam às normas e exigências propostas nas diretrizes aos autores. O nosso objetivo, enquanto revista, é fazer com que a sociedade brasileira e o mundo como um todo, uma vez que publicamos os materiais de nossos autores em sete idiomas, tenham acesso ao conhecimento seguro e de qualidade. A nossa missão é fazer com que os sujeitos desenvolvam-se por meio do acesso ao conhecimento.

Independentemente do seu nível (titulação), isto é, seja você um graduando, graduado, especialista, mestrando, mestre, doutorando, doutor, phD, livre-docente, o seu material irá passar por um processo rigoroso de avaliação pelos pares. É este processo que verifica a seriedade do material científico que está sendo submetido. Além dos aspectos relacionados ao conteúdo, avalia-se se o material possui plágio e se ele está de acordo com as normas propostas pela revista. Se o seu material passar em todas as etapas, será publicado, independentemente da sua titulação atual. Contudo, muitas revistas nacionais e internacionais entendem que você precisa estar vinculado a um programa/instituição. Tudo é relativo na academia.

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