BLOG

12 Dicas para fazer seu TCC: Dicas fundamentais para deixar o seu TCC pronto ( Parte 1 )

Conteúdo

5/5 - (4 votes)

12 Dicas para dar vida ao seu TCC

Dicas para dar vida ao seu TCC

Olá, tudo bem? Em nossa conversa de hoje iremos discutir sobre uma das produções que podem ser exigidas ao término da graduação, sobretudo no caso de cursos que são bacharéis: o Trabalho de Conclusão de Curso, ou, simplesmente, TCC.

Reunimos doze dicas fundamentais capazes de ajudar você a escrever esse trabalho da melhor forma, porém, para que esse texto não fique muito longo e cansativo essas dicas serão divididas em dois blocos.

Nesse primeiro texto serão apresentadas as quatro primeiras dicas, e, na sequência, iremos apresentar as outras oito dicas.[1]

É fundamental que você compreenda, com detalhes, cada uma dessas doze dicas, pois elas são fundamentais para que o seu trabalho transcorra da melhor forma.

Leia aos poucos e faça anotações, é a melhor maneira de assimilar tantas informações ao mesmo tempo.

Finalidade de um TCC

Antes de nos atentarmos as dicas que podem fazer com que o seu trabalho transcorra da melhor forma é importante que compreendamos o que é o Trabalho de Conclusão de Curso.

Ele, como o próprio nome já diz, é o trabalho final que pode ser requerido pela sua instituição, sendo um requisito essencial para que você se forme e obtenha o título relacionado ao seu curso.

É bastante cobrado em cursos que são bacharéis.

Antigamente, era muito comum que esses trabalhos fossem bastante extensos, contudo, como ressaltamos em uma conversa anterior, o MEC retirou a obrigatoriedade desse trabalho muito grande, porém algumas instituições ainda pedem esses trabalhos com mais de cinquenta páginas.

Algumas instituições, por outro lado, adotam as recomendações do MEC e pedem, como trabalho final, produções mais curtas.

Procure saber como a sua universidade lida com essas recomendações do MEC.

Dica 1: entenda as normas da sua universidade

Dica um: entenda as normas da sua universidade

A primeira dica que gostaríamos de salientar sobre a elaboração do TCC diz respeito às normas necessárias à elaboração desse trabalho.

As normas científicas nada mais são do que as recomendações da sua universidade para a elaboração do seu trabalho científico.

Ater-se a essas normas é de suma importância, pois, caso algum elemento fique de fora, dificilmente o seu texto será aprovado, mesmo que em termos de conteúdo ele esteja bom.

É comum que nessas normas algumas informações sejam recorrentes e comuns à maioria das instituições, como, por exemplo, os elementos pré-textuais, quantidade de páginas, tamanho e tipo da letra para o corpo do texto, citações, títulos, subtítulos, notas de rodapé e títulos das imagens, quadros, tabelas e afins, o espaçamento e normas para a elaboração das referências ao final do seu trabalho.

As normas como uma forma de organizar o texto

Dentre as exigências que aparecem na forma de normas, além dos elementos que mencionamos, é comum que esses manuais apontem, ao autor, quais são os tópicos que são obrigatórios à esse estudo, que, geralmente, é a introdução, os capítulos teóricos, o capítulo metodológico e o de análise dos resultados, bem como apresenta, também, tópicos que são complementares.

Nesse processo é muito importante que você se atenha, também, a quantidade de páginas, pois embora grande parte das universidades tenha substituído esses trabalhos maiores pelos artigos científicos, existem aquelas que ainda exigem trabalhos de conclusão de curso tradicionais, que são mais longos.

Analise, também, se é obrigatório propor um estudo de caso e se é preciso realizar um estudo laboratorial (sobretudo em áreas como química e ciências da saúde).

É uma forma de se entender o panorama da pesquisa.

Ao procurarmos dicas sobre como fazer TCC devemos tomar muito cuidado, pois, como percebemos, o formato não é algo homogêneo, uma vez que enquanto algumas instituições priorizam trabalhos mais curtos, como os artigos, outras fazem questão de trabalhos mais extensos.

Entretanto, a grande tendência da comunidade científica atual é substituir esse formato maior por produções que verdadeiramente possam impactar a sociedade comum um todo.

Verifique as normas e entenda o formato requerido.

Dica 2: artigos científicos como alternativas aos TCC’s

Grande parte das nossas instituições tem proposto, aos nossos pesquisadores, a elaboração de artigos científicos publicáveis como requisito à obtenção do título pretendido.

Essa tendência tem ganhado força porque parte-se da hipótese de que esses materiais são mais compactos e acessíveis, o que desperta um interesse maior, tanto dos acadêmicos quanto da sociedade como um todo.

Assim sendo, ao publicar esse artigo, você não apenas contribui para com a comunidade acadêmica, mas com a sociedade em geral.

Artigos são bons, também, para a instituição, pois quando se tem produção, a nota, estabelecida pelo MEC, tende a aumentar de forma significativa.

Entende-se que aquela universidade está, verdadeiramente, produzindo ciência e contribuindo para com a evolução do conhecimento.

Frisa-se que o conhecimento ali produzido está sendo devolvido à sociedade, para que a vida nela seja melhor.

Como o MEC sabe que a universidade está engajada com a sociedade?

Ao optar pelo artigo científico publicável como trabalho final, e, assim, com a publicação propriamente dita, o MEC sabe que aquela universidade em questão está engajada com a produção da ciência.

Essa é uma realidade que perpassa desde os cursos de graduação até os de pós-graduação.

Nesse sentido, caso essa possibilidade não seja apresentada à você, sugira ao seu orientador e/ou à sua instituição/coordenador de área a publicação desse artigo científico por você elaborado.

A primeira diferença entre o TCC e o artigo é a extensão, artigos são mais curtos, possuindo, geralmente, até vinte páginas, o que faz com que ele seja mais lido que os trabalhos maiores.

Os TCC’s de antigamente, usualmente, costumavam ter até cento e vinte páginas, o que tornava a sua leitura inviável para a maioria da população.

Em termos de conteúdo, no TCC você pode esmiuçar mais sobre o tema, uma vez que há mais espaço.

Esse não é o intuito do artigo, você irá apresentar essas informações de forma mais breve e irá enfocar no que realmente importa.

Caso esse artigo que irá submeter como trabalho final esteja passível à publicação você será bastante beneficiado profissionalmente, pois a publicação de artigos de forma frequente é essencial à todos que desejam permanecer nesse meio, uma vez que faz com que consigamos melhores pontuações nos processos seletivos mais diversos.

Dica 3: reflita profundamente sobre o problema e os objetivos

Terceira dica: reflita profundamente sobre o problema e os objetivos

Todo e qualquer estudo científico para que possa ser desenvolvido precisa partir de um problema de pesquisa e esse problema, para que possa ser refletido, e, em alguns casos, solucionado, precisa partir de certos caminhos, que são representados pelos objetivos.

A má definição de objetivos pode comprometer todo o desenvolvimento do estudo, pois afeta negativamente desde a coleta de dados até a escrita e dissertação do tema propriamente dita.

Do mesmo modo, um problema que não pertença à realidade na qual vivemos hoje dificilmente fará com que o seu estudo seja relevante socialmente, ou seja, não impactará.

A contribuição social da pesquisa é um fator de suma relevância para que o trabalho seja aprovado, e, desse modo, o problema deve ser escolhido com muito cuidado.

Há, também, um outro problema relacionado ao contexto brasileiro: a falta de hábito da escrita.

A falta de hábito da escrita

A falta de hábito da escrita

Culturalmente, nós não somos ensinados a escrever, e, desse modo, a grande tendência é que o temor e o medo pela escrita se manifestem, pois a escrita científica é muito diferente daquela que costumamos empregar em nosso dia-a-dia.

Contudo, ao término dessa jornada, você perceberá que a sua escrita irá evoluir bastante, pois, nesse processo, são muitos os feebacks que o orientador pode conceder ao seu aluno, inclusive orientações em termos de escrita.

A melhor forma de se contornar essa situação é fazer da escrita um hábito.

Inicie fazendo pequenos fichamentos sobre os textos que deseja inserir no seu trabalho, pois quando for escrever os capítulos propriamente ditos já estará acostumado com algumas características desse tipo de escrita, como é o caso da escrita embasa em fontes para se evitar estereótipos e achismos, que não possuem fundamento científico.

A importância de ter um projeto de pesquisa

A maioria das instituições pedem que o aluno apresente um projeto de pesquisa antes que esse comece a desenvolver a pesquisa propriamente dita.

Caso esse não seja o caso da sua instituição, nós recomendamos que você faça um projeto, pois ele irá te guiar durante o desenvolvimento da proposta, isto é, saberá de onde partir e onde deseja chegar em termos teóricos e metodológicos.

O projeto é de suma importância para que conheçamos o problema que desejos investigar e quais caminhos são necessários para se abordar esse problema de forma clara e precisa.

Geralmente, esses objetivos acabam, inclusive, sendo os capítulos teóricos dessa pesquisa. Essa é uma forma, também, de demonstrar o porquê desse texto estar sendo redigido.

Saber como colocar os objetivos em prática irá te ajudar em diferentes etapas em que é preciso definir metas, sejam elas pessoais e/ou profissionais.

Anote as suas ideias

Anote as suas ideias

O processo de definição do problema que irá guiar um estudo é mais complexo do que imaginamos, e, desse modo, a nossa mente pode ficar em um eterno looping.

A melhor forma de se chegar a esse problema é anotar todas as ideias de possíveis problemas que podem ser interessantes ao mundo atual no qual vivemos.

Independentemente da sua área de atuação/interesse, é muito importante que o problema a ser escolhido seja sensível à sua realidade, pois quanto maior o seu conhecimento sobre o grupo que deseja investigar, melhor será a qualidade da apresentação desses dados.

Conhecer essa realidade nos mínimos detalhes é o principal desafio, e, dessa forma, é necessário que você enfrente esse universo que deseja analisar, ou seja, precisa participar ativamente desse contexto para que a análise seja verdadeira.

A palavra-chave é o contato real com esse universo a ser demonstrado.

Ao escolher investigar uma realidade que possui pouco ou nenhum contato, ela se tornará muito mais longa e desgastante, e, assim, a pesquisa pode contribuir pouco para com esse universo escolhido, uma vez que ela não captou, de forma profunda, essa realidade.

Muito provavelmente esse estudo será improdutivo, pois quando não conhecemos um dado contexto é muito comum que não consigamos aborda-lo da melhor forma, ficam muitas lacunas.

É bastante comum, também, que sejam feitas afirmações que não condizem com essa realidade investigada, o que pode abrir brechas para as contestações mais diversas, sobretudo por parte de quem conhece, em detalhes, esse contexto que investigou.

Dica 4: compreenda e internalize a sua metodologia

A quarta e última dica que será apresentada nesse primeiro momento é a metodologia científica.

Trata-se de uma etapa obrigatória à todos os tipos de trabalhos científicos, desde os mais extensos até os mais longos.

Quando nos referimos à necessidade de internalizar essa metodologia estamos nos referindo a importância de ter muito claro em sua mente qual é a metodologia, ou seja, a abordagem (quantitativa, qualitativa ou quanti-quali), as técnicas de pesquisa relacionadas à essa abordagem e o instrumento a ser empregado para se chegar aos dados em questão.

O problema de pesquisa, os objetivos e a metodologia são elementos que não podem ser dissociados, pois a metodologia representa o “como” esse problema será esmiuçado.

Os objetivos são caminhos e a metodologia representa os meios a serem empregados, isto é, as estratégias necessárias para que esse caminho seja percorrido.

Ferramentas metodológicas na pesquisa científica

Como ressaltamos, a metodologia científica representa como os caminhos (objetivos) serão percorridos.

Ela toma forma a partir de ferramentas capazes de garantir a chegada até os resultados que desejo analisar em meu estudo, retirados, portanto de uma população/amostra.

Podemos mencionar algumas das possibilidades mais recorrentes, como é o caso da pesquisa de campo, do estudo de caso, de uma pesquisa-ação, de uma revisão bibliométrica, de uma pesquisa bibliográfica e/ou documental, de uma revisão sistemática, de uma revisão integrativa etc.

No caso da pesquisa de campo, pode ser que você tenha que comprovar como uma amostra foi retirada de uma dada população, dentre outras questões.

No caso da aplicação de questionários/entrevistas, algumas considerações podem ser colocadas à você: esse questionário e/ou as perguntas a serem apresentadas na entrevista são validadas? De que forma foram validadas? Quantas pessoas foram consideradas nessa entrevista/aplicação do questionário?

A fim de obter essas respostas, é crucial que o problema de pesquisa e os objetivos estejam muito claros em sua mente.

[1] Continue lendo!

https://www.nucleodoconhecimento.com.br/blog/tcc/doze-dicas

Ainda restam 8 DICAS fenomenais, não perca!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este anúncio ajuda a manter a Educação gratuita

Confira também...