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12 dicas para fazer o seu TCC: dicas fundamentais para deixar o seu TCC pronto (Parte 2)

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A importância do diálogo com o orientador

A importância do diálogo com o orientador

Ao escolher por uma determinada metodologia para o seu trabalho é de suma importância que você tenha certeza que que ela é a mais apropriada para o seu estudo.

Não tenha medo e peça a opinião do seu orientador.

É muito comum que os próprios orientadores tenham em mente alguns caminhos mais eficientes para que a sua pesquisa transcorra da melhor forma e, dessa forma, o diálogo é fundamental, pois o orientador pode ter muito claro apenas para si o que é melhor para uma determinada pesquisa.

Pergunte e questione o porquê de uma determinada metodologia ser mais interessante caso você não tenha se identificado com ela.

Essa é a melhor forma de se evitar que os dados sejam coletados na população/amostra de forma equivocada.

Se essa metodologia é definida pelo professor e não por você, dentro das possibilidades, apresente e defenda o seu ponto de vista caso não concorde com o método.

Dica 5: Siga uma agenda possível e faça!

Por que definir e seguir uma agenda é fundamental na pesquisa científica?

Outra dica que gostaríamos de apresentar a você é o estabelecimento de uma agenda.

Mantenha em mente que não basta criar esse agenda/cronograma, você deve seguir aquilo que foi proposto para que a sua rotina transcorra da melhor forma.

Existem pessoas que promovem falsas promessas, como, por exemplo, “você consegue fazer um TCC em cinco dias”, ou, ainda, “faça um TCC em uma semana e garanta já o seu dez”.

Precisamos tomar muito cuidado com esses discursos.

Toda pessoa que busca por uma formação de qualidade, respeitando os padrões éticos, sabe que é impossível criar um TCC da noite para o dia.

Na verdade, qualquer tipo de produção demanda muita dedicação e, consequentemente, investimento de tempo.

É muito difícil, embora, para alguns, possa não ser impossível, responder a um problema. Existem diversas variáveis que precisam ser consideradas.

Por que é inviável produzir um estudo em poucos dias?

Um único tema de estudo e, mais do que isso, um recorte de um tema, demanda muitas horas de coleta, seleção e leitura.

A fim de que possamos dissertar sobre um tema nunca lemos um texto uma única vez e, desse modo, antes que a pesquisa comece a ser desenvolvida, leva-se muitas horas lendo e fixando textos, mesmo para que textos mais curtos, como é o caso dos artigos científicos, para que a pesquisa comece a ser desenvolvida.

Nesse sentido, a agenda se torna uma importante aliada.

Ter um período determinado em cada dia e, se possível, os horários, para atividades de escrita e leitura é crucial para que a pesquisa não seja desenvolvida de forma caótica.

O principal desafio é encaixar esses horários dedicados à leitura, escrita e desenvolvimento da pesquisa com a sua agenda pessoal e, em muitos casos, profissional também.

Momentos para pensar, refletir e indagar sobre materiais, conceitos, ferramentas, métodos e afins também devem ser incluídos na sua rotina.

Atenha-se ao fato de que muitas pessoas não possuem facilidade para escrever de forma acadêmica e, assim, caso esse seja o seu caso, estabeleça, nessa rotina, um momento para adaptar-se a essa escrita, isto é, para fazer fichamentos, resumos, resenhas e afins antes de partir para o texto propriamente dito.

Caso você deseje aperfeiçoar a redação há cursos que oferecem tal auxílio à escrita.

Estabeleça metas para o seu dia

A melhor forma de se encarar uma rotina é por meio do estabelecimento de metas.

Defina, nessa agenda que está criando, o horário aproximado de início e término das mais diversas atividades de leitura e escrita que dão vida à uma pesquisa.

É muito importante que essas informações possam ser facilmente visualizadas e, desse modo, colocar esses horários em posts its ou imprimir o cronograma que deseja seguir e deixá-lo visível é bastante importante para que a rotina possa ser, de fato, iniciada.

Atenção: esses horários devem ser considerados a partir do tempo que você possui disponível, isto é, desconsidere o tempo que você se dedica ao trabalho e, também, à família, sobretudo no caso de filhos.

É comum que tenham outros trabalhos pendentes da faculdade e, desse modo, organizar-se desse acordo com o tempo real que você possui para desenvolver a pesquisa é crucial.

Existem pessoas que propõem agendas mirabolantes, isto é, que ficarão três dias isolados de tudo e de todos.

Isso é um mito: ao longo do nosso dia acontecem diversas coisas que não podemos controlar, inclusive coisas que já fazem parte de nossa rotina. Não ignore essas atividades.

Comprometa-se com o desenvolvimento da pesquisa apenas em horários que sabe que são possíveis de serem cumpridos.

Há quem diga que irá desenvolver todo o trabalho em época de férias ou feriados. Isso, na maioria das vezes, não funciona.

Dica 6: pesquise o seu material teórico

Sexta dica: pesquise o seu material teórico

Como temos destacado ao longo de nossas conversas, uma das peculiaridades da escrita científica é o embasamento e, desse modo, a fim de que se evite afirmações sem fontes, os conhecidos achismos e estereótipos, recorremos aos materiais científicos.

É muito comum que as pessoas que começam a desenvolver uma pesquisa sejam abastecidas, a cada dia, com novos materiais.

Esses materiais são obtidos por conta própria e/ou por indicações de amigos, do grupo de pesquisa e do próprio orientador.

É comum que esses materiais não sejam organizados em pastas, o que dificulta o seu manuseio.

Nesse sentido, uma dica que gostaríamos de apresentar nesse momento diz respeito à organização desses materiais.

À medida que for baixando e recebendo novos materiais, organize-os em pastas diferentes.

Nomear essas pastas com palavras-chave sobre o conteúdo desses materiais pode otimizar o seu uso.

As bases de dados e como contribuem com as pesquisas científicas

As bases de dados e como contribuem com as pesquisas científicas

As bases de dados nada mais são do que bibliotecas virtuais e, dessa forma, reúnem artigos científicos das mais diversas revistas nacionais e internacionais.

Assim sendo, é fundamental que, ao procurar pelos materiais que irão embasar as suas investigações, você escolha por fontes seguras.

A melhor forma de se chegar a essas fontes é procurando pelos textos nas bases de dados mais expressivas à área do conhecimento relacionada ao tema que está investigando.

As bases de dados reúnem uma quantidade infinita de informações.

Ao escolher pelos materiais, a sua organização é de suma importância, pois eles podem ser perdidos.

Armazená-los em pastas e subpastas é interessante.

Como usamos esses materiais, também, para fazer citações, não descarte depois de terminar de inserir a informação que precisava, pois precisará referencia-lo depois, ou, ainda, aprofundar a discussão.

Dica 7: organize seus materiais em pastas
Como organizar os materiais em pastas?

Apresentamos, como sugestão, a organização desses materiais a partir do seu conteúdo temático, contudo, há outras estratégias que podem otimizar ainda mais o acesso a esses materiais.

Com isso enfatizamos que todo e qualquer material científico utilizado no seu TCC em alguma das etapas não pode ser descartado depois de terminar de desenvolver o capítulo a ele relacionado.

Entretanto, apenas deixar esses materiais em qualquer lugar pode ser perigoso, pois, acidentalmente, você pode acabar excluindo sem querer e, depois, para encontrar novamente esse material pode ser bastante difícil.

Assim sendo, além da possibilidade de organização temática, você pode, ainda, criar pastas para “materiais já usados”, “materiais não usados, mas já lidos” e “materiais ainda não lidos”.

Dessa forma, será mais fácil saber o que já foi usado ou não no texto.

Dica 8: nomeando os arquivos que armazenei nas pastas

Há, também, aqueles pesquisadores que já fazem uso das pastas para organizarem os materiais, contudo, eles apenas redimensionam esses materiais da pasta de downloads, por exemplo, para a nova pasta, o que pode não ser tão eficiente quando se deseja encontrar um material mais rapidamente.

A melhor forma de se encontrar um material sem perder muito tempo é por meio da renomeação desses materiais.

Sabemos que na citação indireta basta seguir o formato autor + data e, dessa forma, no corpo do texto, quando desejamos embasar as nossas afirmações, podemos inserir o último sobrenome do ou dos autores, seguido do ano publicação.

Renomear os materiais nessas pastas com base na mesma estratégia pode agilizar o acesso à esses materiais e, assim, ao baixar esses arquivos altere o nome para o formato autor + data (último sobrenome do ou dos autores e o ano).

Renomear esses materiais é muito importante, pois, para que um estudo seja compreendido como científico, é preciso que ele tenha uma quantidade mínima de citações diretas e/ou indiretas por capítulo. Geralmente, essa quantidade não é pequena.

Agora imagine: suponhamos que para elaborar um determinado capítulo você tenha utilizado cinquenta textos e eles não se encontram renomeados.

Você, provavelmente, terá que abrir cada um dos arquivos para encontrar esse material que citou, sobretudo na etapa das referências bibliográficas.

Ao ter esses arquivos nomeados no formato autor + data você conseguirá obter os dados de que precisa mais rapidamente.

Existem sobrenomes que são muito comuns, como é o caso de Silva, Santos, Pereira e semelhantes e, assim, apenas inserir o nome desse autor pode não ajudar você a chegar a esses materiais rapidamente.

Caso os nomes e anos coincidam insira letras para diferenciá-los (SILVA, 2019a e SILVA, 2019b).

Dica 9: a importância dos resumos para aperfeiçoar a escrita

Como destacamos, algumas pessoas possuem mais dificuldade para conseguir escrever de forma científica.

A melhor forma de reverter essa situação é tornando a escrita um hábito.

Os resumos são poderosos aliados na vida de pessoas que possuem tal dificuldade, pois ao invés de começar a desenvolver o texto em si, irá, em um primeiro momento, adaptar-se às exigências da escrita acadêmica, sobretudo com as formas de se citar.

A melhor forma de treinar essa escrita é resumindo os materiais que irão fazer parte da sua pesquisa.

Iniciar esse exercício no começo da pesquisa é fundamental, pois, caso você tenha pouco tempo para entregar esse trabalho, essa dica não funcionará, uma vez que o aperfeiçoamento da escrita leva um tempo.

A cada texto faça um resumo e use e abuse dois tipos de citações, pois é a melhor forma de se adaptar a esse tipo de escrita.

Dica 10: por que fazer um esboço de todas as etapas da minha pesquisa?

O esboço ou rascunho é uma estratégia interessante pois, a partir dele, você consegue visualizar todas as etapas da sua pesquisa, inclusive o que será discutido nos capítulos de teoria, metodologia e análise, bem como pode visualizar, com clareza, o seu problema de pesquisa, os objetivos e como você chegará aos resultados associados a esse problema (instrumentos e técnicas metodológicas).

Você deve ter muito claro em mente o início, o meio e o fim da sua pesquisa.

O checklist, nesse contexto, também é interessante.

Ao elaborar esse desenho da sua pesquisa estabeleça tópicos que deseja discutir em cada um desses capítulos.

No caso de capítulos teóricos, mantenha em mente quais conceitos e teorias deseja abordar e, no caso do metodológico, os instrumentos a serem empregados, a abordagem adotada e as técnicas de pesquisa também são de suma importância.

Dica 11: como usar a linguagem acadêmica?

Essa questão está bastante ligada ao desenvolvimento da escrita acadêmica.

O distanciamento/imparcialidade é crucial.

Como sabemos, para que um estudo seja compreendido como científico, é preciso que embasemos as nossas informações em autores relevantes sobre o conceito/teoria que desejamos abordar e, para isso, para que o nosso texto não seja acusado como plágio, devemos fazer uso das citações diretas e indiretas.

Caso você deseje interpretar as ideias de um determinado autor basta antes ou após essa interpretação indicar o último sobrenome do ou dos autores dessa obra, seguido do ano da publicação.

Caso deseje fazer a cópia integral, isto é, sem qualquer tipo de modificação, é possível.

Se o trecho em questão possuir até três linhas basta abrir aspas, copiar o trecho, fechar as aspas e inserir, entre parênteses, o último sobrenome do autor, o ano e a página.

No caso de trechos com mais de três linhas basta fazer um recuo com a régua do seu próprio editor de texto.

Esse recuo deverá ter quatro centímetros.

Os dados que localizam o trecho copiado são os mesmos (sobrenome do autor, ano e página), porém, o tamanho da letra deve ser inferior ao utilizado no corpo do texto (dez ou onze centímetros) e o espaçamento é simples.

Dica 12: a revisão do texto científico

Essa é uma etapa que, geralmente, tende a ser bastante desprezada.

Isso se dá em razão do fato de que ao terminar de desenvolver o último capítulo/etapa o pesquisador já está muito cansado ou o prazo já foi esgotado.

É fundamental que você se policie para terminar esse trabalho antes do prazo final, pois, ao contrário, a revisão não será possível.

Essa revisão serve tanto para verificarmos os possíveis erros de gramática, de digitação e coesão e coerência, como, também, para averiguarmos se esse texto em questão está de acordo com as normas propostas pela universidade (sobretudo as citações e as referências bibliográficas, que possuem características bastante peculiares) e, ainda, devemos revisar esse conteúdo, isto é, se ele está de acordo, bem fundamentado e explorado.

É algo que também demanda tempo.

Caso precise de ajuda não deixe contratar um revisor textual para que ele auxilie nessas questões.

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