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Acidentes com animais peçonhentos na cidade de Capão Bonito – SP com ênfase para ofídios e aracnídeos

RC: 60631
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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

FERREIRA, Fernando Henrique Vasconcelos [1], OLIVERI, Adriana Pechi Antônio [2]

FERREIRA, Fernando Henrique Vasconcelos. OLIVERI, Adriana Pechi Antônio. Acidentes com animais peçonhentos na cidade de Capão Bonito – SP com ênfase para ofídios e aracnídeos. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 10, Vol. 01, pp. 93-100. Outubro de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/animais-peconhentos

RESUMO

Os acidentes com animais peçonhentos constituem um sério problema para a Saúde Pública. O objetivo da pesquisa foi levantar qual dos principais grupos de animais peçonhentos de interesse médico, causou maior número de acidentes no município. Os dados coletados foram do período de 2010 a 2015 e foram disponibilizados pela Vigilância Epidemiológica de Capão Bonito junto ao SINAN. Os resultados mostraram que as aranhas estão envolvidas na maioria dos acidentes durante o período estudado com 123 notificações, seguido pelas serpentes com 32 e os escorpiões com 13. Durante o período estudado verifica-se que as aranhas também provocaram a maioria dos acidentes anuais, nos sugerindo uma hipótese de que no município se encontram fatores ambientais favoráveis para a proliferação desse grupo de animais, aumentando assim o número de acidentes.

Palavras chave: Animais peçonhentos, ofídios, aracnídeos.

INTRODUÇÃO

Acidentes com animais peçonhentos constituem um grave problema para a Saúde Pública, e se tornam uma emergência clínica em vários países de climas tropicais, principalmente nos campos e áreas rurais (SILVA; ANDRADE; ABREU, 2015).

Porém, as grandes cidades também oferecem uma variedade de nicho para abrigarem esses animais capazes de causar danos à saúde do homem (SANTANA; BARROS; SUCHARA, 2015).

O termo peçonhento se refere aos animais que além de possuírem veneno, possuem estruturas especializadas que podem ser ferrões, dentes, ou espinhos que são capazes de inocular esse veneno no ser humano (FUNED, 2014) Entre os principais animais peçonhentos de interesse médico estão às serpentes, escorpiões e aranhas.

Os acidentes causados pelas serpentes recebem o nome de ofidismo, e representam sério problema de Saúde Pública pela frequência com que ocorrem e pela morbimortalidade que ocasionam (PINHO; PEREIRA, 2001) No Brasil, existem cerca de 250 espécies de serpentes, e são conhecidas de 62 a 70 espécies peçonhentas (PINHO; PEREIRA, 2001; SILVA; ANDRADE; ABREU, 2015). Os acidentes com serpentes estão classificadas em quatro grupos: botrópico, crotálico, laquético e elapídico.

Os acidentes botrópicos corresponde aos causados por serpentes do gênero Bothrops, (jararaca, urutu cruzeiro entre outras) e são responsáveis por 90% dos acidentes ofídicos ocorridos no Brasil. O envenenamento botrópico possui atividade proteolítica, coagulante e hemorrágica (SILVA; ANDRADE; ABREU, 2015; FUNED, 2014).

Os acidentes crotálicos são os causados por cascavéis, e representam 8% dos acidentes ofídicos no Brasil, esse tipo de envenenamento possui uma atividade neurotóxica como principal manifestação (FUNED, 2014).

Os acidentes laquéticos apresentam um dos menores números de casos descritos, sendo causados pelas serpentes do gênero Lachesis, como a surucucu. Seu veneno apresenta no indivíduo picado, reações sistêmicas semelhantes ao acidente botrópico, e equivalem a 1, 4% de casos registrados (FUNED, 2014).

Por último, encontram-se os acidentes elapídicos, que são causados por serpentes do gênero Micrurus, que envolvem as corais verdadeiras.

 Possuem um veneno de alta toxicidade, com efeitos neurotóxicos e miotóxicos altamente graves, porém são raros e representam 0, 4% dos acidentes por serpentes peçonhentas no Brasil (SILVA; ANDRADE; ABREU, 2015; FUNED, 2014).

O escorpionismo refere-se ao nome dado aos acidentes causados pelos escorpiões. Existe cerca de 140 espécies de escorpiões no Brasil, sendo a família Buthidae considerada a mais importante, pois suas espécies podem provocar acidentes graves ou fatais (FUNED, 2014; DA SILVA et al., 2015; TORRES et al., 2002).

Os escorpiões dessa família são representados no Brasil pelo gênero Tytius e correspondem a 60% da fauna neotropical (DA SILVA, 2012; TORRES et al., 2002). As espécies do gênero Tytius representam grande importância médica no país, e as espécies responsáveis pela maioria dos acidentes humanos são: Tytius serralatos (escorpião amarelo), Tytius bahiensis (escorpião marrom) e Tytius stigmurus que ocorrem nos estados da Região Nordeste (FUNED, 2014; TORRES et al., 2002).

Acidentes com escorpiões ocorrem em todos os Estados do Brasil, onde segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 8.000 acidentes por ano são notificados (DA SILVA et al., 2015).O envenenamento escorpiônico age de forma local e sistêmica, onde poderá ser classificado como leve, moderado ou grave (CUPO; MARQUES; HERING, 2003).

O Araneísmo caracteriza o envenenamento causado pelas aranhas, onde no Brasil, as espécies de maior importância para a Saúde Pública e que podem causar acidentes graves em seres humanos estão distribuídas em três gêneros: Phoneutria (armadeiras), Loxosceles (aranha-marrom) e Latrodectus (viúva-negra). (SILVA; ANDRADE; ABREU, 2015; LISE; GARCIA, 2007).

Os acidentes causados pelas aranhas do gênero Phoneutria ocorrem principalmente no período diurno, com frequência dentro das residências, e seu veneno atua sobre os canais de sódio, despolarizando fibras musculares e terminações do sistema nervoso autônomo (LISE; GARCIA, 2007; CUPO; MARQUES; HERING, 2003).

As aranhas do gênero Loxosceles, popularmente conhecidas como aranhas-marrons, tem hábitos noturnos e por razão os acidentes ocorrem na maioria das vezes no período noturno. O veneno das aranhas Loxosceles possui atividades hemolíticas e dermonecrótica (LISE; GARCIA, 2007; CUPO; MARQUES; HERING, 2003).

As aranhas do gênero Latrodectus (viúva-negra), as fêmeas são as únicas responsáveis pelos acidentes em humanos, não sendo agressivas. Contudo a picada ocorre somente quando espremidas contra o corpo da vítima, e seu veneno tem ação sobre o sistema nervoso autônomo, nas terminações nervosas sensitivas, provocando grande quadro doloroso no local da picada (FUNED, 2014; FUNASA, 2001).

Dessa maneira, os três gêneros correspondem aos grupos de extrema importância médica, pois causam 81% dos acidentes com aranhas, sendo notificados anualmente 5.000 acidentes no país (LISE; GARCIA, 2007). As aranhas do gênero Phoneutria mostram-se responsáveis pelo maior número de acidentes no Estado de São Paulo, embora produza um veneno potente, os acidentes graves são raros (CUPO; MARQUES; HERING, 2003).

OBJETIVO

O objetivo desse trabalho está em inventariar o número dos acidentes por animais peçonhentos entre 2010 a 2015 no município de Capão Bonito-SP, enfatizando os de maiores importância médica: serpentes, escorpiões e aranhas.

JUSTIFICATIVA

Capão Bonito por estar situado em uma região agrícola, acaba favorecendo o contato da população com alguns animais selvagens, inclusive os peçonhentos, que também podem ser encontrados na zona urbana por causa dos entulhos e terrenos baldios. E pela ausência de um estudo relacionado a esses animais na região, nos motivou a realizar esse devido trabalho.

MATERIAIS E MÉTODOS

O município de Capão Bonito situa-se no sudoeste do estado de São Paulo, localizado a 223 km da capital paulista, possuindo uma área de 1641 km2, sendo considerado o 5º maior município do estado. Segundo dados do Censo IBGE/2014, Capão Bonito possui uma população de aproximadamente 47. 498 habitantes, onde a população urbana em 2013 correspondia a 40.582 habitantes, obtendo assim um aumento de 3.995 na zona urbana em relação a 2010.

Esse trabalho caracteriza-se como um estudo epidemiológico descritivo, onde foram utilizados todos os casos de acidentes com animais peçonhentos registrados entre os anos de 2010 a 2015 no município de Capão Bonito-SP, região sudoeste do estado de São Paulo. Quanto à escolha do período estudado teve relação com as informações que a Vigilância Epidemiológica do município tinha notificado através das fichas de notificação de acidentes com animais peçonhentos do SINAN.

Nos dados coletados, foram avaliados os acidentes por grupos de animais peçonhentos de importância médica, destacando os ofídios e aracnídeos.

RESULTADOS

Entre os anos de 2010 a 2015 foram registrados 170 acidentes com animais peçonhentos no município de Capão Bonito. Desse total, 123 foram causados por aranhas, 32 por serpentes e 13 por escorpiões (Tabela 1). Durante esse período também houve um caso ignorado em 2012 e outro em 2013, onde o paciente não soube identificar o animal que ocasionou o acidente. Onde segundo a Fundação Nacional da Saúde – FUNASA do Ministério da Saúde; 2001, quando não há a identificação precisa do animal, o caso passa a ser notificado como ignorado.

Também se pode observar que em todos os anos do período estudado, as aranhas foram os animais que mais ocasionaram acidentes, com destaque para os anos de 2010 e 2012, em que foram notificados o maior e o menor número respectivamente, de acidentes com animais peçonhentos em Capão Bonito.

Nos acidentes com serpentes houve um aumento em 2011, entre 2012 a 2014 uma diminuição e estabilidade, e em 2015 voltaram a ter uma crescente. E por fim, os escorpiões provocaram o menor número de acidentes em relação às aranhas e as serpentes, com apenas 13 casos no período estudado, mantendo sempre pequenas oscilações entre 2010 a 2015.

Tabela 1: Frequência por tipo de acidente segundo ano da notificação.

Ano da Notificação Ign. Branco Serpentes Escorpião Aranha Total
2010 0 6 4 29 39
2011 0 8 2 17 27
2012 1 3 1 14 19
2013 1 4 3 22 30
2014 0 4 1 15 20
2015 0 7 2 26 35
Total 2 32 13 123 170

Fonte: SINAN – Sistema de Informação de Agravos de Notificação.

DISCUSSÃO

A maioria dos acidentes com aranhas em Capão Bonito nos dão a hipótese que ocorreram com o gênero Phoneutria, ao serem analisadas a soroterapia empregada no tratamento. Possivelmente as espécies correspondem a Phoneutria keyserlingi ou Phoneutria nigriventer que são espécies que possuem distribuição geográfica no Estado de São Paulo (AZEVEDO, 2012).

Na região de Itapeva-SP, um município vizinho, Silva e Cavalcante (2012) levantaram um estudo dos acidentes com aranhas entre janeiro de 2007 a dezembro de 2011, onde foram registrados 825 acidentes provocados por aranhas. Nesse estudo as aranhas do gênero Phoneutria também estão envolvidas na maioria dos acidentes na região, com 262 casos notificados.

Esses números elevados comprovam as atividades sinantrópicas desse gênero, e com um veneno ativo em seres humanos, essas características as tornam responsáveis pela maioria dos acidentes com artrópodes peçonhentos do Brasil (AZEVEDO, 2012; SILVA; CAVALCANTE, 2012).

No município de Chapecó – SC, Lise e Garcia realizaram um estudo epidemiológico de araneísmo, sendo os resultados 131 acidentes com aranhas entre 1995 a 2002, no entanto 62, 6% dos casos foram atribuídos ao gênero Loxosceles e o gênero Phoneutria que mais ocasionou acidentes em Capão Bonito e na região de Itapeva, foram representados em 8, 4% .

Nos acidentes por serpentes, o soro botrópico esteve presente em todos os casos, de onde deduzimos a prevalência do gênero Bothrops na região. Possivelmente a espécie que possa estar envolvida nos acidentes é a Bothrops jararaca, que estão distribuídas pela região sul e sudeste (PINHO; PEREIRA, 2001).

Nos acidentes envolvendo os escorpiões no município, nos 13 casos, nenhum soro antiescorpiônico foi ministrado no tratamento. Esses soros específicos só devem ser ministrados em pacientes com formas moderadas e graves do acidente, por via intravenosa e em doses adequadas (FUNASA, 2001).

Os acidentes mais comuns com escorpiões são normalmente considerados leves, e embora em 100% dos casos apresentem dor, não tem indicação de soro e o tratamento consiste apenas no combate a dor e observação (DA SILVA et al., 2015; TORRES et al., 2002). Essas informações nos geram hipóteses da ocorrência de escorpionismo de forma leve em Capão Bonito.

CONCLUSÃO

O número de acidentes com aranhas como observado apresentam-se altos, e como os acidentes com animais peçonhentos são de notificação compulsória no Estado de São Paulo, cabe ao poder público municipal olhar para esses números, investigar as causas, e consequentemente adotar estratégias e instrumentos de prevenção e controle.

Os acidentes com aranhas merecem uma atenção especial em relação aos outros dois grupos estudados, e o preparo dos profissionais de saúde do município seria primordial, pois a falta de conhecimento específico da população sobre o modo de vida desses animais em relação aos hábitos como moradia, alimentação e os perigos que podem causar, justificaria o número elevado de tantos acidentes com aranhas no município.

Capão Bonito deve oferecer um ambiente favorável para a existência de uma grande população de aranhas, e essa pesquisa nos motiva a buscar um estudo mais detalhado sobre o nicho dessas espécies no município, com os indícios que possam explicar se o número de acidentes está relacionado à população desse grupo de artrópodes.

REFERÊNCIAS

AZEVEDO, F. H. G. Sistemática e evolução das aranhas-armadeiras (Ctenidae: Phoneutria) a partir de evidências moleculares, morfológicas e ecológicas. 2012. 95 f. Dissertação de mestrado apresentada ao programa de pós-graduação em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre do Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte. 2012.

CUPO, P.; MARQUES, A. M. M.; HERING, E. S. Acidentes por animais peçonhentos: Escorpiões e aranhas. Simpósio: Urgências e emergências dermatológicas e toxicológicas. Capítulo V. Ribeirão Preto, 490-497, abr./dez.2003.

DA SILVA, D. J. Escorpionismo no Brasil. 2012. 26 f. Trabalho de pós-graduação Lato sensu (Curso de especialização em Diversidade e Conservação da Fauna) – Instituto de Biociências; Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 2012.

DA SILVA, M. A.; BERNARDE, S. P.; DE ABREU, C. L. Acidentes com animais peçonhentos no Brasil por sexo e idade. Journal of Human Growth and Development. 2015; 25(1): 54-62.

DA SILVA, S. A. M. T. et al. Epidemiologia dos acidentes causados por escorpiões no Ceará no período de 2009 a 2012. Universidade Estadual do Vale do Acaraú – UVA – Ceará – Brasil. Rev. Saúde. Com 2015;

DE SANTANA, P. T. V.; BARROS, O. J.; SUCHARA, A. E. Aspectos clínicos e epidemiológicos relacionados a acidentes com animais peçonhentos. Rev. Ciênc. Méd. Biol., Salvador, v. 14, n. 2, p. 153-159, mai./ago. 2015.

FUNEB. Animais peçonhentos. Manual de publicação da Fundação Ezequiel Dias – FUNED. Belo Horizonte: março de 2014.

FUNEB. Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos. Fundação Nacional de Saúde – FUNASA/Ministério da Saúde. Brasília, outubro de 2001.

LISE, F.; GARCIA, M. R. F. Epidemiologia do araneísmo no município de Chapecó, Santa Catarina, Brasil. Seminário: Ciências Biológicas e da Saúde, Londrina, v. 28, n. 2, p. 93-98, jul./dez. 2007

PINHO, F. M. O.; PEREIRA, I.D. Ofidismo: Artigo de revisão da disciplina de nefrologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás. Rev. Ass. Med. Brasil 2001; 47(1): 24-9

SILVA, W. G., CAVALCANTE, W. L. G. Epidemiologia dos acidentes causados por aranhas na região de Itapeva/SP no período de janeiro de 2007 a abril de 2012. Revista Científica Eletrônica de Ciências Aplicadas da FAIT. Disponível em: <http://fait.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/m6XRin7ya9NSdlc_2014-4-22-16-53-31.pdf> Acesso em: 20 set. 2016.

TORRES, B. J. et al. Acidentes por Tityus serrulatos e suas implicações epidemiológicas no Rio Grande do Sul. Centro de Informação Toxicológica do Estado do Rio Grande do Sul (CIT/RS). Porto Alegre, RS, Brasil. Rev. Saúde Pública 2002; 36(5): 631-3.

[1] Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Paulista – UNIP.

[2] Orientador. Mestrado em Biotecnologia. Graduação em Pedagogia. Graduação em Ciências Biológicas.

Enviado: Agosto, 2020.

Aprovado: Outubro, 2020.

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Fernando Henrique Vasconcelos Ferreira

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