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Bionator de Balters – Manual de Confecção: relato de caso

RC: 34010
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CONTEÚDO

ARTIGO DE REVISÃO

RAMIREZ, Luiz Miguel Riveros [1], GALBIATT, Roberto Franzói [2], OLIVEIRA, Renata Cristina Gobbi [3]

RAMIREZ, Luiz Miguel Riveros. GALBIATT, Roberto Franzói. OLIVEIRA, Renata Cristina Gobbi. Bionator de Balters – Manual de Confecção: relato de caso. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 07, Vol. 07, pp. 75-115. Julho de 2019. ISSN: 2448-0959

RESUMO

As más oclusões da Classe ll apresentam várias etiologias, podendo essas possuírem natureza esquelética, funcional, dentária ou a combinação de ambas. Sua maior característica é a discrepância basal anteroposterior à maxila e a mandíbula, apresentando, dessa forma, um overjet (sobressaliência) que incomoda, demasiadamente, os pacientes que apresentam essa má oclusão. Por isso, o diagnóstico diferencial é muito importante para a formulação de um planejamento e tratamento adequado, visando a promoção, a correção e a estabilidade para o caso. O Bionator é um aparelho ortopédico funcional idealizado por Wilhelm Balters em 1952. Age sobre as arcadas superior e inferior promovendo uma remodelação óssea anteroposterior tendo-se como resultado a adequação funcional, a regularização da fonação e a respiração do paciente. Auxilia, também, no selamento labial e na correção da Classe II dentária. Este trabalho objetivou apresentar o Aparelho Ortopédico Funcional Bionator, no que tange à sua confecção, utilização e indicações. Ao final, será apresentado um caso clínico tratado com este aparelho para maior entendimento e ilustração.

Palavras-chave: Maloclusão, Classe II de Angle, Bionator, Aparelho Ortopédico Funcional.

INTRODUÇÃO

A Classe II é caracterizada por possuir uma má oclusão que resulta em uma relação anteroposterior inadequada entre a maxila e a mandíbula. Um dos tratamentos mais comuns entre os pacientes da Classe II é o uso da Ortopedia Funcional dos maxilares. De acordo com a má oclusão instalada, o tipo do aparelho a ser prescrito deverá ser selecionado cuidadosamente. Um deles é o Bionator desenvolvido por Wilhelm Balters em 1960. Tem sido amplamente estudado e procurado pelos ortodontistas. Balters, teve como base os trabalhos de Robin, Andresen e Haupl, para desenvolver o seu aparelho. O Bionator, então, seria menor e mais elástico comparado aos ativadores que o precederam. Torna-se relevante pois é considerado por diversos especialistas como mais eficiente e facilitador para este tipo de tratamento.

O Bionator tornou-se o aparelho funcional mais utilizado hoje em dia para casos de Classe II, ou seja, para aqueles com alguma deficiência mandibular. Esse aparelho fará um posicionamento para frente da mandíbula, para estabelecer uma nova posição postural do arco inferior. O Bionator é indicado para casos de padrão facial favorável bem como para o crescimento mesofacial e braquifacial. O tratamento realizado com o Bionator depende muito da colaboração do paciente, pois precisa fazer o uso adequado do mesmo. As técnicas de ortopedia funcional assumem uma grande importância para tratamentos em pacientes jovens, pois traz benefícios visto que podem se estender à fase seguinte da dentadura permanente. Com o intuito de avaliar o resultado do tratamento com o Bionator de Balters, será apresentado um caso clínico para melhor entendimento de sua função.

REVISÃO DE BIBLIOGRAFIA

Segundo Moyers (1991, p.127) a etiologia da má oclusão não é especifica, neste sentido, pode possuir várias causas o que faz com que, normalmente, não atue de forma isolada. Entre as causas estão a hereditariedade; os defeitos de desenvolvimento de origem desconhecida; os traumatismos (pré-natais e lesões de parto ou pós-natais); os agentes físicos (como a extração prematura de dentes decíduos e a natureza do alimento); os hábitos de sucção de dedos, projeção de língua e sucção e mordida de lábio, a postura e a onicofagia; as enfermidades sistêmicas, os distúrbios endócrinos e locais (incluindo- se aqui a cárie dentária) e a má-nutrição. De acordo com Martins e Cotrim-Ferreira (1996) a proposta de Angle defende que o primeiro molar superior permanente seria o mais recorrente para tomar sua posição normal no esqueleto craniofacial, cujas desarmonias possuem como consequência as alterações anteroposteriores da arcada inferior em relação ao molar.

As mal oclusões foram divididas em três ca-tegorias: I, II e III. Essas categorias são utilizadas até os dias de hoje, porém o Sistema de Angle possui algumas limitações. Conforme Moyers (1991), a classificação não leva em consideração as discrepâncias em um pano vertical ou lateral, induzindo, em muitas das vezes, à negligência de alterações como para se avaliar a sobre mordida e a atrésia dos arcos dentários. A Classe II de Angle foi separada em duas. Possui objetivo a separação de situações que apresentam tratamentos distintos, atuando, dessa forma, em duas divisões denominadas de 1ª divisão e 2ª divisão. Segundo Angle (1989, p.37), na 1ª divisão da Classe II, foi verificado que há uma inclinação para o vestibular dos incisivos superiores, obtendo-se, assim, uma maior distância anteroposterior entre os incisivos superiores e inferiores.

Já na 2ª divisão da Classe ll, Angle (1989, p.38), pode-se incluir os casos em que não há sobressaliência ou verticalização. Verifica-se, então, que o perfil, nesses indivíduos, é reto ou levemente convexo e que a musculatura se apresenta de forma equilibrada ou com apenas uma suave alteração. Essa mal oclusão pode estar associada com uma mordida profunda anterior, principalmente em pacientes no qual não existe contato interincisal (MARTINS; COTRIM-FERREIRA, 1996). A Classe II é considerada por compor casos de mal oclusão mais severos, segundo Moyers (1991). Nesse contexto, o Bionator atua como um aparelho ortopédico-funcional derivado do Ativador de Andresen, criado na década de 1960, por Wilhelm Balters (SPAHL, WITZIG, 1995). Este aparelho, tem sido, cada vez mais, indicado pelos ortodontistas que buscam corrigir as más oclusões de Classe II precoces. É um dos preferidos devido à sua praticidade, facilidade de manuseio, baixo custo e conforto proporcionado ao paciente.

Sua principal indicação é para o tratamento de mal oclusão de II. Na 1ª divisão para os casos associados ao retrognatismo mandibular, podendo, também, ser utilizado para tratamentos de Classe I, sobretudo em pacientes com sobre mordida ou para os casos da 2ª divisão da Classe III. Quando colocado na boca, este aparelho posiciona a mandíbula para frente, gerando uma força biomecânica à medida que os músculos retratores procuram retorná-la à sua posição inicial. Este ativador produz um efeito restritivo sobre o crescimento anterior da maxila enquanto estimula o crescimento da mandíbula, proporcionando, assim, um correto relacionamento maxilomandibular. O guia de acrílico interoclusal direciona a movimentação dentária no sentido desejado, contatando com as superfícies mesiolinguais dos dentes póstero-superiores e distolinguais dos póstero-inferiores.

Nos dentes anteroinferiores a força é transmitida pelo contato do aparelho com a língua e nos anterossuperiores pelo contato com o arco vestibular. Baseado na teoria de que o equilíbrio entre a língua e os músculos circundantes atuam na formação dos arcos dentários e na interscuspidação correta bem como considerando a língua como o centro da atividade reflexa da cavidade bucal, compreende-se que esse equilíbrio é um fator essencial ao desenvolvimento da dentição. Esse aparelho possui as seguintes funções:

1) Obter um selamento bucal anterior fazendo com que a porção posterior da língua fique em contato com a região do palato mole;

2) Aumentar o espaço fisiológico intrabucal de forma a melhorar as funções mastigatórias, fonadoras e respiratórias;

3) Trazer os incisivos para um relacionamento bordo-a-bordo;

4) Realizar o alongamento da mandíbula, que, por sua vez, aumentará o espaço oral, tornando possível uma melhor posição da língua;

5) Conseguir um relacionamento melhorado dos maxilares, da língua e da dentição como também dos tecidos moles circundantes;

6) Corrigir a retrusão mandibular bem como o mau posicionamento da língua dela decorrente;

7) Eliminar os traumas sobre a mucosa palatina decorrentes do contatoo das bordas incisais dos dentes anteriores inferiores sobre a mucosa localizada no terço anterior do palato.

Abaixo, podem ser visualizadas as partes constituintes do Bionator:

Figura 1: PO – Plano oclusal – paralela ao plano de Camper

Fonte: Eros Petrelli, 1988.

Figura 2: AP – Alça Palatina – Localiza entre a língua e o palato, sustenta o corpo e orienta a língua.

Fonte: Eros Petrelli, 1988.

Figura 3: Liberação total para o crescimento vertical do processo

Fonte: Eros Petrelli, 1988.

Figura 4: Liberação do crescimento dos processos para vertical dos dento alveolares

Fonte: Eros Petrelli, 1988.

Figura 5: Saliências interproximais para a alteração de postura anteroposterior de mandíbula (esporões)

Fonte: Eros Petrelli, 1988.

Figura 6: Apoios verticais- fixação permanente da oclusão funcional, evita desvios mandibular no plano vertical, desgastes formam área de deslizamento oclusal.

Fonte: Eros Petrelli, 1988.

O Bionator é um verdadeiro regulador das funções que se desenvolvem no interior do vazio bucal, e, portanto, constitui-se a partir de um recurso que se destina a buscar o reequilíbrio no crescimento e desenvolvimento do sistema estomatognático a partir das seguintes funções:

– Obriga a mandíbula a estabelecer uma relação correta com a maxila, redirecionando a altura da mordida, estimulando e propiciando o selamento labial e garantindo o espaço fisiológico da língua;

– Restabelece a harmonia e o equilíbrio dos tecidos moles por meio, somente, do estímulo das forças fisiológicas do organismo uma vez que ele não exerce nenhuma força ativa (BALTERS, 1962);

– Recupera e cria as condições favoráveis à respiração nasal e normaliza a circulação sanguínea e linfática influindo, decisivamente, no crescimento harmônico dos maxilares e na saúde geral da criança;

– Libera as forças naturais do crescimento e do desenvolvimento.

VEDAMENTO LABIAL PASSIVO

A Técnica de Balters busca, o tempo todo, o selamento passivo dos lábios, pois considera esta uma pré-condição para o livre desenvolvimento do potencial de crescimento que foi impedido pela função anormal. Em 1964, Balters utilizou a forma de um ovo para representar o espaço bucal e arcadas dentárias. Representação ilustrada do princípio teórico e mecanismo de ação do Bionator.

REPRESENTAÇÃO E ILUSTRAÇÃO DO PRINCIPIO TEÓRICO E MECANIMOS DE AÇÃO DO BIONATOR

  • Forma esquemática de um ovo;
  • Normalidade – polo maior da frente;
  • Inversão de polaridade do ovo levando a normalizar o espaço bucal funcional;
  • Corrigir a posição dentária e a relação maxilomandibular;
  • Eliminar distúrbios na mastigação, deglutição, fonação e respiração.

INVERSÃO DOS POLOS

  • Polo maior do palato mole – interferência na zona reflexa da deglu-tição;
  • Excitação constante – deglutição frequente;
  • Provoca abertura labial – respiração bucal;
  • Polo menor anterior – arcada pontiaguda
  • Palato anterior – êxtase linfática e irrigação sanguínea deficiente.

FASE DE INVERSÃO

Com a inversão do formato do palato, a partir do uso do aparelho Bionator, as seguintes situações irão acontecer:

  1. O sistema aferente, exteroceptivo ou interoceptivo conduz estas mensagens ao sistema nervoso central que armazena, coordena, integra e emite ordens através do sistema eferente com respostas musculares;
  2. Fisiologia muscular – normalização dos desequilíbrios musculares;
  3. Mudança da postura mandibular – promover o funcionamento muscular em conformidade com a posição mandibular ideal;
  4. Selamento labial – fechamento bucal e restabelecimento da respiração nasal;
  5. Adaptações esqueléticas e dentoalveolares mais efetivas no período da pré-puberdade;

MATERIAIS PARA SUA CONFECÇÃO

  • Alginato;
  • Gesso pedra;
  • Moldeiras;
  • ASA (Articulador Semi-ajustável);
  • Cera 7;
  • Lamparina;
  • Espátula 31;
  • Lecron;
  • Torre;
  • Fio de aço 0,9mm;
  • Fio de aço 1,2mm;
  • Canetão;
  • Régua milimétrica;
  • Alicate 325;
  • Alicate 761;
  • Alicate corte e 139;
  • Resina Acrílica Termopolimerizável; ;
  • Pincel;
  • Isolante;
  • Verticulador;
  • Pote dappen;
  • Panela com Ar;
  • Água Morna;
  • Brocas para Acabamento;
  • Brocas para Polimento;

CONFECÇÃO DO APARELHO

  1. Modelo de estudo;
  2. Modelo de estudo em MIH;
  3. Marcações ME;
  4. Arco vestibular contornado o ME;
  5. Arco vestibular, marcações do Fio;
  6. Alça bucinadora dobra 45°- baixo;
  7. Alça bucinadora dobra 45°- cima;
  8. Alça bucinadora dobra 180°- cima;
  9. Alça bucinadora dobra 45° – baixo;
  10. Alça bucinadora dobra 45°- distal canino;
  11. Alça bucinadora dobra 90° – palatina;
  12. Alça vestibular dobra 60°- contorno;
  13. Arco vestibular dobra 90°- distal;
  14. Alça vestibular dobra – retenção;
  15. Alça palatina fio de aço – 1,2mm;
  16. Alça palatina;
  17. Alça palatina – 8 a 12 cm;
  18. Alça palatina dobra 70°- oclusal;
  19. Alça palatina dobra 45°- vestibular;
  20. Alça palatina dobra 70° – distal;
  21. Arco vestibular alça palatina – ME;
  22. Fio lingual – reforço;
  23. Enceramento modelo superior;
  24. Enceramento modelo inferior;
  25. Corte cera – modelo superior;
  26. Corte cera – modelo inferior;
  27. Recorte cera – modelo inferior;
  28. Componentes em posição;
  29. Componentes fixados;
  30. Acrilização do bionator;
  31. Bionator acrilizado;
  32. Bionator ME.

Figura 7: Modelos de estudo

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 8: Arco Vestibular contornando ME

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 9: Arco vestibular contornando ME

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 10: Alça Bucinadora dobra 45° – baixo.

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 11: Alça bucinadora dobra 90° – palatina; Alça vestibular dobra 60° contorno; Arco vestibular dobra 90°- distal; Alça vestibular dobra retenção.

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 12: Alça palatina dobra 70°- oclusal

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 13: Alça palatina dobra 70°- oclusal

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 14: Alça palatina dobra 45°- vestibular

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 15: Arco vestibular palatina ME.

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 16: Acrilização do bionator

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 17: Acrilização do bionator

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 18: Bionator vista frontal

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 19: Bionator vista lateral

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 20: Bionator vista frontal

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 21: Bionator vista Superior

Fonte: elaboração do autor (2019)

MANEJO CLÍNICO

A ativação desse aparelho é feita por meio da mordida construtiva. O controle é feito durante as consultas. Na primeira consulta, é feita a moldagem para vazar o gesso em uma mordida construtiva (topo a topo) Já na segunda consulta é feita a entrega do aparelho. São realizados poucos ajustes bem como é explicado ao paciente sobre a salivação, a dificuldade de fala, a dificuldade na deglutição, as horas de uso e sobre como usá-lo no modo diurno e noturno. O aparelho tem que ser utilizado por um período de, no mínimo, 18 meses (tempo de tratamento ativo). Após a sua instalação, é indicado um desgaste gradativo no acrílico que recobre os dentes póstero-inferiores com os seguintes objetivos: corrigir a curva de Spee, corrigir a sobremordida e ajudar a corrigir a Classe II, fase em que todas essas alterações serão baseadas no princípio erupção de Harvold (GRABER; NEUMANN4, 1987). No caso de mordida aberta, não deve ser realizado o desgaste e se pode colocar o acrílico na região anterior. A alça palatina não é ativada.

FORMAS DE HIGIENIZAÇÃO

Limpar o aparelho severamente uma vez por dia, mantendo-o, assim, fresco e livre de acúmulo de bactérias e tártaro. Sempre enxaguar o aparelho após a sua remoção da boca. A saliva seca pode causar um acúmulo de tártaro no aparelho. Deve-se escovar o aparelho usando uma escova de dentes suaves e um creme dental não abrasivo para limpar as partes acrílicas do aparelho, pois é onde o tártaro e bactérias tendem se a se acumular mais. Pode-se usar uma escova de dentes com bicarbonato de sódio para neutralizar os odores, porém o uso frequente pode danificar o aparelho por ser um produto abrasivo. Após a escovação, enxaguar em água corrente o aparelho e secar, gentilmente, com uma toalha.

RELATO DE CASO CLÍNICO

Objetivo: Por meio de um relato clínico deve-se comprovar a eficácia do aparelho ortopédico conhecido como Bionator para a correção da sobre mordida juntamente com a Classe II de molar, sobretudo em pacientes em fase de crescimento, visto que possuem uma dentição mista.

Diagnóstico:

Um paciente do sexo masculino com 8 anos e 5 meses de idade compareceu na Instituição de ensino superior UNINGA no mês de março para a sua primeira avaliação ortodôntica, com queixa estética relatada pelos pais, desejando-se, assim, a necessidade da correção do alinhamento do nivelamento dentário. Dessa forma, foi encaminhado para a realização da documentação ortodôntica (Fig. 22). Primeiramente, foi feita uma análise facial que diagnosticou o paciente como mesofacial, e, assim, como possuidor de um selamento labial, de um perfil convexo, com redução do terço inferior da face e com simetria facial favorável. Na avaliação dentária o paciente apresentava um plano sagital de relação molar de Classe II bilateral e no plano vertical apresentava sobremordida considerável de 4 mm (Figs. 23, 24 e 25).

Havia a ausência dos caninos e pré-molares superiores e inferiores permanentes na cavidade bucal. Havia, também, o Diastema entres os incisivos superiores permanentes bem como a presença do dente supranumerário na região do incisivo lateral superior direito. Após seu diagnóstico o paciente foi encaminhado para a sua extração. Detectou-se a ausência de cárie dental assim como de restaurações dentárias. Já durante a avaliação periodontal não houve alterações significativas no periodonto bem como a saúde gengival encontrava-se em bom estado e a higiene do paciente estava em excelentes condições. Detectou-se, também a ausência de hábitos deletérios. Dito isso, os procedimentos podem ser visualizados nas figuras seguintes.

Figura 22: Telerradiografia Inicial

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 23: Em repouso (início do tratamento)

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 24: Norma Frontal (início do tratamento)

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 25: Perfil Direito (início do tratamento)

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 26: Intrabucal Frontal (início do tratamento)

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 27: Intrabucal Direita (início do tratamento)

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 28: Intrabucal Esquerda (início do tratamento)

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 29: Oclusal Inferior (início do tratamento)

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 30: Oclusal superior (início do tratamento)

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 31: Telerradiografia Final (término do tratamento)

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 32: Em repouso (término do tratamento)

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 33: Norma Frontal (término do tratamento)

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 34: Perfil Direito (término do tratamento)

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 35: Intrabucal Frontal (término do tratamento)

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 36: Intrabucal Direito (término do tratamento)

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 37: Intrabucal Esquerdo (término do tratamento)

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 38: Oclusal Inferior (término do tratamento)

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 39: Oclusal Superior (término do tratamento)

Fonte: elaboração do autor (2019)

ANÁLISE MCNAMARA

Figura 40: Análise McNamara

Relação Maxila x Mandíbula
a- Co-A. (comprimento efetivo da maxila.) com desvio de -8,82 resultando tamanho pequeno.
b- Co-Gn (comprimento mandibular) com desvio de -10,23 resultando tamanho pequeno.
c- Ângulo mandibular (Po-Or) . (Go-Me) com desvio de +6,72 resultando aumentado.
d- Ângulo do eixo facial (BA-N) . (Ptm-Gn) com desvio -6,11 resultado Tendencia Vertical.
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Variáveis – Norma

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Inicial Intermediaria Final

Componente Maxilar
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SNA (°) – 82°

81,94 82,0 -0,06
Co-A (mm) 80,78 87,7± 4,1 -6,92
A-Nperp (mm)

page18image37423360.png

2,38 0,07 ± 2,7 2,31
Componente Mandibular
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SNB (°)

77,05 80,0 -2,95
P-Nperp (mm) -4,71 -5,65 ± 3,8 0,94
Co-Gn (mm)

page18image64403456.png

101,40 107,7 ± 3,8 -6,30
Relação maxilomandibular
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ANB (°)

4,89 2,0 2,89
SN.GoGn (°) 41,65 32,0 9,65
FMA (°) 31,14 25,0 6,14
SN.Ocl(°)

page18image64585136.png page18image37423360.png

22,17 14,0 8,17

page18image37423360.png page18image37423360.png page18image64585136.png

Posição dos incisivos
1.NA (°) 10,50 22,0 -11,50
1-NA (mm) 1,38 4,0 -2,62
1.NB (°) 28,75 25,0 3,75
1-NB (mm) 4,69 4,0 0,69
IMPA 90,05 87,0 3,05
Perfil Mole
Ang Nasolabial 97,76 104,4± 12,5 -6,64
H-Nariz -2,48 10,0± 1 -12,48
LS e LI –Linha S

page18image64585136.png

+3 +4

page18image37423360.png page18image37423360.png

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Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 41: Vias Aéreas

Vias Aéreas
Vsa-Vsp (Via aérea superior) com desvio de -6,52 resultando espaço diminuido, porém aceitável.

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 42: Proporções das bases apicais

Proporções das bases apicais
Proporção Ena-Me/ Co-A (ideal) com desvio de +1,65 resultando Ena-Me maior.

Fonte: elaboração do autor (2019)

As demais medidas obtiveram variantes pouco significativas, sendo totalmente compatíveis com as medidas/ângulos padrões de acordo com o sexo e a idade. Em síntese o Estudo de McNamara apontou:

– Ângulo do eixo facial: tendência a crescimento vertical.

– Via aérea inferior: espaço aéreo diminuído na via aérea inferior – fato clinicamente irrelevante.

Figura 43: Análise de USP

Ângulo de convexidade (N-A.Pog) resultando a cima da normativa.
A Linha “H” – Nariz alterada com valor abaixo.
Eminência Mentoniana com valor abaixo.

Fonte: elaboração do autor (2019)

INTERPRETAÇÃO SUCINTA DAS MEDIDAS CEFALOMÉTRICAS

Figura 44: Relação das Bases do Craneo

RELAÇÃO DAS BASES DO CRANEO
NORMATIVA
NAP
WITS Armonia
SNA 82° 81° Leve retrusão relação base craneo
SNB 80° 77° Retrusão relação base de craneo
ANB +4° Discrepância entre as bases
SND 76° 73° Retrusão mandibular referente base do craneo

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 45: Padrão do Esqueleto Cefálico

PADRÃO DO ESQUELETO CEFÁLICO
NORMATIVA
SN.Ocl 14° 20° Dolicofacial
SN.GoGn 32° 36,5 Dolicofacial
Sn.Gn 67° 71° Dolicofacial
FMA 25° 26° Padrão de crescimento levemente vertical
FMIA 68° 59°

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Padrão de crescimento vertical

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 46: Incisivos x Bases Ósseas

INCISIVOS X BASES ÓSSEAS
NORMATIVA page21image37565952.png
1.NA 22° 22° Verticalizado
1-NA 4mm 5mm Leve protrusão
1.NB 25° 26° Levemente vestibularizado relação base de craneo
1-NB 4mm 4mm Bem posicionado
IMPA 87°

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92° Vestibularizado

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 47: Perfil Ósseo x Perfil Mole

PERFIL ÓSSEO X PERFIL MOLE
NORMATIVA
NAP Convexo
H. NB 7 – 9° 14° Não harmônico
H-NARIZ 9 – 11 mm 0 mm Não harmônico

Fonte: elaboração do autor (2019)

TRATAMENTO

O tratamento de escolha foi o Bionator de Balters para Classe II , principalmente por funcionar como um aparelho ortopédico funcional detentor de uma capacidade corretiva óssea que permite a remodelação óssea da cavidade glenoide. Ajusta, assim, o molar em chave bem como permite a desoclusão destes. Permite, também, a sua erupção fazendo com que haja um aumento da dimensão vertical, reduzindo, dessa forma, a sobremordida anterior. Tendo em vista que a medida normativa do Overbite vai de, em media, 2mm e devido ao fato de possuir uma medida superior a esta é considerada como sobremordida. Nesse sentido, se esta medida for negativa, tem-se, então, a mordida aberta anterior.

MATERIAL E MÉTODO

  • Avaliação de radiografias e estudos cefalométricos e a realização de comparações do antes de depois destas medidas e ângulos após a utilização de aparelho ortopédico removível Bionator;
  • Feita as moldagens superior e inferior do paciente realizou-se o vazamento com gesso pedra extraduro ortodôntico para, posteriomente, ser feita a confeção de um rolete em cera 7. Dobrou-se o mesmo em 5 partes iguais. O aquecimento foi feito com o auxílio de um maçarico para facilitar o seu manuseio;
  • Foi feito o treinamento do paciente para que ele fosse capaz de morder protruindo, levemente, a mandibular de forma intencional de forma a fazer com que o molar em questão ocluísse em classe I. Posteriormente foi feito o registro da mordida construtiva;
  • Enviou-se, ao laboratório, as especificações necessárias para a confecção do aparelho removível. Uma vez instalado o Bionator, o paciente foi orientado a fazer uso deste 18 horas por dia, retirando o mesmo apenas para ir à escola e para fazer suas refeições;
  • As consultas foram feitas em intervalos de 20 a 30 dias, (considerando que as datas do curso teriam essa variante de um mês para o outro). O Paciente usou durante dois meses. Na fase de adaptação não houve a necessidade de nenhum ajuste bem como não se registrou desgaste ou ativou-se o aparelho ortopédico removível;
  • Os desgastes foram diagnosticados apenas no segundo mês de uso. De início foi feita de maneira única na região do acrílico que cobre a face vestibular dos molares superiores, com o intuito de permitir a vestibularização dos mesmos, seguindo o plano de crescimento;
  • O Desgaste do acrílico interdental foi realizado com a broca maxi cute montada na peça reta;
  • A partir do terceiro mês de uso os desgastes seguiram o protocolo desgastando a parte acrílica que estava em contato com a oclusal dos molares inferiores por meio de marcações com o papel carbono das áreas de contato dos molares inferiores com o acrílico, permitindo, assim, que estes continuassem estruindo do alvéolo em busca de contato, ajudando este molar a se encaixar em uma oclusão ideal, a de classe I;
  • Notou-se que o aparelho estava impedindo a retrusão mandibular fazendo com que houvesse um ambiente propício para a remodelação óssea assim como para o correto posicionamento dentário. Também foi realizado o desgaste na face lingual permitindo que o dente lingual se posicionasse com respeito ao superior, para, assim, obter-se uma correta oclusão;
  • No quarto mês de uso do Bionator houve necessidade de fazer um ajuste no ômega para compensar o crescimento do paciente. Para essa ativação do bionator obteve-se duas partes de ativação;
  • O ômega foi utilizado a partir de um alicate 139. Com a abertura do ômega o aparelho se ajustou de melhor forma ao paciente, compensando, dessa forma, o crescimento do paciente e o desgaste do acrílico de forma contínua até a obtenção de um desgaste total;
  • Após 6 meses de desgaste contínuo observou-se a chegada ao desgaste total do acrílico que recobria os molares permanentes. Notou-se uma evolução satisfatória no tratamento não havendo, nesse sentido, a necessidade de uma nova moldagem e com ela a confecção de um novo aparelho ortopédico. Após a fase de proservação que durou 4 meses, houve a solicitação de uma nova documentação ortodôntica para a avaliação dos resultados ortopédicos obtidos;
  • Após esta avaliação o paciente iniciou a segunda fase do tratamento ortodôntico. Esta contou com o aparelho fixo corretivo 4 x 2. O tempo total do tratamento ortopédico foi de 9 meses.

RESULTADOS

O resultado obtido no tratamento foi satisfatório. Após nove meses de uso, contou-se com uma excelente colaboração do paciente para a obtenção dos resultados. É importante ressaltar que durante o período de crescimento em que o paciente encontrava-se na fase pré-puberal, este esteve, proporcionalmente, relacionado com o êxito do tratamento. O paciente possuía, agora, overbite de 2 mm bem como passou a ser portador de Classe I de molar bilateral. Notou-se um discreto aumento do terço inferior da face. Após esta fase, o paciente iniciou o uso de braquetes para o alinhamento e nivelamento dos dentes.

Figura 48: Análise McNamara

Relação Maxila x Mandíbula
A – Co-A. (comprimento efetivo da maxila.) com desvio de -6,92 resultando tamanho pequeno.
B – Co-Gn (comprimento mandibular) com desvio de -6,30 resultando tamanho pequeno.
C – Ângulo mandibular (Po-Or) . (Go-Me) com desvio de +7,97 resultando aumentado.
D – Ângulo do eixo facial (BA-N) . (Ptm-Gn) com desvio -6,11 resultado Tendencia Vertical.

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 49: Vias Aéreas

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Vias Aéreas

Vsa-Vsp (Via aérea superior) com desvio de -5,92 resultando espaço diminuido, porém aceitável.
Via-Vip (Via aérea inferior) com desvio de -4,34 resultando espaço aéreo diminuindo.

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 50: Proporções das Bases Apicais

Proporções das bases apicais
Proporção Co-Gn/ Co-A (ideal) com desvio de +2,90 resultando Co-Gn maior.
Proporção Ena-Me/ Co-A (ideal) com desvio de +5,22 resultando Ena-Me maior.

Fonte: elaboração do autor (2019)

Figura 51: Análise de USP

Ângulo de convexidade (N-A.Pog) resultando a cima da normativa.
A Linha “H” – Nariz alterada com valor abaixo.
Eminência Mentoniana com valor abaixo.

Fonte: elaboração do autor (2019)

CONCLUSÃO

O Bionator é um aparelho ortopédico cuja ação é voltada ao treinamento muscular. Visa devolver a normalização funcional bem como realiza uma alteração postural da mandíbula em relação a maxila, devolvendo, ao aparelho estomatognático, os estímulos normais de crescimento e desenvolvimento. Fornece, para tanto, condições para normalização das forças próprias do organismo e também diminui a convexidade esquelética e facial do paciente, aumentando, dessa forma, a sua altura facial anterior e posterior bem como diminui os trepasses horizontais e verticais. O aparelho Bionator é de fácil de confecção, possui pouco volume, é muito resistente e tem baixo custo. O paciente precisa apenas colaborar para que o tratamento dê certo. O diagnóstico diferencial é essencial para o sucesso clínico e para sua indicação.

REFERÊNCIAS

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BOZOLA J.R. et al. Bionator: uma maneira simplificada de construir. Revista da APCD v.49, n.6, Nov./Dez. 1995.

EROS PETRELLI, Ortodontia Contemporânea, Editora Sarvier, Cap. 13, p.216-217, 1988.

FALTIN C. O. Bionator Revista dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial. V.3, n.6, Nov./Dez. 1998.

GRABER T.M.; NEUMANN B.; Aparelhos Ortodônticos Removíveis Editora Panamericana. Cap.12, p.384-414, 1987.

HENRIQUES, J.F.C.; ALMEIDA, M.R; JANSON, G.R.P.; FREITAS, M.R.; ALMEIDA, R.R. Tratamento da maloclusão classe II,1a divisão, com retrusão mandibular utilizando o bionator previamente a aparelhagem fixa: relato de um caso clínico. Ortodontia v.30, n.3, p.74-79, set/out/ nov/dez 1997.

LANGE, D.W.; KALRA, V.; ORTH, D.; BROADBENT JR., B.H.; POWERS, M.; NELSON, S. Mudanças no Perfil do Tecido Mole após o Tratamento com o Bionator. Rev Dental Press Ortod Ortop Facial, v.1, n.1, p.29-36, set/ out.1996.

MAIA F. A. Ortodontia Preventiva e Interceptadora – Manual Prático Editora Santos Cap. 9, p.102-20, 2000.

MCNAMARA J. A., Ph.D., CARLSON D. S., Ph.D. Quantitative analysis of temporornandibular joint adaptations to protrusive function American Journal of ORTHODONTICS Volume 76, Number 6 December, 1979

MARTINS, A. S.; COTRIM-FERREIRA, F. A.; Classificação das Más Oclusões. In: PETRELLI, Eros (Coord.). Ortodontia Contemporânea. 2. ed. São Paulo: Sarvier, cap. 5. 1993.

MOYERS, R.E. Ortodontia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. SCHURT C. Ortopedia Funcional de Maxilares – da Polaridade à unicidade. Editora Quintessência Ltda. Cap. 9, p.79-83, 2001.

SPAHL, T. J; WITZIG, John W. Ortopedia Maxilofacial: clínica e aparelhos. 3. ed. São Paulo: Santos, 1995.

[1] Graduado em Odontologia na Uninorte- Paraguay e Especialista em Implantes Dentais pela Cesumar.

[2] Acadêmico do curso de Graduação em Odontologia pelo Centro Universitário Ingá- Uningá.

[3] Doutora pela Faculdade de Odontologia de Bauru- FOB/USP e Docente do Curso de Graduação de Odontologia de Centro Universitário Ingá- Uningá.

Enviado: Junho, 2019.

Aprovado: Julho, 2019.

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Luiz Miguel Riveros Ramirez

Uma resposta

  1. Um importante passo para a confecção do Bionator é a tomada da mordida funcional que segue rígido controle , sendo feita 3 tomadas. O uso do aparelho ainda é pouco divulgado e pouco usado em função das dificuldades que apresenta para o cliente.
    Sou especialista e professor de OFM desde 1976 no Rio de Janeiro e fui presidente da ABOM ( Ass.Brasileira de Ortopedia dos Maxilares)por vários períodos.
    Gostei da apresentação mas achei a bibliografia um pouco pobre, grandes mestres da OFM não foram consultados.

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