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Comparação de custos de uma residência de baixo padrão utilizando valores estabelecidos pelo SINAPI com valores obtidos no município de Garanhuns/PE

RC: 103505
437
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DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-civil/padrao-utilizando-valores

CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

OLIVEIRA, David Victor Barros de [1], VOLFF, Ademir [2], CAVALCANTE, Maria Patricia Oliveira [3]

OLIVEIRA, David Victor Barros De. VOLFF, Ademir. CAVALCANTE, Maria Patricia Oliveira. Comparação de custos de uma residência de baixo padrão utilizando valores estabelecidos pelo SINAPI com valores obtidos no município de Garanhuns/PE. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 06, Ed. 12, Vol. 07, pp. 05-33. Dezembro de 2021. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-civil/padrao-utilizando-valores, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-civil/padrao-utilizando-valores

RESUMO

O orçamento é um processo imprescindível em um empreendimento. Com concentração e responsabilidade nesse procedimento, pode-se identificar os custos e serviços de cada etapa da obra, evitando custos desnecessários durante a execução. A partir da orçamentação, obtém-se também o lucro e as despesas associados ao objeto orçado. Dessa forma, surge a pergunta: Para realizar um orçamento na cidade de Garanhuns, interior do estado de Pernambuco, é eficiente elaborar com os dados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI)? Como suporte para utilização desse sistema, existem ferramentas que possibilitam o acesso aos custos de insumos de maneira competente. O objetivo geral deste trabalho é analisar a variação de preços dos insumos para habitação popular unifamiliar, mediante comparação entre SINAPI e mercado local. Para a sua realização, foi utilizado o SINAPI como ferramenta de acesso aos custos de insumos, no entanto, a base de referência do Sistema é proveniente da pesquisa de preço realizada na capital de Pernambuco, Recife. Por esse motivo, para obras fora da região metropolitana, é necessário fazer um estudo de orçamentos com custos locais de onde será executado o projeto. Dessa maneira, a comparação foi elaborada entre um orçamento do SINAPI, com valores obtidos em maio de 2020, e uma cotação de mercado realizada no município de Garanhuns. Para a cotação, foi utilizado o projeto de uma residência unifamiliar, quantificando grande parte dos materiais necessários para a sua construção. Após a conclusão da cotação local e a sucessiva comparação, o resultado da pesquisa demonstrou que o SINAPI pratica alguns valores superiores que a cidade de Garanhuns, no comparativo de uma obra de baixo padrão.

Palavras-chave: Insumos, Orçamento, Garanhuns.

1. INTRODUÇÃO

A construção civil é de grande magnitude na economia do Brasil, porquanto destaca-se que grande parte do Produto Interno Bruto (PIB) seja fruto do desenvolvimento das construções, de acordo com o estudo da Câmara Brasileira de Indústria da Construção – CBIC (2020), sendo assim um setor importante na formação de empregos para a população brasileira.

Para desempenhar uma obra com sucesso é preciso que se tenha planejamento e orçamento bem elaborados e primorosos. Com esse foco, a orçamentação é responsável por detalhar os devidos custos para a conclusão do empreendimento. Na orçamentação, existem algumas etapas como a estimativa de custo, orçamento preliminar e orçamento analítico.

Os orçamentos públicos e privados são representados por tabelas de composições próprias disponibilizadas pela ferramenta mais conhecida do mercado, sendo de fácil acesso ao público. Planilhas orçamentárias do SINAPI são publicadas atualizações mensalmente no site da Caixa Econômica Federal (CEF), as quais fornecem composições de serviços e insumos. As planilhas disponibilizadas pelo SINAPI são atualizadas com dados das capitais brasileiras e não levam em conta os dados das cidades do interior. Dessa forma, é de suma importância o estudo desses dados no interior do estado.

Foram realizados orçamentos na região de Garanhuns, interior de Pernambuco, e em seguida a comparação com os valores fornecidos pelo SINAPI do estado, para identificar se são plausíveis os dados do respectivo mês com a pesquisa de mesma data. Este trabalho apresenta informações coletadas no mês de maio de 2021, tendo o comparativo dos custos de materiais dos projetos que são realizados na região.

A pesquisa se fundamenta na análise dos orçamentos, para conhecer melhor o comportamento dos preços de insumos. Sendo assim, tem como questão norteadora: Para realizar um orçamento na cidade de Garanhuns, interior do estado de Pernambuco, é eficiente elaborar com os dados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI)?  O objetivo geral deste trabalho é analisar a variação de preços dos insumos para habitação popular unifamiliar, mediante comparação entre SINAPI e mercado local.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 ASPECTOS DO ORÇAMENTO

O orçamento é uma ferramenta que visa compor todos os materiais e mão de obra em forma de quantitativos e valores. É obtido através da orçamentação, cujo documento possibilita mostrar desde a concepção do projeto até o custo final da construção.

2.1.1 CUSTO UNITÁRIO BÁSICO (CUB)

O Custo Unitário Básico (CUB) tem seu início com a Lei Federal 4.591 de 16 de dezembro de 1964, estabelecendo como obrigatoriedade a ordem aos sindicatos da indústria da construção civil a divulgar mensalmente, até o quinto dia do mês subsequente, os custos unitários da construção civil. Esta tabela disponibilizada é calculada através da metodologia da NBR 12.721 de 2006 (SINDUSCON-PE, 2020).

O CUB é amparado na mediana que as construtoras repassam em suas aferições, esses custos estão divididos em cada unidade que o Sindicato da Indústria da Construção Civil (SINDUSCON) distribui. O CUB é uma base importante para os orçamentistas, mesmo sabendo que é um parâmetro numérico fornecido, sendo uma estimativa da construção. É preciso salientar que tal parâmetro não é o valor total da obra, para Mattos (2006), o Custo Unitário Básico caracteriza-se como o custo da construção civil, por m², para cada um dos padrões de imóveis estabelecidos.

De acordo com o SINDUSCON-PE (2020), a NBR 12.721 (ABNT, 2006) regula que sejam recolhidos vinte dados de preços para cada insumo. Esses dados devem ser analisados estatisticamente para se chegar a um valor médio que representa o insumo. Sendo todos os encargos trabalhistas, previdenciário, direitos sociais e obrigações vindas do sindicato incididas nos salários.

2.2 SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTO E ÍNDICE DA CONSTRUÇÃO CIVIL – SINAPI

O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI, é uma tabela de absoluta importância no orçamento de obras privadas ou públicas. Divulgada pela Caixa Econômica Federal (CEF) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, a CEF informa o custo e índice da construção civil de cada mês, em seu site, por meio de documentos e planilhas orçamentárias.

2.2.1 HISTÓRICO

Segundo o Tribunal de Contas da União – TCU (2014), o SINAPI foi criado em 1969, implementado pelo Banco Nacional de Habitação (BNH), sendo de responsabilidade do IBGE a produção e divulgação de preços de insumos como: mão de obra e materiais de construção civil. Com a extinção do BNH, no ano de 1986, ficou a dever da Caixa Econômica Federal a responsabilidade de divulgação desses dados. As pesquisas para levantamento dos dados são realizadas nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal, de forma exclusiva, com a obtenção dos preços médios dos materiais.

Conforme a CEF (2020), anos seguintes, em 1994, o conselho curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) publica a resolução 161, que exige a colocação de um sistema unificado de engenharia para o acompanhamento de custo. Sendo um sistema publicado para abranger edificações, considerado para obras como de saneamento e de infraestrutura urbana.

No ano de 2003, a Lei de Diretrizes Orçamentárias determina o SINAPI como limite de preços para obras contratadas com verba da União. Logo mais, por meio do Decreto Presidencial 7983/2013, que estabelece regras e critérios para elaboração de orçamento de referências com recursos da União, o SINAPI é acrescido com a inclusão de bancos de referências de custos provenientes de outras instituições públicas, e passou a ser empregue como balizador não apenas para empreendimentos habitacionais, mas também para outros empreendimentos financiados com recursos do fundo. O Decreto Presidencial 7983/2013, que estabelece regras e critérios para elaboração de orçamentos de referências com recursos da União.

O Tribunal de Contas da União (2014) reforça que, a partir daquele ano, a Lei 12.919 (LDO 2014) não participa mais do estabelecimento dos valores. A definição ficou a cargo do Decreto 7.983, o qual apresentou em seus artigos 3º e 4º que os valores dos custos unitários devem ser obtidos do Sistema de Custos Referenciais de Obra (SICRO) ou do SINAPI.

2.2.2 RESULTADOS DAS PLANILHAS

Segundo o IBGE (2017), os resultados do SINAPI são disponibilizados na web, mensalmente, através do site da CEF para as 27 unidades da federação. Nesses resultados constam os preços de materiais de construção, salários das principais categorias de profissionais que atuam no ramo da engenharia e custos de projetos residenciais e/ou comerciais com tipologias arquitetônicas diferentes sob vários aspectos (número de salas, número de quartos, banheiros, pavimentos e tipo de acabamento).

Para o TCU (2014), os resultados divulgados pelo SINAPI servem como base tanto para o setor público quanto para o privado, deixando os orçamentistas com um forte parâmetro em suas cotações. Em obras de órgãos públicos, dentre os que usam o SINAPI estão a própria CEF, a Fundação Nacional da Saúde – FUNASA, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico – IPHAN, o Instituto de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, o Ministério da Defesa e o TCU.

Mattos (2010) cita alguns itens e serviços que não são considerados na orçamentação para a planilha da Caixa Econômica Federal. Dessa forma, é necessário observar as características de especificação descritas em cada projeto.

Para não ter complicações no momento da execução, cabe ao responsável técnico saber identificar e alinhar tais itens, deixando claro que os não contemplados não são mensuráveis, por isso não existe um valor médio a ser divulgado.

3. METODOLOGIA

Foram desenvolvidas seis etapas para o delineamento deste trabalho: pesquisa bibliográfica, elaboração da planilha orçamentária, levantamento dos quantitativos, orçamentação dos preços do SINAPI e mercado local, análise comparativa dos custos e considerações finais.

A primeira etapa, pesquisa bibliográfica, tem como principal objetivo descrever os assuntos do trabalho, com base em referências nomeadas. Na sequência foi construída a planilha orçamentária, foi analisada uma residência unifamiliar de 45,85 m² no mês de maio de 2020, contendo os insumos do projeto proposto, sendo elaborada de forma manual utilizando o software Microsoft Office Excel. Sua descrição demonstra o que é encontrado na planilha trabalhada, classificada como planilha de orçamento analítica, cujo levantamento dos dados quantitativos foi obtido através da análise dos projetos arquitetônico, hidrossanitário e elétrico.

Com a terceira etapa concluída, depois de todos os materiais e suas quantidades inseridas na planilha analítica, foi desenvolvida uma segunda planilha, duplicando a anterior, para inserção dos valores obtidos com fornecedores na cidade de Garanhuns e dos valores extraídos da tabela de referência do SINAPI.

Para preencher a planilha com os valores dos fornecedores, foi preciso criar uma planilha à parte, usando uma sistemática para reconhecer a mediana dos três insumos pesquisados de cada item, assim como é elaborada a planilha do SINAPI. Os fornecedores com características iguais, de pequeno porte, fornecendo materiais para os bairros tangentes da cidade de Garanhuns.

Como penúltima etapa, foram realizados os comparativos de preço geral dos insumos pesquisados daquela obra, buscando entender as relevâncias e suas divergências de valores entre eles.

Por fim, na última etapa se apresenta a análise e todos os diagnósticos dos dados que foram pesquisados, para entender todo o processo e sucesso do trabalho de conclusão de curso proposto.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Em posse das quantidades de materiais extraídas dos projetos com base nas composições, foi realizada toda a cotação dos insumos a partir da tabela do SINAPI e, logo  em seguida, a cotação com fornecedores do município de Garanhuns, no mês de maio de 2020.

Assim, foi possível comparar os custos para a execução da obra com os valores retirados do SINAPI, referentes ao mês de maio de 2020. É dessa forma que os resultados são explanados, descrevendo a comparação dos custos dos insumos e obtenção do custo total  do orçamento.

4.1 COMPOSIÇÕES E INSUMOS

Com a finalização da planilha orçamentária, foi necessário formar as composições, encontrando composições próprias ou composições extraídas da tabela do  SINAPI, para assim formalizar os levantamentos de insumos.

4.1.1 SERVIÇOS INICIAIS

No cálculo dos materiais para a locação da obra apresentado na tabela a seguir, é distanciado 1,00 m em cada lado da residência para a execução do gabarito da obra. A casa tem 7,00 m de comprimento por 6,55 m de largura, logo, o gabarito foi executado com 8,00 m de comprimento por 7,55 m de largura, totalizando 60,40 m². A tabela 1 demonstra os dados da composição da locação da obra.

Tabela 1 – Composição analítica da locação da obra

LOCAÇÃO DA OBRA
CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
4509 TÁBUA DE MADEIRA NÃO APARELHADA *2,5 X 10 CM (1 X 4 “) PINUS, MISTA OU EQUIVALENTE DA REGIÃO M 0,55
5069 PREGO DE AÇO POLIDO COM CABEÇA 17 X 27 (2 1/2 X 11) KG 0,111
4433 PEÇA DE MADEIRA NÃO APARELHADA *7,5 X 7,5* CM (3 X 3 “) MAÇARANDUBA, ANGELIM OU EQUIVALENTE DA REGIÃO M 0,4125
43132 ARAME RECOZIDO 16 BWG, D = 1,60 MM (0,016 KG/M) OU 18 BWG, D = 1,25 MM (0,01 KG/M) KG 0,02

Fonte: Autoria própria (2020).

Para calcular a quantidade de concreto magro, como mostra a tabela 2, que foi utilizado 5,00 cm de camada. Calculando todo o concreto magro da obra, obteve-se exatos 1,2 m³.

4.1.2 INFRAESTRUTURA

Tabela 2 – Composição analítica do concreto magro

CONCRETO MAGRO
CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
370 AREIA MÉDIA – POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) 0,853
1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG 218,65
4721 PEDRA BRITADA N.1 (9,5      a     19     MM) POSTO PEDREIRA/FORNECEDOR, SEM FRETE 0,596

Fonte: Adaptado do SINAPI (2020).

A quantidade de insumos da alvenaria de embasamento, foi calculada utilizando 30,00 cm de altura, 47,10 m de comprimento linear e 22,00 cm de largura, gerando  3,108 m³. Sua composição é apresentada na tabela 3:

Tabela 3 – Composição analítica da alvenaria de embasamento

ALVENARIA DE EMBASAMENTO
CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
7258 TIJOLO CERÂMICO MACIÇO *5 X 10 X 20* CM UN 795
370 AREIA MÉDIA – POSTO JAZIDA/FORNECEDOR
(RETIRADO NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE)
1,15
1106 CAL HIDRATADA CH-I PARA ARGAMASSAS KG 137,61
1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG 206,42

Fonte: Adaptado do SINAPI (2020).

Para calcular os insumos da viga baldrame, cuja composição é apresentada nas tabelas 4 e 5, foi utilizado 20 cm de altura, contendo 47,10 m de comprimento linear e 15,00 cm de largura, gerando 1,413 m³. No cálculo da forma, foi utilizado de ambos os lados a alvenaria de  embasamento como base, então multiplica-se o metro linear da viga por 2, chegando  a 94,20 m de forma.

Tabela 4 – Composição analítica da viga baldrame

VIGA BALDRAME
CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
370 AREIA MÉDIA – POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO  NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) 0,723
1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG 362,66
4718 PEDRA BRITADA N. (19      A     38      MM) POSTO
PEDREIRA/FORNECEDOR, SEM FRETE
0,593
6189 TÁBUA DE MADEIRA NÃO APARELHADA *2,5 X 30* CM, CEDRINHO OU EQUIVALENTE DA REGIÃO M 0,79

Fonte: Adaptado do SINAPI (2020).

Tabela 5 – Composição analítica da viga baldrame (continuação)

VIGA BALDRAME
CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
43059 AÇO CA-60, 4,2 MM, OU 5,0 MM, OU 6,0 MM, OU 7,0 MM, VERGALHÃO KG 50
43132 ARAME RECOZIDO 16 BWG, D = 1,60 MM (0,016 KG/M) OU 18 BWG, D = 1,25 MM (0,01 KG/M) KG 0,03
33 AÇO CA-50, 8,0 MM, VERGALHÃO KG 90

Fonte: Adaptado do SINAPI (2020).

Para calcular a quantidade de impermeabilizante para a viga baldrame descrita na tabela 6, é necessário encontrar as três áreas expostas da viga. Foram encontrados 25.905 m² e 3,8 m² para área do box do banheiro, somando 3 demãos contabiliza-se  um total de 89,10 m² de área superficial a receber a tinta.

Tabela 6 – Composição analítica da impermeabilização

IMPERMEABILIZAÇÃO
CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
7319 TINTA ASFÁLTICA IMPERMEABILIZANTE DISPERSA EM

ÁGUA, PARA MATERIAIS CIMENTÍCIOS

L 0,4

Fonte: Autoria própria (2020).

4.1.3 SUPERESTRUTURA

Para os insumos da viga de cintamento, foi utilizado 15 cm de altura, contendo 82,04 m de comprimento linear e 10,00 cm de largura, chegando a 1,23 m³.

No cálculo da forma, foi utilizado de ambos os lados para viga de cintamento inferior, e utilizando a alvenaria como base, então multiplica-se o metro linear de viga por 2, chegando a 94,20 m de forma, como demonstra a figura 7.

 Tabela 7 – Composição analítica da viga de cintamento

VIGA DE CINTAMENTO
CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
370 AREIA MÉDIA – POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) 0,723
1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG 362,66
4718 PEDRA            BRITADA     N.      2      (19      A     38      MM)                          POSTO PEDREIRA/FORNECEDOR, SEM FRETE 0,593
6189 TÁBUA DE MADEIRA NÃO APARELHADA *2,5 X 30* CM, CEDRINHO OU EQUIVALENTE DA REGIÃO M 1,05
43132 ARAME RECOZIDO 16 BWG, D = 1,60 MM (0,016 KG/M) OU

18 BWG, D = 1,25 MM (0,01 KG/M)

KG 0,03
43059 AÇO CA-60, 4,2 MM, OU 5,0 MM, OU 6,0 MM, OU 7,0 MM, VERGALHÃO KG 50
33 AÇO CA-50, 8,0 MM, VERGALHÃO KG 90

Fonte: Adaptado do SINAPI (2020).

O cálculo dos insumos para a laje (tabela 8) considerou a área do banheiro e suas paredes externas, com áreas de 4,60 m² e/ou 0,55 m³, e para a forma foi considerado as laterais da forma, gerando 8,60 m linear.

Tabela 8 – Composição analítica da laje pré-moldada

LAJE PRÉ-MOLDADA
CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG 362,66
5061 PREGO DE AÇO POLIDO COM CABEÇA 18 X 27 (2 1/2 X 10 KG 0,03
370 AREIA MÉDIA – POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) 0,723
4718 PEDRA            BRITADA     N.      2      (19      A     38      MM)                          POSTO PEDREIRA/FORNECEDOR, SEM FRETE 0,593
 

3738

LAJE           PRÉ-MOLDADA                                      CONVENCIONAL       (LAJOTAS       + VIGOTAS) PARA FORRO, UNIDIRECIONAL, SOBRECARGA

DE 350 KG/M2, VÃO ATÉ 5,0 M (SEM COLOCAÇÃO)

 

 

1

6189 TÁBUA DE MADEIRA NÃO APARELHADA *2,5 X 30* CM, CEDRINHO OU EQUIVALENTE DA REGIÃO M 0,17
10917 TELA DE AÇO SOLDADA NERVURADA CA-60, Q-61, (0,97 KG/M2), DIÂMETRO DO FIO = 3,4 MM, LARGURA = 2,45 M,

ESPAÇAMENTO DA MALHA = 15 X 15 CM

 

0,2

Fonte: Autoria própria (2020).

As quantidades de insumos da contraverga descritos na tabela 9 considerou o comprimento das  janelas e seu transpasse, obtendo o comprimento de 7,20 m de contraverga, 7,2 m de verga janela e 6,3 m de verga porta.

Tabela 9 – Composição analítica da verga e contra verga

VERGA E CONTRA VERGA

CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
93194 CONTRAVERGA PRÉ-MOLDADA PARA VÃOS DE ATÉ 1,5 M DE COMPRIMENTO. AF_03/2016 M 1
93182 VERGA PRÉ-MOLDADA PARA JANELAS COM ATÉ 1,5 M DE VÃO. AF_03/2016 M 1
93184 VERGA PRÉ-MOLDADA PARA PORTAS COM ATÉ 1,5 M DE VÃO. AF_03/2016 M 1

Fonte: Adaptado do SINAPI (2020).

4.1.4 PAREDE

Na tabela 10, para calcular os insumos da alvenaria de todas as paredes, foi considerado o projeto arquitetônico, analisando os cortes dele, inclusive a alvenaria do oitão, menos as aberturas que não têm alvenaria, obtendo 19,04 m³ e/ou 126,90 m².

Tabela 10 – Composição analítica da alvenaria

ALVENARIA

CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
7271 BLOCO CERÂMICO (ALVENARIA VEDAÇÃO), 8 FUROS, DE 9 X 19 X 19 CM UN 37,74
370 AREIA MÉDIA – POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) 0,016
1106 CAL HIDRATADA CH-I PARA ARGAMASSAS KG 2,421
1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG 9,60

Fonte: Autoria própria (2020).

4.1.5 PISO

Para os insumos do contrapiso foram calculadas as áreas de todos os ambientes e as áreas das portas, obtendo 40,375 m² e 2,01 m³, usando 2,01 m³ para  a composição da tabela 11.

Tabela 11 – Composição analítica do contrapiso 

CONTRAPISO

CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
370 AREIA MÉDIA – POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) 0,49
1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG 150,00
4718 PEDRA             BRITADA     N.      2      (19      A     38      MM)     POSTO PEDREIRA/FORNECEDOR, SEM FRETE 0,98

Fonte: Adaptado do SINAPI (2020).

4.1.6 COBERTURA

Na composição da estrutura do telhado (tabela 12), foram retirados do projeto de cobertura os insumos: caibro de madeira 7,50 cm x 10 cm, caibro de madeira 5 cm x 6 cm e ripa de madeira 1,5 cm x 5 cm. Utilizou-se dois tipos de caibros por não conter no mês da cotação o insumo terça de madeira. Foram calculados 34,50 m de caibro de 7,50 cm, 158,80 m de caibro de 5,00 cm e 193,20 m de ripa.

Tabela 12 – Composição analítica da estrutura do telhado

ESTRUTURA DO TELHADO

CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
4500 CAIBRO DE MADEIRA NÃO APARELHADA *7,5 X 10 CM (3 X 4 “) PINUS, MISTA OU EQUIVALENTE DA REGIÃO M 1
4430 CAIBRO DE MADEIRA NÃO APARELHADA *5 X 6* CM, MAÇARANDUBA, ANGELIM OU M 1
20205 RIPA          DE     MADEIRA     APARELHADA      *1,5     X     5*                    CM, MAÇARANDUBA, ANGELIM OU EQUIVALENTE M 1

Fonte: Autoria própria (2020).

Para a quantidade de telha colonial, foi calculada a área inclinada do telhado, chegando a um total de 55,18 m², como mostra a tabela 13.

Tabela 13 – Composição analítica da telha

TELHAS

CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
 

7173

TELHA DE BARRO / CERÂMICA, NÃO ESMALTADA, TIPO COLONIAL, CANAL, PLAN, PAULISTA, COMPRIMENTO DE

*44 A 50* CM, RENDIMENTO DE COBERTURA DE *26* TELHAS/M

 

MIL

 

0,0275

Fonte: Autoria própria (2020).

4.1.6 REVESTIMENTO

O cálculo dos insumos do chapisco em todas as paredes, considerou a área interna e externa, menos as aberturas, obtendo 253,80 m², como mostra a tabela 14.

 Tabela 14 – Composição analítica do chapisco

CHAPISCO

CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
367 AREIA            GROSSA         –       POSTO                          JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) 0,0044
1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG 1,685

Fonte: Autoria própria (2020).

Para o emboço, foram calculadas todas as paredes, tanto a área interna quanto a externa, menos as aberturas, obtendo 253,80 m² ou 5,08 m³, apresentado na tabela 15.

Tabela 15 – Composição analítica do emboço

EMBOÇO

CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
370 AREIA MÉDIA – POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) 1,17
1106 CAL HIDRATADA CH-I PARA ARGAMASSAS KG 117,22
1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG 263,74

Fonte: Adaptado do SINAPI (2020).

4.1.7 REVESTIMENTO CERÂMICO

A tabela 16 exemplifica a composição do revestimento para as paredes e piso, o cálculo considerou todas as áreas  tanto de piso quanto de parede, chegando a exatos 61,57 m².

Tabela 16 – Composição analítica das paredes e piso 

PAREDES E PISO

CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
 

536

REVESTIMENTO EM CERÂMICA ESMALTADA EXTRA, PEI MENOR OU IGUAL A 3, FORMATO MENOR OU IGUAL A 2025

CM2

 

 

1,05

1381 ARGAMASSA COLANTE AC I PARA CERÂMICAS KG 3,14
34357 REJUNTE COLORIDO, CIMENTÍCIO KG 0,42

Fonte: Adaptado do SINAPI (2020).

4.1.8 INSTALAÇÕES

Na composição das instalações sanitárias conforme a tabela a seguir, o cálculo dos canos considerou o comprimento linear de cada diâmetro de tubulação, obtendo as quantidades de 6,40 m do tubo de 100 mm, 8,10 m do 75 mm, 15,20 m para o de 50 mm e 2,80 m do tubo de 40 mm, como mostra a tabela 17.

Tabela 17 – Composição analítica das instalações sanitárias

INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
9836 TUBO PVC SÉRIE NORMAL, DN 100 MM, PARA ESGOTO PREDIAL (NBR 5688) M 1,05
9837 TUBO PVC SÉRIE NORMAL, DN 75 MM, PARA ESGOTO PREDIAL (NBR 5688) M 1,05
9838 TUBO PVC SÉRIE NORMAL, DN 50 MM, PARA ESGOTO

PREDIAL (NBR 5688)

M 1,05
9835 TUBO PVC SÉRIE NORMAL, DN 40 MM, PARA ESGOTO

PREDIAL (NBR 5688)

M 1,05

Fonte: Adaptado do SINAPI (2020).

Para o cálculo dos canos hidráulicos da composição da tabela 18, utilizando o comprimento linear, obteve-se as  quantidades de 45,50 m do tubo de 25 mm e 5,00 m do 32 mm.

Tabela 18 – Composição analítica das instalações hidráulicas

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
9868 TUBO PVC, SOLDÁVEL, DN 25 MM, ÁGUA FRIA (NBR- 5648) M 1,05
9869 TUBO PVC, SOLDÁVEL, DN 32 MM, ÁGUA FRIA (NBR-

5648)

M 1,05
11764 REGISTRO DE ESFERA, PVC, SOLDÁVEL, DN 25 MM UN 1
34636 CAIXA D’ÁGUA EM POLIETILENO 1000 LITROS, COM TAMPA UN 1

Fonte: Adaptado do SINAPI (2020).

A composição de insumos das instalações elétricas, retirada do projeto elétrico, foi a base para o cálculo da quantidade de cabos e peças. A tabela 19, são 60,40 m do cabo 1,5 mm², 261,30 m do cabo 2,5 mm, 15,80 m do cabo 4 mm, 17,80 m do cabo 10 mm e 10,00 m do cabo 16 mm. Para as caixas de passagem  são 19 unidades e de eletroduto são 97,70 metros.

Tabela 19 – Composição analítica das instalações elétricas

INSTALAÇÕES ELÉTRICA

CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
 

1013

CABO DE COBRE, FLEXÍVEL, CLASSE 4 OU 5, ISOLAÇÃO

EM PVC/A, ANTICHAMA BWF-B, 1 CONDUTOR, 450/750 V, SEÇÃO NOMINAL 1,5 MM2

 

M

 

1,19

 

1014

CABO DE COBRE, FLEXÍVEL, CLASSE 4 OU 5, ISOLAÇÃO EM PVC/A, ANTICHAMA BWF-B, 1 CONDUTOR, 450/750 V, SEÇÃO NOMINAL 2,5 MM2  

M

 

1,19

 

981

CABO DE COBRE, FLEXÍVEL, CLASSE 4 OU 5, ISOLAÇÃO

EM PVC/A, ANTICHAMA BWF-B, 1 CONDUTOR, 450/750 V, SEÇÃO NOMINAL 4,0 MM2

 

M

 

1,19

 

980

CABO DE COBRE, FLEXÍVEL, CLASSE 4 OU 5, ISOLAÇÃO EM PVC/A, ANTICHAMA BWF-B, 1 CONDUTOR, 450/750 V, SEÇÃO NOMINAL 10 MM2  

M

 

1,19

 

979

CABO DE COBRE, FLEXÍVEL, CLASSE 4 OU 5, ISOLAÇÃO EM PVC/A, ANTICHAMA BWF-B, 1 CONDUTOR, 450/750 V,

SEÇÃO NOMINAL 16 MM2

 

M

 

1,19

1872 CAIXA DE PASSAGEM, EM PVC, DE 4″ X 2″, PARA ELETRODUTO FLEXÍVEL CORRUGADO UN 1
2689 ELETRODUTO             PVC      FLEXÍVEL                                         CORRUGADO,            COR AMARELA, DE 20 MM M 1,1

Fonte: Adaptado do SINAPI (2020).

4.1.9 ESQUADRIAS

Os insumos para as portas descritos na tabela 20, previstos no projeto arquitetônico, serviram de base para o cálculo das quantidades, que são 4 portas de 80 cm, 1 porta de 70 cm, 5 batentes e 15 dobradiças.

Tabela 20 – Composição analítica das portas

PORTAS

CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
 

11365

PORTA DE MADEIRA, FOLHA LEVE (NBR 15930) DE 70 X 210 CM, E = *35* MM, NÚCLEO COLMEIA, CAPA LISA EM HDF, ACABAMENTO EM PRIMER PARA PINTURA  

UN

 

1

 

11366

PORTA DE MADEIRA, FOLHA LEVE (NBR 15930) DE 80 X 210

CM, E = *35* MM, NÚCLEO COLMEIA, CAPA LISA EM HDF, ACABAMENTO EM PRIMER PARA PINTURA

 

UN

1
11447 DOBRADIÇA EM LATÃO, 3 ” X 2 1/2 “, E= 1,9 A 2 MM, COM ANEL, CROMADO, TAMPA BOLA, COM PARAFUSOS UN 1
 

20001

BATENTE/ PORTAL/ ADUELA/MARCO MACIÇO, E= *3* CM, L=

*15* CM, *60 CM A 120* CM X *210* CM, EM PINUS/ TAUARI/ VIROLA OU EQUIVALENTE DA REGIÃO

 

JG

1

Fonte: Autoria própria (2020).

Com relação às janelas, também previstas no projeto arquitetônico, os insumos calculados foram 3 janelas de 100 x 120 cm e 2 de 80 x 60 cm, como mostra a tabela 21.

Tabela 21 – Composição analítica das janelas

JANELAS

CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
 

36896

JANELA DE CORRER EM ALUMÍNIO, 100 X 120 CM (A X L), 2 FLS, SEM  BANDEIRA,       ACABAMENTO        ACET       OU                    BRILHANTE,

BATENTE/REQUADRO DE 6 A 14 CM, COM VIDRO, SEM GUARNIÇÃO

 

UN

 

1

 

34377

JANELA BASCULANTE EM ALUMÍNIO, 80 X 60 CM (A X L), ACABAMENTO ACET OU BRILHANTE, BATENTE/REQUADRO DE 3 A 14 CM, COM VIDRO, SEM GUARNIÇÃO/ALISAR UN  

1

Fonte: Autoria própria (2020).

4.1.10 ACABAMENTO NA BASE

A tabela 22 apresenta a quantidade de fundo selador, foram calculadas as áreas de todas as paredes, tanto interna quanto externa, menos o banheiro, obtendo 241,10 m².

Tabela 22 – Composição analítica do fundo selador

FUNDO SELADOR

CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
6085 SELADOR ACRÍLICO PAREDES INTERNAS/EXTERNAS L 0,16

Fonte: Autoria própria (2020).

O cálculo da quantidade de massa acrílica usou os mesmos critérios do fundo selador, obtendo  o mesmo resultado de 241,10 m², apresentado na tabela 23. 

Tabela 23 – Composição analítica da massa acrílica

MASSA ACRÍLICA

CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
4056 MASSA ACRÍLICA PARA PAREDES INTERIOR/EXTERIOR GL 0,244

Fonte: Autoria própria (2020).

A área de 241,10 m² também foi considerada para o cálculo dos insumos da pintura acrílica na tabela 24.

Tabela 24 – Composição analítica de pintura acrílica

PINTURA ACRÍLICA

CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
7356 TINTA ACRÍLICA PREMIUM, COR BRANCO FOSCO L 0,37
3767 LIXA EM FOLHA PARA PAREDE OU MADEIRA, NÚMERO 120 (COR VERMELHA) UN 0,25

Fonte: Autoria própria (2020).

Para calcular a quantidade de pintura de madeira foram consideradas todas as portas, tanto área interna quanto externa, obtendo 8,40 m², exemplificado na tabela 25.

Tabela 25 – Composição analítica de pintura madeira

PINTURA MADEIRA

CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
3767 LIXA EM FOLHA PARA PAREDE OU MADEIRA, NÚMERO 120 (COR VERMELHA) UN 0,4
5318 SOLVENTE DILUENTE A BASE DE AGUARRÁS L 0,04
6086 FUNDO SINTÉTICO NIVELADOR BRANCO FOSCO PARA MADEIRA GL 0,056
7292 TINTA ESMALTE SINTÉTICO PREMIUM BRILHANTE L 0,16

Fonte: Adaptado do SINAPI (2020).

4.1.11 REVESTIMENTO EXTERNO

A tabela 26 mostra o cálculo da área externa em que será aplicada a grama resultou em 135,89 m².

Tabela 26 – Composição analítica da grama

GRAMA

CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
3322 GRAMA ESMERALDA OU SÃO CARLOS OU CURITIBANA, EM PLACAS, SEM PLANTIO 1

Fonte: Autoria própria (2020).

Quanto à área que será revestida com pedra intertravada, após o cálculo obteve-se exatos 20,00 m², apresentado na tabela 27. 

Tabela 27 – Composição analítica da pedra intertravada

PEDRA INTERTRAVADA

CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
 

 

36170

BLOQUETE/PISO INTERTRAVADO DE CONCRETO – MODELO                                            ONDA/16                    FACES/RETANGULAR/ TIJOLINHO/PAVER/HOLANDÊS/PARALELEPÍPEDO, *22 CM X 11* CM, E = 8 CM, RESISTÊNCIA DE 35 MPA (NBR 9781),

COR NATURAL

 

 

 

 

1,003

Fonte: Adaptado do SINAPI (2020).

4.1.12 REVESTIMENTO DECORATIVO

A tabela 28 mostra a quantidade de revestimento de granito, que foi calculada a área chegando a  exatos 1,50 m².

Tabela 28 – Composição analítica do granito

GRANITO

CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
 

11795

GRANITO PARA BANCADA, POLIDO, TIPO ANDORINHA/ QUARTZ/ CASTELO/ CORUMBÁ OU OUTROS EQUIVALENTES DA REGIÃO, E= *2,5* CM  

 

1,005

Fonte: Adaptado do SINAPI (2020).

4.1.13 LOUÇAS E METAIS

A tabela 29 demonstra os equipamentos utilitários, foram calculadas as quantidades que estavam previstas no projeto arquitetônico, sendo uma unidade de cada equipamento.

Tabela 29 – Composição analítica dos equipamentos utilitários 

EQUIPAMENTOS UTILITÁRIOS

CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
10422 BACIA SANITÁRIA (VASO) COM CAIXA ACOPLADA, DE LOUÇA BRANCA UN 1
1368 CHUVEIRO COMUM EM PLÁSTICO BRANCO, COM CANO, 3 TEMPERATURAS, 5500 W (110/220 UN 1
10426 LAVATÓRIO LOUÇA BRANCA COM COLUNA *54 X 44*CM UN 1

Fonte: Adaptado do SINAPI (2020).

4.1.14 MURO DE DIVISA

A quantidade de insumos para a alvenaria do muro foi calculada a partir das medidas de todas as paredes. Com um muro com 2,50 m de altura, menos as aberturas, obteve-se 122,81 m² e/ou 18,42 m³ de alvenaria. Para o reboco e chapisco, foram calculados 257,90 m² de reboco e   chapisco, e/ou 5,16 m³ de reboco, conforme descrito na tabela 30.

Tabela 30 – Composição analítica de alvenaria de vedação divisa 

ALVENARIA DE VEDAÇÃO

CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
7271 BLOCO CERÂMICO (ALVENARIA VEDAÇÃO), 8 FUROS, DE  9 X 19 X 19 CM UN 37,74
370 AREIA MÉDIA – POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO  NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) 0,016
1106 CAL HIDRATADA CH-I PARA ARGAMASSAS KG 2,421
1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG 9,60
370 AREIA MÉDIA – POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO

NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE)

1,17
1106 CAL HIDRATADA CH-I PARA ARGAMASSAS KG 117,22
1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG 263,74
367 AREIA            GROSSA         –       POSTO                          JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) 0,0044
1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG 1,685

Fonte: Autoria própria (2020).

4.1.15 SISTEMA FINAL DE ESGOTO

A tabela 31 apresenta as áreas da fossa séptica foram calculadas para saber a quantidade de alvenaria necessária. Obteve-se 7,6 m² no total, sendo 1,14 m³ de alvenaria e 2,42 m² de área de piso.

Tabela 31 – Composição analítica da fossa séptica

FOSSA SÉPTICA

CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
7271 BLOCO CERÂMICO (ALVENARIA VEDAÇÃO), 8 FUROS, DE  9 X 19 X 19 CM UN 37,74
370 AREIA MÉDIA – POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO  NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) 0,016
1106 CAL HIDRATADA CH-I PARA ARGAMASSAS KG 2,421
1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG 9,60
367 AREIA            GROSSA         –       POSTO                          JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) 0,0044
1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG 1,685
370 AREIA MÉDIA – POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO

NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE)

1,17
1106 CAL HIDRATADA CH-I PARA ARGAMASSAS KG 117,22
1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG 263,74
370 AREIA MÉDIA – POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) KG 1,35
1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 454,58
4718 PEDRA             BRITADA     N.      2      (19      A     38      MM)                           POSTO PEDREIRA/FORNECEDOR, SEM FRETE 0,98

Fonte: Autoria própria (2020).

Para a quantidade de alvenaria do sumidouro foi necessário calcular as áreas, chegando a exatos 12,00 m², sendo 1,8 m³ de alvenaria e 1,52 m² de área de piso, conforme a tabela 32.

Tabela 32 – Composição analítica do sumidouro 

SUMIDOURO

CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
7258 TIJOLO CERÂMICO MACIÇO *5 X 10 X 20* CM UN 795
370 AREIA MÉDIA – POSTO JAZIDA/FORNECEDOR (RETIRADO NA JAZIDA, SEM TRANSPORTE) 1,15
1106 CAL HIDRATADA CH-I PARA ARGAMASSAS KG 137,61
1379 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-32 KG 206,42

Fonte: Autoria própria (2020).

4.1.16 FORRO PVC

A tabela 33 demonstra a quantidade de forro PVC a ser aplicado considerou toda a área da residência, menos o banheiro, obtendo 36,37 m².

Tabela 33 – Composição analítica do forro pvc

FORRO DE PVC

CÓDIGO INSUMOS UNIDADE CONSUMO
36225 FORRO DE PVC LISO, BRANCO, RÉGUA DE 20 CM, ESPESSURA DE 8 MM A 10 MM,    M² 1,03

Fonte: Adaptado do SINAPI (2020).

As composições criadas e apresentadas até aqui, com suas referências, insumo a ser pesquisado, unidade  de medida e coeficiente de consumo para todos os materiais a serem executados na obra , após os devidos cálculos, foram repassadas para o preenchimento da tabela de quantitativos.

4.2 TABELA DE QUANTITATIVOS DE MATERIAIS

Após a elaboração das composições e o cálculo da quantidade dos materiais necessários para a construção da residência, a tabela 34 demonstra como o quantitativo de materiais foram listados. Neste exemplo, os insumos para a locação da obra.

Tabela 34 – Tabela com levantamento de quantitativo

LOCAÇÃO DA OBRA
CÓDIGO INSUMOS UNID. QUANT.
4509 TÁBUA DE MADEIRA NÃO APARELHADA *2,5 X 10 CM (1 X 4 “) PINUS, MISTA OU EQUIVALENTE DA REGIÃO M 33,22
5069 PREGO DE AÇO POLIDO COM CABEÇA 17 X 27 (2 1/2 X 11) KG 6,7044
4433 PEÇA DE MADEIRA NÃO APARELHADA *7,5 X 7,5* CM (3 X 3 “) MAÇARANDUBA, ANGELIM OU EQUIVALENTE DA REGIÃO M 24,915
43132 ARAME RECOZIDO 16 BWG, D = 1,60 MM (0,016 KG/M) OU 18 BWG, D = 1,25 MM (0,01 KG/M) KG 1,20

Fonte: Autoria própria (2020).

Com o levantamento de todos os materiais, foi possível realizar as pesquisas e orçamentos para comparação dos valores.

4.3 ORÇAMENTO CONFORME TABELA SINAPI

O orçamento a partir da tabela do SINAPI é, necessariamente, a parte principal do trabalho. Os dados analisados são referentes ao mês de maio de 2020. Adotando critério único e baseado no SINAPI, foram deixados todos os itens da pesquisa em uma única unidade de medida entre as tabelas, modificando apenas os valores para a pesquisa na cidade. A tabela 35 mostra como os dados foram distribuídos, sendo estes uma parte do início do orçamento.

Tabela 35 – Orçamento conforme tabela SINAPI

ORÇAMENTO TABELA SINAPI-PE
CÓD. INSUMOS UNI QT CUSTO UNIT CUSTO TOTAL
LOCAÇÃO DA OBRA R$ 347,03
 

4509

TÁBUA DE MADEIRA NÃO APARELHADA *2,5 X 10 CM (1 X 4 “) PINUS, MISTA OU EQUIVALENTE DA REGIÃO  

M

 

33,22

 

R$

 

3,24

 

R$ 107,63

5069 PREGO DE AÇO POLIDO COM CABEÇA 17 X 27 (2 1/2 X 11) KG 6,7044 R$ 12,08 R$ 80,99
 

4433

PEÇA DE MADEIRA NÃO APARELHADA *7,5 X 7,5* CM (3 X 3 “) MAÇARANDUBA, ANGELIM OU EQUIVALENTE DA REGIÃO  

M

 

24,915

 

R$

 

5,81

 

R$ 144,76

 

43132

ARAME RECOZIDO 16 BWG, D = 1,60 MM (0,016 KG/M) OU 18 BWG, D = 1,25 MM (0,01 KG/M)  

KG

 

1,20

 

R$

 

11,38

 

R$ 13,66

Fonte: Autoria própria (2020).

Os insumos da locação da obra de acordo com a tabela do SINAPI custavam no total R$ 347,03, em maio de 2020. Para todas as composições, o custo total da obra fechou conforme a tabela 36.

Tabela 36 – Orçamento do custo total conforme tabela SINAPI

ORÇAMENTO TABELA SINAPI-PE
CUSTO TOTAL R$ 35.149,26

Fonte: Autoria própria (2020).

4.4 PESQUISA DE MERCADO EM GARANHUNS

A pesquisa de mercado em Garanhuns foi realizada com três fornecedores diferentes, para então calcular a mediana, cujo valor seria colocado no orçamento. Para o levantamento do custo do insumo, a unidade de medida considerada foi a da tabela do SINAPI. Os dados foram organizados conforme a tabela 37.

Tabela 37 – Pesquisa de mercado Garanhuns/PE 

ITEM INSUMO UN FORNECEDOR 1 FORNECEDOR 2 FORNECEDOR 3 MEDIANA
1 AÇO CA 50, 8,0 MM, VERGALHÃO KG R$ 4,10 R$ 4,19 R$ 5,20 R$ 4,19

Fonte: Autoria própria (2020).

4.5 ORÇAMENTO CONFORME TABELA DE PESQUISA EM GARANHUNS

Com o levantamento dos materiais realizado, os valores dos insumos pesquisados em três fornecedores e o cálculo das medianas concluído, a tabela de orçamento referente à cidade de Garanhuns foi montada, a fim de encontrar o custo final da obra e realizar o comparativo com a tabela baseada no SINAPI. Na tabela 38, assim como apresentado anteriormente, é mostrado um trecho do orçamento, sendo exibidos os insumos para a locação da obra.

Tabela 38 – Orçamento da locação de obra conforme tabela de pesquisa em Garanhuns 

ORÇAMENTO TABELA GARANHUNS
CÓD. SINAPI- PE  

INSUMOS

 

UNID.

 

QUANT.

CUSTO UNIT CUSTO TOTAL
LOCAÇÃO DA OBRA R$ 511,99
 

4509

TÁBUA DE MADEIRA NÃO APARELHADA

*2,5 X 10 CM (1 X 4 “) PINUS, MISTA OU EQUIVALENTE DA REGIÃO

 

M

 

33,22

 

R$ 4,09

R$ 135,87
5069 PREGO DE AÇO POLIDO COM CABEÇA 17 X 27 (2 1/2 X 11) KG 6,7044 R$ 13,50 R$ 90,51
 

4433

PEÇA DE MADEIRA NÃO APARELHADA

*7,5 X 7,5* CM (3 X 3 “) MAÇARANDUBA, ANGELIM OU EQUIVALENTE DA REGIÃO

 

M

 

24,915

R$ 10,90 R$ 271,57
 

43132

ARAME RECOZIDO 16 BWG, D = 1,60 MM (0,016 KG/M) OU 18 BWG, D = 1,25 MM

(0,01 KG/M)

 

KG

 

1,20

R$ 11,70 R$ 14,04

Fonte: Autoria própria (2020).

Os custos da locação da obra com os valores obtidos na cidade foram de R$ 511,99. Na tabela 39, é representado o custo total da obra.

Tabela 39 – Orçamento do custo total conforme tabela de pesquisa em Garanhuns/PE

                                                            ORÇAMENTO TABELA GARANHUNS-PE                                                           
CUSTO TOTAL R$ 31.050,54

Fonte: Autoria própria (2020).

4.6 COMPARATIVO DOS RESULTADOS

Os resultados obtidos com os dois orçamentos, tabela do SINAPI e pesquisa em Garanhuns, foram comparados no ponto de vista total, para cálculo da diferença entre eles, conforme descrito na tabela 40.

Tabela 40 – Diferença entre orçamentos

DIFERENÇA ENTRE ORÇAMENTOS
CUSTOS TOTAL
SINAPI MAIO R$ 35.149,26
GARANHUNS R$ 31.050,54
DIFERENÇA R$ 4.098,72

Fonte: Autoria própria (2020).

A diferença em questão entre os dois orçamentos foi de R$ 4.098,72 (Quatro mil e noventa e oito reais, e setenta e dois centavos). O custo na cidade de Garanhuns foi menor que o da tabela do SINAPI, lembrando que sua base de pesquisa é na Região  Metropolitana de Recife/PE.

Uma outra forma de representação da diferença pode ser vista no Gráfico 1, cuja barra azul indica o custo referente à tabela do SINAPI e a barra laranja indica o custo referente à pesquisa local.

Gráfico 1 – Diferença total gráfica entre os orçamentos

Fonte: Autoria própria (2020).

Sendo explícita a diferença entre os valores, é fácil identificar a variação que existe para fazer uma cotação com o SINAPI. Contudo, com uma análise comparativa do percentual dos resultados, percebeu-se que os dois orçamentos não variam em grandes proporções, conforme mostrado a seguir. Observa-se que a diferença de custo dos dois orçamentos analíticos para o projeto padrão proposto foi de 11,661%. A tabela 41 demonstra também a diferença do custo por metro quadrado de área construída entre as duas cotações. Essa diferença é consideravelmente média.

Tabela 41 – Diferença entre orçamentos e custo por m²

SINAPI GARANHUNS/PE
CUSTO TOTAL R$ 35.149,26 R$ 31.050,54
DIFERENÇA          R$ 4.098,72
VARIAÇÃO %          11,661%
CUSTO M² (MATERIAL)          R$ 175,746 R$ 155,252

Fonte: Autoria própria (2020).

Para o entendimento de como se comportou as variações de valores no orçamento, o Gráfico 2 mostra a diferença entre cada subitem.

Gráfico 2 – Diferença total gráfica entre os subitens do orçamento analítico

Fonte: Autoria própria (2020).

Na distribuição abaixo, a tabela 42 exibe os valores de cada cotação, separados por composição, e o cálculo das diferenças em reais e percentual.

Tabela 42 – Diferença entre orçamentos SINAPI x Garanhuns 

ORÇAMENTO ANALÍTICO
SUBITENS SINAPI GARANHUNS/PE DIFERENÇA EM REAIS %
Serviços Iniciais R$ 347,03 R$ 511,99 -R$ 164,96 47,53%
Infraestrutura R$ 3.978,10 R$ 4.231,58 -R$ 253,48 6,37%
Superestrutura R$ 2.782,91 R$ 2.917,45 -R$ 134,54 4,83%
Paredes R$ 2.991,24 R$ 2.657,78 R$ 333,46 -11,15%
Piso R$ 472,82 R$ 378,26 R$ 94,55 -20,00%
Cobertura R$ 3.320,80 R$ 3.135,44 R$ 185,36 -5,58%
Revestimento R$ 1.705,22 R$ 1.411,69 R$ 293,53 -17,21%
Revestimento cerâmico R$ 1.824,51 R$ 1.525,16 R$ 299,35 -16,41%
Instalações sanitárias R$ 223,91 R$ 184,54 R$ 39,37 -17,58%
Instalações hidráulica R$ 526,72 R$ 405,29 R$ 121,43 -23,05%
Instalações elétrica R$ 1.075,72 R$ 665,25 R$ 410,48 -38,16%
Esquadrias R$ 2.133,67 R$ 1.873,78 R$ 259,89 -12,18%
Acabamento na base R$ 3.415,05 R$ 2.777,88 R$ 637,16 -18,66%
Revestimento externo R$ 2.081,06 R$ 1.779,19 R$ 301,87 -14,51%
Revestimento decorativo R$ 818,87 R$ 495,85 R$ 323,02 -39,45%
Louças e metais R$ 505,08 R$ 297,46 R$ 207,62 -41,11%
Muro de divisa R$ 4.623,98 R$ 4.002,95 R$ 621,03 -13,43%
Sistema final de esgoto R$ 1.498,07 R$ 1.311,64 R$ 186,42 -12,44%
Acabamento teto R$ 824,49 R$ 487,35 R$ 337,14 -40,89%
TOTAL R$ 35.149,26 R$ 31.050,54 R$ 4.098,72 -11,661%

Fonte: Autoria própria (2020).

Assim como dá para notar no Gráfico 2, com todos os valores e comparativos, é notório quais subitens tiveram um maior custo na cidade de Garanhuns, sendo serviços iniciais, infraestrutura e superestrutura.

A pesquisa realizada entre o SINAPI do Estado de Pernambuco e a Cidade de Garanhuns/PE teve uma diferença importante, porém, alguns itens tiveram um aumento considerável na tabela disponibilizada pela Caixa Econômica Federal, sugerindo uma pesquisa complementar.

Com a pouca movimentação no País, justificada pela pandemia do SARS-Cov-2, alguns setores tiveram uma baixa produtiva e, consecutivamente, um aumento nos custos dos seus insumos. Por justa causa, a tabela 43 representa a diferença entre o orçamento elaborado com os valores do SINAPI-PE, em maio de 2020, e os valores retirados do SINAPI-PE para o mês de janeiro de 2020.

Tabela 43 – Diferença entre orçamentos SINAPI maio x SINAPI janeiro de 2020 

ORÇAMENTO ANALÍTICO
SUBITENS SINAPI MAIO SINAPI JANEIRO DIFERENÇA EM REAIS %
Serviços iniciais R$ 347,03 R$ 330,65 R$ 16,38 4,72%
Infraestrutura R$ 3.978,10 R$ 3.888,72 R$ 89,38 2,25%
Superestrutura R$ 2.782,91 R$ 2.738,45 R$ 44,47 1,60%
Paredes R$ 2.991,24 R$ 2.879,36 R$ 111,88 3,74%
Piso R$ 472,82 R$ 453,15 R$ 19,67 4,16%
Cobertura R$ 3.320,80 R$ 3.291,07 R$ 29,73 0,90%
Revestimento R$ 1.705,22 R$ 1.675,84 R$ 29,38 1,72%
Revestimento cerâmico R$ 1.824,51 R$ 1.820,77 R$ 3,74 0,21%
Instalações sanitárias R$ 223,91 R$ 228,55 -R$ 4,64 -2,07%
Instalações hidráulicas R$ 526,72 R$ 524,47 R$ 2,25 0,43%
Instalações elétricas R$ 1.075,72 R$ 1.064,80 R$ 10,92 1,02%
Esquadrias R$ 2.133,67 R$ 2.085,09 R$ 48,58 2,28%
Acabamento na base R$ 3.415,05 R$ 3.425,57 -R$ 10,52 -0,31%
Revestimento externo R$ 2.081,06 R$ 2.091,09 -R$ 10,03 -0,48%
Revestimento decorativo R$ 818,87 R$ 818,87 R$ 0,00 0,00%
Louças e metais R$ 505,08 R$ 497,59 R$ 7,49 1,48%
Muro de divisa R$ 4.623,98 R$ 4.483,10 R$ 140,88 3,05%
Sistema final de esgoto R$ 1.498,07 R$ 1.452,37 R$ 45,70 3,05%
Acabamento teto R$ 824,49 R$ 828,62 -R$ 4,12 -0,50%
TOTAL R$ 35.149,26 R$ 34.578,14 R$ 571,12 1,62%

Fonte: Autoria própria (2020).

A tabela 43 avalia a diferença entre os orçamentos, analisando que existiu um aumento de 1,62% no total entre os meses de janeiro a maio. Representando um aumento de R$ 571,12 de acréscimo.

Para referência do custo de uma residência existe o Custo Unitário Básico (CUB), cujo valor é definido pelo custo/m². A tabela 44 correlaciona os valores encontrados a partir das cotações deste trabalho e o de referência.

Tabela 44 – Diferença de custo/m² 

PESQUISA CUSTO TOTAL CUSTO/M²
SINAPI R$                     26.946,15 R$             587,70
GARANHUNS/PE R$                     26.551,57 R$             579,09
CUB R$                     30.908,86 R$             674,13
ÁREA REAL (m²) 45,85

Fonte: Autoria própria (2020).

O valor do CUB/m² é de R$ 674,13, referenciando apenas as composições de materiais para o tipo de obra escolhida para análise do presente trabalho. Publicado em janeiro de 2020, pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil de Pernambuco, esse é o dado mais próximo do mês de maio, pois  não houve publicação anterior no site dele.

Considerando que no orçamento de materiais não foram contemplados 100% dos itens internos da residência, os valores encontrados são relevantemente próximos ao do CUB.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa teve como objetivo investigar os valores fornecidos pelo SINAPI, para o projeto de uma residência de baixo padrão, em relação aos valores obtidos no município de Garanhuns/PE. Na elaboração do orçamento analítico, foi analisada uma residência unifamiliar de 45,85 m², no mês de maio de 2020.

Sendo os valores do SINAPI uma mediana de três diferentes fornecedores, foi necessário pesquisar três valores em Garanhuns, para encontrar a mediana e fazer o comparativo entre os orçamentos.

Ao iniciar a conferência dos custos unitários de materiais, identificou-se como esses podem interferir em cada etapa de serviço da obra. Os materiais tiveram alguns serviços que resultaram em custos superiores aos que são apresentados pelo SINAPI, porém, em sua maioria foram inferiores.

Com a contabilização de todos os custos dos insumos, foi realizado o comparativo do custo total da obra entre os dois orçamentos analíticos. Para o do SINAPI, o valor fechou em R$ 35.149,26, e para o do município de Garanhuns o valor fechou em R$ 31.050,54. Isso representa uma diferença de 11,66%, considerada admissível quando avaliada em escala de custos totais de uma obra,  e na existência de perdas não esperadas de materiais durante a execução da obra.

O material para obtenção de orçamento oferecido pelo SINAPI, que dispõe seus valores em âmbito nacional, é uma boa ferramenta orçamentária. Sendo assim, os objetivos deste trabalho de conclusão de curso foram alcançados. Conclui-se que a tabela do SINAPI pode ser utilizada para empreendimentos no município de Garanhuns, interior de Pernambuco, de um modo seguro e confiável como um todo, desde que sejas identificados que existem uma folga e  desperdícios não esperados.

Como sugestão para trabalhos futuros, sobrepor em outro município, de outra região, essa mesma metodologia para  o projeto referência empregue neste trabalho, podendo ser composto com o orçamento da mão-de-obra. E por fim, confrontar os custos totais com os quais são estipulados pelo SINAPI em Pernambuco.

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12.721. (Avaliação de custos unitários e preparo de orçamento de construção para incorporação de edifício          em condomínio). Rio de Janeiro: 2006.

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. Manual de metodologia e conceitos. SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil). Disponível em: <http://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e conceitos/Livro1_SINAPI_Metodologias_e_Conceitos_8_Edicao.pdf>. Acesso em: 29 Jun. 2021.

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil). Disponível em: < http://www.caixa.gov.br/poderpublico/apoiopoderpublico/sinapi/Paginas/default.aspx>. Acesso em: 17 Abr. 2021.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Sistema nacional de pesquisa de custos e índices da construção civil: métodos de cálculo / IBGE, Coordenação de Índices de Preços. – Rio de Janeiro: IBGE, 2017.

MATTOS, A. D. Planejamento e Controle de Obras. São Paulo: Editora Pini, 2010. Pernambuco: SINDUSCON-PE, 2020. Disponível em: <http://www.sindusconpe.com.br/servicos/cub>. Acesso em: 25 Mar. 2021.

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TCU). Acórdão Nº 2622/2013. Disponível em: <https://licitacoes.ufsc.br/files/2014/10/Acórdão-2622-2013-BDI.pdf> Acesso em: 22  Maio 2021.

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TCU). Obras públicas – recomendações básicas para a contratação e fiscalização de obras de edificações públicas. Disponível.em:<https://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A81 82A15232A37901529D259F061157 >. Acesso em: 28 Mar. 2021

[1] Graduado em Engenharia Civil.

[2] Graduado em Engenheiro Civil.

[3] Graduada em Engenheiro Civil.

Enviado: Julho, 2021.

Aprovado: Dezembro, 2021.

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