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A mídia, tecnologia e imagem como recursos primordiais nas aulas de educação especial na educação infantil

RC: 88693
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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

SOUSA, Priscila Batista de [1], SANTOS, Marcelo da Cruz [2]

SOUSA, Priscila Batista de. SANTOS, Marcelo da Cruz. A mídia, tecnologia e imagem como recursos primordiais nas aulas de educação especial na educação infantil. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 06, Ed. 06, Vol. 09, pp. 125-136. Junho de 2021. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/recursos-primordiais

RESUMO

O presente artigo objetiva compreender o uso direto da Mídia, Tecnologia e Imagem como recursos primordiais nas aulas de Educação Especial na Educação Infantil. A escola é um lugar privilegiado para a inclusão, onde os avanços na educação devem propiciar a organização dos espaços em ordem de complexidade e formato a ser apresentado conforme os potenciais a serem explorados de cada criança. A investigação foi feita a partir de uma análise bibliográfica, tendo por base autores como: Brito e Purificação (2012); Gheller (2012); Silva (2001); Mantoan (2000); Vygotsky (1997, 1999); Levy (1999), dentre outros. Foi fundamentada em outras fontes como: Constituição Federal (1988); Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998) e artigos que abordam o tema em estudo. Em um primeiro momento, falaremos sobre a Educação Inclusiva, seu surgimento e desafios. Na sequência abordaremos sobre Mídia, Tecnologia e Imagem como recursos primordiais nas aulas de Educação Especial na Educação Infantil.

Palavras chaves: Mídia, Tecnologia e Imagem, Educação Especial, Educação Infantil.

1. INTRODUÇÃO

A educação na sua totalidade é parte fundamental no processo de formação e constituição de todo sujeito, considerando o cognitivo e social, ambos os campos são de extrema importância. É nesse processo que um sujeito se tornará consciente de si mesmo, ganhará aprendizados, habilidades e conhecimentos essenciais da vida, construindo dessa forma sua identidade.

Muitas dúvidas surgem sobre os métodos pedagógicos abordados na compilação da base educacional de ensino para receber as crianças da educação especial com qualidade e competência para se fazer um atendimento digno na educação infantil.

Constituindo uma fase do desenvolvimento, a infância deve ser tratada com atenção e cuidado, devido ao seu teor de relevância como etapa fundamental na construção do ser humano. Dessa forma o professor deve ter consciência da seriedade e responsabilidade de seu trabalho, proporcionando aulas diferenciadas e de qualidade aos alunos, utilizando ferramentas adequadas para ajudar no desenvolvimento educacional das crianças.

Educar significa segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998, p. 23):

Propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural.

A Mídia, Tecnologia e Imagem constituem fonte inesgotável de informações e entretenimento, portanto, se faz necessário utilizá-los como recursos primordiais nas aulas de Educação Especial na Educação Infantil, tendo em vista que essas ferramentas auxiliam o professor na execução de seu planejamento, pois o mesmo visa conteúdos atuais com o objetivo de despertar a curiosidade obtendo maior participação. O resultado são aulas prazerosas, participativas, criativas, dinâmicas.

Como destaca Brito e Purificação (2012, p. 39):

O uso das tecnologias educacionais foi caracterizado com base em dois pontos de vista; o primeiro vinculado à utilização dos meios pelos meios, e o segundo pela “família” para atender aos problemas educacionais. O segundo ponto de vista foi amplamente difundido no Brasil até meados dos anos de 1980, quando a tecnologia educacional era entendida fundamentalmente como a relação entre a tecnologia e a educação, que se concretiza em um conjunto dinâmico e aberto de princípios e processos de ação educativa resultantes da aplicação do conhecimento científicos e organizados para a solução ou encaminhamento de soluções para problemas educacionais.

 O objetivo geral do estudo é levar uma reflexão sobre a utilização da Mídia, Tecnologia e Imagem como recursos primordiais nas aulas de Educação Especial na Educação Infantil. Como objetivos específicos: pensar a interferência da mídia, tecnologia e imagem no desenvolvimento individual de cada criança; levar a mídia, tecnologia e imagem como facilitadores e contribuintes para o desenvolvimento nas estratégias pedagógicas inclusivas e levar uma clara compreensão que a utilização dessas ferramentas trará resultados concretos na vida da criança especial.

O artigo apresenta-se em dois capítulos: Educação Inclusiva e a Mídia, Tecnologia e Imagem como recursos primordiais nas aulas de Educação Especial na Educação Infantil.

2. EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A matrícula de alunos com necessidades especiais é assegurada no artigo 208 da Constituição Federal (1988), deixando clara a promoção da inclusão nas instituições de educação do país.

A Lei nº 9394/96 em seu Capítulo V, no artigo 58, no qual trata da Educação Especial, traz a oferta de educação no ensino regular para as crianças com necessidades especiais, garantindo o apoio especializado para os alunos que frequentarem o ensino regular como também o acolhimento educacional para as crianças cujas condições específicas não permitiam a integração.

De modo geral, a Educação Inclusiva continua sendo um desafio a ser enfrentado na atualidade, mesmo com as modificações de paradigmas educacionais sucedidas no decorrer da História do Brasil, principalmente, em inclusão de estudantes com necessidades educacionais especiais em turmas regulares, como também, constituir inserções que possam dedicar acolhimento igualitário entre alunos com necessidades educacionais especiais e os demais alunos, para que se sintam incluídos no contexto educacional.

A Educação Inclusiva passou a existir em diferentes contextos, de modo especial na década de 90 na Conferência Mundial de Educação Especial. Em 1994 foi proclamada a Declaração de Salamanca que “define políticas, princípios e práticas da Educação Especial e influi nas Políticas Públicas da Educação”. (UNESCO, 1994). Ressaltado a necessidade da escola se adequar para acolher a toda e qualquer diversidade.

Com a Declaração de Salamanca passou-se a avaliar a inclusão de estudantes com necessidades educativas especiais, tanto nos locais sociais quanto em turmas de ensino regular, como maneira de ofertar oportunidades educativas e a escola regular a conceber o lugar primordial onde a relação de crianças com necessidades especiais poderia ser efetivada.

Diante desse quadro, vem o desafio de como trabalhar com as crianças de educação especial na educação infantil, garantindo a elas a oportunidade de desenvolvimento e aprendizado.

É necessário a capacitação dos professores para exercer a educação inclusiva, bem como utilizar a mídia, tecnologia e imagem como recursos primordiais nas aulas de Educação Especial na Educação Infantil.

3. A MÍDIA, TECNOLOGIA E IMAGEM COMO RECURSOS PRIMORDIAIS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL.

O Ministério da Educação publicou um documento em 2008 titulado: “Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva” (BRASIL, 2008), que diz:

A Educação Especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os recursos e serviços e orienta quanto a sua utilização no processo de ensino e de aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular (BRASIL, 2008).

A Educação Especial deve ser dada em todas as fases da educação por meio do Atendimento Educacional Especializado (AEE), provendo diferentes táticas pedagógicas para os estudantes, como também contribuindo para a garantia às condições de acesso, estabilidade e, principalmente, de aprendizagem.

Analisaremos, portanto, de maneira sintetizada, a Mídia, Tecnologia e Imagem como recursos primordiais nas aulas de Educação Especial na Educação Infantil.

A Mídia é toda base de transmissão da informação que possui uma forma mediadora de expressão com capacidade de emitir mensagens, podendo ser classificada em três:

Mídia digital: Tem por base a tecnologia digital como a internet, programas educativos e os jogos de computador. O meio pelo qual você recebe como também prove conteúdo de informação.

Mídia eletrônica: Nessa classe, se enquadram a televisão, o rádio, o cinema, onde é possível apenas transmitir informações, não permitindo a interação com quem as acompanha. Tendo por exemplo os DVDs e os recursos audiovisuais.

Mídia impressa: É a figura de mídia mais antigo, como jornais, revistas, folders e catálogos. É todo conteúdo impresso que tende a comunicar algo.

Na atualidade, as mídias compõem uma fonte de informação, na qual a internet admite interações virtuais na história da humanidade.

No âmbito escolar as mídias e os recursos tecnológicos podem exercer funções de extrema relevância, uma vez que propiciam a interatividade entre os sujeitos que ali se encontram.

Gheller (2012, p. 23), afirma que: “antes das crianças chegarem à escola já passaram por processos de educação importantes: elo familiar e pela mídia eletrônica”.

Desse modo, a criança que está na educação infantil, mesmo aquelas com necessidades especiais, anseia que a escola dê prosseguimento ao seu processo de socialização que iniciou em casa.

É indispensável que o professor faça uso de diversos métodos pedagógicos.

Vale ressaltar que o uso das mídias, e, de uma maneira particular, da informática, pode colaborar para a inclusão educacional, pois o mesmo abrange práticas e maneiras de facilitar a aprendizagem.

Com a tecnologia avançada temos alternativas interessantes para a dinâmica do ensino nas instituições, principalmente o que diz respeito à educação inclusiva voltada para a educação infantil.

A internet é uma ferramenta que nos concede probabilidades de tornar as aulas mais atraentes, pois possui mecanismos que colaboram para atrair a atenção do educado, aumentando sua capacidade de aprendizagem.

A utilização das mídias no processo educacional pode fazer todo um diferencial na educação. Cabe às instituições e aos profissionais desfrutar dos avanços tecnológicos, tendo em vista melhorar cada vez mais o ensino.

Não basta ter recursos tecnológicos se o educador não souber utilizá-los e também não mudar sua postura em seus planejamentos e práticas pedagógicas.

Silva afirma que (2001, p. 14):

[…] o essencial não é a tecnologia, mas um novo estilo de pedagogia, sustentado por uma modalidade comunicacional, que supõe interatividade, isto é, participação, cooperação e multiplicidade de conexões e autores envolvidos. Mais do que nunca, o professor está desafiado a modificar sua comunicação em sala de aula e na educação. Isso significa modificar sua autoria enquanto docente e inventar um novo modelo de educação. Como diz Edigar Morin: “hoje é preciso inventar um novo modelo de educação, já que estamos numa época em que favorece a oportunidade de disseminar um outro modo de pensamento.”. A época é essa. A era digital, a sociedade em rede, a sociedade de informação, a cibercultura. 

É necessário ter ciência de que mídia e tecnologia são diferentes.  Como já foi dito, mídia é toda base de transmissão da informação que possui uma forma mediadora de expressão com capacidade de emitir mensagens.

A Tecnologia é obra da ciência e da engenharia que abrange um conjunto de metodologias que tendem à resolução de problemas, sendo uma aplicação prática do saber científico em diferentes campos de estudo, ofertando espaço para a acessibilidade, permitindo que pessoas com os mais diversos tipos de deficiência venham a ter uma educação de qualidade.

Para que esse ensino de qualidade de fato venha a ser ofertada, é necessário ter suporte de ferramentas que sejam esquematizadas especificamente com a finalidade de auxiliar nesse trabalho de inclusão.

Quando bem utilizadas, a tecnologia pode facilitar o desenvolvimento de todos os alunos. Para isso deve ser bem planejada para colaborar para o desenvolvimento de suas potencialidades. Conforme afirma Mantoan (2000, p.02):

[…] para se tornarem inclusivas, acessíveis a todos os seus alunos, as escolas precisam se organizar como sistemas abertos, em função das trocas entre seus elementos e com aqueles que lhe são externos. Os professores precisam dotar as salas de aula e os demais espaços pedagógicos de recursos variados, propiciando atividades flexíveis, abrangentes em seus objetivos e conteúdos, nas quais os alunos se encaixam, segundo seus interesses, inclinações e habilidades.

Destacamos aqui a Tecnologia Assistiva, que é um campo da ciência, que engloba metodologias, práticas e serviços que tem por objetivo promover a funcionalidade e participação de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, tendo em vista sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. (ATA VII – Comitê de Ajudas Técnicas (CAT)[3]

É bem diferente quando o educador vê o aluno com deficiência a partir das suas potencialidades, suas aptidões e de suas probabilidades de inventar rotas alternativas.

A missão do educador não é de facilitar, de diminuir as dificuldades para o aluno com deficiência, mas, sim, a de desafiá-lo, estimulá-lo, para que ele mesmo encontre as soluções para seus próprios problemas. Só assim ajudará a se desenvolver em direção a sua autonomia. Como afirma Vygotsky (1997, p. 47):

Construir todo o processo educativo seguindo as tendências naturais a super compensação, significa não atenuar as dificuldades que derivam do defeito, mas tencionar todas as forças para compensá-lo, só tarefas tais e fazê-lo de tal forma, que respondam a gradualidade do processo de formação de toda a personalidade sob um novo ângulo.

O uso de ferramentas digitais pode e deve ser iniciado ainda na educação infantil, antes mesmo de saberem ler e escrever, pois as crianças já estão atreladas ao mundo digital desde muito pequenas e, o não incentivo do seu bom uso nas instituições de ensino é um grande erro. Segundo Levy (1999) essa é uma forma concreta de inclusão e interação no mundo.

Com os recursos tecnológicos o ensino tem sido uma realidade bem mais presente na vida de pessoas com deficiência.

Um exemplo é o uso do próprio computador que com adaptações de teclado, mouse, softwares especiais estimulam o aprendizado dessas crianças. Com a utilização deste, existem várias maneiras de se converter a maneira de se obter conhecimento, através da internet. Citaremos quatro, com base no texto: Tecnologia na Educação Inclusiva: 4 maneiras de como transformar a forma de se obter conhecimento[4]:

  1. Livros digitais: em que são utilizados mesa digital, com jogos educativos PlayTable, livros digitaisem Libras.
  2. Sites e equipamentos acessíveis: O próprio Windows, conta com um menu de funções de acessibilidade, que pode ser usado por pessoas que possuem deficiências ou até mesmo para uma melhor navegação, em geral. Já os sites acessíveis são integrados com softwares que reproduzem Libras (para os deficientes auditivos) e códigos que podem ser interpretados por leitores de tela (para os deficientes visuais).
  3. Dicionário digital de Libras: Trata-se de um dicionário digital, com sinais filmados em movimento, em Libras para português e português para Libras.
  4. Audiodescrição: Desenvolvidos para auxiliar o processo de aprendizagem dos pequenos com deficiência visual, os livrosinfantis inclusivos, além de considerarem fatores como imagens em alto relevo para que a criança cega as perceba pelo tato, cores e contrastes para estimular aqueles que possuem baixa visão, possuem outra função fundamental: a audiodescrição. Dessa forma, as obras vêm acompanhadas de um CD (ou audiobook), para aqueles que querem, além de ouvir a descrição das imagens, ouvir o enredo inteiro narrado.

A tecnologia abre portas para que o ensino seja cada vez mais flexível e suas inovações tornam-se cada dia mais aliadas a educação inclusiva.

Por fim, falaremos do último recurso que é a imagem no qual se refere à figura, sendo a representação visual de um objeto por meio de técnicas como fotografia, pintura, desenho, dentre outros.

Na atualidade a mídia tem o potencial de (re) significar objetos, construir ou desconstruir os seus significados. Todo seu conteúdo tem um conjunto de informações que o constitui: um texto, uma imagem, um som etc., os quais são produzidos com técnicas num suporte tecnológico.

É de suma importância considerar esses conteúdos e o procedimento particular em torno da aprendizagem de cada aluno.

No caso da imagem, o ato de produzir e/ou apreciá-la é um procedimento que abrange o observar, selecionar, optando por uma visão e um ponto de vista.

Fazemos a leitura de um texto, olhamos, apreciamos uma imagem e dessa maneira ambos comunicam. As palavras e frases que lemos como os formatos e coloridos que enxergamos na imagem expressam alguma coisa sobre o mundo.

Aqui está o ponto relevante do estudo da imagem na educação inclusiva na educação infantil. Por mais elevado que seja o grau de deficiência de uma criança, ela é capaz de aprender.

A imagem tem sua importância para a aprendizagem das crianças com e sem deficiência. Vygotsky faz uma análise sobre a imagem como construção do conhecimento, como comenta Freitas (2008, n.p.): “Linguagem, imagens e ações são transformadas em representações mentais e são ao mesmo tempo, elementos constituintes indispensáveis para a existência das representações mentais. Trata-se da complexa trama que se insere na construção do conhecimento”.

Toda instituição de ensino para Vygotsky (1999) deveria ser organizada de maneira a visar que cada indivíduo se desenvolve há seu tempo e que, diante deste fato, a mesma tem por obrigação adequar as práticas pedagógicas no que concerne ao processo de ensino-aprendizagem dos alunos com deficiência.

As figuras e imagens são ferramentas valiosas no processo de aprendizagem, pois fazem ligação com o meio através dos símbolos, como por exemplo, placas, desenhos, figuras e até mesmo mídias, como a televisão, fazendo uso de desenhos animados para que os pequenos aprendam e reconheçam os objetos.

Dessa forma é relevante que as crianças sejam colocadas em confronto com imagens variadas, levando-as a usar a imaginação, reconhecendo qualquer ilustração, adquirindo conhecimento.

É indispensável esse meio de aprendizagem, pois as crianças têm uma grande potencialidade de comunicação que tem por obrigação ser desenvolvido desde a mais tenra idade, e de uma maneira especial na educação infantil na educação inclusiva.

Cabe a cada professor, criar estratégias diversas em suas aulas, para estimularem seus alunos na busca constante pelo seu conhecimento e desenvolvimento, desvendando e entendendo a curiosidade que as movem.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Educação Infantil consiste em um momento na vida dos pequenos de conhecer e vivenciar aprendizagem, logo, é essencial que os educadores sejam facilitadores por meio de novas práticas pedagógicas e a instituição busque estratégias e direções que ampliem as probabilidades de aprendizagem para todas elas.

Ensinar alunos tão diferentes uns dos outros requer empenho de toda a equipe pedagógica para propor ações que corroborem o começo, meio e fim de cada atividade, oferecendo um ambiente estimulante e encorajador, que favoreça o desenvolvimento de cada um.

A utilização da mídia, tecnologia e imagem possui uma forma extraordinária de aprendizagem do que podemos imaginar, o segredo está em usá-las de maneira estratégia para corroborar com o crescimento de cada aluno.

A educação inclusiva é garantida por lei e sua criação teve por objetivo oferecer oportunidade para que crianças e adolescentes façam parte da educação, convivendo e respeitando a diversidade.

Portanto, podemos afirmar que, desde que usadas de forma bem planejada e contextualizada, a mídia, tecnologia e imagem podem contribuir, e muito, para o desenvolvimento das potencialidades das crianças com necessidades especiais.

REFERÊNCIAS  

BRASIL [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa Do Brasil. Brasília, DF: Presidência da República (2019). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em: 14 nov. 2019.

BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: UNESCO, 1994.

BRASIL. LEI Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm  Acesso em: 16 nov. 2019.

BRASIL. Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva Brasília, 2008. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf. Acesso em: 21 nov. 2019.

BRITO, G. S.; PURIFICAÇÃO, I. (2012). Educação e novas tecnologias: um (re) pensar [livro eletrônico]. Curitiba: Intersaberes.

CORDE, Comitê de Ajudas Técnicas, ATA VII. Disponível em http://www.mj.gov.br/sedh/ct/corde/dpdh/corde/comite_at.asp.  Acesso em: 10 dez. 2019.

FREITAS, Neli Klix.  Representações mentais, imagens visuais e conhecimento no pensamento de Vygotsky. Disponível em http://www.cienciasecognicao.org/pdf/v06/m24566.pdf.   Acesso em 10 dez. 2019.

GHELLER, S. Uso integrado de mídias na Educação Infantil. Trabalho para obtenção do título de Especialistas em Mídias da Educação. Pág.23. UFGRS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Serafina Correa. 2012.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo, Ed. 34, 1999.

MANTOAN, Maria Teresa Eglér.  Texto publicado em Espaço: informativo técnico científico do INES, nº 13. Rio de Janeiro: INES, 2000.

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf.  Acesso em 30 dez. 2019.

SILVA, M. Sala de aula interativa: A Educação Presencial e a Distancia em Sintonia com a Era Digital e com a Cidadania. Rio de Janeiro. Quartec, 2001.

Tecnologia na Educação Inclusiva: 4 maneiras de como transformar a forma de se obter conhecimento. Disponível em: https://arvore.com.br/blog/educacao/tecnologia-na-educacao-inclusiva/. Acesso em: 08 dez. 2019

VYGOTSKY, L. S. Obras escogidas V: fundamentos de defectologia. Madrid: Visor, 1997.

_________________. A Formação Social da Mente. São Paulo, SP: Martins Fontes, 1999

APÊNDICE – REFERÊNCIA DE NOTA DE RODAPÉ

3. CORDE, Comitê de Ajudas Técnicas, ATA VII. Disponível em http://www.mj.gov.br/sedh/ct/corde/dpdh/corde/comite_at.asp.  Acesso em: 10 dez. 2019

4. Tecnologia na Educação Inclusiva: 4 maneiras de como transformar a forma de se obter conhecimento. Disponível em: https://arvore.com.br/blog/educacao/tecnologia-na-educacao-inclusiva/. Acesso em: 08 dez. 2019

[1] Especialista.

[2] Especialista.

Enviado: Setembro, 2020.

Aprovado: Junho, 2021.

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