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Posso usar apenas livros na elaboração de artigos científicos?

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Usar ou não artigos científicos?

Usar ou não artigos científicos?

Olá, tudo bem? Em nossa conversa de hoje iremos discutir novamente sobre como escrever um artigo científico.

Durante muito tempo, era comum que as pesquisas se baseassem única e exclusivamente em livros, porém, hoje em dia, os artigos científicos têm ganhado bastante espaço e, com isso, popularidade.

Antes de nos atentarmos um pouco mais a essas questões relacionadas ao uso ou não apenas de livros, queremos apresentar a você algumas vantagens de se fazer uso dos artigos científicos, contudo, para isso, é de suma importância que você saiba como procurar esses artigos e incluir em seu estudo.

Todas as vezes que discutimos sobre artigos científicos é preciso que falemos sobre as bases de dados.

A cada dia elas são abastecidas com novos materiais, sendo esses inéditos e inovadores.

Todas as áreas são preenchidas com novas produções a cada dia.

Quantas bases de dados eu devo escolher para coletar os meus materiais?

Como destacamos, a cada dia, as bases de dados são abastecidas com novas produções. Nesse sentido, uma única base de dados possui uma quantidade infinita de materiais e, assim, quanto mais bases de dados você escolher para o seu estudo, mais difícil será administrar todos esses dados a seu dispor, por mais eficientes que os critérios de inclusão e exclusão de materiais sejam.

Outra coisa que precisa ficar clara nessa conversa é que para que cheguemos aos materiais que irão dar vida ao nosso artigo é preciso ter bons descritores (palavras-chave).

Más escolhas acarretam em materiais que pouco contribuirão para com o seu estudo.

Não significa que os artigos escolhidos são ruins, pois, inclusive, para que eles possam ser aprovados e, consequentemente, publicados, passam por uma análise minuciosa.

Significa que esses materiais não se encaixam nos objetivos de seu estudo, o que prejudica a qualidade do artigo.

Por que as bases de dados são tão importantes?

Por que as bases de dados são tão importantes?

As bases de dados nada mais são do que grandes bibliotecas virtuais e, dessa forma, reúnem uma quantidade imensa de materiais que é atualizada a cada novo dia, uma vez que o conhecimento não é estagnado.

A melhor forma de se chegar aos artigos científicos que irão ajudar você a construir o seu próprio é procurando por esses materiais nas bases de dados, pois levaríamos muito mais tempo se fôssemos consultar o site de cada periódico que gostaríamos de usar em nossa pesquisa.

A única diferença entre as bibliotecas físicas e as virtuais (bases de dados) é que essa última não reúne, apenas, livros, mas também artigos científicos, dissertações de mestrado, teses de doutorado e demais fontes científicas.

Diferentemente das bibliotecas físicas, em que você precisa se deslocar para ter acesso aos materiais, poderá apenas digitar o nome da base que deseja consultar para ter acesso aos materiais.

As bases de dados são acessíveis?

Tudo irá depender do tipo de bases de dados que se quer consultar.

As bases de dados se dividem em abertas e fechadas, sendo que as fechadas possuem, geralmente, parceria com revistas científicas em que você precisa pagar para poder baixar e ler os materiais. Contudo, nem todas as bases de dados funcionam dessa forma.

Há bases bastante interessantes que não precisamos pagar para baixar artigos de qualidade, como é o caso da Scielo e do Google Acadêmico.

As bases de dados são bastante vantajosas pois, como apontamos, não precisamos acessar o site de cada revista para obter esses materiais.

Outra dúvida muito comum diz respeito a como pesquisar esses artigos.

Não existe um modo certo de se pesquisar, porém, a depender de certas decisões, certos materiais podem não ser tão interessantes para o estudo, o que implica a necessidade de tomarmos certos cuidados.

Como pesquisar nas bases de dados?

Como pesquisar nas bases de dados?

A forma “correta” de se pesquisar não existe, porém, você pode se identificar com certas técnicas e procedimentos que fazem com que a coleta de dados seja feita de modo mais ágil e, sobretudo, eficiente.

Essas técnicas fazem com que a busca pelos artigos científicos seja feita de forma mais otimizada e, assim, dão mais substância à investigação.

A busca sistematizada, nesse processo, é uma poderosa aliada. ela nada mais é do que forma de dar seguimento aos objetivos delimitados pelo seu estudo, isto é, concretizar esses objetivos e, para isso, analisa-se como os conceitos teóricos e metodológicos dos materiais consultados se encaixam ou não nesses objetivos.

A sistematização serve, ainda, para que você não perca o foco durante a leitura dos materiais.

Nesse sentido, a sistematização fornece a você critérios para que os artigos sejam ou não incluídos no seu trabalho.

Como fazer uma boa sistematização dos dados?

Ao optar pela busca sistematizada, deve-se manter em mente que ela apresenta mecanismos nos quais você pode se apoiar para analisar os materiais.

Esses critérios funcionam, também, como uma forma de justificar a escolha de certos materiais em detrimento de outros.

Em um mundo em que, a cada dia, somos abastecidos com novas produções a cada segundo, a busca sistematizada se torna fundamental.

Ela é bastante eficiente para que possamos escolher apenas os materiais que, dentro da proposta à qual nos dispomos, podem verdadeiramente contribuir.

Assim sendo, esse tipo de busca contribui, também, para que os objetivos que delimitamos para o nosso estudo atuem, inclusive, como um guia para que escolha certos conceitos teóricos e metodológicos.

A partir dessas teorias e métodos conseguimos saber o que irá ou não funcionar no nosso artigo.

Dinamizando a busca sistematizada

Dinamizando a busca sistematizada

A fim de que aprendamos a lidar da melhor forma com a grande quantidade de materiais fornecidos por uma única base de dados, é de suma importância que dinamizamos esse processo.

Mas como podemos fazer isso?

Para que os dados considerados por nós na pesquisa fiquem claros aos leitores e, ainda, a nós mesmos, é preciso que apresentamos, em detalhes, os critérios considerados para que um material seja ou não incluído.

O ideal é que, nesse processo, dispúnhamos de uma parágrafo para cada critério adotado, pois essa é uma forma de fazer com que você e o seu leitor visualizem todas as etapas da coleta, bem como serve para que as escolhas estejam devidamente justificadas, evitando brechas para questionamentos acerca da ausência de certas produções.

Recomendamos, também, que, nesse processo, você aponte os motivos pelos quais esses materiais foram escolhidos: contribuições teóricas eficientes, metodologia eficaz, objetivos semelhantes àqueles propostos pela sua pesquisa, dentre outros.

Essa é uma etapa básica que devemos cumprir para que não nos percamos diante de tantos dados com os quais deparamos nesse processo de coleta.

Entretanto, deve-se destacar que há outros fatores que devem ser levados em consideração nesse processo de sistematização, como, por exemplo, a escolha das bases de dados.

São diversas as bases a nosso dispor e, assim, duas coisas devem ser levadas em consideração: elas precisam ser realmente efetivas dentro da sua área de atuação e pode ser que precise procurar por materiais em bases de outras áreas.

Como saber se escolhi a base de dados correta?

Não basta apenas fazermos uso de artigos que se encontram na base de dados.

Embora elas sejam todas seguras, algumas são mais e outras menos eficazes dentro da sua linha de pesquisa.

Uma base de dados pode ser mais eficiente em uma determinada área (ou em áreas bastante interligadas à essa) e, em outros casos, pouco contribuem com certas linhas temáticas.

A primeira coisa que precisamos ter em mente ao escolher essas bases é que será preciso, previamente, realizar um levantamento para conhecer quais são as bases de dados mais expressivas em sua área.

Conversar com o seu orientador também pode otimizar esse processo de levantamento.

Não é preciso escolher apenas uma base de dados, mas uma só, em algumas áreas, basta.

Recomendamos, também, que você dê preferência às bases de dados abertas, como é o caso da Google Acadêmico e da Scielo, uma vez que reúnem materiais das mais diversas áreas, prezando, dessa forma, pela multidisciplinaridade do conhecimento.

Usar ou não apenas livros em meu artigo científico?

Usar ou não apenas livros em meu artigo científico?

Retomamos, neste momento, a nossa pergunta inicial: afinal, usar ou não apenas livros para compor o meu material?

Apresentamos alguns motivos pelos quais os artigos científicos são de suma importância para a construção da sua própria produção, contudo, sabemos, também, que existem alguns professores-orientadores  e, consequentemente, os seus alunos, que resistem ao uso dos artigos científicos.

Essa situação se dá em razão do fato que, durante muito tempo, o uso exclusivo de livros era muito comum, sobretudo no século passado, em que as bibliotecas virtuais não eram tão famosas e acessíveis.

Porém, hoje em dia, o uso desses materiais é muito mais incentivado e bem visto, contudo, há, sim, aqueles que ainda resistem.

Nesse sentido, a resposta para essa questão pode ser tanto afirmativa quanto negativa e, assim, iremos conversar, a partir de agora, sobre as pesquisas que são feitas apoiando-se em livros apenas e aquelas que admitem os artigos científicos como aliados do estudo.

Fatores que influenciam a escolha de apenas livros

Existem alguns fatores que favorecem que um determinado estudo não faça uso de artigos científicos.

Dentre esses fatores, precisamos chamar a atenção para a área de atuação/linha de pesquisa, para as preferências pessoais daquele que orienta um dado estudo, o problema de pesquisa e, consequentemente, os objetivos adotados pela pesquisa em desenvolvimento, dentre outros elementos que influenciam nesse processo de escolha de certos materiais em detrimento de outros.

Você deve ter em mente, também, que cada instituição de pesquisa, bem como os núcleos e grupos de pesquisa partem de uma determinada lógica.

Essa lógica pode ou não ser reproduzida pelas outras instituições e, mesmo quando reproduzida, possui as peculiaridades da instituição que está reproduzindo, o que pode contribuir para que uma universidade admita melhor certas ferramentas e outras não.

As áreas do conhecimento e como se apropriam dos artigos

Outro elementos que podem favorecer ou não o uso de artigos científicos em detrimentos dos livros é a sua área de atuação.

É muito comum que na área de humanas, por exemplo, as pesquisas, sobretudo dissertações de mestrado e teses de doutorado (embora a tendência seja comum também em artigos científicos), apoiem-se apenas em livros basilares, contudo, em outras áreas do conhecimento; apoiar-se apenas em livros não é algo viável, pois os artigos científicos possuem uma vantagem que os livros não têm: devido à sua extensão, os artigos ficam prontos mais rapidamente e, assim, são publicados mais rapidamente e, dessa forma, os fenômenos mais diversos são captados de forma ágil, o que não é possível para os livros, uma vez que pode-se levar anos até que fique pronto.

Nesse sentido, áreas como as ciências da saúde admitem com mais facilidade os artigos, pois os fenômenos precisam ser captados com essa agilidade, para que as práticas médicas sejam atualizadas.

Quando os livros se tornam mais vantajosos?

No caso de pesquisas que têm como objetivo a análise de uma determinada teoria/conceito, torna-se mais comum recorrer à fonte dessa teoria/conceito e, geralmente, essas teorias basilares encontram-se materializadas em livros, uma vez que os artigos acabam por atualizar essas teorias basilares já existentes.

Entretanto, como mencionamos, a área das ciências médicas demanda outras estratégias, necessárias para que as doenças, tratamentos e afins sejam estudados e divulgados com maior agilidade para que a prática seja aperfeiçoada.

Nesses casos, é muito raro que se faça uso de livros, pois são os artigos científicos que divulgam essas informações que atualizam o conhecimento já existe de forma mais rápida.

Problemas que concernem a área das ciências médicas, na maioria das vezes, são bastante novos e, assim, é preciso apresentar esse novo.

Sobre o período dessas produções, é muito comum que sejam considerados artigos dos últimos cinco anos.

O problema de pesquisa e os objetivos

O problema de pesquisa e os objetivos atuam como os verdadeiros motores da sua pesquisa e, dessa forma, além de considerar a forma de se fazer pesquisa em sua área, é preciso levar em consideração, também, o seu problema de pesquisa e os objetivos, pois eles que apontam os melhores conceitos, teorias e métodos para se analisar o problema proposto.

Analisar como a sua área funciona é de suma importância nesse processo: reflita sobre como os pesquisadores aplicam os métodos e introduzem os mais diversos conceitos e teorias em sua realidade de pesquisa.

Essa é a melhor forma de se chegar à resposta para a nossa questão de hoje: usar ou não apenas livros em meu material?

Essa é uma regra que é válida para todos os tipos de produção, pois não é aplicada apenas aos artigos científicos.

Seria bastante improvável discutir sobre a COVID-19 a partir de livros, concorda?

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