SANTOS, Carmen Frankeline Amazonas Raposo [2], BRASILEIRO, Marislei Espíndula [3]
SANTOS, Carmen Frankeline Amazonas Raposo. BRASILEIRO, Marislei Espíndula. Protocolos Necessários A Assistência De Enfermagem Em Sala De Recuperação Pós-Anestésica: Revisão Integrativa. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 09, Vol. 03, pp. 98-120, Setembro de 2018. ISSN:2448-0959
RESUMO
Objetivo: Realizar a busca de artigos relacionados aos protocolos necessários à assistência de enfermagem em sala de recuperação pós-anestésicos (SRPA). Método: optou-se por realizar uma revisão integrativa, a qual abrangente os resultados encontrados por outros autores de forma sistemática. Para isso é necessário elaborar a questão norteadora, estabelecer os critérios de inclusão e exclusão, determinar em quais as bibliotecas online serão realizadas as buscas dos artigos, analisar os artigos incluídos e apresentar os principais dados coletados. Resultados: Após uma análise detalhada levando em consideração todos os critérios, foram selecionados 8 artigos e apresentados os dados principais em uma tabela. Após, com base nos dados coletados foram propostos nove Procedimentos Operacional Padrão (POP) com o intuito de facilitar os procedimentos realizados pela equipe de enfermagem. Conclusão: Notou-se durante a análise dos artigos selecionados a dificuldade da equipe de enfermagem em elaborar as rotinas de procedimentos devido à pouca informação oferecida sobre os mesmos. Desta forma, a elaboração de POPs facilita os cuidados prestados na SRPA.
Palavras-chave: Período de recuperação da anestesia, Enfermagem em pós-anestésico, Protocolos, Cuidados de enfermagem.
INTRODUÇÃO
O interesse em construir protocolos necessários à assistência de enfermagem na Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) surgiu ao se observar a necessidade do conhecimento sobre a detecção, cuidado e prevenção das possíveis complicações que podem surgir devido ao procedimento anestésico cirúrgico. O paciente pode apresentar distúrbios pulmonares, cardiovasculares, renais, entre outros, que precisam ser diagnosticados de forma rápida para evitar tais complicações.
A SRPA, também denominada como centro de recuperação pós-anestésico, é o ambiente destinado aos primeiros cuidados do paciente submetido a cirurgias, ou período pós-operatório imediato (POI). Trata-se de um atendimento intensivo que abrange as primeiras 24 horas, ou seja, desde a saída da sala de operação até que o paciente recupere a consciência, elimine o efeito dos anestésicos e estabilize os sinais vitais (POPOV e PENICHE, 2009; NASCIMENTO e JARDIM, 2015).
Por se tratar de um atendimento de grande importância, é necessário que o enfermeiro possua conhecimentos e habilidades para atender de forma eficiente, rápida e com qualidade os pacientes submetidos a diferentes cirurgias, as quais podem apresentar vários níveis de complexidade, ou seja, cada paciente precisa cuidados específicos e individualizados (PRADO, SILVA, et al., 1998).
O paciente é avaliado de forma continua na SRPA. Para receber alta o mesmo deve ser avaliado nos seguintes aspectos: nível de consciência, respiração, pressão arterial, saturação de oxigênio e atividade motora sob comando. Apenas quando todos esses aspectos estiverem normais, e não for constatado nenhuma outra complicação, o paciente poderá receber alta.
Existe uma gama de estudos sobre a Sala de Recuperação Pós-Anestésica, porém alguns apresentam apenas a finalidade da SRPA, deixando a desejar sobre a grande importância de uma equipe multidisciplinar com profissionais capacitados para prestar atendimento a esses pacientes. Além do mais, são poucos os estudos que apresentam as normas, rotinas e protocolos que os enfermeiros que atuam nessa área devem seguir para alcançar bons resultados.
Nesse contexto o enfermeiro possui um papel importante quando se trata de cuidados em SRPA, pois é neste momento que o paciente poderá desenvolver complicações que podem causar graves danos, levando até mesmo a óbito. Diante disso surge o questionamento: “quais os protocolos necessários à assistência de enfermagem em sala de recuperação pós-anestésicas (SRPA)?”.
Responder a esse questionamento é importante pois apresentará os procedimentos e técnicas que devem ser utilizados para avaliar o paciente em observação na SRPA, os quais tem como objetivo evitar complicações neste momento delicado.
Além de que, é de suma importância que a equipe de enfermagem conheça as normas, rotinas e como devem proceder para manter a segurança do paciente durante sua permanência na SRPA. Para isso, é necessário que a equipe esteja habilitada para reconhecer todos os possíveis sintomas, bem como procederem perante os mesmos.
Desta forma, este estudo se justifica pelos riscos que a falta de informação e treinamento da equipe que atua prestando assistência no SRPA pode causar nos pacientes durante sua permanência pós-operatória.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Realizar a busca, nas bibliotecas online nacionais e internacionais, de artigos relacionados aos protocolos necessários à assistência de enfermagem em sala de recuperação pós-anestésica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Propor protocolos necessários à assistência de enfermagem em sala de recuperação pós-anestésica, bem como sobre o papel do enfermeiro no pós-anestésico e no período de recuperação da anestesia, e os motivos da demora da recuperação da anestesia.
MATERIAIS E MÉTODO
O presente artigo tem como objetivo descrever sobre os resultados encontrados por diferentes autores, ou seja, trata-se de uma pesquisa descritiva que busca analisar os protocolos necessários à assistência de enfermagem em sala de recuperação pós-anestésica. Para Gil (2008, p.28) “as pesquisas descritivas são as que habitualmente realizam os pesquisadores sociais preocupados com a atuação prática”.
Para a elaboração deste artigo foi utilizada a revisão integrativa. É considerada como modalidade de pesquisa mais utilizada em produções científicas na área de enfermagem (CROSSETTI, 2012).
O principal intuito deste modelo de revisão é realizar uma pesquisa abrangente sobre os resultados encontrados por outros autores em pesquisas desenvolvidas sobre um determinado assunto e apresenta-las de forma sistemática e abrangente. Os estudos utilizados podem ser baseados em dados teóricos, empíricos, e também em dados experimentais (WHITTEMORE e KNAFL, 2005).
Para a seleção dos artigos foram determinados alguns critérios de inclusão e exclusão. Os critérios de inclusão foram: artigos científicos publicados nas bibliotecas nacionais e internacionais selecionadas, em português, espanhol ou inglês, no período entre 2012 e 2017. Já os critérios de exclusão foram os seguintes: artigos não disponibilizados na integra, aqueles que apresentaram fuga a questão norteadora e foram publicados fora do período determinado.
Foram utilizadas as seguintes bibliotecas virtuais para a pesquisa dos artigos: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS); National Library of Medicine (PubMEd); Scientific Electronic Library Online (SciELO); Science Direct Elsevier, Web of Science e na Comunidade Virtual de Comunicação Científica em Saúde (SCOPUS).
A pesquisa por artigos relacionados ao tema “protocolos necessários a assistência de enfermagem SRPA” foi realizada por meio on-line levando em consideração os seguintes Descritos em Ciência da Saúde (DEcS): Período de Recuperação da Anestesia, Recuperação Demorada da Anestesia, Enfermagem em Pós-Anestésico, Protocolos e Cuidados de Enfermagem.
Para os artigos que se enquadraram nos critérios de inclusão e exclusão criou-se uma tabela síntese. Tal tabela foi preenchida pelos principais parâmetros utilizados para aceitação do mesmo, sendo esses parâmetros os seguintes: a identificação dos autores, título do artigo, tipo de estudo e os resultados apresentados pelos autores.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
No total foram encontrados 533 artigos. Para uma primeira seleção foi realizada a leitura dos seus resumos, levando em consideração os critérios de inclusão e exclusão. Neste momento foram selecionados 70 artigos, dos quais 47 não estavam disponíveis na integra ou foram publicados fora do período estabelecido.
Após a leitura de 23 artigos que estavam disponibilizados na integra, realizou-se uma seleção mais detalhada dos quais 8 foram selecionados para serem analisando e utilizados como base para elaborar os protocolos propostos à assistência de enfermagem em sala de recuperação pós-anestésica (Figura 1).
Figura 1. Diagrama da seleção de artigos encontrados nas bases de dados que atendem aos critérios de inclusão.
O Quadro 1 apresenta os dados principais dos artigos selecionados, bem como os objetivos, resultados e conclusões encontrados pelos autores, e qual a importância que do mesmo para a enfermagem na SRPA.
Quadro 1 – Síntese dos artigos selecionados para a análise.
Dados | Objetivo | Resultados | Conclusão | O que é importante para enfermagem na SRPA? |
Autores1:
SILVA, Heverton Valentim Colaço da; SOUZA, Valesca Patriota de; SILVA, Paula Carolina Valença. |
Descrever os diagnósticos de enfermagem ocorridos em uma sala de recuperação pós- anestésica (SRPA), e propor os resultados e intervenções para os cincos diagnósticos mais frequentes. | Os autores identificaram 623 diagnósticos de enfermagem, dentro das 67 categorias diagnosticas. Os cinco diagnósticos mais frequentes foram: Dor aguda (100%); Risco de desequilíbrio do volume de líquidos (73,4%); Mobilidade no leito prejudicada (60,7%) e Ansiedade (34,3%). | Conhecendo os diagnósticos de enfermagem mais frequentes melhora a aplicabilidade do processo de enfermagem de forma individual e holística para que possam ser implementados intervenções com resultados mais específicos e direcionados as necessidades prioritárias dos pacientes. | Realizar diagnósticos de enfermagem, propondo intervenções como: promover a mecânica corporal e melhora do enfrentamento. |
Ano:
2016 |
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Método:
Descritivo e retrospectivo |
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Amostra:
63 prontuários |
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Nível de Evidência:
5 |
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Autores2:
DE MATTIA, Ana Lúcia; BARBOSA, Maria; ROCHA, Adelaide; FARIAS, Hisa; SANTOS, Cíntia; SANTOS, Danielle |
Identificar os fatores que desencadeiam a hipotermia em pacientes em sala de recuperação anestésica. | Os autores analisaram os seguintes métodos preventivos de hipotermia: manta térmica, infusão venosa (soro aquecido), colchão térmico, cobertor comum e enfaixamento dos membros. A manifestação de hipotermia foi demonstrada pela hipoxemia e por tremores, e os métodos mais utilizados foram a infusão venosa e a manta térmica. | Os pacientes que utilizaram métodos preventivos de hipotermia na sala de operação (SO) saíram com temperatura entre 35,1oC e 35,9oC. Já os pacientes que apresentaram hipotermia na SO, permaneceram assim na sala de recuperação. Para o alcançar a normotermia, deve-se manter o paciente aquecido por, no mínimo, uma hora na sala de recuperação. | Planejar assistência de enfermagem, que reduzam os desconfortos momentâneos, proporcionando sua recuperação anestésica adequada. |
Ano:
2012 |
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Método:
Exploratório, descritivo com abordagem quantitativa |
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Amostra:
30 pacientes adultos |
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Nível de Evidência:
2 |
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Autores3:
NASCIMENTO, Priscilla; JARDIM, Dulcilene Pereira. |
Identificar o tempo de permanência e as principais dificuldades na assistência de enfermagem a pacientes graves em leito de retaguarda na Recuperação Pós-Anestésica. | Durante 12 meses 129 pacientes graves, permaneceram em leitos de retaguarda (na sala de RPA) por 41,4 horas (média) aguardando liberação de leitos na UTI. Este tempo é bem superior ao tempo médio de pacientes não graves, que gira em torno de 2 horas. A permanência fora do previsto na SRPA aumenta o tempo de giro, além de sobrecarregar os profissionais com procedimentos de maior complexidade. | Observaram a necessidade da utilização adequada do setor para a recuperação pós-operatória. A presença de pacientes graves em leito de retaguarda faz que os profissionais fiquem estressados devido à grande demanda. Conclui-se que é de suma importância a readequação do quadro de profissionais. | Apresentar a quantidade de profissionais qualificados adequada, bem como definir as rotinas de cuidados específicos da SRPA e para cuidados a pacientes críticos. |
Ano:
2015 |
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Método:
Descritiva do tipo relato de experiência. |
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Amostra:
8.395 pacientes. |
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Nível de Evidência:
2 |
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Autores4:
NASCIMENTO, Prince Daiane; BREDES, Ana Caroline, DE MATTIAS, Ana Lúcia |
Analisar complicações em idosos na SRPA. | A hipotermia foi a complicação com maior frequência, seguida de hipoxemia, delirium, alteração do nível de consciência, bradicardia, hipotensão, bradipneia e dor. Os demais indicadores não apresentaram valores expressivos. Todos foram avaliados no período de 60 minutos de permanência na SRPA | Os idosos entre 60 e 69 anos foram os que apresentaram mais alterações na SRPA. O controle e o monitoramento das complicações apresentadas são atividades fundamentais da equipe de enfermagem na prevenção do agravamento do estado de saúde do paciente idoso no período de recuperação anestésica (RA). | Prevenir as complicações do pós-operatório de pacientes idosos através de controle, monitoramento e cuidados contínuos. |
Ano:
2015 |
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Método:
Prospectivo, exploratório, com método quantitativo. |
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Amostra:
50 idosos |
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Nível de Evidência:
2 |
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Autores5:
CECILIO, Aline; PENICHE, Aparecida; POPOV, Débora |
Analisar os registros da pressão arterial e sua acurácia na pontuação do item circulação na sala de
recuperação pós-anestésica. |
Na admissão dos pacientes, 48% dos registros do item circulação não mostraram acurácia. Na
avaliação da alta do paciente, 39% deles foram avaliados de forma imprecisa. Além de que, 4% dos prontuários não apresentaram registro no item “circulação”. |
Em alguns casos, não foram observadas a qualidade do registro e a acurácia da pontuação do
item circulação do índice de Aldrete e Kroulik, comprometendo a segurança do paciente. |
Registrar de forma correta e exata a pressão arterial dos pacientes antes a cirurgia e ao chegar a SRPA, sendo de suma importância avaliar a variação da mesma. |
Ano:
2014 |
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Método:
Estudo transversal |
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Amostra:
23 prontuários |
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Nível de Evidência:
5 |
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Autores6:
PANAZZOLO, Priscila Scheffler; SIQUEIRA, Fernanda Duarte; PORTELLA Monique; STUMM, Eniva; COLET, Christiane. |
Avaliar o uso de analgésicos no pós-operatório imediato de pacientes assistidos em uma SRPA. | A escolha do analgésico está diretamente relacionada com o tipo de cirurgia realizada. Os fármacos mais utilizados são analgésicos opioides, destacando-se o uso de fertanil e remifentanil, quando se trata de cirurgias com anestesia geral, e morfina para anestesia subaracnóidea. Ambos podem causar sonolência, náusea e vômito. | O estudo apresentou a necessidade de fármacos adequados à técnica anestésica para que o paciente apresente melhor condições fisiológicas, com mais tempo sem dor e menos efeitos adversos, e melhor qualidade de vida neste período crítico. | Conhecer os fármacos mais indicados para cada pós-operatório levando em consideração o tipo de cirurgia e anestesia. Além de, qual a melhor hora para aplicação e qual a quantidade adequada para cada paciente. |
Ano:
2017 |
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Método:
Estudo transversal com abordagem quantitativa |
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Amostra:
336 pacientes |
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Nível de Evidência:
2 |
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Autores7:
BARRETTA, Jeana; AUDA, Jéssica; BARANCELLI, Marcia; ANTONIOLLI, Daiane |
Conhecer os cuidados de enfermagem ao paciente pós-operatório
de cirúrgica cardíaca, com ou sem circulação extracorpórea. |
No total, 7 (60%) dos artigos foram elaborados por
profissionais de enfermagem, e o restante por médicos. A maioria dos artigos foi publicado em 2012, utilizando métodos quantitativo e qualitativo. Notou-se que os principais problemas dos pacientes foram dor, ansiedade e medo, afetando o sono e o conforto. |
A sistematização de assistência de enfermagem é de grande importância
desde o período pré-operatório até o pós-operatório de cirurgia cardíaca. Pois, é o enfermeiro quem planeja e organiza a assistência em tempo integral ao paciente, e realiza os cuidados e procedimentos necessários. |
Planejar os cuidados e procedimentos que devem ser realizados em pacientes submetidos a cirurgia cardíaca. Além de conhecer os riscos em que os mesmos estão expostos e como podem ser evitados. |
Ano:
2017 |
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Método:
Revisão integrativa |
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Amostra:
11 artigos |
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Nível de Evidência:
4 |
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Autores8:
XARÁ, Daniela; MENDONÇA, Júlia; PEREIRA, Helder; SANTOS, Alice; ABELHA, Fernando José |
Avaliar as complicações respiratórias nos pós-operatório imediato em adultos com alto e baixo risco de apneia obstrutiva do sono após a anestesia geral. | Os indivíduos de ambos os grupos de pacientes
foram submetidos à cirurgia intra-abdominal. Os pacientes com alto risco de apneia obstrutiva do sono apresentavam uma mediana maior do índice de massa corporal e comorbidades mais frequentes, além de apresentaram mais eventos respiratórios adversos |
A ocorrência de eventos respiratórios adversos na SRPA foi mais
comum e mais frequentemente observada em pacientes com alto risco de desenvolver apneia obstrutiva do sono. |
Reconhecer e avaliar as possíveis complicações respiratórias no pós-operatório. |
Ano:
2015 |
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Método:
Estudo prospectivo |
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Amostra:
59 pares de pacientes |
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Nível de Evidência:
2 |
Os autores do presente estudo destacam o que é importante para prestar uma assistência de enfermagem de qualidade na SRPA. Inferem que é necessário, antes de tudo, apresentar a quantidade de profissionais qualificados adequada, bem como definir as rotinas de cuidados específicos da SRPA e para cuidados a pacientes críticos. Os POPs são a materialização das normas e rotinas. Para isso, deve-se aplicar a SAE, isto é, coletar os dados, realizar diagnósticos de enfermagem, propondo intervenções como promover a mecânica corporal e melhora do enfrentamento. Para cada diagnóstico de enfermagem, deve-se planejar assistência de enfermagem, que reduzam os desconfortos momentâneos, proporcionando sua recuperação anestésica adequada. Desta forma, é importante conhecer os riscos em que os mesmos estão expostos e como podem ser evitados. Isso significa prevenir as complicações do pós-operatório através de controle, monitoramento e cuidados contínuos. Todos esses cuidados devem ser registrados de forma correta e exata, principalmente os sinais vitais dos pacientes antes da cirurgia e ao chegar a SRPA, sendo de suma importância avaliar a variação da mesma. Mais que isso, é preciso que a enfermagem conheça os fármacos mais indicados para cada tipo de cirurgia e anestesia. Além de, qual a melhor hora para aplicação e qual a quantidade adequada para cada paciente.
No cotidiano da SRPA, a assistência de enfermagem de qualidade é possível caso esta apresente a quantidade de profissionais qualificados adequada, bem como definir as rotinas de cuidados específicos da SRPA e para cuidados a pacientes críticos. Desta forma, serão propostos os seguintes POPs:
- Implantação e implementação da SAE;
- Prevenção de complicações do pós-operatório (controle, monitoramento e cuidados contínuos);
- Aferição dos sinais vitais durante a consulta de enfermagem na SRPA (Temperatura, Pulso, Respiração, Pressão Arterial, Dor) e monitoramento da taxa de oxigênio circulante (oximetria);
- Promover mecânica corporal;
- Administração de fármacos mais indicados cada pós-operatório levando em consideração os 10 certos.
A SAE é considerada como uma etapa de suma importância, pois busca realizar a coleta rápida de dados. Sua aplicação tem como objetivo principal auxiliar os enfermeiros no processo de acompanhamento de pacientes, e que esses possam prevenir, controlar ou resolver os problemas de saúde do paciente. O Quadro 2 apresenta o POP para a Assistência de Enfermagem.
Quadro 2 – POP para Assistência de Enfermagem.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM |
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Responsável | Enfermeiro | |
Tempo de Execução | 10 minutos a 1 horas | |
Objetivo | Padronizar as ações da assistência de enfermagem na monitorização na sala de recuperação por meio de visita e verificação rápida do estado geral dos pacientes internados (SILVA, SOUZA e SILVA, 2016). | |
Materiais | Caneta e prontuário | |
AGENTES | PROCESSOS | OBSERVAÇÕES |
Enfermeiros |
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Incida-se realizar a visita no início e no final do turno de trabalho.
Buscar a aproximação entre enfermeiro/paciente |
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REFERÊNCIAS:
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Os principais dados que devem ser coletados pela equipe de enfermagem são em relação aos sinais vitais, que abrange: temperatura, pulso, respiração, pressão arterial, dor e taxa de oxigênio circulante (oximetria).
Um dos principais cuidados com o paciente que se encontra na SRPA é com relação a temperatura corporal. A temperatura normal corporal deve estar entre 36oC e 38oC, faixa está denominada como normotermia.
O paciente quando submetido processos cirúrgicos pode apresentar hipotermia, ou seja, temperatura corporal menor que 36oC. Seguindo a seguinte classificação: leve (entre 34 oC e 35,9 oC), moderada (entre 30 oC e 33,9 oC) e grave (menor 29,9 oC). O Quadro 3 apresenta o POP proposto para a manutenção da normotermia.
Quadro 3 – POP para Manutenção da Normotermia.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
MANUTENÇÃO DA NORMOTERMIA |
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Responsável | Enfermeiro | |
Tempo de Execução | 20 minutos a 2 horas | |
Objetivo | Manter o paciente com temperatura corporal entre 36oC e 38oC (MATTIA, et al, 2012). | |
Materiais | Bandeja, termômetro digital previamente higienizado, algodão, álcool etílico a 70%, manta térmica, caneta e prontuário. | |
AGENTES | PROCESSOS | OBSERVAÇÕES |
Enfermeiros, Técnicos de enfermagem, Auxiliares de Enfermagem e Médicos |
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Esses procedimentos devem ser realizados ante do paciente entrar na sala de operação e após sair.
Durante a primeira hora pós-cirurgia é necessário que sejam realizados esses procedimentos de 15 em 15 minutos e questionar sobre o bem-estar do paciente. |
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REFERÊNCIAS:
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A dor pós-operatória imediata é considera como uma das principais manifestações nos pacientes submetidos a cirurgias (PANAZZOLO, SIQUEIRA, et al., 2017). Desta forma o Quadro 4 apresenta o POP proposto para a avaliar a dor aguda dos pacientes na SRPA.
Quadro 4 – POP para Avaliação e Controle da Dor Aguda na SRPA.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
AVALIAÇÃO E CONTROLE DA DOR AGUDA NA SRPA |
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Responsável | Enfermeiro | |
Tempo de Execução | 20 minutos a 2 horas | |
Objetivo | Manter o paciente sem a presença de dor aguda (PANAZZOLO, et al., 2017). | |
Materiais | Caneta e prontuário. | |
AGENTES | PROCESSOS | OBSERVAÇÕES |
Enfermeiros, Técnicos de enfermagem, Auxiliares de Enfermagem e Médicos |
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Esses procedimentos devem ser realizados durante a primeira hora após de 15 em 15 minutos. Após a primeira hora os procedimentos devem ser realizados a cada 30 minutos, até constatar a ausência de dor aguda. |
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– Dor com intensidade ≤ 4 é considerada como aceitável. – Dor de intensidade > 4 é considerada como dor aguda. |
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– Dor moderada pode ser controlada com opioides fracos (tramadol, codeína). – Dor aguda é necessário opioides potentes (morfina, a metadona ou o fentanil) |
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REFERÊNCIAS:
<https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/8658/pdf>. Acesso em: 28 março 2018.
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O Quadro 5 apresenta o POP para aferir a pressão arterial dos pacientes da SRPA.
Quadro 5 – POP para Aferição da Pressão Arterial
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL |
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Responsável | Enfermeiro | |
Tempo de Execução | 20 minutos a 1 hora | |
Objetivo | Verificar a pressão arterial do paciente (CECILIO, PENICHE e POPOV, 2014). | |
Materiais | Bandeja, esfigmomanômetro, estetoscópio, algodão, álcool etílico a 70%, caneta e prontuário. | |
AGENTES | PROCESSOS | OBSERVAÇÕES |
Enfermeiros, Técnicos de enfermagem, Auxiliares de Enfermagem |
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Esses procedimentos devem ser realizados ante do paciente entrar na sala de operação e após sair.
Durante a primeira hora pós-cirurgia é necessário que sejam realizados esses procedimentos de 15 em 15 minutos e questionar sobre o bem-estar do paciente. Valores de Referência: Normotenso (Adultos): Sistólica: 90 a 130 mmHg Diastólica: 60 a 85 mmHg Normotenso (Crianças): Sistólica: 60 a 90 mmHg Diastólica: 30 a 60mmHg |
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REFERÊNCIAS:
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Sabe-se que os sinais vitais são indicadores do estado de saúde e da garantia das funções circulatórias, respiratória, neural e endócrina do corpo. O Quadro 6 tem como intuito propor o POP para aferição de pulso.
Quadro 6 – POP para Aferição de Pulso.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
AFERIÇÃO DE PULSO PERIFÉRICO |
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Responsável | Enfermeiro | |
Tempo de Execução | 20 minutos a 1 hora | |
Objetivo | Detectar e monitorar arritmias cardíacas, bem como avaliar efeitos de medicamentos que alterem a frequência cardíaca e verificar a frequência, ritmo e amplitude do pulso (NASCIMENTO, BREDES e DE MATTIAS, 2015) | |
Materiais | Relógio com demonstrador de segundos, caneta e prontuário. | |
AGENTES | PROCESSOS | OBSERVAÇÕES |
Enfermeiros, Técnicos de enfermagem, Auxiliares de Enfermagem |
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Não verificar o pulso no braço onde se fez cateterismo cardíaco.
Valores de Referência: (batimentos por minuto – bpm) Bradicárdico: <60 bpm Normocárdico: 60 a 100 bpm Taquicárdico: >100 bpm |
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REFERÊNCIAS:
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Quadro 7 apresenta o POP proposto para aferição de respiração, a qual deve ser realizada de forma discreta.
Quadro 7 – POP para Aferição de Respiração.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
AFERIÇÃO DE RESPIRAÇÃO |
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Responsável | Enfermeiro | |
Tempo de Execução | 20 minutos a 1 hora | |
Objetivo | Verificar alteração na frequência respiratória e monitorar a frequência das vias aéreas superiores e inferiores (XARÁ, MENDONÇA, et al., 2015). | |
Materiais | Relógio com demonstrador de segundos, caneta e prontuário. | |
AGENTES | PROCESSOS | OBSERVAÇÕES |
Enfermeiros, Técnicos de enfermagem, Auxiliares de Enfermagem |
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Valores de Referência:
(batimentos por minuto) Adultos: Bradipneico: <12 rpm Eupneico: 12 a 22 rpm Taquipneico: >22 rpmCrianças: Bradipneico: <20 rpm Eupneico: 20 a 25 rpm Taquipneico: >25 rpm |
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REFERÊNCIAS:
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Já o Quadro 8 apresenta o POP para avaliar a oximetria, ou seja, avaliar a oxigenação do paciente.
Quadro 8 – POP para Avaliação da Oximetria.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
AVALIAÇÃO DA OXIMETRIA |
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Responsável | Enfermeiro | |
Tempo de Execução | 1 hora | |
Objetivo | Verificar a saturação parcial de oxigênio nos tecidos através de uma monitorização não invasiva (NASCIMENTO, BREDES e DE MATTIAS, 2015). | |
Materiais | Bandeja, aparelho de oximetria de pulso, algodão e álcool etílico a 70%, removedor de esmalte de unha, caneta e prontuário. | |
AGENTES | PROCESSOS | OBSERVAÇÕES |
Enfermeiros, Técnicos de enfermagem, Auxiliares de Enfermagem e Médicos |
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Esses procedimentos devem ser realizados mediante sinais e sintomas de alteração de oxigenação do paciente, questionando sobre o bem-estar do paciente. |
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REFERÊNCIAS:
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Sabe-se que é de suma importância que o paciente realize pequenos movimentos enquanto o mesmo se encontra internado. Tais exercícios tem como objetivo evitar complicações. Desta forma, o Quadro 9 apresenta o POP para a promoção da mecânica corporal.
Quadro 9 – POP para Promoção da Mecânica Corporal.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
PROMOÇÃO MECÂNICA CORPORAL |
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Responsável | Enfermeiro | |
Tempo de Execução | 20 minutos a 1 hora | |
Objetivo | Facilitar o movimento corporal, além de prevenir doenças e restaurar o funcionamento (SILVA, SOUZA e SILVA, 2016). | |
Materiais | Caneta e prontuário. | |
AGENTES | PROCESSOS | OBSERVAÇÕES |
Enfermeiros, Técnicos de enfermagem, Auxiliares de Enfermagem |
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Existem basicamente dois tipos de exercício prioritários:
1 – Os que aumentam a massa e a força muscular denominados como Isotónicos, Isométricos e Isocinéticos. 2 – Os que promovem o aumento da mobilidade articular: Passivos, Ativo-assistidos, Ativos, Ativos-resistidos. |
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REFERÊNCIAS:
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Por fim, tem-se o POP referente a administração de fármacos, Quadro 10. A SRPA trata-se de um ambiente onde o paciente pode sofrer dores fortes, então é necessário que o enfermeiro saiba como agir perante a administração de medicamentos.
Quadro 10 – POP Administração de Fármacos.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP
ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS |
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Responsável | Enfermeiro | |
Tempo de Execução | 20 minutos a 1 hora | |
Objetivo | Prevenir eventos adversos decorrentes da administração de medicamentos de forma incorreta. | |
Materiais | Bandeja, algodão, álcool etílico a 70%, prescrições médicas caneta e prontuário. | |
AGENTES | PROCESSOS | OBSERVAÇÕES |
Enfermeiros, Técnicos de enfermagem, Auxiliares de Enfermagem e Médicos |
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Cuidar para que não haja a administração de medicamentos suspensos pelo médico.
Solicitar revisão por um colega sempre que calcular doses para medicamentos potencialmente perigosos. O paciente tem o direito de recusar o uso da medicação. |
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REFERÊNCIAS:
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo deste estudo foi analisar os procedimentos realizados na SRPA e propor nove procedimentos operacionais padrão com o intuito de auxiliar a equipe de enfermagem a oferecer atendimento eficiente e qualificado para os pacientes durante a passagem pelo local.
Após a análise dos estudos foi possível concluir que alguns procedimentos não ficam claros para a equipe de enfermagem, isso pode ocorrer devido ao deslocamento de profissionais de outras áreas, e também devido a falta de conhecimento sobre determinados aspectos.
Percebe-se, portanto, a necessidade de elaboração de POP para facilitar os procedimentos realizados pela equipe de enfermagem na SRPA, evitando erros e possíveis complicações.
REFERÊNCIAS
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[1] Artigo apresentado ao Curso de Pós-Graduação em Bloco Cirúrgico, Recuperação Anestésica, Central de Material e Esterilização, turma nº 10 do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição/Pontifícia Universidade Católica de Goiás.
[2] Enfermeira, especialista em Bloco Cirúrgico, Recuperação Anestésica, Central de Material e Esterilização.
[3] Doutora em Ciências da Saúde – FM-UFG, Doutora – PUC-Go, Mestre em Enfermagem – UFMG, Enfermeira, Docente do CEEN