REVISÃO INTEGRATIVA
ARAÚJO, Sabrina Santos [1], RODRIGUES, Alana Vanessa da Silva [2], SILVA, Suzanny Oliveira [3], GUIMARAES, Antônia Eliene Alves [4], QUEIROZ, Patrícia dos Santos [5], LIMA, Karla Vanessa Morais [6], LIMA JÚNIOR, Francisco Alves [7]
ARAÚJO, Sabrina Santos. Et al. A enfermagem na prevenção de infecção primária de corrente sanguínea relacionada ao cateter venoso central: uma revisão integrativa da literatura. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 06, Ed. 11, Vol. 11, pp. 136-156. Novembro 2021. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/infeccao-primaria
RESUMO
O cateter representa, hoje, um grande avanço tecnológico, auxilia no tratamento e melhora do paciente. Muitos pacientes encontram-se acamados, imunodeprimidos, com doenças graves que necessitam de monitoramento invasivo e uso de antibióticos, impedindo assim múltiplas punções, porém, tornando-os mais suscetíveis às infecções. Neste contexto, o presente artigo, tem como problemática: quais as ações de enfermagem para a prevenção de infecção primária de corrente sanguínea relacionada ao cateter venoso central encontrados na literatura? O objetivo consiste em relatar as principais ações de enfermagem para a prevenção de infecção primaria de corrente sanguínea ao assistir o paciente em uso de CVC. Para isto, foi realizada uma revisão integrativa da literatura com base em uma pesquisa realizada nas bases de dados LILACS, SCIELO e PUBMED, utilizando os descritores indexados em Descritores em Ciências da Saúde, sendo selecionados 10 artigos com periódicos de 2015 a 2021. Através dos artigos selecionados, foi possível reconhece-se que há necessidade de elaboração de protocolos institucionais, voltado às medidas preventivas contra a infecção e realização de capacitação, treinamento e educação continuada dos profissionais, que manuseiam o CVC. Concluiu-se que cuidados diferenciados como a reavaliação diária da necessidade do cateter, registros de enfermagem e realização do curativo troca sempre que sujo, úmido ou solto com técnicas assépticas (uso de EPIs, realização de degermação adequada, higienização das mãos) são ações realizadas pela enfermagem na prevenção de infecção primária de corrente sanguínea relacionada ao cateter venoso central.
Palavras-chave: Infecção hospitalar, Infecções, Serviço de Controle de Infecção Hospitalar.
1. INTRODUÇÃO
Na década de 90 começou a ser abordado uma nova terminologia para as infecções no ambiente de saúde, sendo modificado o termo de “Infecção Hospitalar (IH)” por “Infecção Relacionada a Assistência em Saúde (IRAS)”, que é um termo mais abrangente, desse modo englobando todas as infecções adquiridas e relacionadas aos ambientes de serviços de saúde.
De acordo com Silva (2016, p. 18):
Infecção adquirida no ambiente hospitalar, são aquelas que surgem após a admissão do paciente, quando se desconhecer o período de incubação do microorganismo e não houver evidência clínica/laboratorial de infecção no momento da internação, e aquelas que se apresentarem após 72 horas de admissão e relacionada à internação ou procedimentos realizados dentro do ambiente hospitalar.
A cateterização venosa central – CVC é um procedimento bastante utilizado na Unidades de Terapia Intensiva, especialmente em pacientes com estado crítico, os quais requerem assistência à saúde de alta complexidade (BULCÃO, 2018).
Frequentemente os pacientes que faz uso de CVC, encontram-se acamados, imunodeprimidos, hemodinamicamente instável, com doenças graves que necessitam de nutrição parenteral e monitorização hemodinâmica e uso de antibióticos, tornando-os mais suscetíveis às infecções (BORGES, 2018).
Alguns locais são melhores para a inserção do cateter central como as veias jugular interna, subclávia e femoral, apesar do seu uso apresentar benefícios, este dispositivo também pode gerar riscos, tais como a formação de trombos e embolia pulmonar, propício para o desenvolvimento de infecções IPCS, elevando assim a morbimortalidade do paciente, sejam estas mecânicas ou infecciosas (SILVA, 2016).
Dentre as complicações mecânicas é possível citar pneumotórax, punção arterial acidental, hemotórax, tamponamento cardíaco, tromboses, oclusão e ruptura do cateter, extravasamento de líquido infundido, arritmias cardíacas, embolia gasosa durante a inserção do cateter e infusão de medicamentos, pois se trata de técnica invasiva, que acarreta alto risco de morbidade e mortalidade (VIEIRA, 2018; SILVA, 2016).
Já em relação às complicações infecciosas, há várias décadas existem estudos que demonstram elevada frequência de complicações sépticas, que variam desde infecção local até comprometimento sistêmico sendo descrito como celulite no sítio de inserção, tromboflebites sépticas, flebites, até casos de bacteremia, infecções metastáticas e endocardite, como osteomielite, endoftalmite, cerebral, artrite e abcesso pulmonar (SILVA, 2016).
Os fatores de risco para o desenvolvimento das IRAS são vários e vem sendo escopo de ações preventivas nas instituições de saúde. Algumas literaturas referem que a inadequação de cuidados assépticos com o dispositivo, a ausência de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e baixa prática de higienização das mãos ocasiona danos ao paciente, permite a migração de microrganismos para dentro do sistema vascular, favorecendo para as ICS, associadas a CVC, aumentando assim o tempo de internação, morbidades e mortalidades além do aumento de gastos com hospitalização (SILVA, 2016).
A assepsia das mãos deve ser sempre realizada antes e após tocar o sítio de inserção do cateter, remoção, manuseio ou troca de curativo, ressaltando que o uso de luvas jamais substituirá a obrigação de higiene das mãos (ANVISA, 2017).
Percebe-se que a maioria dessas infecções sanguíneas ocorre na unidade de terapia intensiva (UTI) e está associada ao CVC e a infecção ocorre mais frequentemente devido à transmigração de bactérias ao longo da conexão do cateter à pele e pode ocorrer devido à infecção intraluminal. estão vinculados à assistência à saúde e estão presentes, no ranking, a principal causa de morte nas doenças declaradas (um terço delas estão associadas a infecções da circulação sanguínea) e ocupam a terceira causa de infecções em ambiente hospitalar (MARQUES JUNIOR; AQUINO; PAULA JUNIOR, 2019).
O foco nas infecções associadas à assistência à saúde (IRAS) não é recente, mas com o surgimento de preocupações com a qualidade e segurança do paciente no ambiente hospitalar, tornou-se uma questão prioritária na última década. Segundo relatos, embora o cuidado e/ou a assistência tragam benefícios inegáveis aos pacientes, não estão imunes a danos adversos. Entre eles, as infecções da corrente sanguínea são as mais proeminentes e os dispositivos intravasculares, especialmente os cateteres venosos centrais, são considerados as principais vias de entrada dos microrganismos (MARQUES JUNIOR; AQUINO; PAULA JUNIOR, 2019).
Schwanke et al. (2018), retrata que os micro-organismo mais comumente e principal agente causador de infecções relacionada ao cateter são os do gênero Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis. Isso porque, o Staphylococcus aureus tem a capacidade de produzir um número significante de elementos de malignidade, envolvendo proteínas que interagem com o sistema de coagulação e com a matriz extracelular, a qual se adaptada facilmente para sobreviver dentro do vaso sanguíneo. Enquanto, o Staphylococcus epidermidis produz slime que ajuda na sua sobrevivência sobre corpos estranhos como o cateter.
Os cuidados com os cateteres venosos centrais são de responsabilidade do enfermeiro, o mesmo exerce a função de cuidados de enfermagem desde a higienização das mãos até a manutenção, retirada do cateter e avaliação contínua, preparo e administração de medicamento e se é necessário a troca do sistema de infusão (MELLO; NEVES, 2020).
Em especialmente a troca de curativo, é de encargo do enfermeiro, sendo responsável também pela identificação e notificação dos casos de infecção, possibilitando uma ação na profilaxia e controle das IRAS (DOS SANTOS, 2021).
Neste contexto, o enfermeiro deve fazer avaliação constante do sítio de inserção do cateter e do estado clínico do paciente, desde que esteja capacitado para identificar sinais e sintomas característico de IPCS. É importante ressalvar as anotações feitas pela equipe de enfermagem no prontuário, como condutas do procedimento de troca do curativo de CVC bem como a presença ou não de sinais flogísticos (DA SILVA, 2017; BORGES, 2018).
A enfermagem é a profissão que é executor por mais de 50% das informações contidas no prontuário do paciente com informação inerente a sua assistência, pois o mesmo é quem mais permanece junto ao paciente e a família, neste enquadramento a sua anotação deve ser feita da forma mais clara possível, objetiva, cronológica, legível, completa, sem rasuras e principalmente com ética e veracidade. Portanto, o prontuário é um importante e indispensável meio de comunicação não verbal entre as equipes, acadêmicos e dentre outros profissionais envolvidos tanto no âmbito hospitalar quanto fora (OMIZZOLO; RAMOS, 2021).
Diante disso é imprescindível a evolução de enfermagem, mas, não basta só a quantidade é necessário a qualidade nessas anotações, pois a mesma é quem permite o programa da assistência contínua, refletindo no trabalho da equipe, faturamento do procedimento, usadas como fonte de possíveis consultas de auditoria de enfermagem comprovando dessa forma a jornada de trabalho (BORGES, 2018).
Segundo Omizzolo e Ramos (2021), deve anotar a evolução clínica do paciente, localização e tipo de cateter utilizado, se há presença de sinais flogísticos tais como edema, exsudato, hiperemia, rubor, calor na inserção do cateter, complicações locais, infiltração, queixas álgicas, registrar o tempo de permanência deste dispositivo, anotar sobre a realização e troca de curativo, especificar o tipo de ferida, localização, tamanho, tipo de tecido e tipo de exsudado e dentre outros. Esses registros incompletos dificultam a comunicação entre as equipes, e também podem interferir negativamente na qualidade da assistência prestada.
Anotação de sinais flogísticos no prontuário alertam para que os demais profissionais da saúde que obtiverem acesso ao documento, atuem em ações que aumentarão a melhoria da assistência ao paciente (DE OLIVEIRA JR; CARDOSO, 2017).
Atualmente há uma variedade de estratégias desenvolvidas para reduzir o risco de ICSRC. Tais estratégias em forma de pacote ou conjunto de intervenções, formados por um pequeno grupo de cuidados específicos, denominado, de bundle estão descritas no CDC como diretrizes e vêm sendo levadas para a prática clínica. Esses conjuntos de cuidados são essenciais para a segurança do paciente e geram resultados significantemente melhores quando aplicados (COSTA, 2020).
Os principais elementos de composição dos bundles são: higienização das mãos, clorexidina alcoólica como antisséptico, preparo da pele, uso de barreira máxima de precaução, evitar acessar veia femoral e verificar necessidade diária de permanência do cateter e remoção imediata quando não mais indicado (COSTA, 2020).
Para que os profissionais de saúde possam contribuir para prevenção e minimização do risco de infecção relacionada ao uso do cateter venoso central e, para segurança do paciente, é necessário que as equipes atuantes tenham informações baseadas em evidências científicas e comportamentos coerentes com as recomendações do bundle de prevenção de infecção relacionada ao uso de cateteres (COSTA, 2020).
Tendo em vista este cenário, o presente artigo, tem como questão norteadora: quais as ações de enfermagem para a prevenção de infecção primária de corrente sanguínea relacionada ao cateter venoso central encontrados na literatura? Nesse viés, o objetivo geral deste estudo consiste em identificar as ações de enfermagem para a prevenção de infecção primaria de corrente sanguínea por cateter venoso central ao assistir o paciente em uso de cateter venoso central.
2. METODOLOGIA
A presente pesquisa trata-se de uma revisão integrativa da literatura, de caráter exploratório, com abordagem qualitativa.
Etapa 1 – a busca pelos artigos foi realizada nas seguintes bases de dados: SCIELO, LILACS e PUBMED com os seguintes descritores: (Controle de infecção OR Prevenção de infecção) AND (Infecções OR Infecções por CVC) AND (Serviço de Controle de Infecção Hospitalar), que deveria estar presente no corpo do texto, sem restrição de ano.
Etapa 2 – feita a leitura dos títulos para verificar sobreposição dos estudos entre os levantamentos das quatro bases de dados e para exclusão dos artigos anteriores a 2015.
Etapa 3 – em seguida, foi realizada a leitura dos títulos e dos resumos para verificar se os estudos se enquadravam no escopo de análise. Os critérios de exclusão foram: trabalhos que não estivessem em forma de artigo, estudos que não envolvam exclusivamente enfermagem e infecção por cateter venoso central. Foram incluídos artigos nos idiomas inglês, português e espanhol, no período de 2015 a 2021.
Etapa 4 – por fim, foi realizada a leitura na íntegra dos artigos selecionados para posterior categorização e análise quanto ao ano, revista, base de dados, idioma e local do estudo, após terem sido aplicados todos os critérios de elegibilidade.
Foram incluídos estudos entre 2015 e 2021, no idioma português, que estejam disponíveis na íntegra e que responderam à questão norteadora. Foram excluídos estudos que não correspondem a questão norteadora, relatos de experiência, tese, dissertações, ensino clínico e que estejam foram dos anos pesquisados.
A análise de dados foi feita através da categorização de todos os assuntos envolvendo a temática, que serão apresentados em tópicos para a discussão. Sendo assim, para fins de organização, os dados selecionados serão dispostos em um quadro sinóptico contendo os seguintes itens: autor, base de dados, título do artigo e ano de publicação e tipo de estudo.
A seguir são apresentados os resultados do estudo desenvolvido. Inicialmente, a Figura 1 apresenta o fluxograma de seleção de estudos do PRISMA correspondente as etapas de revisão da literatura, descrevendo todos os portais de consulta de artigos científicos utilizados no estudo e discriminando o processo de seleção do material analisado.
Figura 1: Fluxograma mostrando as etapas da revisão da literatura.
Foram identificados 808 artigos, sendo 322 encontrados na base de dados SciELO, 139 na PUBMED e 347 na LILACS. Após serem aplicados os critérios de elegibilidade e exclusão, foram selecionados 10 artigos (Tabela 1).
Tabela 1: Características dos estudos selecionados para revisão de literatura dos anos de 2015 a 2021.
REVISTA | BASE DE DADOS | ANO | IDIOMA | TIPO DE ESTUDO |
Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) | LILACS | 2021 | Português | Qualitativo |
Revista da Escola de Enfermagem da USP | SCIELO | 2017 | Português | Prospectivo |
Revista Brasileira de Enfermagem | SCIELO | 2018 | Português | Prospectivo |
Texto e contexto enfermagem | LILACS | 2017 | Português | Quantitativo |
Revista da Escola de Enfermagem da USP | PUBMED | 2017 | Português | Prospectivo |
Revista Latino-Americana de Enfermagem | SCIELO | 2018 | Português | Prospectivo/ Observacional |
Revista da Escola de Enfermagem da USP | PUBMED | 2020 | Português | Quantitativo |
Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção | LILACS | 2018 | Português | Quantitativo |
Jornal Vascular Brasileiro | SCIELO | 2017 | Português | Prospectivo |
Texto e contexto enfermagem | SCIELO | 2018 | Português | Quantitativo |
Fonte: Autor, 2021.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A síntese dos 10 artigos foi organizada de acordo com autor, título, objetivo e pontos relevantes, como apresentada na tabela 2.
Tabela 2: Representação dos artigos selecionados para o estudo em uma revisão de literatura dos anos de 2015 a 2021.
AUTOR | TÍTULO | OBJETIVO | PONTOS RELEVANTES |
Costa et al., (2020). | Bundle de cateter venoso central: conhecimento e comportamento de profissionais em Unidades de terapia intensiva adulto. | Avaliar o conhecimento e o comportamento dos profissionais de Unidade de Terapia Intensiva sobre as ações preconizadas no bundle na prevenção de infecção da corrente sanguínea relacionada ao cateter venoso central. | Evidenciaram fragilidades no conhecimento e comportamento dos profissionais em relação às ações preconizadas. Em relação ao conhecimento da equipe, o item higienização das mãos apresentou maior nível de conhecimento tanto no momento da inserção como na manutenção do CVC. O uso do degermante clorexidina, seguido por alcoólico e datar hub ou conectores, foi o item de menor conhecimento. Dessa forma revelaram também a deficiência da prática com a limpeza do hub ou conectores com álcool 70%. |
Silva et al., (2021). | Infecções de corrente sanguínea relacionada a cateteres centrais: entendimento e prática da equipe de enfermagem. | Investigar a compreensão e prática da equipe de enfermagem acerca das medidas de prevenção de infecções da corrente sanguínea relacionada ao cateter venoso central em unidade de terapia intensiva. | Em geral, houve fragilidades na compreensão da maioria dos profissionais quanto conceito clínico, vias fisiopatológicas e medidas de inserção e manutenção do cateter. |
Lucas et al., (2018). | Desafio da higienização das mãos para a implementação dos bundles de cateter venoso central. | verificar o desafio da HM para a implementação dos bundles de cateter venoso central. | O conector do CVC pode ser considerado a fonte primária de contaminação bacteriana e subsequente contaminação no interior do lúmen do cateter. A colonização do conector com consequente entrada de bactéria no lúmen do CVC é considerada a causa de 50,0% de infecções da corrente sanguínea pós-inserção com formação de biofilmes intraluminais. |
Oliveira et al., (2018). | Segurança do paciente na assistência de enfermagem durante a administração de medicamentos. | avaliar a conformidade da prática assistencial da equipe de enfermagem durante a administração de medicamentos por cateter vascular central. | A higienização das mãos e a desinfecção de ampolas e injetores com álcool gel são medidas simples para controle das infecções associadas ao uso do cateter vascular central, devendo ser inseridas nas práticas assistenciais. |
Oliveira et al., (2017). | Positive Deviance como estratégia na prevenção e controle das infecções de corrente sanguínea na terapia intensiva. | Descrever a aplicação do desvio positivo como estratégia para prevenir e controlar infecções da corrente sanguínea. | Em cada etapa da troca de curativo o profissional deve ser meticuloso no emprego da técnica estéril e com sua avaliação do sítio de inserção, da presença de hiperemias e/ou secreções, sangramentos, da ocorrência de vazamentos, do rompimento de suturas e da falta de estabilidade do CVC. |
Curan; Rossetto, (2017). | Medidas para redução de infecção associada a cateter central em recém-nascidos: revisão integrativa. | realizar uma revisão integrativa sobre as estratégias presentes em bundles para redução de infecção de corrente sanguínea por cateter central em recém-nascidos. | Quanto aos cuidados na manutenção dos cateteres, mencionaram-se 14 evidências diferentes nos bundles dos estudos selecionados, sendo as mais frequentes: higiene das mãos, usar curativo estéril transparente semipermeável ou gaze estéril, avaliar diariamente a necessidade do cateter, observar diariamente sinais de infecção no sítio de inserção e o aspecto do curativo, trocar o curativo se sujo, úmido ou solto, padronizar instalações e trocas de sistemas de infusão de forma asséptica e usar sistema fechado de infusão. |
Schwanke et al., (2018). | Cateter venoso central para hemodiálise: incidência de infecção e fatores de risco. | Mensurar a incidência de infecção em cateter venoso central de curta permanência para hemodiálise e identificar os fatores de risco associados. | Entre os microrganismos isolados em hemocultura, o Staphylococcus aureus foi o mais predominante. Ele é o principal agente causador de infecções em cateter de hemodiálise, fato já descrito em diversos estudos na literatura. |
Di Santo et al., (2017). | Cateteres venosos centrais de inserção periférica: alternativa ou primeira escolha em acesso vascular. | Apresentar os resultados de implantes de PICCs ecoguiados e posicionados por fluoroscopia realizados no Hospital e Maternidade São Luiz (HMSL) Itaim, Rede D’or, Brasil. | Estão relacionados à infecção de corrente sanguínea associada ao PICC: tempo de internação hospitalar, internação em UTI e número de lumens do dispositivo. |
Da Silva, (2017). | Competências da equipe multiprofissional para as medidas de prevenção da infecção da corrente sanguínea relacionada ao cateter venoso central. | Avaliar a competência da equipe multiprofissional para as medidas de prevenção da infecção da corrente sanguínea relacionada ao cateter venoso central em uma unidade de terapia intensiva adulto. | As medidas com percentual acima de 50% foram: barreira máxima de precaução e avaliação diária do sítio de inserção do CVC. As demais: desinfecção do hub; tempo de duração da desinfecção do hub; registro dos dias de uso do CVC pelo paciente, tempo recomendado para troca do curativo com gaze e do filme transparente, ficaram abaixo de 50%. |
Silva et al., (2018). | Conhecimento autorreferido das equipes médica e de enfermagem quanto às medidas de prevenção de infecção da corrente sanguínea. | avaliar o conhecimento autorreferido das equipes médica e de enfermagem quanto às medidas de prevenção de infecção da corrente sanguínea relacionada ao cateter venoso central. | Constatou-se um conhecimento limitado às medidas consideradas padrão ouro na prevenção de infecção da corrente sanguínea relacionada ao cateter venoso central, reforçando a importância de mais investimentos na discussão da prevenção dessa infecção, bem como na educação permanente. |
Fonte: Autor, 2021.
Para a prevenção das IRAS há diversos fatores envolvidos, tais como uma gestão de qualidade e recursos para a garantia de prestação de assistência em sua total plenitude, como cuidado com a higienização, qualificação profissional e esterilização de instrumentos, visto que estes são as melhores formas de prevenir infecções hospitalares. Porém, sabe-se que não é tão simples assim, pois requer de todos os envolvidos um compromisso em manter um ambiente complexo, em um lugar seguro para paciente (OLIVEIRA; SILVA E LACERDA, 2016).
Nos ambientes hospitalares, se faz o uso de alguns dispositivos, dentre esses eles os cateteres que desde a década de 40, seu uso nos hospitais, se tornou um dispositivo de suma importância para a assistenciais ao paciente crítico (MARQUES JUNIOR; AQUINO; PAULA JUNIOR, 2019).
Vale ressaltar que com o surgimento de diversas tecnologias e desenvolvimentos tecnológicos relacionados ao acesso vascular, a vida de vários pacientes foram salvas e prolongadas, mas seu uso não é isento de complicações, pois muitas vezes evolui para algumas complicações. Os cuidados de saúde precisam de mais atenção (MARQUES JUNIOR; AQUINO; PAULA JUNIOR, 2019).
A inserção e persistência do CVC permite que os microrganismos migrem para a corrente sanguínea por meio de dois mecanismos principais, que são pela colonização extraluminal e intraluminal (CARVALHO et al., 2017).
Para Lucas et al. (2018) o conector do cateter venoso central pode ser considerado uma fonte primária de contaminação bacteriana e subsequente contaminação no interior do lúmen do cateter. Pois é considerada a causa de 50,0% dos casos estudados. Diante disso torna-se essencial e indispensável a desinfecção do conector antes de manuseio, quanto na administração de medicamentos.
Nesse sentido, em seu estudo Costa et al. (2020) aponta um déficit da prática de limpeza do hub ou conectores com álcool 70%, que o mesmo foi o item de menor conhecimento dos profissionais e que as os riscos de infecção por CVC diminui consideravelmente quando ocorre a higienização com uso de clorexidina, seguido por alcoólico e datar hub ou conectores e a troca de equipos entre 72 a 96 hora.
Na colonização extraluminal, os microrganismos entram pela pele durante a inserção do cateter ou nos dias seguintes à inserção. Já a colonização intraluminal ocorre pela migração do patógeno para a corrente sanguínea, entretanto, de infecções originadas em outro lugar. Os microrganismos podem ser multiplicar pela ponta do cateter, ou por seu lúmen, pela guia utilizada na inserção do cateter, durante a manipulação ou pela administração de soluções intravenosas ou manuseio de curativo (BRAGA, 2015).
No que se refere ao manuseio do curativo, se dar pelo favorecimento da entrada de microrganismos no sítio de inserção devido ao fato da avaliação diária do sítio de inserção para avaliar se está úmido, sujo ou solto e presença de sinais flogisticos. O que faz necessário que o profissional seja meticuloso em cada etapa da troca de curativo no emprego da técnica estéril e com sua avaliação (OLIVEIRA et al., 2017).
Em especialmente a troca de curativo, é de encargo do enfermeiro, sendo responsável também pela identificação e notificação dos casos de infecção, possibilitando uma ação na profilaxia e controle das IRAS (DOS SANTOS, 2021).
Neste contexto, o enfermeiro deve fazer avaliação constante do sítio de inserção do cateter e do estado clínico do paciente, desde que esteja capacitado para identificar sinais e sintomas característico de IPCS (BORGES, 2018).
Contudo é possível ressaltar a importância das anotações feitas pela equipe de enfermagem no prontuário. como condutas do procedimento de troca do curativo de CVC bem como a presença ou não de sinais flogísticos do sítio de implante do mesmo, para que os demais profissionais da saúde que obtiverem acesso ao documento atuem em ações preventivas de forma contínua, monitorização do tempo de permanência do cateter (OLIVEIRA, 2017).
Silva et al., (2021), revela a fragilidades na compreensão dos profissionais de enfermagem quanto ao conceito clínico, as vias fisiopatológicas e às medidas de prevenção de ICSRCVC durante a inserção e a manutenção de CVC, pois boa parte não sabe definir clinicamente, o que pode repercutir na identificação de casos de infecção. Tornando dessa forma um entrave para a implementação de ações e determinação de estratégias mais assertivas em prol da segurança do paciente em uso de CVC. Além disso, alguns profissionais não possuí compreensão de que o momento de inserção do CVC, também é um importante via de entrada de microrganismos na corrente sanguínea. Grande parte atribuiu a ocorrência de IPCS-CVC, apenas às más práticas na manipulação do CVC.
Di Santo et al. (2017), aponta que o momento de inserção, escolha do tipo de cateter e o número de lúmens deve levar em consideração a necessidade e a gravidade do paciente, pois, quanto maior número de lúmens, mais favorável o paciente se torna aos riscos de complicações infecciosas associadas ao CVC, devido às manipulações frequentes das conexões e das vias de infusão.
Consequentemente, acarreta aumento de gastos, mobilização de antimicrobianos, bem como de outros recursos utilizados relacionados à manutenção desses pacientes, o que revela o forte impacto dessa doença na saúde pública mundial. (NASCIMENTO et al., 2015).
Pode-se inserir o cateter venoso central nas veias jugular, subclávia ou femural. Verifica-se, segundo a literatura, que o sítio de escolha para a inserção do CVC é a subclávia e, posteriormente, as veias jugular e femural, uma vez que a primeira apresenta alto risco para a colonização e está próxima de secreções da orofaringe, bem como pela dificuldade na fixação, e a segunda apresenta alta colonização, além de oferecer maior risco de trombose venosa profunda (FERNANDES et al., 2019).
Curan e Rossetto (2017), ressalta que a existência de um bundle, serve como direcionamento para o profissional de saúde quanto aos cuidados que devem ser adotados durante a assistência prestada ao paciente. O bundle compõe-se por cinco componentes, são eles a assepsia das mãos; uso de barreira máxima durante a passagem do cateter; antissepsia com clorexidina e álcool 70%; sítio de inserção adequado e reavaliação diária da necessidade do cateter.
Da Silva (2017), aponta as principais medidas autorreportadas pela equipe de enfermagem para prevenir a infecção da corrente sanguínea durante a manipulação do CVC, que são o uso de luvas, utilização de antisséptico ao trocar o curativo, higienização das mãos, curativo estéril, troca do curativo conforme protocolo da unidade e avaliação diária do sítio de inserção.
Diante das causas das infecções associadas ao uso de cateteres, destacou-se que os principais microrganismos que determinam as infecções causadas pelo uso do CVC, são os microrganismos nativos nas mãos dos profissionais que manipulam os equipamentos. Portanto, antes e depois do contato com o paciente o uso de EPIs e higienização das mãos é uma intervenção de enfermagem respeitável, e citadas nos 10 artigos selecionados. Ou seja, a infecção por corrente sanguínea relacionada ao uso de cateter venoso central pode ser evitada se houver a colaboração de toda a equipe que assiste o paciente de forma direta e indireta.
É evidente que não existe uma boa adesão de higienização das mãos, esta não se associa diretamente com o conhecimento teórico do ato da higienização ou até mesmo da circunstância em que se deve realizá-la, mas sim de incorporar essa prática no cotidiano dos profissionais, seno ainda observada a falta de incentivo, muitas vezes a não compreensão do risco em disseminar microrganismos, acúmulo excessivo de tarefas e a deficiência ou falta de materiais (FONSECA, 2021).
É notório o quão importante e necessário é o papel do enfermeiro no cuidado do CVC, sendo o mesmo responsável pelo cuidado direto, manutenção e avaliação diária para minimizar o risco de infecção. Isso porque o enfermeiro e sua equipe são responsáveis pelo manuseio do CVC desde a sua inserção até a sua retirada.
Sendo assim, seis estudos destacaram o quanto é necessário a implantação de programas multidimensionais que aborde pacote prático de treinamento de técnicas estéreis, vigilância e feedback mensal de resultados a equipe, assim como avaliação da cultura de segurança, auditorias e recrutamento de lideranças. Para uma assistência à saúde longe de danos.
Da Silva (2017) também destaca que a realização de treinamentos e programas de educação permanente para todos os profissionais de saúde engajados na inserção e manutenção do CVC é imprescindível para prevenir a infecção de corrente sanguínea associada a esse dispositivo.
Este estudo aponta a importância das medidas preventivas quando adotadas na redução dos casos de IRAS relacionadas ao uso de cateter venoso central e reforça-se a necessidade de implantação dos protocolos uma vez que estes norteiam todas as ações a serem desenvolvidas. Desta maneira, toda a equipe desenvolverá técnicas e condutas iguais, independente do tempo de trabalho.
Quadro 1: Principais recomendações para prevenção de infecção relacionada à cateter venoso central encontradas.
Educação continuada |
Inserção de Cateter Venoso Central |
Higienização das mãos |
Seleção do cateter e sítio de inserção |
Assepsia da pele com clorexidina 0,2% e deixar secar |
Barreira máxima na inserção do cateter venoso central |
Manter kits de inserção pré-montados |
Equipe exclusiva com treinamento especial em inserção e manutenção de CVC. |
Manutenção |
Higienização das mãos |
Usar curativo estéril transparente semipermeável ou gaze estéril |
Friccionar o sítio do cateter com clorexidina, álcool 70% ou povidona-iodo e deixar secar |
Fazer fricção do sistema de infusão com álcool ou clorexidina |
Minimizar infusões no cateter e múltiplas vias de acesso |
Acrescentar 0,5ml de heparina na nutrição parenteral total |
Trocar sistemas de infusão com 96 horas de uso, ou antes, se houver sangue ou suspeita de infecção |
Avaliação diária da necessidade do cateter |
Observar diariamente sinais de infecção no sítio de inserção e o aspecto do curativo |
Registro de enfermagem (sinais flogistico) |
Trocar o curativo se sujo, úmido, solto ou garroteando |
Padronizar instalações e trocas de sistemas de infusão, de forma asséptica |
Usar esponja impregnada com clorexidina no local de inserção a cada troca de curativo |
Trocar curativo feito com gazes a cada dois dias ou antes, se sujas, úmidas ou soltas |
Manter o sistema de infusão fechado/usar sistema fechado de infusão |
Uso de luvas de procedimento para cada manipulação de cateter |
Usar seringas para flush uma única vez |
Identificar o cateter com a data de inserção, e o sistema de infusão e as conexões com a data de troca |
Não usar soluções com corantes em cotos que possam receber cateter posteriormente |
Administração de medicamentos |
Higieniza as mãos antes do preparo da medicação |
Realiza desinfecção do frasco multidose, ampola ou injetor do frasco de soro com solução alcoólica |
Utilizar seringa e agulha estéril para o preparo da medicação |
Realiza desinfecção do injetor com solução alcoólica antes de introduzir a medicação |
Utiliza luvas de procedimento |
Após administração do medicamento, despreza a seringa e agulha na caixa de perfurocortante |
Higieniza as mãos após o término do procedimento |
Fonte: Autor, 2021.
Deve-se ressaltar que apesar dos estudos apresentarem muitas práticas, o que ainda se observa no dia a dia são erros comuns, como o manejo incorreto do cateter, o despreparo na realização do curativo, carência de desinfecção do injetor lateral para que os medicamentos sejam administrados, carência dos materiais necessários e ainda algo mais grave, que é a de baixa adesão à técnica correta da higienização das mãos ou até mesmo ausente. Sendo assim suma importância a avaliação de práticas e se elas estão sendo de fato realizadas (DOS SANTOS et al., 2021).
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo evidenciou o quanto é fundamental a atuação do enfermeiro capacitado nos cuidados com o CVC, para isso é necessário a capacitação desse profissional por meio de cursos de formação, palestras, workshops, treinamentos complementares, para que possa existir de fato a redução de complicações já que ele é responsável por cuidados diretos com a manutenção e a avaliação diária.
Retomando a questão norteadora: quais as ações de enfermagem para a prevenção de infecção primária de corrente sanguínea relacionada ao cateter venoso central encontrados na literatura? Conclui-se que medidas como higienização das mãos antes e após da manipulação do cateter; uso de luvas de procedimento, realização de degermação adequada; avaliação constante do sitio de inserção, realização de curativo preferencialmente transparente estéril ou gaze estéril e realizar a troca sempre que sujo, úmido ou solto, datar a troca; reavaliação diária da necessidade de uso de CVC, remoção imediata quando não for mais necessário, desinfecção do conector antes do manuseio e na administração de medicamento são as principais ações da equipe de enfermagem para prevenir a infecção da corrente sanguínea.
Ademais os registros de enfermagem como conduta do procedimento, bem como presença ou não de sinais flogísticos no sítio de inserção, sintomas característicos, é de suma importância e benéfico para o paciente, pois, o mesmo permite que os profissionais que obtiverem acesso ao prontuário atuem de forma contínua para garantir continuidade da assistência.
Espera-se que este estudo mostre aos profissionais de enfermagem que as ações são simples e podem prevenir danos ao paciente. Além disso, visa estimular novas pesquisas sobre a mesma temática, que podem ser desenvolvidas por meio de diferentes métodos.
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[1] Graduanda em Enfermagem. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1915-3632.
[2] Graduanda em Enfermagem.
[3] Graduanda em Enfermagem. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2942-8401.
[4] Graduanda em Enfermagem. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-7699-9151.
[5] Mestre. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-9587-1786.
[6] Especialista. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3018-2621.
[7] Orientador. Mestre. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3117-4949.
Enviado: Outubro, 2021.
Aprovado: Novembro, 2021.