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Anestesiologia na pandemia da Covid-19: impactos na atuação dos anestesiologistas do hospital e maternidade Dra. Zilda Arns

RC: 111960
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DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/saude/anestesiologia-na-pandemia

CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

JOSINO, Tainá Rocha [1]

JOSINO, Tainá Rocha. Anestesiologia na pandemia da Covid-19: impactos na atuação dos anestesiologistas do hospital e maternidade Dra. Zilda Arns. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 07, Ed. 04, Vol. 08, pp. 96-109. Abril de 2022. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/anestesiologia-na-pandemia, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/saude/anestesiologia-na-pandemia

RESUMO

A crise sanitária gerada pela pandemia da Covid-19 trouxe impactos para a sociedade atual. No âmbito hospitalar, a dinâmica na realização dos procedimentos foi modificada, e a percepção desse cenário de mudanças é individual. Nesse contexto, os anestesiologistas têm sido cada vez mais requisitados, estando inseridos em novos protocolos e podendo estar adaptados ou não a eles. Esse estudo tem como questão norteadora a seguinte pergunta: Quais os impactos da pandemia na prática dos médicos anestesiologistas do Hospital e Maternidade Dra Zilda Arns? Objetivou-se analisar os reflexos da crise sanitária atual na atuação desses especialistas, tanto no âmbito profissional quanto pessoal. Trata-se de um estudo transversal e observacional baseado em Questionário Google Forms auto avaliativo aplicado a vinte e cinco anestesiologistas deste hospital. As respostas são objetivas e graduadas em “muito”, “razoavelmente”, “pouco” e “muito pouco”. Foi aberto espaço para descrição sobre impactos da pandemia na relação médico-paciente. Observou-se que, embora 95,2% dos profissionais estejam vacinados contra Covid, a maioria (52,4%) diz ter muito medo de se infectar no hospital. Por outro lado, 45% relatam ter deixado de realizar alguns procedimentos por medo do contágio. 76,2% se testam apenas se houver sintomas, enquanto 14,3% relatam não se testarem. Quanto aos protocolos hospitalares, apenas 33,3% afirmam ter sido muito treinados para lidar com pacientes com Covid, e 52,4% se consideram razoavelmente aptos a atender um paciente infectado. Apesar de apenas 19% dos profissionais se sentirem muito seguros com esses protocolos, 71,4% os consideram muito necessários. Ainda, 57,1% consideram que a pandemia afetou muito a relação médico-paciente. Logo, é sensível que os protocolos são percebidos pelos anestesiologistas entrevistados como pertinentes para diminuir a contaminação intra-hospitalar. Embora a segurança em atender um paciente infectado permeie questões individuais, as respostas sugerem que o treinamento para lidar com esse perfil de paciente é visto como necessário. Além disso, embora vacinados e seguindo normas rígidas, os profissionais têm medo de contaminação, o que interfere na sua escolha por procedimentos e na sua receita. Ainda, os profissionais parecem perceber que há distanciamento na relação médico-paciente atual, o que dificulta sua atuação.

Palavras-chave: Pandemia, Anestesiologia, Covid-19.

1. INTRODUÇÃO

A pandemia da Covid-19 é uma das crises sanitárias mais graves dos últimos tempos, tanto no Brasil como no mundo. Estima-se que até o dia 1º de março de 2022 já houve 437.909.271 casos da doença, com 5.979.493 mortes no mundo. (WORLDOMETER, 2022).

Nesse contexto, as instituições de saúde procuram encontrar soluções para diminuir a disseminação do vírus no ambiente intra-hospitalar. Foram elaborados protocolos diferenciados para este período crítico na saúde pública, que incluem medidas como distanciamento social, utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e cancelamento de cirurgias.

O médico anestesiologista é peça fundamental no enfrentamento da pandemia, tendo sido reconhecido como um dos pilares da medicina atual (GUPTA et al., 2020). Esse profissional é crucial na condução de pacientes gravemente acometidos tanto pela Covid-19 quanto por suas sequelas. Possuindo excelência em processos como intubação orotraqueal, otimização de analgesia e manejo de comorbidades, esse especialista tem sido constantemente requisitado no ambiente hospitalar, seja na linha de frente de combate ao coronavírus ou não.

Justamente pelo manejo de via aérea, o médico especialista em anestesiologia está sensivelmente exposto à contaminação. Segundo Costa et al. (2020), a taxa de contaminação nesta classe é de 14%, cinco vezes maior que na população em geral. Adiante, revelar-se-á que esse risco fomenta ansiedade e medo nos profissionais envolvidos.

O Hospital e Maternidade Dra. Zilda Arns, localizado em Fortaleza, no estado do Ceará, e popularmente conhecido como Hospital da Mulher de Fortaleza (HMF) faz parte da rede hospitalar deste município, atendendo exclusivamente mulheres. Os anestesiologistas da instituição são servidores ou cooperados da Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Ceará (COOPANEST-CE).

Nesse contexto, a questão norteadora do presente artigo foi: Quais os impactos da pandemia na prática dos médicos anestesiologistas do Hospital e Maternidade Dra. Zilda Arns? Objetivou-se analisar os reflexos da crise sanitária atual na atuação desses especialistas, tanto no âmbito profissional quanto pessoal.

2. METODOLOGIA

Foi realizado um estudo descritivo e quantitativo, o qual possui como população os médicos anestesiologistas do Hospital e Maternidade Dra. Zilda Arns, incluindo médicos, servidores e cooperados.

Os critérios de exclusão foram: profissionais que não se dispuseram a responder ao questionário; questionários incorretamente respondidos; profissionais que abandonaram as questões antes da conclusão. No início do questionário, foram apresentados os objetivos e características deste trabalho, incluindo o fato de ser um estudo individual, anônimo, voluntário e de livre desistência, sem que houvesse constrangimento ou prejuízo aos participantes. Após essa apresentação, houve convite à assinatura de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

A coleta de dados teve como base um questionário semiestruturado, contendo respostas objetivas e graduadas em “muito”, “razoavelmente”, “pouco” e “muito pouco”, bem como uma resposta discursiva não-obrigatória. O questionário foi disponibilizado de forma online, por meio da ferramenta Google Forms, tendo estado disponível de 10 de setembro a 25 de outubro de 2021. Os dados colhidos foram processados e analisados por meio da estatística descritiva (frequência absoluta e relativa, média, desvio padrão) utilizando-se o software Microsoft Office Excel®.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Responderam ao questionário 25 anestesiologistas assistentes do HMF, incluindo médicos contratados e servidores. Nessas respostas, 2 estavam incompletas e 1 participante se negou a assinar o TCLE. Houve, portanto, 22 respostas consideradas válidas para este artigo.

No Gráfico 1, pode-se observar que 71,4% dos entrevistados eram anestesiologistas da Cooperativa de Anestesiologistas do Ceará (COOPANEST-CE), enquanto 28,6% eram servidores do hospital. Não houve resposta de residentes de anestesiologia.

Gráfico 1: Qual sua categoria no HMF?

Qual sua categoria no HMF
Fonte: Dados da pesquisa (2021).

Quanto ao gênero dos entrevistados, o Gráfico 2 revela que 61,9% foram pessoas que se identificam como do sexo feminino e 38,1% como do sexo masculino.

Gráfico 2: Qual seu gênero?

Qual seu gênero
Fonte: Dados da pesquisa (2021).

Syal et al. (2020) relatam que os anestesiologistas, por manejarem a via aérea dos pacientes e estarem, portanto, em contato constante com aerossóis potencialmente infectados, estão mais expostos do que a maioria da população ao vírus Sars-CoV-2. Em consonância com esse dado, 71,4% dos entrevistados revelaram já terem se infectado, enquanto 23,8% negaram (Gráfico 3).

Gráfico 3: Você já teve Covid?

Você já teve Covid
Fonte: Dados da pesquisa (2021).

Segundo dados do Our World in Data (2022), até 1º de março de 2022 177.742.258 de brasileiros haviam tomado pelo menos a primeira dose da vacina contra a Covid-19, o que corresponde a 83,4% da população do país. No Gráfico 4, revela-se que 95,2% dos participantes já estavam vacinados, enquanto apenas 4,8% não estavam.

Gráfico 4: Você já se vacinou contra Covid?

Você já se vacinou contra Covid
Fonte: Dados da pesquisa (2021).

De acordo com Quintão (2020), uma das maiores dificuldades para o anestesiologista diz respeito à assistência ao paciente com diagnóstico ou suspeita de infecção pela Covid-19. Para isso, os serviços hospitalares precisam estabelecer fluxos em prol do atendimento desses pacientes e da proteção dos profissionais assistentes. Todos os pacientes têm a possibilidade de portar o vírus, ainda que assintomáticos. Uma vez que a rotina do centro cirúrgico está sendo, desde o início da pandemia, adaptada a esse cenário, os profissionais precisam de treinamento, sistematização através de checklist, além de paramentação em local apropriado. Quando perguntados acerca de treinamento para atender um paciente com Covid (Gráfico 5), as respostas dos entrevistados foram diversas: 33,3% afirmam terem sido muito treinados, 38,1% dizem que o foram razoavelmente, 19% o foram pouco e 9,5% o foram muito pouco.

Gráfico 5: Você foi treinado para atender um paciente com Covid?

Você foi treinado para atender um paciente com Covid
Fonte: Dados da pesquisa (2021).

Treinamento e protocolos definidos podem auxiliar na segurança dos profissionais em atender esse perfil de paciente. A aptidão para tal é pessoal e depende de fatores variáveis, incluindo vivências prévias dos médicos. Acerca da percepção dos entrevistados sobre esse tema, o Gráfico 6 mostra que 42,9% deles se sentem muito aptos a atender um paciente com Covid-19, enquanto 52,4% se sentem razoavelmente aptos e 4,8% se sentem muito pouco aptos.

Gráfico 6: Você se sente apto a atender um paciente com Covid?

Você se sente apto a atender um paciente com Covid
Fonte: Dados da pesquisa (2021).

Dentre os protocolos recomendados Brasil afora aos anestesiologistas em busca da proteção contra contaminação pessoal e de terceiros, elenca-se que os profissionais utilizem Equipamento de Proteção Individual (EPI) antes da intubação orotraqueal, higienizem bem as mãos antes e depois de qualquer procedimento, reduzam aglomerações no ambiente hospitalar, garantam que todos os equipamentos de via aérea sejam descontaminados e desinfectados adequadamente, suspendam imediatamente suas atividades laborais quando houver qualquer suspeita de infecção por Covid-19, entre outras medidas (SAEGO, 2020).

Sobre a segurança proporcionada pelos protocolos hospitalares em relação à contaminação com Covid, 42,9% a consideram razoável e 23,8% a consideram pouca (Gráfico 7).

Gráfico 7: Os protocolos do hospital deixam você seguro em relação à sua contaminação com Covid?

Os protocolos do hospital deixam você seguro em relação à sua contaminação com Covid
Fonte: Dados da pesquisa (2021).

Ainda em relação às medidas protocolares contra a Covid-19, 71,4% as consideram muito necessárias, 23,8% as veem como razoavelmente necessárias e 4,8% como muito pouco necessárias (Gráfico 8).

Gráfico 8: Você acha as medidas protocolares contra a Covid-19 necessárias?

Você acha as medidas protocolares contra a Covid-19 necessárias
Fonte: Dados da pesquisa (2021).

Embora tais definições das instituições de saúde busquem dirimir a contaminação pelo vírus no ambiente hospitalar, pode persistir angústia por parte dos anestesiologistas, sobretudo devido à constante exposição, mesmo dos que não trabalham na linha de frente. Quanto ao medo de contaminação no hospital, 52,4% afirmam terem muito medo, 14,3% razoavelmente, 19% pouco e 14,3% muito pouco (Gráfico 9).

Gráfico 9: Você tem medo de se contaminar no hospital?

Você tem medo de se contaminar no hospital
Fonte: Dados da pesquisa (2021).

Platt e Keller (1994) discursaram sobre a relação médico-paciente e suas particularidades. Esta envolve comunicação empática e habilidades cognitivas, sendo vista como um processo de aprendizado constante que requer compreensão sobre os sentimentos dos envolvidos. Além disso, essa seria uma habilidade que pode ser ensinada e aprendida ao longo da atuação médica.

Acerca dessa temática, os profissionais do HMF foram questionados sobre como a pandemia afetou a relação médico-paciente (Gráfico 10). Para 57,1% houve muito impacto, enquanto para 23,8% houve razoável e para 19% houve pouco.

Gráfico 10: A pandemia afetou a relação médico-paciente?

A pandemia afetou a relação médico-paciente
Fonte: Dados da pesquisa (2021).

Após essa pergunta, foi disponibilizado espaço para que os participantes discorressem sobre o assunto. Afirmou-se, por exemplo, que os EPIs podem ser interpretados pelo paciente como medo ou repulsa do médico em relação a ele, o que culmina em uma relação menos acolhedora e empática diante da sua dor. Outros citaram a frustração dos pacientes por terem suas cirurgias canceladas em meio às medidas de contenção de contaminação pelo vírus nos hospitais.

Houve, ainda, relato de ansiedade aumentada por parte dos pacientes que não podem ter acompanhantes em seus leitos (muitos hospitais restringiram acompanhantes devido ao risco de contaminação), bem como dos que presenciam desfechos negativos em leitos próximos aos seus. Também foi apontada dificuldade na realização da consulta pré-anestésica com pacientes isolados, além da insegurança dos próprios médicos resultante da falta de consenso em relação ao tratamento e manejo dos pacientes infectados.

As mudanças no ambiente hospitalar durante a pandemia podem ter reduzido, de forma variável, o número de procedimentos realizados pelos anestesiologistas. O Gráfico 11 diz respeito ao abandono de procedimentos pelos médicos por medo da infecção pela Covid-19. 15% afirmaram terem abandonado muitas oportunidades por esse motivo, 15% dizem que o fizeram razoavelmente, 25% disseram que pouco e 45% disseram que muito pouco.

Gráfico 11: Você deixou de realizar algum procedimento por medo da Covid?

Você deixou de realizar algum procedimento por medo da Covid
Fonte: Dados da pesquisa (2021).

Essa redução na quantidade de procedimentos realizados naturalmente reflete na receita dos entrevistados. Os entrevistados afirmaram que a pandemia afetou muito o faturamento de 28,6% deles, enquanto afetou razoavelmente 33,3%, pouco 28,6% e muito pouco 9,5% (Gráfico 12).

Gráfico 12: Quanto a pandemia impactou seu faturamento mensal?

Quanto a pandemia impactou seu faturamento mensal
Fonte: Dados da pesquisa (2021).

A realização de testes para Covid-19 é uma importante ferramenta no combate à disseminação do vírus no ambiente intra-hospitalar. Nesse contexto, Gallasch et al. (2021) estudaram a prevalência da testagem entre profissionais de saúde que assistem casos suspeitos e confirmados. Foram 437 participantes nesse estudo, distribuídos entre as áreas multidisciplinares de saúde e residentes em diferentes regiões brasileiras. Concluiu-se que, embora existissem comorbidades em 36% dos participantes e sintomas sugestivos em 21,1% deles, menos de um terço (27%) deles havia se submetido a testes para Covid-19.

Em consonância com os dados acima, 78,2% dos entrevistados neste estudo revelaram se testar apenas na presença de sintomas suspeitos, enquanto 4,8% o faziam quinzenalmente, 4,8% mensalmente e 14,3% não se testavam (Gráfico 13).

Gráfico 13: Você se testa para Covid com que frequência?

Você se testa para Covid com que frequência
Fonte: Dados da pesquisa (2021).

Logo, percebe-se que não há consenso entre os profissionais entrevistados sobre a importância dos protocolos aos quais são submetidos, bem como parece não haver incentivo ou fiscalização suficiente no ambiente de trabalho no sentido de estimular a realização de testes entre os profissionais com sintomas suspeitos. Esse cenário compromete outros profissionais e pacientes, podendo aumentar consideravelmente a transmissão do vírus em enfermarias e centros cirúrgicos.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo realizado foi capaz de responder à sua pergunta norteadora acerca dos impactos da pandemia na prática dos médicos anestesiologistas do Hospital e Maternidade Dra. Zilda Arns. As respostas dos entrevistados ao questionário revelaram que a pandemia teve diferentes reflexos nas suas vivências.

Embora as interpretações permeiem questões individuais, nota-se que, de modo geral, os profissionais julgam os protocolos hospitalares que auxiliam no enfrentamento à Covid-19 como pertinentes e necessários.

Foi possível perceber que, embora a maioria das repostas envolvessem pessoas vacinadas contra o vírus e submetidas a normas rígidas de utilização de EPI e distanciamento social, o medo de contaminação é prevalente e pode impactar na prática dos profissionais de saúde. Além disso, essa angústia interfere na escolha por procedimentos e, consequentemente, na receita dos médicos.

No espaço disponibilizado para discorrer sobre como a pandemia afetou a relação médico-paciente, notou-se que os anestesiologistas percebem distanciamento físico e emocional em relação aos seus assistidos. Esse contexto pode dificultar as atividades do anestesiologista, que necessita de transparência e informações precisas para correto manejo clínico e hemodinâmico dos pacientes.

Contudo, os reais impactos desse cenário serão mensurados ao longo dos anos. Os estudos nessa seara devem ser constantes, bem como a busca por soluções aos obstáculos que possam interferir na prática plena da anestesiologia durante a pandemia da Covid-19, sobretudo devido à importância crescente desse médico especialista no contexto de saúde pública mundial.

REFERÊNCIAS

COSTA, Luis Guilherme Vilares da et al. Risk factors for SARS-CoV-2 infection and epidemiological profile of Brazilian anesthesiologists during the COVID-19 pandemic: cross-sectional study. Brazilian Journal of Anesthesiology (Elsevier), 2021.

GALLASCH, Cristiane Helena et al. Prevalência de testagem para COVID-19 entre trabalhadores da saúde atuantes na assistência a casos suspeitos e confirmados. Revista Brasileira de Medicina do Trabalho, v. 19, n. 2, p. 209-213, 2021.

GUPTA, Bhavna et al. Tough times and Miles to go before we sleep-Corona warriors. Indian Journal of Anaesthesia, v. 64, n. Suppl 2, p. S120, 2020.

Hospital e Maternidade Zilda Arns (Hospital da Mulher). Catálogo de serviços da Prefeitura de Fortaleza, 2022. Disponível em: <https://catalogodeservicos.fortaleza.ce.gov.br/categoria/saude/servico/291>. Acesso em 2 de março de 2022.

OUR WORLD IN DATA. Coronavirus vaccinations (COVID-19). Our World in Data, 2 de março de 2022. Disponível em: <https://ourworldindata.org/>. Acesso em 2 de março de 2022.

PLATT, Frederic W.; KELLER, Vaughn F. Empathic communication. Journal of General Internal Medicine, v. 9, n. 4, p. 222-226, 1994.

QUINTÃO, Vinícius Caldeira et al. O Anestesiologista e a COVID-19. Revista Brasileira de Anestesiologia, v. 70, p. 77-81, 2020.

SAEGO. Recomendações para os anestesiologistas durante a pandemia. Saego, 8 de maio de 2020. Disponível em: <http://saego.org.br/Home/NoticiaCompleta/18>. Acesso em 2 de março de 2022.

SYAL, Rashmi et al. A saga do anestesiologista: guerreiro da linha de frente da COVID-19. Revista Brasileira De Anestesiologia, v. 70, p. 566-566, 2020.

WORLDOMETER. Countries where COVID-19 has spread. Worldometer, 1º de março de 2022. Disponível em: <https://www.worldometers.info/coronavirus/countries-where-coronavirus-has-spread/>. Acesso em 2 de março de 2022.

[1] Graduanda em Medicina pela Universidade Federal do Ceará. ORCID: 0000-0001-6308-6137.

Enviado: Janeiro, 2021.

Aprovado: Abril, 2022.

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Tainá Rocha Josino

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