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Comparativo entre o método ICFs (fôrmas isoladas de concreto) e alvenaria tradicional: revisão bibliográfica

RC: 103526
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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

SODRÉ, Wyllyam Washington Borges [1]

SODRÉ, Wyllyam Washington Borges. Comparativo entre o método ICFs (fôrmas isoladas de concreto) e alvenaria tradicional: revisão bibliográfica. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 06, Ed. 12, Vol. 07, pp. 86-108. Dezembro de 2021. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-civil/metodo-icfs

RESUMO

A metodologia ICFs (Insulating Concrete forms) é um sistema construtivo que consiste na construção de painéis modulares com fôrmas de concreto ou segmentos de EPS (Poliestireno Expandido) que, por sua vez, são montados por encaixe tipo macho e fêmea, e preenchidos por telas de aço e concreto, assegurando aspectos estruturais e de vedação. No contexto hodierno, diante da insustentabilidade do setor construtivo com os gastos com recursos naturais, e com a evolução das tecnologias de materiais da construção civil, a cadeia construtiva, cada vez mais, demanda por estruturas simples e inovadoras que reduzam os desperdícios e custos dos empreendimentos. Alicerçado a isso, a pergunta norteadora desta pesquisa foi: Qual a exequibilidade financeira e ecossistêmica, quanto à utilização do método ICFs comparado ao modelo de construção tradicional? Assim, o objetivo geral desta foi realizar uma comparação entre a metodologia ICFs e a alvenaria tradicional. Através de uma revisão bibliográfica, foi realizada uma metodologia exploratória com abordagem qualitativa de natureza básica em artigos científicos (nacionais e internacionais), monografias, dissertações e teses. Foi realizada pesquisa na base de dados google acadêmico no período compreendido entre 2013 e 2021. A metodologia ICFs apresenta pequenas desvantagens em comparativo ao modelo de alvenaria convencional, principalmente por se tratar de uma tecnologia relativamente nova. Todavia, as vantagens se sobressaem, visto que, o sistema possui alguns aspectos positivos notáveis para o setor construtivo, sendo eles: maior flexibilidade de projeto, menor condutividade térmica, diminuição de ruídos, redução de mão de obra, de desperdícios de materiais, de retrabalho e de atividades.

 Palavras-chave: Sistemas Construtivos, Insulating Concrete, fôrmas, sustentabilidade.

1. INTRODUÇÃO

A construção civil é um setor que consome entre 20% e 50% dos recursos naturais para a geração de insumos e produz cerca de 20 a 30% de resíduos da construção civil e demolição (RCD) (KARPINSK et al., 2009 apud RIFFEL, 2019). Diante disso, técnicas são desenvolvidas pelo setor construtivo com o objetivo de substituir os métodos tradicionais por processos que acarretam perda mínima de matérias e tenham baixa geração de resíduos sólidos (FIGUEIREDO et al., 2018).

Nesse âmbito, as construções modulares tornam-se, cada vez mais, uma alternativa para a concepção sustentável, pois, apresentam como propósito a padronização dos elementos construtivos de modo que facilitem a racionalização das construções como um todo, gerando menos desperdícios e consequentemente menos descarte de resíduos (FIGUEIREDO et al., 2018).

O ICFs é um sistema construtivo caracterizado pelo enchimento de quadros plásticos (EPSexpanded polystyrene ou XPSextruded polystyrene) com material concretado, assegurando aspectos de tenacidade e estabilidade (JESUS e BARRETO, 2018). É característico do sistema ICFs, o fato de ser resistente à água, possuir bom isolamento acústico, reduzir a emissão de poluentes − gerados pela queima realizada em cerâmicas, além de apresentar economia de energia e permitir o reaproveitamento do material, visto que, tem potencial reciclável (VECHIATO, 2017).

Diante da grande quantidade de resíduos sólidos gerados, pelo consumo excessivo de recursos naturais provenientes de fontes não-renováveis (areia, água, madeira, cal, dentre outros) e custos elevados para mão de obra, energia e matéria-prima, provenientes da construção civil, a implantação de parâmetros de sustentabilidade que demonstrem economia são possibilidades e alternativas que gradativamente vem sendo inseridas no setor civil, visando agregar valor socioambiental (FIGUEIREDO et al., 2018). Nesse contexto, o problema da pesquisa está calcado no seguinte inquérito: Qual a exequibilidade financeira e ecossistêmica, quanto a utilização do método ICFs comparado ao modelo de construção tradicional?

O objetivo geral desta pesquisa consiste em realizar uma comparação entre a metodologia ICFs e a alvenaria tradicional. A partir disso, definiu-se os seguintes objetivos específicos: analisar a utilização do sistema ICFs em relação a alvenaria comum quanto aos aspectos termoacústicos; pormenorizar os processos construtivos − e analisar a exequibilidade na utilização do método; e, realçar a viabilidade financeira e ecossistêmica da metodologia ICFs.

A pesquisa é caracterizada como revisão bibliográfica constituída principalmente de: livros e artigos científicos (nacionais e internacionais), monografias, dissertações e teses. Foi realizada pesquisa na base de dados google acadêmico com as palavras chaves “Insulating Concrete” e “Fôrmas Modulares” no período de 2013 a 2021. Na busca, foram encontrados 1317 resultados e a partir desses, utilizados 13 artigos para elaboração desta pesquisa. Os critérios de inclusão, incluíram a pertinência ao assunto de construção modulares e ao método ICF, dentro do intervalo limite supracitado, sendo excluídos os artigos que não atendiam esses conteúdos e período.

A pesquisa foi feita por um procedimento qualitativo de natureza básica. A abordagem da pesquisa, é caracterizada como descritiva. Dessa maneira, intercorreu-se o comparativo entre os métodos ICFs e alvenaria tradicional, através dos pesquisadores Junior (2018); Degani (2017); Bortolotto (2015); Jesus e Barreto (2018); Vechiato (2017) e Gonçalves (2013), por meio de revisão bibliográfica.

2. COMPARAÇÃO ENTRE O SISTEMA ICF COM O DE ALVENARIA CONVENCIONAL

2.1 TÉCNICA DE CONSTRUÇÃO TRADICIONAL

O sistema convencional em concreto armado no Brasil é uma forma tradicional de construir residências e empreendimento. É utilizado junto a alvenaria composta por blocos cerâmicos, responsáveis pelo isolamento da obra. Deste modo, o método construtivo convencional é um sistema no qual, toda a carga da estrutura é absorvida pelas lajes, fundação e pilares (JUNIOR, 2018). Conforme exposto na Figura 1.

Figura 1 – Obra executada em concreto com fechamento em alvenaria

Fonte: Fórum da construção, 2014

De acordo com Degani (2017), o processo construtivo convencional consiste na execução de pilares, vigas e lajes, por meio do concreto armado. Essa mistura tem como finalidade melhorar a resistência do material. Em seguida, são levantadas as paredes utilizando-se alvenaria, blocos cerâmicos − postos em carreiros consecutivos com argamassa entre eles e por fim, é realizada a etapa de revestimento e pintura.

Todavia, esse sistema vem sendo questionado com o passar dos anos, pois, é detentor de desperdícios de matérias-primas, apresenta baixa produtividade, esforços repetitivos pelos colaboradores, elevada mão de obra, baixo isolamento acústico e alta condutividade térmica. Além disso, o método construtivo convencional, eleva a produção dos RCD (Figura 2) o que contribui para a degradação ambiental em áreas de Preservação Permanente (APP), assoreamento de córregos e rios, obstrução de vias e logradouros públicos, dentre outros (BORTOLOTTO, 2015).

Figura 2 – Construção convencional em alvenaria e os resíduos sólidos provenientes desse método construtivo

Fonte: Fórum da construção, 2014

Entretanto, com o advento das causas ambientais, os processos produtivos do setor da construção civil tendem a se tornar mais eficientes e sustentáveis. Desse modo, o incentivo a novas pesquisas a respeito dos sistemas construtivos, que reduzam esses desperdícios de insumos, e que apresentem exequibilidade, caracterizam fontes importantes para o desenvolvimento nesta área à exemplo das construções modulares (GONÇALVES, 2013).

2.2 SISTEMA ICFS

A construção modular é uma unidade pré-fabricada, desenvolvida em empresas especializadas e transportada ao local da obra para instalação. Esse sistema pode ser utilizado individual ou coletivamente para o desenvolvimento de construções maiores. Esse tipo de construção permite que se ergam simultaneamente paredes, pisos, tetos e cobertura (JUNIOR, 2018).

Um dos sistemas de construção modulares bastante utilizados são os ICFs, com fôrmas de concreto ou segmentos de EPS. Esses sistemas de EPS são montados por encaixe tipo macho e fêmea, e preenchidos por telas de aço e concreto (Figura 3), garantindo às paredes as funções de vedação e estrutural. Esta técnica foi desenvolvida primariamente na Europa, como uma forma rápida e duradoura de reconstituir estruturas que foram danificadas em 1945, após a Segunda Guerra Mundial (JESUS e BARRETO 2018; FERREIRA 2016).

Figura 3 – Processo construtivo – ICFs

Fonte: ISOCRET, 2021

Ademais, Cruz (2018) ressalta que os EPS são compostos por dois painéis que podem ser conectados por telas de polipropileno de alto impacto ou elementos metálicos galvanizados, resultando em blocos vazios que são encaixados e preenchidos com concreto armado, conforme a figura a seguir (Figura 4).

Figura 4 – Paredes monolíticas de ICF com poliestireno expandido (EPS)

Fonte: ISOCRET, 2021

Esse procedimento tem como consequência o produto de paredes monolíticas resistentes com alto desempenho e de grande agilidade de execução. Além disso, apresenta algumas vantagens térmicas e acústicas quando comparado com o método convencional (ISOCRET, 2021). Essas vantagens serão descritas no tópico abaixo.

2.3 COMPARATIVO DOS SISTEMAS QUANTO AOS ASPECTOS TERMOACÚSTICOS

De acordo com a pesquisa realizada por Gonçalves (2013), em relação à temperatura do ambiente, o método convencional apresenta alta condutividade térmica, devido aos materiais utilizados na sua construção, sendo eles, tijolos de alvenaria cerâmica, concreto (devido calor específico ser menor) e o cimento. Todavia, o sistema ICF, apresenta uma redução de até 2,4º C/w/m² (Coeficientes de Transmissão Térmica), isolante termoacústico, pois, possui um coeficiente de transmissão térmica menor, conforme exposto abaixo (Quadro 1).

Quadro 1- Comparativo de valores de transmissão térmica – sistemas convencional e ICF.

Sistemas Construtivos Coeficientes de transmissão térmica (U) (W/m² ºC) (%)
Parede exterior Cobertura
ICF 0,230 0,325 45 a 80
Convencional 0,480 0,325 15 a 40

Fonte: Gonçalves, 2013

A ação termo isolante é uma vantagem do uso do EPS nos painéis de ICF, possibilitando uma redução de até 15°C do ambiente externo para o ambiente interno, resultando em um ambiente agradável, e consequentemente evitando gastos com sistemas de refrigeração. Isso é devido a estrutura das células fechadas que compõe o EPS, pois são cheias de ar, e dificultam a passagem do calor, o que confere ao produto um grande poder isolante. Por ser um material que possui com baixa absorção de água, é insensível à umidade. Pois como o EPS não é higroscópio mesmo quando imerso em água, ele absorve pequenas quantidades de água. Garantindo assim suas características térmicas e mecânicas mesmo sob a ação da umidade (JUNIOR, 2018).

Vechiato (2017) constata que o isolamento térmico e acústico ocorre devido aos painéis de EPS do sistema. As paredes com baixa resistência térmica resultam em um acréscimo de transferência de calor, redução de proteção térmica e um considerável aumento de energia, o que é o caso das paredes de alvenaria cerâmica (GONÇALVES, 2013).

Quanto a capacidade de uma parede de diminuir a quantidade de som, Junior (2018), concluiu na sua pesquisa, que paredes de ICF reduzem o ruído derivado de fontes externas devido o detalhamento especial das paredes divisórias e os sistemas de piso dentro do sistema.

Além dos benefícios térmicos e acústicos, o ICF atende aos padrões de sustentabilidade, pois, minimiza as emissões de carbono (C), recicla os resíduos de EPS, e reduz o consumo de energia elétrica devido ao alto desempenho térmico do sistema construtivo, tendo qualidade superior aos sistemas convencionais de construção atualmente existentes no mercado (JUNIOR, 2018).

Machado (2013), constata que a utilização do EPS como isolante térmico, permite poupar uma quantidade de energia que, durante a vida útil do edifício, é centenas de vezes superior à energia gasta na sua fabricação. Há, portanto, uma poupança de energia considerável e, além de preservar recursos energéticos, o uso de EPS reduz a emissão de gases poluentes. Além de todas estas vantagens, no seu fim de vida, o EPS é 100% reciclável, mecanicamente pode ser transformado em matéria-prima para fabricação de novos produtos, energeticamente pode servir para a recuperação e geração de energia − devido ao seu alto poder calorífico, e quimicamente pode ser utilizado para obter óleos ou gases.

No isolamento térmico dos ambientes, o uso do EPS melhora a eficiência de aparelhos de ar-condicionado e aquecimento, fazendo com que se reduza o consumo de energia elétrica – sistemas mais eficientes consomem menos energia. (ISORECORT, 2015 apud BARBOSA e MORAES, 2019)

3. ETAPAS DA IMPLEMENTAÇÃO DO MÉTODO ICF

Nesta seção, serão apresentados os estágios construtivos do sistema de ICF mediante as informações do Isocret (2021) − uma detentora exclusiva da tecnologia ICF reconhecida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).  Será discutido também, a respeito das pesquisas realizadas por Jesus e Barreto (2018), Vechiato (2017), Junior (2018) e Barbosa e Moraes (2019), sobre a exequibilidade com a utilização deste método.

3.1 ESTÁGIOS CONSTRUTIVOS DO SISTEMA

As etapas construtivas deste sistema apresentam processos logísticos simplificados, tornando a construção viável em obras de conjuntos habitacionais, particulares e galpões (ISOCRET, 2021).

Após a limpeza do terreno e com a passagem das tubulações de esgoto, são realizadas as fundações do tipo sapata corrida ou radier, em seguida acrescenta-se esperas de aço ao longo de todo perímetro da base, com objetivo de manter a primeira fiada dos blocos alinhados, conforme a Figura 5 (ISOCRET, 2021).

Figura 5 – Fundação do tipo laje radier com esperas de aço e viga baldrame

Fonte: ISOCRET, 2021

Em seguida, é realizada a superestrutura. Nesta etapa, são adicionados os blocos EPS, iniciando pelos cantos e dando continuidade em direção ao centro de cada parede (Figura 6) (ISOCRET, 2021).

Este procedimento é prático e preciso, visto que, os blocos possuem encaixes laterais capazes de alternar, gerando intertravamento dos blocos, dispensando o uso de argamassa para união dos mesmos (INCONCRETO, 2021).

Figura 6 – Encaixe dos segmentos EPS

Fonte: ISOCRET, 2021

A próxima etapa, consiste em efetuar o preenchimento com concreto armado nas aberturas presentes no interior de cada bloco ICF (Figura 7). Este procedimento é executado à medida que as paredes, os varões de aço das armaduras longitudinais e transversais são encaixados (ISOCRET, 2021).

Figura 7 – Concretagem das paredes de EPS

Fonte: ISOCRET, 2021

Após a concretagem, é realizado o procedimento de nivelação das paredes, e a abertura de portas e janelas com o auxílio de um serrote e faceadas por uma estrutura provisória de madeira, conforme demonstrado na Figura 8 (ISOCRET, 2021).

Figura 8 – Abertura de esquadrias e impermeabilização

Fonte: ISOCRET, 2021

Em seguida, são instalados os aprumadores ao longo da estrutura de vedação, para assegurar a verticalidade e o alinhamento do sistema. Esses aprumadores são retirados logo após a cura do concreto, conforme a Figura 9, abaixo (ISOCRET, 2021).

Figura 9 – Instalações dos aprumadores

Fonte: ISOCRET, 2021

Finalizando a etapa de estrutura e fechamento, o próximo passo consiste na realização da cobertura, com estrutura metálica ou de madeira e laje do tipo painel. A execução deste procedimento é semelhante à do processo convencional (Figura 10) (ISOCRET, 2021).

Figura 10 – Laje do tipo painel e cobertura metálica

Fonte: ISOCRET, 2021

O próximo passo na construção com o sistema ICF, consiste nas instalações elétricas e hidráulicas. Assim como no sistema monolítico, a marcação dos locais onde irão passar as tubulações são realizadas com canetas coloridas (Figura 11). Porém, neste sistema construtivo, as aberturas das fendas são efetuadas com um serrote aquecido (ISOCRET, 2021).

Figura 11 – Corte do bloco

Fonte: ISOCRET, 2021

Após as instalações, é realizada a fase de revestimento. Na qual, as paredes são chapiscadas e rebocadas, geralmente com dois centímetros de espessura e com argamassa de cimento colante. Por fim, são efetuados os acabamentos (ISOCRET, 2021). Esse sistema de ICF, por conter as fases dos blocos nervuradas, permitem a aderência de diversos materiais de acabamento como, tinta, azulejo e piso cerâmico. Já para a instalação de armários de cozinha, escadas, prateleiras e redes, devem ser chumbados diretamente no concreto (INCONCRETO, 2021).

3.2 VIABILIDADE FINANCEIRA E ECOSSISTÊMICA NA UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA ICF

A construção civil representa um dos setores mais importantes na economia e desenvolvimento no Brasil, devido à participação em 15,6% no Produto Interno Bruto (PIB). Nesse sentido, a melhoria dos serviços, qualidade dos produtos com selos de sustentabilidade e com exequibilidade, são mecanismos utilizados por empresas para superar a competitividade, − e uma dessas alternativas são os sistemas construtivos ICF (BARBOSA e MORAES, 2019).

Neste âmbito, o estudo desenvolvido por Vechiato (2017), concluiu que o método EPS, tem-se mostrado uma solução para o setor da construção civil moderna, pois, além de não causar tantos impactos para a natureza, contribui com a diminuição de energia, reduz gastos com reformas em parede, facilita as ampliações, consome menos matéria-prima, dentre outros aspectos.

Para Barbosa e Moraes (2019), a busca de materiais alternativos como o EPS, amplia consideravelmente as oportunidades de obter-se obras mais rápidas, econômicas e ecologicamente corretas.

Jesus e Barreto (2018), concluíram em sua pesquisa que o ICF é um método construtivo viável tanto do ponto de vista de redução dos processos de execução, quanto do desempenho térmico da edificação. Quando comparado ao sistema convencional de vedação vertical em alvenaria e estrutura de concreto armado, o ICF também mostrou-se mais econômico. Além disso, quanto aos processos de produção dos sistemas construtivos, o sistema ICF promove uma significativa redução das atividades que não agregam valor ao produto, sendo potencialmente mais “enxuto” do que os demais sistemas analisados, um fator interessante em empreendimentos que visam a rapidez de execução, redução de desperdícios e maior racionalização.

Vechiato (2017), enfatiza ainda que a utilização do poliestireno expandido reduz o custo final da obra, além do prazo de entrega que se torna mais eficiente, em decorrência da facilidade na montagem das construções, no manuseio das placas e na fixação das tubulações. Além disto, mediante ensaios de desempenho realizados nas fundações, fachadas, divisórias internas, pisos e coberturas, este sistema apresenta qualidade garantida.

O sistema de fôrmas de poliestireno expandido (EPS) apresenta um custo 20,1% mais elevado que o da alvenaria estrutural, mas 12,84% mais barato que o sistema de alvenaria de vedação com estrutura de concreto armado. No entanto, o critério econômico não é o único a ser levado em consideração na definição do sistema a ser usado. (JESUS e BARRETO, 2018).

Além desse avanço proporcionado pela construção civil, o uso deste método de EPS, surgiu como solução econômica para habitações, agregando para os moradores, conforto e durabilidade. Ademais, desde 18 de dezembro de 2000, tornou-se possível financiar moradias não convencionais pela Caixa Econômica Federal por meio do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade da Construção Habitacional (VECHIATO, 2017).

De acordo com Junior (2018), esse sistema reduz o custo de retirada de entulho das obras em até 98%, em relação à construção convencional, a qual, chega a desperdiçar entre 35 e 40% do material utilizado na obra.

Segundo Ferraz (2014, apud Barbosa e Moraes, 2019), pode-se aproveitar parte da sobra do EPS de uma construção civil moendo e substituindo uma porcentagem de agregado transformando em concreto leve no qual podemos utilizar em peças não estruturais. Ainda existem vários outros meios de reaproveitar o EPS como para aeração de solo o EPS é incorporado à argila facilita a penetração da água no solo, induzindo o adubo as raízes.

Desse modo, evidencia-se que a utilização do sistema ICFs apresenta resultados positivos, à exemplo da: facilidade de manutenção e montagem das placas de EPS, redução de custos com energia elétrica, melhoria da sensação térmica do usuário, economia de fôrmas de madeira e escoramento de vigas, aumento da produtividade − visto que os painéis já vêm sob medida e com os vãos de portas e janelas demarcados e capacidade de assumir variadas formas arquitetônicas (JESUS e BARRETO, 2018).

O EPS é um grande aliado para quem quer construir e respeitar o meio ambiente ao mesmo tempo. O EPS é um material leve e que consome pouca energia em sua fabricação; é isento de CFC e é 100% reciclável, não produzindo resíduos poluentes. (ISORECORT, 2015 apud BARBOSA E MORAES, 2019).

4. ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS COM A APLICAÇÃO DO SISTEMA ICFs

Nesta seção, buscou-se verificar os aspectos notáveis com a aplicação desse sistema. Diante disso, realizou-se um levantamento bibliográfico com um recorte temporal de nove anos, com intuito de selecionar literaturas atuais que discutissem sobre esse assunto.

Souza (2012, apud Barbosa e Moraes, 2019) e De sá (2017, apud Barbosa e Moraes, 2019) tabelaram as principais vantagens da alvenaria convencional e do sistema ICF com EPS, respectivamente, conforme quadro 2.

Quadro 2: vantagens da alvenaria convencional e do sistema ICF com EPS

Fonte: Souza, 2012; De sá, 2017; Barbosa e Moraes, 2019

Jesus e Barreto (2018), concluíram em sua pesquisa que, dentre as principais vantagens do sistema ICF estão: o desempenho termoacústico, redução de desperdícios de materiais, resistência a abalos sísmicos e furacões, facilidade de transporte, redução da mão de obra e aumento da produtividade. Além disso, esse sistema tem potencial para o armazenamento de energia térmica a curto prazo em edifícios, no entanto, essa propriedade ainda não foi investigada em detalhe (JESUS e BARRETO, 2018).

Corroborando com isso, segundo a ICF Construtora Inteligente (2020), o método construtivo apresenta inúmeros benefícios para as edificações, sendo alguns deles: Índice de redução sonora ponderada (Rw) é de 35 dB (Decibéis); contribuição com maior eficiência e certificação de construções ecologicamente corretas, incluindo: Referencial Casa GBC, LEED, PROCEL Edifica, CAIXA Selo Azul, AQUA; redução significativa da produção de entulho e dos desperdícios de matérias primas.

Ademais, o sistema possui benefícios únicos na construção, o que inclui a redução das emissões de carbono, economia dos custos de operação de edificações, melhorias das condições de bem-estar dos funcionários. Além de tudo, tem um aumento considerável na vida útil do edifício construído, apresentando assim possibilidades de financiamentos direcionados a sistemas construtivos sustentáveis e responsáveis (ISOCRET, 2021).

Orcati (2016), realizou um estudo e verificou que o sistema ICF possibilita vantagens ergonômicas aos trabalhadores, pois, esse sistema apresenta dimensões maiores que o bloco convencional, o que exige menor esforço físico do colaborador e aumenta a produtividade da obra. Para mais, o Insulated Concrete Forms possibilita a redução do uso de madeira para a moldagem, agilidade na execução da obra e principalmente diminui a geração de entulhos pela área urbana.

Tento em vista essa facilidade de execução, Jesus e Barreto (2018) realizaram uma pesquisa e efetuaram fluxos físicos dos processos de produção de alvenaria convencional (Figura 12), alvenaria estrutural (Figura 13) e o sistema ICF (Figura 14), conforme representado abaixo.

Figura 12 – Fluxo físico da produção de um elemento em alvenaria convencional

Fonte: Jesus e Barreto, 2018

Em relação a alvenaria convencional, os autores Jesus e Barreto (2018) verificaram grandes quantidades de atividades de fluxos, visto que, os componentes a serem utilizados na estruturação do sistema de vedação vertical, com exceção dos blocos e do concreto usinado, devem ser fabricados dentro do local de trabalho.

Em comparação ao fluxo físico de alvenaria tradicional, o sistema de vedação vertical em alvenaria estrutural se sobressai, sendo considerado um sistema mais enxuto, pois, dispensa a execução de componentes estruturais, à exemplo de vigas e pilares, conforme exposto na Figura 13 (JESUS e BARRETO, 2018).

Figura 13 – Fluxo físico da produção de um elemento em alvenaria estrutural

Fonte: Jesus e Barreto, 2018

De acordo Jesus e Barreto (2018), ambos os sistemas possuem diversas atividades que não agregam valor ao produto, tendo em vista que as atividades de conversão exigem algumas tarefas de inspeção, transporte e estoque, tanto de materiais quanto do componente final, originando atividades que não geram valor ao produto.

Com base nessa pesquisa, Jesus e Barreto (2018) inferiram que, para a confecção de sistema de vedação vertical em alvenaria tradicional, tem-se 31 atividades que não agregam valor ao produto e oito atividades que agregam valor. A respeito do sistema de vedação vertical em alvenaria estrutural, ele possui 17 atividades que não agregam valor e 2 que agregam valor, e o sistema ICF, apresentou apenas dez atividades que não agregam valor e quatro que agregam valor ao produto, tornando-se um método mais “enxuto” se comparado aos demais analisados, de acordo com a Figura 14 (JESUS e BARRETO, 2018).

Figura 14 – Fluxo físico da produção de um elemento no sistema ICF

Fonte: Jesus e Barreto, 2018

Desse modo, é possível observar que o método ICFs, dentre os benefícios já inferidos por Jesus e Barreto (2018), que o método está diretamente atrelado à ideologia de construção enxuta, assegurando assim, eficácia e contribuindo no incremento de produção no local da obra.

Jesus e Barreto (2018), também ressaltam a respeito da metodologia ICF, que ela apresenta a possiblidade de realização de infraestrutura mais simples de maneira que possibilite melhor interligação, para que a relação entre estas seja mais pura. A metodologia construtiva EPS apresenta leveza e fácil manuseio, sendo possível dar liberdade aos planos, sem comprometer a flexibilidade das estruturas (JESUS e BARRETO, 2018).

Ademais, a técnica ICFs garante os benefícios de menor peso e custo, perdurando até o momento da obra, além de ser um método reciclável e reutilizável. Além disso, é sugerido que, após algum tempo de recuperação social do terremoto, esses módulos possam ser reutilizados em habitações sociais, em um projeto adaptável com objetivo a reduzir o desperdício e melhorar a imagem pública (JESUS e BARRETO, 2018).

O pesquisador Machado (2013), também identificou vantagens como: economia, rapidez na construção e nas instalações de luz e água, baixa exigência de mão de obra qualificada, facilidade no revestimento. Para mais, o imóvel torna-se mais valorizado devido ao baixo investimento e a qualidade das propriedades do sistema. Além disso, o sistema possibilita a sustentabilidade, segurança e qualidade, inalcançáveis na construção tradicional. Outra vantagem deste sistema é a menor transmitância térmica, visto que, as formas de EPS evitam transferência de calor para o ambiente interno. Para Jesus e Barreto (2018), esse processo influência de maneira positiva, tendo em vista que, interfere no consumo de energia.

Apesar de inúmeras vantagens, os processos construtivos que utilizam poliestireno expandido ainda requerem mais pesquisas e estudos para desenvolvimento e estabelecem critérios de avaliação de desempenho, o que demanda elevado número de especialistas e experimentos, além disso, este sistema de construção está relacionado diretamente com a cultura e a economia local. Assim, a resistência para adaptações as novas técnicas tornam-se empecilhos para o desenvolvimento desse sistema em determinadas regiões (JUNIOR, 2018).

Além disso, o método possui gastos elevados com despesas que variam devido a transportagem, pelo fator distância. Além do mais, devido ser um método autoportante, pode vir a demostrar possíveis problemas com tubulações hidráulicas ou conduítes das instalações elétricas, caso os procedimentos não sejam realizados de maneira correta, na instalação e na concretagem (JUNIOR, 2018)

Por conseguinte, sobressaem-se as limitações referentes a quantidade de assoalhos e a restrição para remodelagem. De modo que, este processo complexifica as confecções e alterações de esquadrias, já que, requer abertura em paredes de concreto estrutural. Sendo ainda que, o setor construtivo referente a revolução de tecnologia permanece difícil, sobretudo pelo fator de conservadorismo (JESUS e BARRETO, 2018).

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir desta pesquisa bibliográfica, foi possível verificar as particularidades do sistema construtivo ICFs para obras do setor civil. Além disso, comparou-se quanto a metodologia tradicional − referente ao desempenho termoacústico, e verificou-se os aspectos notáveis da sua aplicação.

Retomando a questão norteadora: Qual a exequibilidade financeira e ecossistêmica, quanto à utilização do método ICFs comparado ao modelo de construção tradicional? Conclui-se que o método ICFs apresenta pequenas desvantagens comparado ao processo de alvenaria convencional, principalmente por se tratar de uma tecnologia relativamente nova. Todavia, as vantagens se sobressaem, sobretudo por possuir maior flexibilidade de projeto, menor condutividade térmica/diminuição de ruídos, redução de mão de obra, de desperdícios de materiais, de retrabalho e de atividades. Além de apresentar alto grau de sustentabilidade e reaproveitamento do poliestireno expandido. Tais aspectos, tornam este método atrativo para construtores, investidores e clientes que visam o futuro das construções sustentáveis.

Contudo, apesar das vantagens, o método ICF − com EPS ou fôrmas, encontra-se ainda em ascendência no país. Foi enfatizado que, através das necessidades e inovações tecnológicas dos instrumentos, as exigências por empreendimentos duradouros cresceram.

Desse modo, recomenda-se para a continuidade da construção do conhecimento acerca dos processos construtivos: a delimitação de aspectos de relutância à combustão, a intempéries, absorção de água, além da implementação de outro material não derivado de origem petrolífera, porém que incremente semelhantes propriedades que o EPS no sistema ICF. Além de, incentivos ao desenvolvimento e pesquisa das técnicas de construção sustentável.

REFERÊNCIAS

BARBOSA, M. F. MORAES, P. H. A. Análise comparativa entre o uso do poliestireno expandido (EPS) e alvenaria e sua viabilidade econômica e ambiental no processo construtivo. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Engenharia Civil) – Faculdade Evangélica de Jaraguá, Jaraguá, 2019.

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[1] Bacharelado em Engenharia Civil, Faculdade Pitágoras de Paragominas – FPP. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-9935-7610.

Enviado: Dezembro, 2021.

Aprovado: Dezembro, 2021.

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