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Dez dicas para perder o medo de escrever

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Perdendo o medo de escrever

Perdendo o medo de escrever

Olá, tudo bem? Em nossa conversa de hoje iremos apresentar algumas variáveis que irão te ajudar a escrever todo e qualquer tipo de produção sem medo.

A primeira coisa que precisamos destacar é que para a grande maioria das pessoas escrever é algo que tira o sono, sejam textos acadêmicos ou não.

Algumas pessoas têm medo de escrever um e-mail correto, textos científicos e não científicos, redações, cartas, dentre outras possibilidades.

As dicas que iremos apresentar servem tanto para textos acadêmicos quanto para os não acadêmicos.

Começamos essa apresentação, novamente, com o alerta acerca da importância da leitura.

Muitos especialistas destacam que a partir do hábito da leitura conseguimos aperfeiçoar muito a nossa escrita e, dessa forma, lendo um pouco todos os dias, conseguimos aprimorar as nossas técnicas de escrita.

1. Fazendo da leitura um hábito

Fazendo da leitura um hábito

A única forma de se conseguir escrever é conhecendo, com profundidade, um determinado assunto e, para isso, precisamos ler continuamente, uma vez que o conhecimento não é posto, mas sim adquirido.

Tanto para escrever um texto acadêmico quanto para dar vida a uma obra literária, possuir um conhecimento amplo e múltiplo é crucial para que as suas reflexões não fiquem superficiais.

A partir da leitura conseguimos conhecer novos contextos, isto é, novas formas de vida, o que enriquece o nosso saber, bem como amplia o nosso vocabulário.

A leitura ajuda, inclusive, a entender as mais diversas perspectivas, sejam aquelas com as quais você concorda e se inspira, sejam aquelas com as quais não concorda por uma série de motivos.

Se você não sabe como fazer uma leitura de forma profunda, consulte o nosso post anterior, lá constam várias dicas de leitura.

2. A importância da transcrição de trechos

Uma segunda dica que gostaríamos de apresentar é a transcrição de trechos da obra que está sendo lida.

A melhor estratégia, sobretudo se você não tem o hábito de escrever, é começar pela transcrição de pequenas frases e trechos sobre o texto que está se inspirando para escrever a sua própria produção.

Vamos mostrar como isso pode ser aplicado na prática.

Pegue um livro ou um artigo científico, leia o primeiro parágrafo e anote o que você entendeu e o que achou interessante nesse trecho.

É muito importante que você tente transcrever esse trecho com as suas próprias palavras, pois, ao contrário, o seu texto será acusado de plágio.

Esse processo fará com que você aperfeiçoe a sua capacidade de entendimento e compreensão acerca dos temas com os quais terá contato.

Esse processo ajuda, inclusive, a ter uma melhor organização textual, uma vez que haverá uma sequência lógica entre os parágrafos.

3. Faça resumos

A dica anterior está bastante ligada a essa terceira.

A partir do momento que você perceber que está conseguindo fazer reflexões profundas e interessantes sobre esses pequenos trechos, é hora de ampliar essa reflexão.

Resume esses tópicos por você abordados, ou, caso queira, resuma um novo texto.

Atenção: invista em trechos maiores, isto é, nos resumos de um artigo ou de um capítulo de livro, por exemplo, apenas quando se sentir seguro, ou seja, quando achar que é o momento de parar de resumir apenas pequenos trechos e frases para resumir capítulos inteiros. Esse é um exercício progressivo, vá aumentando o nível de dificuldade conforme estiver se sentindo seguro com a sua escrita.

Esse processo é fundamental, pois, a partir dele, você irá começar a desenvolver uma linha de raciocínio de escrita que é bastante diferente da falada.

4. A objetividade nos textos

A objetividade nos textos

Quando o assunto é linguagem, a objetividade é um dos aspectos mais importantes que devem ser levados em consideração.

Existem pessoas que, por natureza, são prolixas, isto é, costumam falar e, nesse caso, escrever, bastante, sem que se cheguem a lugar nenhum.

No caso dos textos, eles ficam cansativos e dão voltas, o que pode deixar o leitor confuso e entediado.

É nesse sentido que a objetividade pode ser a sua melhor aliada.

Dessa forma, a metodologia científica pode ajudar nessa jornada de busca pela objetividade, uma vez que nos ensina, a partir de técnicas, como deixar o texto com um início, meio e fim bem demarcados.

As questões o que e para o que devem guiar todos os capítulos a serem construídos.

Na verdade, essa situação é algo que caminha para além da escrita, tendo muito claro em mente o que e para o que estamos fazendo algo onde institui um padrão comportamental mais interessante.

Não ficamos tão perdidos.

Saber onde se quer chegar, seja na escrita ou em nossa vida como um todo, é um dos principais desafios e, dessa forma, quanto mais objetivos formos, mais nítidas serão as respostas para essas questões que perpassam a mente de todo e qualquer ser humano.

Ter objetividade ajuda, inclusive, a manter o foco e, dessa forma, a vida passa a ter mais sentido, uma vez que sabemos os motivos exatos para realizar determinadas leituras, bem como para escrever.

Com as técnicas de escrita, conseguimos produzir certas sinapses que fazem com que pensemos de forma muito mais racional e objetiva, deixando os nossos textos menos confusos e desconexos e mais profundos e atrativos.

Falar sobre coisas que não irão te ajudar a concretizar os objetivos delimitados, sejam eles de pesquisa ou pessoais, caso o texto não seja acadêmico, não é algo tão interessante.

5. A importância do público-alvo

Quando o assunto é linguagem, a objetividade é um dos aspectos mais importantes que devem ser levados em consideração.

Existem pessoas que, por natureza, são prolixas, isto é, costumam falar e, nesse caso, escrever, bastante, sem que se cheguem a lugar nenhum.

No caso dos textos, eles ficam cansativos e dão voltas, o que pode deixar o leitor confuso e entediado.

É nesse sentido que a objetividade pode ser a sua melhor aliada.

Dessa forma, a metodologia científica pode ajudar nessa jornada de busca pela objetividade, uma vez que nos ensina, a partir de técnicas, como deixar o texto com um início, meio e fim bem demarcados.

As questões o que e para o que devem guiar todos os capítulos a serem construídos.

Na verdade, essa situação é algo que caminha para além da escrita, tendo muito claro em mente o que e para o que estamos fazendo algo onde institui um padrão comportamental mais interessante.

Não ficamos tão perdidos.

Saber onde se quer chegar, seja na escrita ou em nossa vida como um todo, é um dos principais desafios e, dessa forma, quanto mais objetivos formos, mais nítidas serão as respostas para essas questões que perpassam a mente de todo e qualquer ser humano.

Ter objetividade ajuda, inclusive, a manter o foco e, dessa forma, a vida passa a ter mais sentido, uma vez que sabemos os motivos exatos para realizar determinadas leituras, bem como para escrever.

Com as técnicas de escrita, conseguimos produzir certas sinapses que fazem com que pensemos de forma muito mais racional e objetiva, deixando os nossos textos menos confusos e desconexos e mais profundos e atrativos.

Falar sobre coisas que não irão te ajudar a concretizar os objetivos delimitados, sejam eles de pesquisa ou pessoais, caso o texto não seja acadêmico, não é algo tão interessante.

6. O vocabulário dos textos

O vocabulário dos textos

Tão importante quanto pensar no público-alvo do nosso texto, temos de pensar na linguagem que iremos utilizar para conversarmos com esse público.

Muito provavelmente você já se deparou com uma obra de difícil entendimento, sobretudo se é de uma área muito diferente da sua.

Isso acontece porque quando se escreve para um público específico, esse vocabulário tende a ser igualmente específico.

Mantenha sempre em mente que o seu vocabulário deve ser muito próximo da linguagem do seu público-alvo, pois, do contrário, a leitura desse texto será superficial e pouco contributiva, uma vez que ele desconhece os termos utilizados por você para construir essa produção.

Na nossa vida pessoal, essa situação não é diferente, pois, em cada relação, usamos um determinado vocabulário, então, quanto mais diversas são as nossas relações, mais distintos serão os vocabulários com os quais teremos que aprender a lidar.

Há os aspectos linguísticos relacionados à língua portuguesa.

O nosso idioma é bastante rico e polissêmico e, dessa forma, uma mesma palavra pode ter os mais diversos significados e, em um contexto, essa mesma palavra pode ser empregada de forma diferente.

Assim sendo, é de suma importância que, antes de fazermos uso dessas palavras, pensemos no contexto em que ela será utilizada, pois, a depender da situação que queremos demonstrar, uma palavra pode não ser mais apropriada, podendo, inclusive, ser rejeitada por esse público-alvo que adotamos como leitor em potencial da nossa obra.

Há, também, a questão da área.

Cada área do conhecimento possui o seu próprio vocabulário (não apenas as acadêmicas, mas as mais diversas dimensões da vida humana possuem o seu próprio repertório linguístico).

A fim de que esse público possa ser atingido, precisamos nos aproximar dele a partir de certas técnicas.

7. Estruturando o parágrafo

Algo importante no momento da escrita é a estruturação dos seus parágrafos.

Essa dica se aproxima bastante do método da transcrição que apresentamos no início desta conversa.

Após transcrever um determinado trecho, o próximo passo é a verificação da qualidade dessa transcrição.

A fim de que um texto faça sentido, é preciso que os parágrafos tenham lógica e é nesse sentido que aprender a estruturar esses parágrafos é importante para que o texto fique coeso e coerente.

Esse processo é conhecido como parágrafo estruturado.

É de suma importância que ele tenha um início, um meio e um fim e o ideal é que não seja tão longo, pois, caso o seja, informações importantes podem ser lidas de forma superficial por causa da extensão desse parágrafo.

Cada parágrafo é uma espécie de mini texto e, assim, o leitor, ao ler os mini textos, deve entender a ideia geral do capítulo como um todo.

Nesse sentido, os seus parágrafos não podem ficar soltos, sem que haja uma sequência lógica entre as informações e, da mesma forma, o ideal é que cada parágrafo aborde um assunto, pois, senão, pode ficar confuso ao juntar, em um mesmo momento, dois assuntos diferentes, a não ser que esses assuntos se complementam.

Mantenha sempre em mente que aquele que está lendo o seu texto, independentemente do formato do tamanho, precisa entender exatamente onde você quer chegar com esse capítulo.

Os argumentos precisam ser dispostos de forma lógica.

Um leitor apenas entende o que você quis dizer com um parágrafo quando consegue visualizar o início, o meio e o fim, pois, ao final da leitura do capítulo, terá, ao menos, uma ideia geral sobre o assunto abordado.

Assim sendo, a objetividade, novamente, é crucial para que o foco desse leitor não seja perdido.

8. Estruture o seu texto antes de começar a escrever

Estruture o seu texto antes de começar a escrever

Antes mesmo de começar a dar vida aos seus parágrafos, estruture o seu texto.

A melhor forma de saber o que deve ser abordado nessa produção é a visualizando como um todo.

Nesse sentido, ter um sumário, mesmo que prévio, é bastante interessante, inclusive para se saber o que já foi escrito e o que ainda precisa ser escrito e/ou aperfeiçoado.

Pensar, também, na quantidade de páginas que você possui para desenvolver esses tópicos é de suma importância, pois, assim, não se corre o risco de deixar um capítulo mais denso do que outro.

Tendo essa estrutura em mente, os capítulos ficam mais harmônicos e equilibrados.

O sumário é interessante nesse processo porque você conseguirá visualizar o rumo que a sua obra irá tomar.

Conforme sentir necessidade, os tópicos podem ser aperfeiçoados e incluídos, seja por indicação ou por intuição.

9. Uso dos autores para construir uma base

Caso você tenha dificuldade para escrever sem ter uma base ou caso seja um acadêmico, em que essa prática se torna obrigatória, precisará escrever de forma embasada, isto é, sustentando-se em alguns autores que já discutiram sobre o assunto que está escrevendo (ou que possuem temas muito próximos ao seu, fazendo parte de uma mesma linha de pesquisa/raciocínio).

Se você precisa escrever textos mais rigorosos em termos de características científicas, o uso de vários autores para sustentar a sua argumentação será crucial para que o seu texto tenha tanto a aprovação literal quanto a aprovação social/acadêmica.

Isso representa o que chamamos, na academia, de rigor científico. O uso de autores diversos é fundamental para que não sejamos acusados de colocar certas verdades como absolutas.

Atenha-se às formas de citação direta e indireta e use esses autores.

Nenhum conhecimento é uma verdade absoluta, uma vez que a cada dia ele pode ser atualizado e ressignificado.

Fazer certas afirmações sem uma base capaz de sustentar a sua veracidade e o uso de certos adjetivos pode comprometer toda a qualidade do seu texto.

Com isso, caímos no distanciamento.

Ao tratar desses dados, seja de forma quantitativa ou qualitativa, precisamos ser o mais imparciais possível, uma vez que o nosso papel não é fazer julgamentos, mas sim discutir acerca de um determinado fenômeno/problema social.

A aprovação social e acadêmica dessa obra se dá quando tomamos todos esses cuidados que mencionamos até agora.

10. Prática

Por fim, gostaríamos de ressaltar a importância da prática da escrita.

É por meio dos exercícios contínuos de escrita que podemos chegar a uma escrita de qualidade, sem isso, isto é, sem um hábito de leitura e escrita, ficamos estagnados no mesmo lugar.

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