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Como funciona a sequência acadêmica no Brasil?

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A cátedra acadêmica

A cátedra acadêmica

Olá, tudo bem? Em nossa conversa de hoje iremos discutir sobre a conhecida cátedra acadêmica.

O tema de hoje surgiu em razão da necessidade de discutirmos sobre os caminhos que podemos seguir após terminarmos o Ensino Médio.

A cátedra contempla alguns pilares e a conclusão de um nível é fundamental para que você possa passar para o próximo, uma vez que obedece a certa hierarquia.

É muito comum que as pessoas, ao se referirem à cátedra acadêmica, a denominam de “sequência acadêmica”.

O primeiro nível que engloba a cátedra é o ensino básico, sendo que ele é formado tanto pelo Ensino Fundamental quanto pelo Ensino Médio.

Essa é a primeira etapa da educação.

Contudo, antes mesmo do Ensino Fundamental II, iniciamos a nossa jornada na Educação Infantil e é sobre ela que conversaremos em primeiro lugar.

Modalidades de educação básica

A primeira coisa que você precisa saber sobre a educação infantil é que ela pode ser tanto privada quanto fornecida pelo município ou pelo estado.

Contudo, a maioria das escolas que pertencem ao nível infantil costumam ser administradas pelo município, a partir das prefeituras.

Dando sequência às possibilidades de educação infantil, adentra-se na educação fundamental. Esse nível é dividido em dois pilares: o Ensino Fundamental I e o Ensino Fundamental II.

Essa modalidade vai desde a 1ª série até a antiga 8ª série, que, hoje, é conhecida como 9º ano. Após chegar no 9º ano, esse aluno fará o Ensino Médio.

O mais normal é que, durante os três anos, ele aperfeiçoe os conhecimentos fornecidos pelas disciplinas aprendidas até então, com o acréscimo de algumas outras das Ciências da Natureza, como é o caso da Física, da Biologia (que substitui as Ciências) e da Química e das Ciências Humanas, acrescentando-se a Filosofia e a Sociologia.

O Ensino Médio Técnico

O Ensino Médio Técnico

Chamamos a atenção para o fato de que o Ensino Médio adiciona algumas matérias que são comuns aos cursos de todo o país, contudo, existe, hoje, os Ensinos Médios com uma inclinação técnica e, com isso, ao mesmo tempo que se cursa essas disciplinas tradicionais, opta-se, também, por um curso técnico ou por disciplinas que possuem essa lógica mais mercadológica.

Entretanto, não são todas as escolas que oferecem esse Ensino Médio com uma inclinação mais técnica, o que era comum antigamente, em que, ao chegar no “Ensino Médio”, escolhia-se pelo Magistério ou pela Contabilidade, por exemplo.

Na maioria dos casos, esses cursos são administrados pelas prefeituras ou pelos governos dos estados, porém, existem, ainda, cursos que são administrados pelo Governo Federal, que é o caso dos institutos federais.

Quem controla esses cursos é o Ministério da Educação (MEC). A Lei de Diretrizes e Bases, por sua vez, determina como o ensino básico funcionará em todo o território nacional, juntamente com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Assim, ao terminar o Ensino Médio, os alunos começam a buscar pela profissionalização.

A busca pela profissionalização e qualificação no cenário moderno

A busca pela profissionalização e qualificação no cenário moderno

A fim de que possamos exercer uma profissão e, ainda, para que possamos progredir neste campo, ganhando melhores remunerações, é preciso que busquemos pela qualificação/profissionalização.

Estamos, neste momento, subindo mais um degrau na cátedra/sequência acadêmica.

Essa qualificação pode ser adquirida nos cursos de graduação, que dão forma ao ensino superior brasileiro.

Esses cursos, como ressaltamos em um outro momento, podem ser tanto técnicos (com inclinação para o ensino superior), quanto cursos de licenciatura e/ou bacharel.

Alguns exemplos de cursos técnicos são aqueles oferecidos em marketing, ciências jurídicas e recursos humanos.

Pessoas que procuram por esse tipo de curso possuem um objetivo em comum: ingressar rapidamente no mercado de trabalho.

Em razão disso, esses cursos costumam ter uma duração menor.

Nesse contexto, julgamos necessário, também, uma colocação sobre as especializações.

Especializações oferecidas pelas áreas

É comum que, a depender da extensão de um curso, algumas disciplinas e, com isso, algumas possibilidades de especialização da área em questão acabem sendo deixadas de fora por causa do tempo de duração.

Nesse sentido, geralmente, os cursos técnicos costumam ser especializados e, dessa forma, caso o aluno deseje obter uma panorama mais amplo sobre a grande área desse curso, poderá procurar por um outro tipo de graduação, podendo o novo curso ser uma licenciatura ou bacharel e, depois, no nível da pós-graduação, esse curso pode ser de mestrado ou doutorado.

Esses cursos técnicos, em razão da sua finalidade, duram de dezoito a trinta meses, sendo muito comum que costumem durar vinte e quatro meses.

Algo importante que você deve levar em consideração diz respeito às especificidades da instituição que deseja ingressar.

O rol de disciplinas e o período do curso são fatores chave que devem ser considerados em sua análise.

Características dos cursos de licenciatura

Características dos cursos de licenciatura

Uma das formas de ingresso nos cursos de graduação sem que se recorra à modalidade tecnológica é a partir dos cursos de licenciatura.

Caso tenha paixão pela docência esse, sem dúvida, é o tipo de curso ideal para você.

A fim de que os alunos possam exercer a docência, geralmente, as instituições de ensino oferecem cursos que irão habilitar o aluno a lecionar as disciplinas que teve contato no Ensino Médio, como é o caso do Português, da Biologia, da Matemática, da História, da Geografia, dentre outras.

Todas as disciplinas desses cursos que habilitam o aluno para a docência têm como objetivo prepará-los para que consigam ministrar as aulas. São voltadas, portanto, à formação docente.

Esses cursos costumam durar de vinte e quatro meses a trinta e seis meses, isto é, de dois anos e meio a três anos e meio.

Atenção: durante esses cursos você precisará fazer estágios práticos para que possa ser habilitado como docente.

Esses estágios são feitos nas próprias salas de aula.

Conhecendo os cursos da modalidade de bacharel

Os cursos de bacharel possuem uma inclinação um pouco diferente daquelas graduações que se voltam ao exercício da docência.

Contudo, nesses cursos, você pode optar por fazer mais um ano, caso deseje ser habilitado, também, para exercer o cargo de professor.

Esses cursos costumam ter uma carga maior do que os de licenciatura, podendo durar de quatro a cinco anos.

O grande objetivo dessa modalidade é fazer com que o aluno possa exercer, no mercado, essa profissão.

Alguns exemplos dessa modalidade podem ser mencionados, como, por exemplo, os bacharelados em Direito, Engenharia, Arquitetura, dentre outras inúmeras profissões.

Atenção: para que você possa exercer de forma legal essas profissões será preciso que preste uma prova que o capacite para esse exercício.

No caso do Direito, podemos citar a conhecida prova da OAB, em que, para que você possa advogar, precisará ser aprovado na prova.

Quais são as grandes contribuições dos cursos de graduação?

Todas as possibilidades que mencionamos até agora irão fazer com que você tenha o primeiro contato com o ensino superior, isto é, é o primeiro passo que precisamos dar em busca de uma melhor qualificação profissional.

Ao fazer esse curso, seja ele uma licenciatura e/ou um bacharel, você, além de poder exercer a profissão, receberá um título relacionado à essa profissão.

Contudo, esse é apenas o primeiro passo.

Prosseguindo, temos o próximo pilar da cátedra: os cursos de pós-graduação, que, popularmente, são conhecidos como cursos de mestrado ou de doutorado, que, hoje em dia, são tanto profissionais quanto acadêmicos.

Entretanto, essa é uma qualificação a mais que podemos buscar.

A maioria das pessoas para no nível da graduação, uma vez que esse curso habilita os sujeitos ao exercício de uma determinada profissão.

Até o nível da graduação, quem controla e comanda esses cursos é o MEC.

Atenção: os cursos possuem um número de licença que autoriza o exercício legal da profissão.

O mais importante é que você não se esqueça de que para exercer oficialmente a profissão, esse curso precisa estar regularizado, isto é, aprovado pelo MEC.

Essa situação irá se repetir na pós-graduação. Ela poderá ser livre ou não, como iremos conversar mais adiante.

O interessante de ser destacado nesse momento é que você escolherá uma vertente para se especializar e tornar-se mestre e/ou doutor.

A esfera da pós-graduação: conhecendo a CAPES

A esfera da pós-graduação: conhecendo a CAPES

Antes de adentrarmos nessa temática, deve ficar muito claro à você que para que as instituições de ensino possam oferecer os seus cursos de graduação, é preciso que cumpra uma série de requisitos, como rol de disciplinas e quantidade de créditos para que esse curso seja habilitado.

O mesmo ocorre com a pós-graduação, porém, o órgão regulador é a CAPES.

Como mencionamos, existem as pós-graduações livres.

Esse tipo de pós-graduação permite que você se especialize em qualquer área do conhecimento, independentemente de ser graduado nessa área.

Esses cursos estão ligados à perspectiva lato sensu e, dessa forma, a inclinação é para o mercado de trabalho, sendo que, na perspectiva stricto sensu, a abordagem é inclinada à pesquisa e à docência no ensino superior.

Na perspectiva lato sensu, você pode fazer quantas pós-graduações quiser, tendo, inclusive, cursos que duram, em média, seis meses.

É o tipo de curso ideal para quem quer aperfeiçoar a sua prática de trabalho.

A quantidade de pós-graduação

Como a pós-graduação no formato livre permite que você faça quantos cursos quiser, muitos acreditam que ter, por exemplo, trinta pós-graduações fará com que o currículo seja mais interessante do que aquele de uma pessoa que é mestre e doutora pela perspectiva stricto sensu.

Essa quantidade não irá fazer com que você ganhe mais vantagem em relação a essas pessoas, pois isso é um mito.

Essa quantidade em demasia apenas comprova que você se preparou e continua a se preparar para o exercício de uma determinada profissão.

Assim sendo, ao optar pelos cursos da modalidade stricto sensu, você frisa que a sua inclinação está voltada para o ensino e não para o mercado de trabalho.

É de suma importância que você considere os seus objetivos de vida antes de tomar essa decisão, pois esses interesses irão definir todos os rumos da sua vida acadêmica e profissional.

Caso você se incline mais para a esfera do trabalho, os cursos de pós-graduação livres podem ser muito mais interessantes ao seu contexto de vida.

Peculiaridades dos cursos lato sensu e stricto sensu

É muito comum que as empresas indiquem que os seus colaboradores invistam nos cursos lato sensu para que a sua prática de trabalho seja aperfeiçoada.

Contudo, esses cursos, além de terminarem mais rapidamente, possuem exigências mais flexíveis em relação à produção de artigos científicos e demais créditos.

Entretanto, caso os seus objetivos de carreira pendem mais para as exigências da docência, você precisará tornar a pesquisa um hábito, porque terá que desenvolver um trabalho mais teórico a partir de uma dissertação de mestrado ou de uma tese de doutorado, bem como precisará imergir nessa esfera acadêmica e, com isso, precisará participar com frequência de eventos científicos e publicar artigos, a fim de que seja capaz de comprovar o seu engajamento com a academia.

Primeiramente, você faz o mestrado que, em média, dura vinte e quatro meses e, depois, um doutorado, que dura, em média, quatro anos.

Há, também, os mestrados e doutorados profissionais, que tem crescido bastante.

Mestrados e doutorados profissionais e os doutorados diretos

Os cursos profissionais a cada dia mais tem se expandido em nosso país, em razão do crescimento da demanda.

Como a academia está se adaptando, é muito comum que esses cursos ainda tenham características dos cursos acadêmicos e, com isso, os trabalhos possuem uma pegada, ainda hoje, mais teórica, mesmo que o objetivo desses cursos seja apresentar propostas mais efetivas e que verdadeiramente podem contribuir com o mercado, como, por exemplo, produtos, serviços, protocolos e semelhantes.

Há, ainda, o caso de alunos que saem da graduação e vão direto para o doutorado.

Atenção: os cursos livres não são tão rigorosos e podem ser oferecidos, inclusive, por empresas.

Nós, particularmente, não acreditamos que isso é tão interessante, pois, na pós-graduação, precisamos cumprir os créditos acadêmicos e, pulando de nível, a quantidade de créditos pode aumentar demais, sendo difícil conciliar essas atividades com a leitura e, também, com a escrita, características primordiais que dão vida a um estudo.

Como você terá que cumprir os créditos do mestrado e do doutorado de uma única vez, é de suma importância que se organize para cumprir todos os prazos pedidos pelo seu programa.

Pular o nível do mestrado é mais comum nos cursos da Medicina.

O mais comum é que se respeite a ordem convencional: graduação, mestrado e, depois, o doutorado.

Uma resposta

  1. Já sou graduado em Psicologia e já fiz uma pós-graduação em Saúde Mental, pois trabalho com dependência química há mais de 20 anos. Pretendo me especializar mais na área de Transtornos mentais e comorbidades ligadas ao uso de substâncias psicoativas. O que voces acham ?

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