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O desafio do ensino-aprendizagem do componente curricular de história: na leitura, interpretação e produção textual

RC: 128885
257
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DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/educacao/componente-curricular

CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

VIANA, Maria Betânia Rossi [1], SILVA, Jose Amauri Siqueira da [2]

VIANA, Maria Betânia Rossi. SILVA, Jose Amauri Siqueira da. O desafio do ensino-aprendizagem do componente curricular de história: na leitura, interpretação e produção textual. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 07, Ed. 10, Vol. 02, pp. 05-23. Outubro de 2022. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/componente-curricular, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/educacao/componente-curricular

RESUMO

Este artigo faz uma análise sobre quais as causas que levam alguns alunos do sexto ano do Ensino Fundamental, do Centro Educacional Padre Faliero e da Escola Estadual Professora Maria Curtarelli Lira a terem tantas dificuldades nas aulas do Componente Curricular de História no momento da Leitura, Interpretação e Produção Textual. O estudo foi norteado pela seguinte questão: Porque alguns alunos do sexto ano do Ensino Fundamental, do Centro Educacional Padre Faliero e da Escola Estadual Professora Maria Curtarelli Lira, possuem tantas dificuldades nas aulas do Componente Curricular de História no momento da Leitura, Interpretação e Produção Textual? Tendo como objetivo geral: Analisar quais as principais causas que levam alguns alunos do sexto ano do Ensino Fundamental, do Centro Educacional Padre Faliero e da Escola Estadual Professora Maria Curtarelli Lira, a terem tantas dificuldades nas aulas do Componente Curricular de História no momento da Leitura, Interpretação e Produção Textual. O estudo realizado teve como sujeito duzentos e vinte e oito alunos do sexto ano do Centro Educacional Padre Faliero e da Escola Estadual Professora Maria Curtarelli Lira, no município de Apuí, Amazonas, Brasil e quatro docentes que lecionam o Componente Curricular de História em ambas as instituições. A abordagem foi qualiquantitativa, descritiva analítica, com aplicação de questionários para os discentes e entrevista com os docentes, com análise das atas de notas, Projetos Políticos Pedagógicos e Planejamentos de professores. Dispôs-se as informações obtidas de forma descritiva e de forma explicativa. Chegando-se à seguinte conclusão: uma grande porcentagem de alunos do sexto ano não possui fluência na leitura, interpretação e produção textual, a falta da diversificação de metodologias ou metodologias inovadoras entediam os discentes deixando-os dispersos e desmotivados.

Palavras chaves: Alunos, Professores, Metodologias Inovadoras.

1. INTRODUÇÃO

O artigo aborda sobre a temática: “O Desafio do Ensino-Aprendizagem do Componente Curricular de História: na Leitura, Interpretação e Produção Textual”, voltado para o sexto ano do Ensino Fundamental no Centro Educacional Padre Faliero e Escola Estadual Professora Maria Curtarelli Lira, desenvolvida no município de Apuí/AM[3].

A dificuldade encontrada por alguns alunos do sexto ano do Ensino Fundamental das referidas escolas, no ensino aprendizado do Componente Curricular de História no momento das aulas na abordagem da Leitura, Interpretação e Produção Textual é algo inquietante, já vem-se observando a muitos anos, a forma que se trabalha os temas deste Componente Curricular, sucessos, insucessos e desafios, enfrentados pelos educadores formados nesta área do conhecimento, para abordá-lo pedagogicamente.

O índice de reprovação ou de notas insuficientes, no Componente Curricular de História é algo alarmante. Os docentes precisam ampliar suas metodologias, tornando suas aulas mais atrativas e prazerosas, construindo e reconstruindo a História com os seus discentes, despertando neles o prazer de aprender e compreender sua importância.

Apesar de nosso país, instituir em sua Constituição Federal de 1988, no seu Artigo 25:

A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1998, p. 151).

Os discentes ingressam no sexto ano do Ensino Fundamental com deficiência na Leitura, Interpretação e Produção Textual. Os docentes do Componente Curricular de História não estão conseguindo o resultado almejado em suas aulas, tendo em vista que utilizam a Leitura, a Interpretação e a Produção Textual das teorias e poucas aulas práticas, fazendo com isso, que um percentual de alunos fique retidos ou com notas insuficientes, formando nestes indivíduos uma visão negativa do Componente Curricular de História, como chatos e sem sentido para a sua vida, tanto no âmbito escolar quanto pessoal.

O público-alvo da pesquisa, que norteou a produção deste artigo, quatro docentes e duzentos-vinte e oito alunos que cursam o sexto ano Ensino Fundamental no Centro Educacional Padre Faliero e na Escola Estadual Professora Maria Curtarelli Lira, que residem na Zona Urbana e Rural do município de Apuí, localizado ao Sul do Amazonas.

Tendo como questão norteadora: Porque alguns alunos do sexto ano do Ensino Fundamental, do Centro Educacional Padre Faliero e da Escola Estadual Professora Maria Curtarelli Lira, possuem tantas dificuldades nas aulas do Componente Curricular de História no momento da Leitura, Interpretação e Produção Textual?

Objetivo geral: Analisar quais as principais causas que levam alguns alunos do sexto ano do Ensino Fundamental, do Centro Educacional Padre Faliero e da Escola Estadual Professora Maria Curtarelli Lira, a terem tantas dificuldades nas aulas do Componente Curricular de História no momento da Leitura, Interpretação e Produção Textual.

E como objetivos específicos: Especificar quais são as possíveis dificuldades encontradas por alguns alunos no momento da Leitura e Interpretação e Produção Textual no Componente Curricular de História; Explicitar as dificuldades enfrentadas pelos professores do Componente Curricular de História no momento do ensino aprendizado em suas aulas; identificar as metodologias de ensino que são utilizadas pelos professores do Componente Curricular de História nas atividades do ensino-aprendizagem.

Utilizou-se uma pesquisa mista, ou seja, qualiquantitativa, para o levantamento dos dados, analisando-os criteriosamente, embasado e validado com os autores que abordam esta temática.

2. AS DIFICULDADES QUE OS DISCENTES ENCONTRAM NA LEITURA, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL E COMO ISTO COMPROMETE O ENSINO APRENDIZADO DO COMPONENTE CURRICULAR DE HISTÓRIA

O componente Curricular de Língua Portuguesa na escola é à base de todo o ensinamento, já que todos precisam saber ler, interpretar e produzir textos para aprenderem sobre os Componentes Curriculares de História. E quem não consegue aprendê-la fica estagnado, pois, todos indivíduos precisam dela para ler uma infinidade de coisas como por exemplo: cartas, avisos etc.  Até mesmo para locomoção de um lugar para outro, acessar internet, utilizar o WhatsApp, para conseguir um emprego mais justo, para ir ao mercado realizar suas compras, e para as aulas do Componente Curricular de História está habilidade é de primordial importância.

As crianças desde que nascem são construtoras de conhecimentos, não esperam estar na escola para começar a aprender. Mas os pais podem influenciar na aprendizagem das crianças, pois desde o simples fato de lerem o Jornal para informarem-se sobre determinado fato, ou até mesmo o recebimento de mensagens dos familiares ou amigos, demonstrar as crianças que a leitura e da palavra escrita são de extrema importância.

As linguagens, antes articuladas, passam a ter status próprios de objetos de conhecimento escolar. O importante, assim, é que os estudantes se apropriem das especificidades de cada linguagem, sem perder a visão do todo no qual elas estão inseridas. Mais do que isso, é relevante que compreendam que as linguagens são dinâmicas, e que todos participam desse processo de constante transformação (BRASIL, 2017, p. 61).

As crianças precisam iniciar seus primeiros contatos com a leitura e a escrita de uma forma especial, onde não sejam impostos leituras e cópias mecanizadas, mas sim, realizá-las com total liberdade, podendo criar sons, inventarem palavras, visto que, as crianças dos grandes centros urbanos vivem em contato com as palavras em seu cotidiano diário, em anúncios, placas, comerciais etc.

“A história da escrita na criança começa muito antes que o professor coloca o lápis em sua mão e lhe mostra como formará as primeiras letras (VIGOTSKI; LURIA e LEONTIEV, 2018, p. 143).”

Os pais na maioria das vezes, no seu dia a dia atribulado, cheio de afazeres, não disponibilizam tempo para ler para seus filhos, ou propiciar a eles o contato com as palavras. Recaindo a responsabilidade das pré-escolas criar este ambiente letrado para as crianças, com livros, anúncios, cartazes e outros meios, iniciando a socialização a leitura e a palavra escrita. Para Emília Ferreiro:

A tão comentada ‘prontidão para a lecto-escrita’ depende muito mais das ocasiões sociais de estar em contato com a língua escrita do que de qualquer outro fator que seja invocado. Não faz sentido deixar a criança à margem da língua escrita, “esperando que amadureça”. Por outro lado, os tradicionais “exercícios de preparação” não ultrapassam o nível do exercício motriz e perceptivo, quando é o nível cognitivo aquele que está envolvido (e de forma crucial), assim como complexos processos de reconstrução da linguagem oral, convertida em objeto de reflexão (FERREIRO, 2010, p. 101).

Um dos fatores que mais influenciam nas dificuldades que apresentam no momento da leitura, é oriundo da casa dos próprios discentes, pois, observa-se que a maioria dos pais não possuem o hábito de ler, não despertando assim o anseio pela leitura em seus filhos. A escola procura incentivá-los, mas se não houver colaboração dos pais, fica um tanto complicado.

Considerando, que o aluno normalmente permanece em sala de aula apenas quatro horas diárias e as outras vinte passam em casa com suas famílias ou com babás. “Vygotsky, em uma Síntese, escreve sobre a imitação, que faz parte do ensino aprendizado das crianças através de brincadeiras (2014)”, concorda-se com ele, já que o adulto é um espelho para criança.

A realidade da maioria dos alunos não permite que eles tenham experiências, fora do ambiente escolar com a leitura, interpretação e a produção textual ou com qualquer outro meio que possa lhes proporcionar a experiência com ela. Melhorando, assim, seu desempenho quando for desenvolver a leitura, interpretação e produção de textos.

Ambas as escolas, que foram objetos da pesquisa, atendem uma clientela da zona rural, que em média levam mais de quatro horas, dentro de um ônibus escolar no percurso entre sua residência até a escola. Limitando muito o seu tempo de estudo extraclasse e desenvolvimento da leitura.

No entanto, não deve se esquecer que a leitura, interpretação e a produção textual são imprescindíveis, pois, todos necessitam da leitura em seu dia-dia, não apenas para fins didáticos nas escolas. A dificuldade na leitura, a produção textual e interpretação podem acarretar muitos problemas para os alunos, que serão nossos futuros profissionais. Pode-se observar que a maioria dos brasileiros encontram uma imensa dificuldade nestes quesitos. “A criança que cresce em um meio “letrado” está exposta à influência de uma série de ações. E quando dizemos ações, neste contexto, queremos dizer interações. Através das interações adultos-adulto, adulto-criança (FERREIRO, 2018, p. 53).”

A lacuna que fica na aprendizagem durante os anos iniciais do Ensino Fundamental está acarretando frustrações tanto em docentes quanto em discentes no Componente Curricular de História, e comprometendo o sucesso deles no ensino aprendizado.

3. METODOLOGIAS QUE PODEM AUXILIAR PARA O SUCESSO DO ENSINO APRENDIZAGEM NAS AULAS DO COMPONENTE CURRICULAR DE HISTÓRIA

O Componente Curricular de História, desperta muitos questionamentos no alunado, um dos mais ouvidos pelos professores normalmente é: Por que estudar algo que aconteceu antes mesmo do próprio nascimento? Ou História fala apenas do passado. E muitas outras, no mesmo estilo.

Deve-se ter bem claro: O que é História? Para que serve? Refletir profundamente sobre seu significado para os educadores e para os educandos. Pois há necessidade de estar apto para abordar qualquer temática, como passar segurança ou despertar e aguçar a curiosidade, no momento de produzir o conhecimento em conjunto com o discente, possuindo um conceito claro sobre o referido tema.

Cada área tem sua própria metodologia. A metodologia de ensino é o emprego de métodos diversificados no processo do desenvolvimento do ensino e da aprendizagem. No Brasil os principais Métodos de Ensino utilizados são: Método Tradicional ou Conteudista, abordagem que predominante está presente nas escolas públicas e algumas escolas particulares no Brasil, por este motivo é a mais conhecida.

Neste método, o foco está no Professor, detentor do conhecimento, cuja função é repassá-lo para o aluno.  Este método é bem adequado à forma de avaliações utilizadas nos vestibulares brasileiro e no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Algumas escolas mais conceituadas do mundo, como as inglesas e as estadunidenses, utilizam o método tradicional de ensino.

Método Construtivista de Jean Piaget: também influenciado pela psicóloga argentina Emília Ferreiro. Para os construtivistas, o conhecimento é construído ativamente pelo sujeito e não recebido, passivamente através do professor como no método tradicional. Cada discente é visto como um indivíduo único, com um tempo de aprendizado particular e o trabalho em equipe é valorizado, estimulando o pensamento e a solução de problemas propostos.

Método Socio interacionismo de Lev Vigotsky: é uma variação do construtivismo, neste método é atribuído um papel fundamental às relações sociais na aprendizagem.

Método Montessoriano de Maria Montessori: método no qual o discente deve buscar sua autoafirmação e construção de conhecimentos. Cabendo aos professores auxiliá-lo no decorrer do processo, cooperando com o desenvolvimento de indivíduos para que se tornem indivíduos criativos, autônomos, confiáveis e com iniciativa. Este método foi criado pensando principalmente nas crianças, e por isso, é mais comum encontrá-lo em escolas de Educação Infantil.

O método Freiriano: criado por Paulo Freire, foi inovador por utilizar as experiências dos estudantes como base para a educação através do uso das palavras geradoras, que eram escolhidas de acordo com a realidade dos alunos.

Ao referir-se ao “método tradicional”, professores e alunos geralmente o associam ao uso de determinado material pedagógico ou a aulas expositivas. Existe uma ligação entre o método tradicional e o uso de lousa, giz e livro didático: o aluno, em decorrência da utilização desse material, recebe de maneira passiva uma carga de informações que, por sua vez, passam a ser repetidas mecanicamente de forma oral ou por escrito com base naquilo que foi copiado no caderno ou respondido nos exercícios propostos pelos livros (BITTENCOURT, 2018, p. 48).

Para fazer com que a aula do componente curricular de História ganhe um novo sentido na vida escolar do discente, podem ser utilizadas algumas metodologias, vamos citar algumas, selecionadas dentre várias existentes.

Fontes Orais/Memória: a história oral é uma metodologia na qual utiliza entrevistas, coleta-se depoimentos das pessoas que testemunharam alguns acontecimentos e possam relatá-los. Traz ao estudo da história uma visão mais concreta e próxima a realidade de quem a estuda, contribuindo para a compreensão do passado pelas futuras gerações, de fatos e experiências vivenciadas por outras pessoas.

A história oral tem como alicerce principal entrevistas ou depoimentos de pessoas que vivenciaram determinados fatos ou que têm informações ou memórias ligadas ao tema pesquisado. Para as crianças, essa pode ser uma forma interessante de ter acesso a informações históricas sobre fatos mais recentes, ou sobre a história do seu bairro ou cidade, com relação a costumes etc. Ou seja, tudo que pode ser alvo da memória de certas pessoas pode ser explorado pela história oral (ZUCCHI, 2012, p. 151).

Análise de Textos de Diferentes Autores e Documentos Históricos: a escolha dos textos devem preferencialmente ser de correntes historiográficas diferentes e analisar o fato histórico sob olhares díspares, sempre levando em consideração a dificuldade que alguns alunos ainda possuem quanto a leitura, e acrescentar palavras novas para o enriquecimento do vocabulário dos discentes, orientando-os a buscar soluções para suas dúvidas, despertando sua curiosidade e instigando-os ao diálogo.

Na atualidade, o trabalho com fontes ou documentos históricos é considerado um dos procedimentos fundamentais em sala de aula, pois amplia o conhecimento sobre o trabalho do historiador, estimula a observação e permite uma maior reflexão sobre conteúdos através dos documentos (BRODBECK, 2012, p. 34).

O uso da Imagem/Fotografia no ensino da História com objetivo de realizar uma análise crítica das imagens contidas nos livros didáticos, bem como aferição dos conhecimentos alcançados pelos alunos através da representação destes acontecimentos históricos e das figuras produzidas por eles.

Portanto, a escolha da imagem para serem trabalhadas, não deve ser realizada de uma forma ingênua, ao analisá-la necessita-se de questionamentos. Quando? Como? Por quem foi produzida? Para que e para quem se fez essa produção? As imagens devem ser selecionadas com criticidade e bom senso para então serem levadas à apreciação dos discentes.

Hoje, a presença abundante das mídias digitais em nosso cotidiano já é referida por alguns como “fotolocura ou “explosão de imagens”, indicando um movimento de mudanças qualiquantitativa, e não necessariamente qualitativas, na nossa sociedade. Mas é certo que, na extensa cultura fotográfica estabelecida há quase dois séculos, as transformações estão em ritmo acelerado e as especulações sobre o futuro da fotografia são muitas. As aulas de história oferecem grande oportunidade para a reflexão sobre essas transformações (PINTO e TURAZZI, 2012, p. 99).

Os seminários também oportunizam a conhecer melhor nossos discentes e nos levam a orientá-los para a construção de sua cidadania. O objetivo desta metodologia é desenvolver o educando, à medida que vai se apresentando em diferentes momentos, com diversas temáticas diferentes, aos poucos se vence a timidez e passa a falar com desenvoltura aos seus colegas.

Os filmes são também excelentes ferramentas metodológicas para o ensino de História, levando em consideração a ampla oferta de produções cinematográficas, portais como Youtube, disponíveis gratuitamente na Internet. Ampliando o campo temático e documental, propiciando ao educando conhecer diferentes abordagens, conceitos e levá-los a refletir sobre seu próprio espaço histórico e social.

A popularização das tecnologias da Informação da Comunicação e a Ampla oferta e produção cinematográfica em DVDs vêm facilitando o acesso às produções audiovisuais que oferecem muitas alternativas para o trabalho pedagógica (SILVA e PORTO, 2012, p. 51).

Patrimônio Culturalpode ser dividido em dois grupos: O produzido pelos homens como os bens arquitetônicos, arqueológicos, histórico, biográfico, científico e estético. E os que não foram feitos por ele, como os parques florestais e reservas ecológicas.

Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:

I – As formas de expressão;

II – Os modos de criar, fazer e viver;

III – As criações científicas, artísticas e tecnológicas;

IV – As obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais;

V – Os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico,arqueológico, paleontológico, ecológico e científico (BRASIL, 1988, p. 154).

Os museus são um campo excelente para explorar a história, um roteiro bem definido em consonância com o conteúdo a ser ministrado, ajuda a promover um aprendizado mais prazeroso, pode-se também fazer um tour sem sair da sala de aula, realizando uma visita online aos museus virtuais.

Mesa Redonda, tem por objetivo promover um debate sobre determinado tema levantando questionamentos. Espera-se permitir aos educandos revestir-se no papel de historiador, bem como perceber diferentes versões de um mesmo fato histórico.

A Internet é uma excelente aliada às práticas pedagógicas no Componente Curricular de História. Pois, os discentes são da geração da tecnologia e sabem operar muito bem qualquer computador, notebook, tablet e o mais usado, e comum a eles, o celular. Nada mais agradável do que unir o que eles tanto gostam com o aprendizado.

A Música na sala de aula, seu uso é muito importante. Relacioná-la com os temas estudados, uma boa medida para o sexto ano, quando se estuda os povos antigos do continente africano, levá-los a fazer correlação da nossa cultura e a deles, já que muitos hábitos se herdaram deles. Transformando, desta forma, uma aula que seria monótona para os discentes em prazerosa, levando-os a fazer uma análise histórica de momentos diferentes da história.

A sala de aula invertida, muito interessante esta metodologia para se desenvolver nas aulas do Componente Curricular de História. Considerada uma grande inovação no processo de aprendizagem, é uma metodologia de ensino através do qual, a lógica da organização de uma sala de aula é realmente invertida por completo.

Em vez do professor passar toda a teoria no momento da aula, essa teoria é estudada antes pelos alunos, seja online através de uma plataforma criada pelo professor com vídeos, textos ou imagens, ou, pela indicação de filmes, livros, revistas e outros materiais que falem sobre o objeto do conhecimento em estudo. Lembrando que, o professor precisa se planejar e organizar os assuntos que serão estudados, bem como, os vídeos relevantes e adequados à faixa etária dos alunos.

O indivíduo deve adquirir habilidades necessárias para construir conhecimentos sobre o contexto histórico, e utilizando metodologias variadas, pode-se buscar desenvolver nele o apreço pelo Componente Curricular de História bem como um melhor desempenho no ensino aprendizado dele, desenvolvendo de forma prazerosa os conhecimentos históricos.

4. ANÁLISE DOS DADOS DO CENTRO EDUCACIONAL PADRE FALIERO E DA ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA MARIA CURTARELLI LIRA

4.1 OBSERVAÇÃO DAS ESCOLAS 

Ambas as escolas possuem um Projeto Político Pedagógico que norteia os planejamentos escolares, apesar do método indicado nos PPPs não estarem sendo colocados em prática, pois observou-se o uso do método tradicional, o que não é citado e nenhum dos dois PPPs.

Ambas possuem uma estrutura com bom funcionamento, um quadro de funcionário satisfatório, possuem laboratório de informática, apesar de no momento não serem utilizados pelos professores e alunos, a internet é limitada para os serviços internos da escola, não podendo ser utilizada para as aulas em sala de aula e nem para os alunos realizarem pesquisas, apesar de possuírem data Show, televisão e computadores, o seu uso é limitado pois sempre está faltando algo, desde pilhas para o controle das televisões até os cabos de áudio e de HDMI, e suporte humano para a organização deste material.

4.2 ANÁLISE DOS QUESTIONÁRIOS DA PESQUISA COM OS ALUNOS DO SEXTO ANO 

Os discentes ao serem indagados sobre o domínio que tem na leitura, interpretação e produção de texto, duzentos e três alunos que estavam presentes em sala de aula quando foi aplicado os questionários, deram as seguintes respostas: 65¨% responderam que sim, que sabem ler, interpretar e produzir textos fluentemente; 24% responderam que não dominam está habilidade e vinte cinco alunos que totaliza 11%, estavam ausente no dia em que foi aplicado o questionário.

Pode-se observar que ao serem indagados se encontram dificuldade para realizarem as atividades desenvolvidas no componente curricular de História nos deram a seguinte resposta: 52% afirmaram que raramente encontram; 11% frequentemente encontram; 4% sempre encontram dificuldades; 15% nunca encontram dificuldades para realizarem as atividades e 11% estavam ausente da sala e não opinaram.

No questionamento sobre o uso do livro didático como o único instrumento didático para o ensino aprendizado nas aulas do Componente Curricular de História obtive-se os seguintes resultados: 62% dos alunos responderam que sim, o professor utiliza apenas o livro didático; 26,5% que não; 0,45% se abstiveram da resposta e 11% estavam ausente no momento da aplicação do questionário.

Sobre a frequência da utilização de mídia pelos professores no momento do ensino aprendizado, em sala de aula: 11% afirmaram que o professor utiliza sempre; 21% às vezes o professor utiliza; 57% afirmaram que ele nunca utiliza mídias em sala de aula e 11% não opinaram pois estavam ausentes.

Ao serem questionados se o professor contextualiza com a realidade dos discentes os objetos de Ensino das aulas do Componente Curricular de História, nos deram as seguintes respostas: 51% que sim; 9% que não; 29% às vezes e 11% estavam ausentes e não opinaram.

Dos alunos, 84% consideravam importante a aula do Componente Curricular de História em sua vida escolar; 4,1% responderam que não é importante; 0,45% mais ou menos; 0,45 se abstiveram da resposta e 11% estavam ausentes quando foi aplicado o questionário.

Em relação a frequência que seus pais ou responsáveis comparecem às reuniões escolares, 67,5% responderam que uma frequência de 100%;14,5% de 60% a 80% de frequência; 7 % com menos de 50% de frequência e 11% estavam ausentes quando foi aplicado o questionário.

Ao serem indagados sobre frequência que seus pais ou responsáveis participam dos projetos desenvolvidos na escola. Obteve-se os seguintes resultados: 34,5% responderam que uma frequência de 100%; 31,5% de 60% a 80% de frequência; 22,1% com menos de 50% de frequência; se abstiveram de responder 0,9% e 11% estavam ausentes quando foi aplicado o questionário e não responderam.

Na opinião de 82 % dos alunos, o mau comportamento dos colegas em sala de aula, e a bagunça que fazem atrapalha seu aprendizado; 7% que não atrapalha e 11% estavam ausentes e não opinaram.

Ao serem questionados sobre importância da participação dos seus pais ou responsáveis em sua vida escolar. Deram as seguintes respostas: 85,5% que sim é importante a participação de seus pais ou responsável em sua vida escolar; 3,5 que não é importante e 11% estavam ausentes e não opinaram.

4.3 ANÁLISE DA ENTREVISTA COM OS DOCENTES QUE LECIONAM O COMPONENTE CURRICULAR DE HISTÓRIA PARA O SEXTO ANO 

Todos os docentes que lecionam o Componente Curricular de História no Centro Educacional Padre Faliero e na Escola Estadual Professora Maria Curtarelli Lira são do sexo Feminino.

Ao serem indagadas sobre o tempo de magistério, obteve-se as seguintes informações: 25% possuem de 05 anos a 10 anos de magistério; 25% possuem de 10 anos á 20 anos de magistério; 25% possui de 20 anos á 25 anos de magistério e 25% de 25 anos a 30 anos de magistério.

Quanto à formação, todos as docentes possuem nível superior 75% no Componente Curricular de História e 25% licenciatura em outra área, que no caso seria a professora A2 que possui formação no componente curricular de linguagem ou seja Licenciatura em Letras e Respectiva Literatura.

Ao serem indagadas se possuem especialização, obteve-se: 100% possuem especialização; 0% mestrado e 0% doutorado. As professoras A1, B1 e B2 possuem especialização com Ênfase na área das Ciências Sociais e a professora A2 com ênfase na área de Linguagem.

Ao serem indagadas se os alunos leem e interpretam corretamente as atividades do Componente Curricular de História, obteve-se a resposta unânime de 100% às veze; 0% sempre e 0% nunca.

Todas as professoras entrevistadas afirmaram que utilizam metodologias variadas em sala de aula no momento do ensino aprendizado.

Ao serem indagas quais seriam estas metodologias obteve-se as seguintes respostas:

Docente A1- Utiliza leituras de textos, mapas, gravuras; videos, cartazes e desenhos;

Docente A2- Reescrita de leitura, filmes, trabalho em grupos, dramatização;.

Docente B1- Vídeo aulas e mapas;

Docente B2- Aulas expositivas; Leitura e Resolução de exercícios; Análise de imagens e mapas;

Dinâmica de grupos; Exposição de cartazes; Exibição de vídeos; Pesquisa individual e em grupos; Material impresso e reelaboração de textos.

Todas informaram que utilizam outros materiais didáticos, para prepararem suas aulas, além do livro didático fornecido pela instituição de ensino tanto para professores quanto para alunos.

Ao serem indagas quais seriam estes materiais didáticos obteve-se as seguintes respostas:

Docente A1- Outros livros de apoio; dicionários; globo terrestre, revistas de história e outros;

Docente A2- Recursos tecnológicos;

Docente B1- Pesquisa Na internet e em outros livros;

Docente B2- Além do livro didático, tem a internet como fonte de pesquisa para planejar as aulas do Componente Curricular de História.

Em relação aos recursos tecnológicos que utilizam em sala de aula para uma melhor compreensão do Componente Curricular de História, obteve-se as seguintes respostas: 100% de utilização de vídeos, televisão, datashow e pendrive; apenas 50% utilizam computador/notebook e pendrive, para a melhor compreensão das aulas do Componente Curricular de História.

Ao serem indagadas se a instituição educativa na qual  trabalham, oferece algum suporte para a utilização das mídias em suas aulas para torná-las mais atrativas para o discente: 75% afirmou que sim, a escola dá o suporte necessário e 25% que não, a instituição não dá o suporte necessário.

Sobre a questão do mau comportamento ou a falta de limite dos discentes, indagou-se se esta atitude prejudica o andamento do trabalho pedagógico em sala de aula, obteve-se os seguintes dados: 75% disse que sim, prejudica o andamento dos trabalhos pedagógicos e 25% às vezes prejudica.

Ao serem questionados sobre a assiduidade dos pais ou responsáveis pelos discentes, nas reuniões escolares, obteve-se as seguintes respostas: 0% para 100% de assiduidade; 75% que a assiduidade dos pais ou responsáveis reunião variam de 80% a 60% e 25% afirmaram que os pais ou responsáveis possuem uma frequência menor de 50% de assiduidade.

Ao perguntar-lhes qual a quantidade de pais ou responsáveis pelos discentes que participam dos Projetos desenvolvidos nas Escolas, obtive-se as seguintes respostas: 0% para 100% de participação; 0% para a participação de 80% a 60% e 100% afirmaram que os pais ou responsáveis possuem uma frequência menor de 50% de participação nos projetos desenvolvidos na escola.

Ao serem indagadas sobre a ausência dos pais ou dos responsáveis na vida escolar dos alunos aumenta a dificuldade que eles encontram no momento do ensino-aprendizado, todos foram unânimes em sua resposta,100% que sim; 00% para não e 00% para às vezes.

4.4 ANÁLISE DE PLANEJAMENTO DOS DOCENTES DO COMPONENTE CURRICULAR DE HISTÓRIA DO CENTRO EDUCACIONAL PADRE FALIERO E ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA MARIA CURTARELLI LIRA 

A professora A1, faz seu planejamento no caderno, elencando os conteúdos, sem descrever a metodologia utilizada para o ensino aprendizado dos discentes.

A professora A2 faz seu planejamento bimestral, elencando objetivos e os conteúdos, sem descrever a metodologia utilizada para o ensino aprendizado dos discentes.

A professora B1, planeja suas aulas por bimestre, detalhando as aulas e citando a metodologia utilizada, sem fazer uma descrição detalhada e cita também, a forma de avaliação utilizada para verificar o aprendizado dos discentes.

A professora B2, planeja suas aulas por bimestre, com objetivos, cita a metodologia utilizada e a forma de avaliação que será aplicada para verificar o aprendizado dos discentes.

Os planejamentos analisados não detalham a metodologia que se utiliza em sala de aula, observa-se o uso do método tradicional, nas aulas que na maioria das vezes são expositivas e nas atividades desenvolvidas nas salas de aulas, em ambas as escolas. Com rara utilização de vídeos, trabalhos em grupos e palestras.

4.5 ANÁLISE DE NOTAS DOS DISCENTES DO COMPONENTE CURRICULAR DE HISTÓRIA DO CENTRO EDUCACIONAL PADRE FALIERO E DA ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA MARIA CURTARELLI LIRA 

Ao analisar as notas dos alunos do Sexto ano do Ensino fundamental de ambas as escolas, cuja média é nota seis, de cinco pontos e nove décimos ou menos, são consideradas notas vermelhas ou insuficientes para os discentes serem promovidos. Obteve-se os seguintes resultados quantitativo:

Discentes do 6º ano A: No primeiro Bimestre: 24% das médias são insuficientes, entre 0 a 5,9 pontos; 60% das médias são razoáveis entre 6,0 a 7,9 pontos; 16% das médias são consideradas boas entre 8,0 a 9.9; e nenhum aluno conseguiu tirar nota dez, ou seja, conceito excelente.

No Segundo Bimestre: 14% das médias são insuficientes entre 0 a 5,9 pontos; 20% das médias são razoáveis entre 6,0 a 7,9 pontos; 62% das médias são boas entre 8,0 a 9.9; e 4% das médias são dez, conceito excelente.

Discentes do 6º ano B:  No primeiro Bimestre: 24% das médias são insuficientes entre 0 a 5,9 pontos; 71% das médias são razoáveis entre 6,0 a 7,9 pontos; 5% das médias são boas entre 8,0 a 9.9; e nenhum discente conseguiu obter nota dez, ou seja, conceito excelente.

No Segundo Bimestre: 9% das médias são insuficientes entre 0 a 5,9 pontos; 27% das médias são razoáveis entre 6,0 a 7,9 pontos; 64% média boa entre 8,0 a 9.9; e ninguém conseguiu tirar nota dez, ou seja, conceito excelente.

Discentes do 6º ano C: No primeiro Bimestre: 16% das médias são insuficientes entre 0 a 5,9 pontos; 68% das médias são razoáveis entre 6,0 a 7,9 pontos; 16% das médias são boas entre 8,0 a 9.9; e nenhum aluno conseguiu tirar nota dez, ou seja, conceito excelente.

No Segundo Bimestre: 16% das médias insuficientes entre 0 a 5,9 pontos; 42% das médias razoáveis entre 6,0 a 7,9 pontos; 42% das médias são boas entre 8,0 a 9.9; e nenhum aluno conseguiu obter nota dez, ou seja, conceito excelente.

Discentes do 6º ano D: No primeiro Bimestre: 28% das médias insuficientes entre 0 a 5,9 pontos; 24% das médias razoáveis são entre 6,0 a 7,9 pontos; 48% das médias são boas entre 8,0 a 9.9; e nenhum discente conseguiu tirar nota dez, ou seja, conceito excelente.

No Segundo Bimestre: 24% das médias são insuficientes entre 0 a 5,9 pontos; 20% das médias são razoáveis entre 6,0 a 7,9 pontos; 56% das médias são boas entre 8,0 a 9.9; e nenhum aluno conseguiu tirar nota dez, ou seja, conceito excelente.

Discentes do 6º ano E: No primeiro Bimestre: 17% das médias são insuficientes entre 0 a 5,9 pontos; 22% das médias são razoáveis entre 6,0 a 7,9 pontos; 61% das médias são boas entre 8,0 a 9.9; e nenhum discente obteve nota dez, ou seja, conceito excelente.

No Segundo Bimestre: 12% das médias são insuficientes entre 0 a 5,9 pontos; 56% das médias são razoáveis entre 6,0 a 7,9 pontos; 28% das médias são boas entre 8,0 a 9.9; e 4% das médias são dez, conceito excelente.

Discentes do 6º ano 01: No primeiro Bimestre: 11% das médias são insuficientes entre 0 a 5,9 pontos; 44% das médias são razoáveis entre 6,0 a 7,9 pontos; 42% das médias são boas entre 8,0 a 9.9; e 3% das médias dez, conceito excelente.

No Segundo Bimestre: 11% são médias insuficientes entre 0 a 5,9 pontos; 30% das médias são razoáveis entre 6,0 a 7,9 pontos; 56% das médias são boas entre 8,0 a 9.9; e 3% das médias dez, conceito excelente.

Discentes do 6º ano 02:

No primeiro Bimestre: 6% das médias são insuficientes entre 0 a 5,9 pontos; 26% são médias razoáveis entre 6,0 a 7,9 pontos; 65% das médias são boas entre 8,0 a 9.9; e 3% são médias dez, conceito excelente.

No Segundo Bimestre: 6% das médias são insuficientes entre 0 a 5,9 pontos; 28% das médias são razoáveis entre 6,0 a 7,9 pontos; 60% das médias são boas entre 8,0 a 9.9; e 6% das médias são dez, conceito excelente.

Discentes do 6º ano 03: No primeiro Bimestre: 7% das médias são insuficientes entre 0 a 5,9 pontos; 39,5% média são razoáveis entre 6,0 a 7,9 pontos; 39,5% das médias são boas entre 8,0 a 9.9; e 14% das médias são dez, conceito excelente.

No Segundo Bimestre: 11% das médias são insuficientes entre 0 a 5,9 pontos; 33,5% das médias são razoáveis entre 6,0 a 7,9 pontos; 37% das são médias boas entre 8,0 a 9.9; e 18,5% das médias são dez, conceito excelente.

5. CONCLUSÃO

Este artigo teve como como objetivo: Analisar quais são as principais causas que levam alguns alunos do sexto ano do Ensino Fundamental do Centro Educacional Padre Faliero e da Escola Estadual Professora Maria Curtarelli Lira, a terem tanta dificuldade nas aulas do Componente Curricular de História no momento da Leitura, Interpretação e Produção de Texto, o qual foi alcançado.

E como questão norteadora: Porque alguns alunos do sexto ano do Ensino Fundamental, do Centro Educacional Padre Faliero e da Escola Estadual Professora Maria Curtarelli Lira, possuem tantas dificuldades nas aulas do Componente Curricular de História no momento da Leitura, Interpretação e Produção Textual?

Através da observação das escolas, aplicação de questionários para os alunos, entrevista com os docentes, análise de planejamento e notas do primeiro semestre de 2019. Buscou-se uma explicação para os questionamentos acima. Com todas as informações analisadas e quantificadas, foi possível chegar às seguintes conclusões, às quais respondem à questão norteadora acima.

Que a dificuldade que os discentes encontram nas aulas do Componente Curricular de História no momento da Leitura, Interpretação e Produção Textual é devido ao fato de vinte um por cento do alunado não desenvolver de forma satisfatória a Leitura, a Interpretação e Produção Textual.

Que a falta de participação dos pais nas reuniões e nos projetos desenvolvidos pelas escolas, o mau comportamento e a falta de limites dos alunos, são dificuldades constantes enfrentadas pelos professores no desenvolvimento de seu trabalho pedagógico e refletem no ensino aprendizagem do alunado.

Constatou-se também que a falta de diversificação de metodologias utilizadas no momento do ensino aprendizado também contribui para a não excelência da aprendizagem do Componente Curricular de História, fazendo com que os alunos o vejam como enfadonho e sem sentido para sua vida escolar.

Os Projetos Políticos Pedagógicos de ambas as instituições pesquisadas citam metodologias baseadas em projetos, no socio interacionismo de Vygotsky e no construtivismo de Piaget. Mas, pela observação do cotidiano escolar conclui-se que não são colocados integralmente em prática.

O Livro didático e as aulas expositivas são muito utilizados em sala de aula no momento do ensino aprendizagem, raramente usa-se a TV ou o Datashow. Os alunos não possuem acesso à internet e nem os professores. O quadro de profissionais das duas escolas é excelente, todos graduados, pós-graduados e alguns cursando mestrado ou doutorado.

As notas que quantificam e classificam os alunos quanto seus desempenhos, não mostram a excelência desejada, alguns alunos não conseguem alcançar a média exigida pelas instituições.

Apesar das aulas expositivas terem suas vantagens, apenas o uso delas podem tornar o ensino enfadonho. O uso de metodologias inovadoras e variadas, contribuem para um maior entrosamento e aprendizagem dos discentes. Através da análise dos planejamentos pode-se observar que elas estão escassas em ambas as escolas.

Portanto, pode-se concluir que para os Docentes terem maior êxito no momento do ensino aprendizagem necessitam: Planejar as aulas com metodologias claras e detalhadas; implantar metodologias inovadoras e diversificadas para suas aulas do Componente Curricular de História; buscar suportes metodológicos quando necessários para um bom desenvolvimento de suas aulas; resgatar a participação dos pais na vida escolar de seus filhos e nos projetos desenvolvidos pela escola.

E para os discentes superarem a dificuldade que apresentam no momento do ensino-aprendizado do componente curricular de História: Participarem com mais afinco nas aulas; interagirem com os demais colegas; contribuíram para o seu aprendizado e de seus colegas; buscando aprender ler, escrever e interpretar fluentemente.

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ZUCCHI, B. B. O Ensino de História nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental: teoria, conceitos e uso de fontes. São Paulo: SM Ltda, 2012.

APÊNDICE – REFERÊNCIA NOTA DE RODAPÉ

3. Um recorte da Dissertação de Mestrado do Curso de Mestrado em Ciências da Educação, realizado na Universidad Del Sol, em San Lorenzo Py.

[1] Doutoranda em Ciencias de La Educación pela Universidad Del Sol – Py, Mestrado em Ciencias de La Educación pela Universidad Del Sol – Py, Especialista em Educação Ambiental pela UCAM, Especialista em Historiografia do Amazonas pela TÁHIRIH, Graduada em Normal Superior, pela Universidade do Estado do Amazonas, Licenciada em História, Letras e Respectiva Literatura pela UNIASSELVI e Ensino Médio Profissionalizante – Magistério. ORCID: 0000-0002-8316-9404.

[2] Orientador. Doutorado em Ciência da Educação pela Universidade San Lorenzo (UNISAL), Mestre em Matemática pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Graduação em licenciatura Matemática pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). ORCID: 0000-0003-0587-7277.

Enviado: Agosto, 2022.

Aprovado: Outubro, 2022.

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