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Ações pedagógicas do laboratório de aprendizagem E.E. Professora Edeli Mantovani  Sinop/MT 2022

RC: 127081
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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL 

ANTUNES, Maria de Fátima Nunes [1], SANTOS, Maurinete Costa dos [2]  PEREIRA, Lais Esthefany[3], SAUER, Arildi Mariza[4]

ANTUNES, Maria de Fátima Nunes, Et alAções pedagógicas do laboratório de aprendizagem E.E. Professora Edeli Mantovani  Sinop/MT 2022. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 07, Ed. 09, Vol. 03, pp. 101-133. Setembro de 2022. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/acoes-pedagogicas

RESUMO

Para a realização dessa proposta de trabalho, reportamos a questão norteadora: Quais os percursos realizados para a seleção dos estudantes com defasagens de aprendizagem e quais as ações pedagógicas que foram/serão realizadas pelas professoras articuladoras da escola estadual Professora Edeli Mantovani em 2022? Nesse sentido, o objetivo geral é exibir os percursos realizados para a seleção dos estudantes com defasagem de aprendizagem e as ações pedagógicas que serão realizadas pelas professoras articuladoras da Escola Estadual Professora Edeli Mantovani em 2022. Para a metodologia, realizou-se uma roda de conversa com os professores e a equipe gestora da escola, em que foi preenchido o formulário do apêndice pelos professores de diversas áreas do conhecimento. Na sequência, as professoras articuladoras, realizaram os diagnósticos dos estudantes indicados pelos professores. Para a seleção dos estudantes, utilizou-se como referência a defasagem de aprendizagens dos estudantes em alfabetização, sendo de leitura, escrita, interpretação, produção de textos e frases, e, noções básicas das quatro operações com a compreensão da linguagem da matemática e da álgebra. Espera-se com a equipe de estudantes selecionada e as ações pedagógicas que foram/serão desenvolvidas, no Laboratório de Aprendizagem no contraturno, por meio de recursos tecnológicos como softwares educacionais, livros didáticos, atividades impressas e o uso de materiais concretos, visam superar os desafios de aprendizagem de cada estudante de forma individualizada. Com base nesses requisitos, assevera-se que os estudantes, à medida que frequentarem o Laboratório de Aprendizagem e a sala de aula comum, conquistarão resultados exitosos no ensino e na aprendizagem, conforme suas necessidades.

Palavras-chave: Alfabetização, Recursos tecnológicos, Laboratório de Aprendizagem, Defasagem de aprendizagens.

1 INTRODUÇÃO

O Laboratório de Aprendizagem da Escola Estadual Professora Edeli Mantovani, localizado em Sinop/MT, é um espaço que, segundo Mato Grosso (2022b, p. 2, grifo nosso), “se constitui em um ambiente de intervenção pedagógica para atender os estudantes com defasagem em alfabetização e letramento, bem como, para retomar as aprendizagens”. Neste sentido, trata-se de um

[…] atendimento mais individualizado, o professor deverá desenvolver práticas diferenciadas para que os estudantes adquiram conhecimentos necessários para se tornarem alfabetizados e letrados, culminando na efetiva participação em sala de aula com seus pares e, principalmente, participação social (MATO GROSSO, 2022b, p. 2, grifo nosso).

Assim, nós professoras articuladoras, somos convidadas a elaborar e a desenvolver um plano de atendimento que atenda os estudantes da escola, com maiores índices de defasagem de aprendizagem em alfabetização e letramento. Para essa tarefa, recorremos às orientações das Diretrizes do Articulador de Aprendizagem Escolas Urbanas de 2022, do Mato Grosso, que orienta e subsidia o articulador e a coordenação nas ações junto aos professores regentes e nos seus planejamentos, a partir do diagnóstico/indicação dos estudantes (MATO GROSSO, 2022a).

Desse modo, foi possível selecionar os estudantes com defasagens de aprendizagens, por meio de alguns critérios estabelecidos na metodologia deste trabalho. Assim, o olhar é focado nas competências e habilidades de cada estudante, a serem instigadas e trabalhadas num atendimento pedagógico mais individualizado e direcionado, possibilitado por uma nova forma de organização das turmas e por metodologias de ensino mais dinâmicas e interativas (MATO GROSSO, 2022a).

Nessa perspectiva, a questão norteadora deste plano de atendimento é: Quais os percursos realizados para a seleção dos estudantes com defasagens de aprendizagem e quais as ações pedagógicas que foram/serão realizadas pelas professoras articuladoras da escola estadual Professora Edeli Mantovani em 2022?

Essa questão norteadora desencadeou o objetivo geral, que é exibir os percursos realizados para a seleção dos estudantes com defasagem de aprendizagem e as ações pedagógicas que foram/serão realizadas pelas professoras articuladoras da escola estadual Professora Edeli Mantovani em 2022.

Para responder ao objetivo geral, elencamos os objetivos específicos:

– Organizar uma roda de conversa com os professores regentes para discutir o ensino e a aprendizagem dos seus estudantes, sempre que for necessário.

– Selecionar os estudantes que comporão o laboratório de aprendizagem.

– Dialogar com os professores regentes e a coordenação sobre o avanço de cada estudante no laboratório de aprendizagem.

– Zelar pelas demais funções de articuladora, de acordo com os orientativos da Seduc/MT, em consonância com o PPP da escola.

Para atingir os objetivos, desenvolvemos algumas ações pedagógicas, descritas na metodologia deste trabalho. Nesse sentido, procuramos dialogar e exercer na prática pedagógica um currículo democrático, que visasse respeitar as culturas e as diferenças entre as pessoas, a sua forma de vida, bem como desenvolver suas habilidades e competências no ensino e na aprendizagem. Assim, o currículo que queremos no espaço da nossa escola é de uma educação que busca efetivar a inclusão dos estudantes por meio do diálogo, do prazer, formando um cidadão com mais autonomia em todos os espaços onde estiver inserido (PPP, 2022).

Dito isso, apresentamos os procedimentos metodológicos como o lócus do estudo, o público-alvo e as ações de cada articuladora, a serem elaboradas e desenvolvidas no decorrer do ano letivo.

2. CAMINHOS METODOLÓGICOS: O LÓCUS E AS AÇÕES

A Escola Estadual Prof.ª Edeli Mantovani está localizada na Rua Carlos Eduardo, nº 770, no bairro Jardim São Paulo, CEP 78553-531, no município de Sinop, Estado de Mato Grosso.

O educandário, que iniciou suas atividades no primeiro semestre de 2003, atualmente, atende cerca de 2.100 alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, Ensino Médio e EJA. No início das atividades, no primeiro semestre de 2003, atendia os alunos em salas improvisadas, no anexo da Escola Municipal Violetas, como extensão da Escola Estadual Paulo Freire. No ano de 2004, funcionou na Escola Municipal Rodrigo Damasceno (antiga escola União), atendendo, no período noturno, aproximadamente 280 alunos. A secretaria e a direção funcionavam numa sala anexa à Assessoria Pedagógica de Sinop-MT.

A Escola Estadual Professora Edeli Mantovani foi criada pelo Decreto nº. 2.679, de 03 de março de 2004, conforme publicação no Diário Oficial de 11/03/2004, página 02, pelo então governador Blairo Maggi e pela secretária de Educação, Sra. Ana Carla Luz Borges Leal Muniz (SILVA, 2022, texto digital).

E se tornou uma das maiores escolas do estado de Mato Grosso, não somente em extensão, mas também em número de alunos.

A escola foi entregue oficialmente à comunidade pelo Governador Blairo Maggi, em 02/06/2007, com um orçamento de R$ 2,46 milhões e capacidade para atender até 2200 estudantes, nos três turnos de funcionamento.

A estrutura física da escola, com 21 Salas de aula e 02 laboratórios de informática, foi reforçada no ano 2010 com a construção de mais 5 laboratórios EMI, sendo: 01 de Informática, 01 de Ciências da Natureza e Matemática, 01 Laboratório Humanas, 01 Químicas, 01 laboratório de Biologia, destinados a profissionalização do Ensino Médio, com investimento inicial de R$ 311,703,89, conforme concorrência pública nº 006/2010, anexos I dos TR nº 078/2010. A escola conta ainda com: 01 Laboratório de Artes; Quadra Poliesportiva Coberta, Biblioteca, Sala de Recursos, Sala para Professores, Sala para Planejamento Pedagógico, Coordenação Escolar, Secretaria Pedagógica, 02 Almoxarifados, 01 Cozinha, 01 Refeitório, 01 Praça, Jardinagem, Estacionamento para bicicletas, Diversos Conjuntos de Banheiros (SANTOS, 2022, texto digital).

Discriminada e descrita a infraestrutura interna da escola, apresentamos o panorama externo da escola Estadual Professora Edeli, na Figura 1.

Figura 1 – Escola Estadual Professora Edeli Mantovani

Escola Estadual Professora Edeli Mantovani.
Fonte: Escola Estadual Professora Edeli Mantovani (2022, texto digital).

Conforme ilustra a Figura 1, a escola Estadual Professora Edeli Mantovani caracteriza-se como um espaço acolhedor, com a filosofia de propor[…] a formação de cidadãos participativos, compromissados, críticos, com capacidade criadora e com autonomia intelectual e profissional para o exercício da cidadania” (PPP, 2022, p. 16). Soma-se a essa característica a

dimensão política, pois propõe a reflexão sobre as ações necessárias para assegurar um ensino de qualidade, que garanta o acesso e a permanência do aluno na escola para a construção de uma nova realidade, rompendo com as resistências relativas a novas práticas educativas (PPP, 2022, p. 16).

Na sequência, as ações pedagógicas elaboradas, para serem trabalhadas com os estudantes no Laboratório de Aprendizagem.

2.1 AÇÕES PEDAGÓGICAS E CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DOS ESTUDANTES

Para selecionar os estudantes com defasagem de aprendizagem, em todos os níveis de ensino, desde o ensino fundamental, ensino médio, perpassando a Educação de Jovens e Adultos, o Projeto Político Pedagógico (2022) da escola, no Parágrafo único, rege que o EJA compreende:

A E.J.A. (Educação de Jovens e Adultos) atenderá as turmas de Ensino Fundamental e Ensino Médio e sua organização acontecerá da seguinte forma: Ensino Fundamental compreenderá as séries do 1º. e 2º. anos do Primeiro Segmento (correspondentes as turmas de 1º. ao 5º. ano do Ensino Fundamental) e 1º. e 2º. anos do Segundo Segmento (correspondentes às turmas de 6º. a 9º. ano do Ensino Fundamental); o Ensino Médio – E.J.A.  (Educação de Jovens e Adultos) as turmas de 1º. e 2º. anos (correspondentes ao 1º., 2º. e 3º. anos) (PPP, 2022, p. 31).

Considerando os níveis de ensino atendidos pelos professores regentes, pela coordenação e pela gestão da escola, as articuladoras realizaram uma roda de conversa, em três momentos, nos períodos matutino, vespertino e noturno, com o intuito de atender todos os professores da escola, para apresentar e dialogar a respeito da proposta do Laboratório de Aprendizagem, de acordo com o apêndice A. Na sequência, apresentamos um formulário de leitura e de escrita para avaliar a alfabetização e alguns requisitos da língua portuguesa, conforme o apêndice B, e aspectos da disciplina de matemática expressos no Apêndice C. Também disponibilizamos os formulários (APÊNDICES B e C) aos professores, a serem preenchidos e devolvidos no intervalo de 20 dias.

Ao receber os formulários dos professores, preenchidos por diversas áreas do conhecimento, as articuladoras convocaram os estudantes para dialogarem e realizarem as atividades de acordo com o nível de escolaridade. As atividades avaliativas de Matemática do ensino fundamental e EJA estão descritas no Apêndice D. Nos demais apêndices, o E trata da avaliação de língua portuguesa como diagnóstico I; o apêndice F traz a proposta de redação do Ensino Médio; o apêndice G trata da avaliação de Matemática desenvolvida para o ensino médio. Cabe ressaltar que realizamos a leitura e a interpretação de diversos textos de forma oral e individual com todos os estudantes, com o intuito de investigar se havia estudantes com dificuldades nesses aspectos.

Após o diálogo individual com cada estudante e as tarefas avaliativas, tivemos um total aproximado de 180 estudantes indicados pelos professores regentes, para serem avaliados pelas articuladoras e pela coordenação.

Para selecioná-los, foram usados os seguintes critérios: estudantes que não atingiram 50% na avaliação escrita; estudantes que não reconheceram as letras do alfabeto ou não reconhecem nem o próprio nome; estudantes com dificuldades nas quatro operações e na resolução de problemas envolvendo as quatro operações simples; estudantes que não tiveram acesso às tecnologias na pandemia. Com base nesses critérios, foram selecionados em torno de 60 estudantes que participarão do Laboratório de Aprendizagem, no contraturno, nas disciplinas de português e matemática, sendo destinadas duas horas para cada disciplina. Somente em casos excepcionais serão atendidos no horário de aula no ensino comum, de acordo com o orientativo da Seduc/MT (MATO GROSSO, 2022a).

Também foram identificados aproximadamente 30 estudantes não alfabetizados, que merecem uma atenção especial em relação aos demais estudantes escolhidos. A professora articuladora, “pedagoga/matemática”, irá atendê-los conforme o cronograma de atendimento no apêndice H, com o objetivo de alfabetizá-los, tanto em matemática como em língua portuguesa. Alguns desses estudantes também participarão das aulas de português e de matemática, conforme a disponibilidade de tempo dos professores e dos estudantes, de acordo com o cronograma de atendimento exposto nos Apêndices I e J.

Uma vez definido como os estudantes foram escolhidos e como será o atendimento a cada aluno no espaço do laboratório de aprendizagem, encaminhamos, com o estudante, o termo de compromisso dirigido aos responsáveis, para ser assinado por eles e devolvido, conforme o Apêndice K. Menciona-se no termo, “autorizar ou não seu filho(a) a participar das aulas no laboratório de aprendizagem”.

Diariamente, será feito o registro eletrônico da presença de cada estudante conforme seu cronograma, bem como o lançamento dos conteúdos trabalhados e dos relatórios individuais de cada estudante (SIGEDUCA, 2022). Também será feito o diário eletrônico/físico de campo, para fins de registro das ações pedagógicas das aulas.

Também será usado o WhatsApp como forma de comunicação com os estudantes e responsáveis para interagir e enviar informações a respeito do atendimento nas aulas dos demais assuntos pedagógicos considerados pertinentes.

A seguir, na seção 2.2, as ações pedagógicas elaboradas para serem desenvolvidas pela professora pedagoga/matemática na área da alfabetização.

2.2 AÇÕES PEDAGÓGICAS COM OS ESTUDANTES COM DEFASAGEM NA ALFABETIZAÇÃO

Para elaborar o plano de aula da área da alfabetização dos estudantes, os documentos norteadores são as Diretrizes do articulador de aprendizagem (escolas urbanas) de 2022 e a Matriz curricular de habilidades laboratório de aprendizagem do ensino fundamental e médio, para público-alvo I, Estudantes com defasagem em alfabetização (MATO GROSSO, 2022a). Também servem de base as orientações pedagógicas do Projeto Político Pedagógico (2022), da Escola Professora Edeli Mantovani. Todos esses documentos citados vão ao encontro da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) (BRASIL, 2016; 2018) da educação básica, que contempla todas as habilidades e competências nas diversas áreas de conhecimento.

Como recurso para a realização das tarefas elaboradas e desenvolvidas com os estudantes com dificuldades na alfabetização, busca-se apoio nos recursos tecnológicos, como softwares educacionais que estão disponíveis de forma gratuita na internet, tanto na disciplina de português como na área da matemática.

Segundo os autores Vallin e Boas (2013), “[…] o surgimento de recursos tecnológicos como ferramenta educacional e a crescente familiarização dos alunos com esses aparatos têm feito com que os professores busquem utilizar essas alternativas como instrumental didático” (VALLIN; BOAS, 2013, p. 63). Para complementar, os autores, argumentam que

[…] concebemos que o processo de alfabetização exige do aprendiz o desenvolvimento de habilidades cognitivas complexas para a compreensão de suas propriedades. Sabemos que exige um trabalho efetivo do docente visando a possibilitar aos alunos a aquisição desse sistema notacional. Sabemos que não é algo que acontece espontaneamente, apenas na interação com o objeto de conhecimento, que, há algum tempo, eram os textos escritos no papel, e que, nos dias atuais, estamos contando também com os recursos advindos das tecnologias digitais. É um processo que precisa ser ensinado de maneira sistemática (VALLIN, BOAS, 2013, p. 64, grifo nosso).

Nesse sentido, os estudantes são convidados a desenvolverem habilidades de leitura e de escrita por meio dos recursos digitais, como o uso de Applet e de softwares educacionais, tendo o professor como mediador desse processo, como forma de motivá-los a atingir os objetivos que ambos almejam alcançar. Aliado ao uso das tecnologias digitais, destaca-se o uso de imagens inseridas nos diversos contextos das tecnologias. Logo, “a alfabetização visual deve ir no sentido de permitir ao aluno dominar uma linguagem e que ela sirva como elemento de comunicação” (LENCASTRE; CHAVES, 2003, p. 2101). Desse modo, os autores complementam afirmando que “o ensino pela imagem é importante, porque marca o reconhecimento da imagem já não apenas como um auxiliar que pode servir outras linguagens, mas enquanto linguagem específica, com valor próprio” (LENCASTRE; CHAVES, 2003, p. 2102). Para dialogar com os autores, Silva (2020, p. 3) contribui, ao afirmar que:

Vivemos em uma era onde a tecnologia é quem comanda tudo, sendo assim, não se pode esperar que a nova geração de crianças, chamadas de “Geração Z”, fique fora dessa mudança global. A criança de hoje já nasce com a tecnologia fazendo parte de sua vida diária, em casa, na escola, na rua, no cotidiano de seus pais e de todos ao seu redor.

Segundo Moran (2013), há algumas décadas, o professor deveria ser apenas competente e possuir uma habilidade, já hoje em dia, exige-se muito mais do professor, inclusive, buscar qualificação na área das tecnologias, com o intuito de desenvolvê-las nas aulas e aperfeiçoar o processo de ensino e aprendizagem. Em consonância com essa ideia, Yamada e Manfredini (2014, p. 76) afirmam que “a utilização de algumas tecnologias pode servir de motivação para o ensino e a aprendizagem de novos conhecimentos e facilitar a prática docente”. Além disso, conforme Moran (2013, p. 31),

[…] com as tecnologias atuais, a escola pode transformar-se num conjunto de espaços ricos de aprendizagens significativas, presenciais e digitais, que motivem os alunos a aprender ativamente, a pesquisar o tempo todo, a serem proativos, a saber tomar iniciativas e a interagir.

Partindo do ponto de vista de trabalhar com vários recursos tecnológicos, softwares, jogos digitais e físicos, com os estudantes que apresentam defasagens na alfabetização, há a intenção de também explorar e incluir no planejamento das aulas, os produtos educacionais, que dispõem de sequências didáticas de português e matemática na área da alfabetização, que estão disponíveis em Programas de Mestrado e Doutorado na área do ensino, que são repositórios de produtos educacionais, entre os quais citamos os seguintes, que foram/serão consultados: Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências Exatas (PPGECE) da Univates do Vale do Taquari, Lajeado-RS; Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências (PROPEC), do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia no Rio de Janeiro. Também compuseram a pesquisa o Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciência e Tecnologia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT); o Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática (PPGECM), vinculado à Universidade de Passo Fundo no Rio Grande do Sul; o Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática (PPGECM) da Universidade Estadual da Paraíba e, por último, o programa EduCapes[3] (2021), um novo portal educacional on-line, que serve de base para pesquisadores e professores da Educação Básica e do Nível Superior desenvolverem suas pesquisas.

Além dos recursos tecnológicos e dos produtos educacionais, pretende-se utilizar atividades disponíveis em livros didáticos, que vêm ao encontro do plano de aula.

O livro didático […] é uma das principais ferramentas de ensino usadas no Brasil, importante tanto para o professor quanto para o aluno na relação ensino-aprendizagem. Também é um grande incentivo à leitura para quem está mergulhando no mundo das palavras (UNIVERSIDADE DO VALE DO TOCANTINS, 2022, texto digital).

Para complementar, o livro didático, de forma efetiva, em “[…] todas as escolas públicas brasileiras, ainda é o principal recurso pedagógico no processo de ensino e aprendizagem” (UNIVERSIDADE DO VALE DO TOCANTINS, 2022, texto digital).

Na sequência, apresentamos, na seção 2.3, as ações pedagógicas a serem elaboradas e desenvolvidas pela professora de Matemática.

2.3 AÇÕES PEDAGÓGICAS PARA ESTUDANTES COM DEFASAGEM EM MATEMÁTICA

O desenvolvimento das habilidades básicas deve partir de uma visão global e, em seguida, aprofundar pontos específicos que definam o grau de defasagem a ser recuperado. Mediante essa identificação, as habilidades elencadas na matriz de avaliação da Disciplina de matemática serão abordadas por meio de tendências metodológicas da Educação Matemática, as quais fundamentam a prática docente. Entre essas tendências, destacamos: resolução de problemas; uso de mídias tecnológicas; etnomatemática; história da matemática; investigações matemáticas.

Ao ressaltarem que a disciplina de matemática ainda causa enorme temor nos educandos, Arruda e Moretti (2002) referem-se ao fato de o ensino de Matemática nos anos iniciais ainda não consegue mobilizar o estudante para o desenvolvimento de sua aprendizagem no tempo esperado.

Nessa perspectiva, propomos fazer uso de metodologias que contribuam para sanar as defasagens na aprendizagem, conforme orienta a Base Nacional Comum Curricular (BNCC):

[…] selecionar e aplicar metodologias e estratégias didático-pedagógicas diversificadas, recorrendo a ritmos diferenciados e a conteúdos complementares, se necessário, para trabalhar com as necessidades de diferentes grupos de alunos, suas famílias e cultura de origem, suas comunidades, seus grupos de socialização etc.; conceber e pôr em prática situações e procedimentos para motivar e engajar os alunos nas aprendizagens (BRASIL, 2018, p. 19).

 Para tanto, faz-se uso de algumas tendências metodológicas estudadas pela Educação Matemática que podem ser implementadas na sala de articulação, tais como a resolução de problemas, que incentiva o aluno a pensar produtivamente, ajuda a desenvolver o raciocínio lógico e torna as aulas de matemática mais interessantes (SOARES, 2021). Na sequência, temos a tecnologia: o uso de software, de aplicativos da Internet e calculadoras têm favorecido as descobertas matemáticas, intensificando e dinamizando a forma de aprender matemática (BORBA; SILVA; GADANIDIS, 2018). Destacamos também a etnomatemática, que evidencia a Matemática produzida por diferentes culturas, a qual procura desmistificar a ideia de que a Matemática é única e valoriza saberes matemáticos de minorias culturais, inclusive a dos próprios alunos (KNIJNIK et al., 2019). Ainda há os Jogos que instigam o aluno a compreender regras, elaborar estratégias de ação, encontrar regularidades, vivenciar um aprendizado significativo, que não seja entendido como imposto ou obrigatório (ANTUNES, 2014).

Para finalizar, aludimos à história da matemática, entendendo que o aluno deve reconhecer a Matemática não como algo pré-existente, mas como um processo humano em desenvolvimento, algo que surgiu a partir da necessidade do ser humano para resolver problemas do cotidiano. Com o intuito de sanar suas próprias necessidades, foi desenvolvida, ao longo do tempo, a matemática que utilizamos e aprendemos nos dias atuais (RORATTO, 2009).

O desenvolvimento de atividades matemáticas variadas e significativas, aplicadas individualmente ou em pequenos grupos, a utilização de tecnologia apropriada na exploração do aprendizado de cada indivíduo, a valorização da importância da matemática na cultura na qual está inserido e da qual faz parte como indivíduo, todas essas ferramentas serão utilizadas para facilitar a progressão das habilidades e auxiliar o estudante a acompanhar as atividades da sala de aula regular, como regem as Diretrizes do Articulador de Aprendizagem das Escolas Urbanas (MATO GROSSO, 2022a).

Para ajudar a avaliar essa progressão, utilizam-se as metodologias citadas, uma vez que o processo de avaliação será contínuo e diversificado.

2.3.1 AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua e diversificada, considerando não somente uma formação matemática dirigida para o desenvolvimento social e intelectual do estudante, mas também será avaliado seu esforço individual, sua cooperação e envolvimento no processo de ensino e aprendizagem, no sentido de contribuir para uma formação consciente e cidadã.

Compreende-se a avaliação como um instrumento pedagógico que auxilia o professor a identificar quais objetivos foram atingidos, bem como fornece informações sobre como está ocorrendo o processo de ensino e aprendizagem. Para isso, é necessário diversificar os materiais e estratégias de ensino utilizados e a própria maneira de avaliar.

É preciso encarar a avaliação como parte integrante do processo de ensino. Por isso, a importância de desenvolver situações problemas que envolvam a aplicação de um conjunto de ideias matemáticas, a fim de alcançar o melhor resultado possível. Também é importante avaliar a comunicação, como falar, ouvir, escrever, bem como o raciocínio desenvolvido, considerando a justificativa ou a explicação como resposta, conforme orienta a BNCC:

Esses processos de aprendizagem são potencialmente ricos para o desenvolvimento de competências fundamentais para o letramento matemático (raciocínio, representação, comunicação e argumentação) e para o desenvolvimento do pensamento computacional (BRASIL, 2018, p. 268).

Na próxima seção, expõem-se as ações pedagógicas a serem trabalhadas em Língua Portuguesa.

2.4 AÇÕES PEDAGÓGICAS PARA ESTUDANTES COM DEFASAGEM NA LÍNGUA PORTUGUESA

A respeito da proposta, considera-se a defasagem e dificuldade de aprendizagem uma problemática recorrente na educação brasileira, o que muitas vezes provoca uma formação deficiente ou, mesmo, abandono da escola. A pesquisa de Almeida (2019) evidenciou que apenas 6,2% dos 36 alunos investigados conseguiram atender ao comando para produzir um texto. Já Aglio (2019) pontua que estas defasagens podem ser consequências de inúmeros fatores, como problemas de aprendizagem diagnosticáveis (TDAH, TEA etc.), emocionais e afetivos que interferem no processo de ensino e de aprendizagem.

Conforme já apontava Ruaro (1997), a construção de um texto é fundamental para a formação cidadã, pois é por meio dele que o interlocutor se posiciona socialmente, sendo necessário no decorrer da educação que o aluno explore seu potencial e todas as suas inteligências, memória, sensibilidade, pensamento crítico, etc. Assim, Bazarim (2020) considera que a reestruturação requer trabalhar a estrutura e o conteúdo de determinado texto, mexendo no conteúdo, nas questões lexicais e nas ideias.

E o professor é quem tem o papel de articulador, o qual atenderá os alunos com defasagem e dificuldade de aprendizagem. De forma que seja possível promover o domínio da leitura, da escrita e de diversos conhecimentos fundamentais para que o estudante seja inserido em todas as áreas do conhecimento, como na matemática (BRASIL, 2018).

Conforme destacado na metodologia, os estudantes escolhidos para frequentar o Laboratório de Aprendizagem na disciplina de Língua Portuguesa, foram os que apresentaram mais dificuldades na produção de textos e interpretação em diversos gêneros textuais, como:  narrativo, descritivo, texto dissertativo expositivo, texto dissertativo argumentativo, entre outros. E, também, os que apresentaram dificuldade ao ler os textos que foram escritos pelos mesmos no momento do diagnóstico para a seleção dos mesmos, desenvolvidos pelo grupo de articuladoras da escola. Assim, os estudantes, escolhidos, frequentarão as aulas, no contraturno da sua sala de aula do ensino comum, soma-se a duração de 2 horas semanais, somente os casos excepcionais, serão atendidos no horário de aula do ensino comum.

Isso posto, na disciplina de língua portuguesa, serão desenvolvidas ações que visam minimizar essas dificuldades de aprendizagem por meio de alguns recursos que acreditamos ser o caminho para esse público-alvo da escola Professora Edeli Mantovani.

Na próxima seção, os resultados esperados em relação ao ensino e à aprendizagem dos estudantes.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS: OS RESULTADOS ESPERADOS

No intuito desta proposta, identifica-se os percursos realizados para a seleção dos estudantes com defasagens de aprendizagem e as ações pedagógicas que foram/serão realizadas pelas professoras articuladoras do Laboratório de Aprendizagem da escola estadual Professora Edeli Mantovani em 2022, em Sinop/MT. Salienta-se que os procedimentos, utilizados para selecionar os estudantes para frequentar o Laboratório de Aprendizagem, no contraturno nas devidas áreas, como alfabetização, matemática e português, o primeiro percurso utilizado, trata-se das indicações dos professores da sala de aula comum, seguida do diagnóstico da equipe das professoras articuladoras e a coordenação.

Após, classificou-se os estudantes que apresentam maiores desafios na leitura e escrita. Isso posto, serviu para instigá-los a recuperar as perdas que tiveram ao longo do processo de ensino e aprendizagem, por meio de diversas estratégias de ensino e o uso de vários recursos pedagógicos, conforme citado nas ações das articuladoras. Assim, espera-se que resultados se reflitam na sala de aula do ensino comum e possibilitem a sua inclusão na turma, de forma que todos tenham o direito de receber e de aprender os mesmos conteúdos ministradas pelos professores na sala de aula.

Dessa forma, há expectativas de que os professores regentes, em sala de aula, acompanhem o estudante que frequenta o Laboratório de Aprendizagem, colaborando com o progresso do aluno. Com base nesses requisitos, assevera-se que os estudantes, à medida que frequentarem o laboratório de aprendizagem e a sala de aula comum, conquistaram/conquistarão resultados exitosos no ensino e na aprendizagem, conforme suas necessidades.

Desse modo, as articuladoras apostam que o uso de imagens nas tarefas a serem desenvolvidas com os estudantes, por meio das tecnologias e dos demais recursos pedagógicos, poderá dar um start nas dificuldades apresentadas pelos estudantes selecionados para participar do Laboratório de Aprendizagem. Elas entendem que chegou o momento de oferecer aos estudantes, o uso das tecnologias nas aulas no Laboratório de Aprendizagem. Assim, propiciando-lhes um ensino e uma aprendizagem mais prazerosa, mais significativa e produtiva. Além disso, as articuladoras contam com o atendimento da equipe multidisciplinar dos profissionais liberais, bem como psicólogo, fonoaudiólogo, neurologista, psiquiatra, psicopedagoga, e demais profissionais, que consideram relevantes para a melhoria do ensino e aprendizagem dos estudantes.

REFERÊNCIAS

AGLIO, Marcelo. Tecnologia digital como recurso de aprendizagem de língua portuguesa no ensino fundamental: o programa “Aventuras Currículo +”. 2019. 180f. Dissertação (Mestrado em Língua Portuguesa) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019.

ALMEIDA, Maria de Lourdes O. Produção de histórias em quadrinhos (HQ) no processo de aprendizagem da leitura e da escrita. 2019. 98f. Dissertação (Mestrado Profissional em Letras) – Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2019.

ANTUNES. Celso. O jogo e a educação infantil: falar e dizer, olhar e ver, escutar e ouvir. Fascículo 15. 9. ed. Petrópolis, RJ. Vozes, 2014.

ARRUDA, Joseane Pinto de; MORETTI, Méricles Thadeu. Cidadania e Matemática: um olhar sobre os livros didáticos para as séries iniciais do Ensino Fundamental. Contrapontos, n. 6, p. 423-437, 2002.

BAZARIM, Milene. Revisitando os conceitos de reescrita, refacção e retextualização a partir de um estudo de caso. Revista Trem de Letras, Alfenas, v. 7, n. 2, p. e0200, 2020.

BORBA, M. D. C.; SILVA, S. R. D. R.; GADANIDIS, G. Fases das tecnologias digitais em educação matemática. 2. ed. reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2018. (Coleção Tendências em Educação Matemática).

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VALLIN, Celso. BOAS, Valéria Alvarenga Pimenta Vilas; Alfabetização de crianças utilizando recursos tecnológicos. Revista Eletrônica de Educação, v. 7, n. 2, p. 63-74, 2013.

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APÊNDICE A – MESA REDONDA COM OS PROFESSORES REGENTES DA ESCOLA

Apendice AApendice A-1

Apendice A-2APÊNDICE B – FORMULÁRIO DO DIAGNÓSTICO DE ORALIDADE, LEITURA E ESCRITA

Apendice B

APÊNDICE C – FORMULÁRIO DO DIAGNÓSTICO DE MATEMÁTICA

Apendice C

APÊNDICE D – AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA I DE MATEMÁTICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Apendice D

Apendice D-1

Apendice D-2

APÊNDICE E – AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA I DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Apendice E

Apendice E-1

APÊNDICE F – PROPOSTA DE REDAÇÃO PARA O ENSINO MÉDIO

Apendice F

APÊNDICE G – AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA PARA PARA O ENSINO MÉDIO

Apendice G

Apendice G-1

Apendice G-2APÊNDICE H – CRONOGRAMA DE ATENDIMENTO DO LABORATÓRIO DE APRENDIZAGEM- ALFABETIZAÇÃO COM ESTUDANTES

Apendice H

APÊNDICE I – CRONOGRAMA DE ATENDIMENTO DO LABORATÓRIO DE APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA COM ESTUDANTES

Apendice I

APÊNDICE J – CRONOGRAMA DE ATENDIMENTO DO LABORATÓRIO DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA PORTUGUESA COM ESTUDANTES

Apendice J

APÊNDICE K – TERMO DE COMPROMISSO E AUTORIZAÇÃO DO ATENDIMENTO -ARTICULAÇÃO PEDAGÓGICA

Apendice K

APÊNDICE – REFERÊNCIA NOTA DE RODAPÉ

3. O eduCAPES é um portal de objetos educacionais abertos para uso de alunos e professores da Educação Básica, Superior e Pós-Graduação, que buscam aprimorar seus conhecimentos. O eduCAPES engloba em seu acervo milhares de objetos de aprendizagem, incluindo textos, livros didáticos, artigos de pesquisa, teses, dissertações, videoaulas, áudios, imagens e quaisquer outros materiais de pesquisa e ensino que estejam licenciados de maneira aberta, publicados com autorização expressa do autor ou ainda que estejam sob domínio público (EDUCAPES, 2021, texto digital).

[1] Mestra em Ensino de Ciências Exatas e Licenciatura Plena em Pedagogia. ORCID: 0000-0001-9187-9804.

[2] Pós-graduação em Educação Matemática e Licenciatura Plena em Matemática. ORCID: 0000-0001-6247-8315.

[3] Orientadora. ORCID: 0000-0002-2329-0587.

[4] Licenciatura em Matemática, especialista em Metodologia do Ensino da Matemática. ORCID: 0000-0002-8655-9360.

Enviado: Maio, 2022.

Aprovado: Setembro, 2022.

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Maria de Fátima Nunes Antunes

2 respostas

  1. Bom dia
    Parabéns pelo trabalho.
    Muito completo
    Atenciosamente, Marcos – Sapucaia do Sul – Rio Grande do Sul

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