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Motivações, Expectativas e Influências Relacionadas à Graduação em Ciências Contábeis

RC: 16543
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CONTEÚDO

PEREIRA, Tarso Rocha Lula [1] FREIRE, Andréa Marques [2] CARVALHO, Valdemir Galvão de [3]

PEREIRA, Tarso Rocha Lula; et.al. Motivações, Expectativas e Influências Relacionadas à Graduação em Ciências Contábeis. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 06, Vol. 05, pp. 132-148, Junho de 2018. ISSN:2448-0959

Resumo

Esta pesquisa investigou as motivações, expectativas e influências relacionadas à graduação em Ciências Contábeis em duas Instituições de Ensino Superior localizadas em Natal no Rio Grande do Norte, tomando como base as avaliações e percepções dos seus alunos, levando-se em consideração a Teoria do Capital Humano. Trata-se de uma pesquisa descritiva, bibliográfica e documental. O instrumento de pesquisa aplicado a 177 alunos de duas instituições, coletados entre 22/11/13 a 29/11/2013, representando 21% da população investigada. Para efetuar a análise estatística dos dados foi utilizado o software SPSS. Foi observado que as principais variáveis que motivaram os respondentes a ingressarem no curso de graduação foram a “obtenção de mais conhecimentos”, a “obtenção de diferenciação profissional” e a “ampliação das oportunidades de emprego”; a principal expectativa atingida referiu-se à principal motivação na obtenção de mais conhecimento, seguida pela “ampliação da formação geral”; e, como principais fatores influenciados pelo curso foi o amadurecimento profissional; e tendo como principal motivo da escolha por esta graduação a vontade intrínseca de realização do curso. Sugerindo que a formação de nível superior influencia positivamente no desempenho profissional daqueles que o fazem, confirmando os pressupostos da Teoria do Capital Humano quanto ao aumento de sua empregabilidade, capacidade produtiva e ascensão salarial.

Palavras-chave: Motivação, Expectativas, Influências, Capital Humano, Contabilidade.

1. Contextualização

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) em 2005 divulgou que o curso de Ciências Contábeis era ofertado em 1.002 Instituições de Ensino Superior (IES), possuindo uma maior quantidade de instituições privadas. Tal informação estava sendo divulgada em virtude do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), que consiste em uma prova para o aluno, questionário de Avaliação Discente da Educação Superior (ADES), questionário dos coordenadores de curso e a percepção do aluno sobre a prova. Desse modo, o ENADE busca a medição do aprendizado dos alunos e as competências profissionais adquiridas em sua trajetória pela Instituição que cursou.

Ainda, segundo o INEP (2009), o ENADE objetiva avaliar o desempenho dos estudantes com relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos de graduação, o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional, e o nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial. Nesse sentido, Silva et. al. (2005) apresentam que a escolha da IES recai sobre as instituições privadas por estas praticarem exames vestibulares menos seletivos e, na maior parte, pouco exigentes. As constatações sobre este assunto têm se norteado na qualidade das Instituições privadas e públicas, como também, na qualidade dos profissionais que são inseridos no mercado de trabalho, e ainda, considerando a Teoria do Capital Humano que defende que existe influência no aumento dos salários que aqueles com maior acúmulo de conhecimento irão obter.

Desta forma, em se aumentando o investimento em capital humano, maior será a remuneração. Levando em consideração o aqui comentado, este estudo busca realizar uma análise descritiva do perfil socioeconômico dos graduandos de duas IES da cidade de Natal no Estado do Rio Grande do Norte, sendo que será uma IES privada e uma IES pública, buscando investigar a existência de uma possível influência do tipo de IES na formação do contador, e principalmente, pesquisar as expectativas e motivações dos estudantes da graduação em Ciências Contábeis, verificando se estas expectativas foram mantidas ou modificadas no decorrer do curso.

Há um entendimento que os estudantes podem não ter as mesmas aspirações profissionais quando optam pelo curso, o que pode gerar uma deficiência na formação e qualificação para a área específica que o discente tem em mente (DE LANGE, JACKLING e GUT, 2006).

Esse tipo de avaliação é importante, pois mostra se há um alinhamento entre as expectativas dos graduandos em Ciências Contábeis, com o investimento realizado na busca pelo acréscimo em Capital Humano, e se há um atendimento destas expectativas, como também, o estudo pode servir de base para os gestores de Instituições de ensino superior a verificarem se o serviço que estão prestando está ajudando a atender as expectativas dos futuros bacharéis. Para tanto, busca-se responder à seguinte questão: quais influências, expectativas e motivações dos estudantes de graduação em Ciências Contábeis?

Este artigo se encontra estruturado da seguinte forma: posterior à contextualização é apresentado o referencial teórico pertinente à temática pesquisada, seguido pelos procedimentos metodológicos, e na sequência, análise dos resultados e as considerações finais.

2. Referencial teórico

2.1 Capital humano

A Teoria do Capital Humano fundamenta-se no conceito de que a aquisição de mais conhecimentos e habilidades aumenta o valor do capital humano das pessoas, ampliando sua empregabilidade, produtividade e rendimento potencial (MARTINS e MONTE, 2010, p. 03).

Para Chiavenato (2004) o indivíduo precisa possuir algum diferencial que o valorize: ter conhecimento, habilidade e competência. Ele deve estar sempre em busca de novos conhecimentos de maneira crescente e contínua. Sabendo utilizar o conhecimento adquirido nos momentos oportunos. E que o uso do conhecimento seja feito de modo a otimizar os resultados esperados.

Todos que possuem qualificações e habilidades adquiridas as possuem, pois buscaram um maior conhecimento em suas áreas de atuação. Parte destes o fizeram, pois acreditavam que mais educação os traria maiores rendimentos em seus empregos, corroborando Borjas (2010) em sua afirmação que educação e outras formas de treinamento são valorizadas apenas porque elas aumentam os ganhos. Segundo Martins e Monte (2010) o capital humano traz uma ideia de que a educação e a qualificação mensurada como quantidade pode ser indicativo de volume de conhecimentos, habilidades e atitudes adquiridas, que vão potencializar a capacidade de trabalho e produção.

O Capital Humano visto pelo aluno é o curso de nível superior buscado por ele, a graduação em Ciências Contábeis que é feita com a intenção de um crescimento profissional. Lima (1980) aponta que a Teoria do Capital Humano segue uma sequência, pois após a educação, as pessoas têm suas habilidades e conhecimentos mudados para melhor como efeito dessa educação, e quanto mais se estuda, maior é o aumento de suas habilidades cognitivas e de sua produtividade, e, assim, maior será sua produtividade, e consequentemente, maior será sua renda.

2.2 Educação

No Brasil tem-se o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), amparado pela Lei 10.861 de 14/04/04 e pela Portaria 2.051 de 09/07/04, que avalia as IES e o desempenho acadêmico de seus estudantes, com a aplicação do ENADE e outras avaliações, tendo como responsável o INEP.

Conforme Ferreira (2008) o crescimento econômico de um país é influenciado pelo capital humano, pois influência na criação de tecnologia, tendo em vista que pessoas mais capacitadas realizam mais trabalho, ou trabalho de melhor qualidade, em um mesmo período de tempo, elevando sua produtividade.

“As pessoas apresentam uma incrível capacidade de aprender e se desenvolver. A educação está no cerne dessa capacidade” (CHIAVENATO, 2004, p. 334).

A educação é fundamental no crescimento de um país, corroborando a teoria do capital humano. Dentro deste raciocínio, a graduação aumenta este investimento na busca de uma melhor formação.

Um aumento no capital humano passa pela educação, e na situação atual brasileira, pela graduação. Assim, a graduação em Ciências Contábeis acrescenta neste sentido.

Em pesquisa realizada por Niyama, Mendonça e Aquino (2007) foi constatado que o nível de qualidade da educação na área contábil tem íntima relação com o prestígio da profissão. Tal conclusão pode indicar que motivações e expectativas possivelmente influenciem na escolha de um curso de graduação.

2.3 Graduação

Segundo Faria et al. (2004) a partir do momento em que o aluno decidir fazer um curso de graduação em determinada IES, isso demonstra que ele está investindo em sua carreira e, a avaliação da instituição, como também, a qualidade de seu ensino, é um diferencial no currículo deste discente.

Para Lagioia et al. (2007) os conhecimentos recebidos pelo aluno na graduação devem influenciar consideravelmente suas expectativas e escolhas profissionais futuras, o que vai aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem. Nestes estudos demonstra-se que a graduação tem seu papel na formação e complementação do conhecimento profissional.

Porém, no estudo de Shmidt et al. (2012) os cursos de graduação em Ciências Contábeis provavelmente não estão atendendo às necessidades do mercado, o que incentiva o aluno a uma busca do desenvolvimento de novas habilidades. Só que nas pesquisas aqui citadas, como também na de Martins e Monte (2010) apontou na direção que a graduação em Ciências Contábeis supre com o conhecimento necessário, pois constatou que dos que buscam uma especialização, a minoria busca por deficiências apresentadas na graduação.

Na Diretriz Curricular 0289/2003, aprovada em 12 de fevereiro de 2004 (BRASIL, 2004, p. 4), o formando do curso de Ciências Contábeis deverá ter conhecimento sobre:

os cursos de graduação em Ciências Contábeis, bacharelado, deverão contemplar, em seus projetos pedagógicos e em sua organização curricular, conteúdos que revelem conhecimento do cenário econômico e financeiro, nacional e internacional, de forma a proporcionar a harmonização das normas e padrões internacionais da Contabilidade […]

A graduação em nível superior teve em 1992, instituída pelo Conselho Federal de Educação (CFE), com a Resolução nº 03, a fixação de conteúdos mínimos, bem como a duração dos cursos de graduação, que especificamente em Ciências Contábeis ficou definido em 2.700 horas/aula, que deveriam ser integralizadas em no máximo sete anos e no mínimo em quatro. Como também, normatizou-se para as IES elaborarem os currículos definindo o perfil do profissional a ser formado.

Já a Resolução nº 10 do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior, no seu artigo 3º, determina, entre outros, que o curso de graduação em Ciências Contábeis deve dar condições para que o contabilista seja capacitado a compreender as questões científicas, técnicas, sociais, econômicas e financeiras, em âmbito nacional e internacional e nos diferentes modelos de organização.

Verifica-se que a graduação em Ciências Contábeis possui uma normatização que determina alguns critérios que devem ser considerados para que a formação do contador seja considerada satisfatória.

3. Procedimentos metodológicos

De acordo com Raupp e Beuren (2008) as pesquisas são definidas em três categorias: quanto aos objetivos, que contempla a pesquisa exploratória, descritiva e explicativa; quanto aos procedimentos, que aborda o estudo de caso, o levantamento, a pesquisa bibliográfica, documental e experimental; e quanto à abordagem do problema, que compreende a pesquisa qualitativa e a quantitativa.

3.1 Classificação da pesquisa

Levando em conta o seu objetivo, a pesquisa é classificada como descritiva, baseando-se em Gil (2002, p. 42) que afirma que esse tipo de pesquisa tem com objetivo […] “a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis”.

Em relação aos procedimentos trata-se de um estudo de caso, pois se restringe a um grupo específico (ver referências) tendo se utilizado, também, de pesquisa documental que, de acordo com Sá-Silva, Almeida e Guindani (2009), é decorrente de materiais que ainda não receberam tratamento analítico, ou seja, as fontes primárias. Quanto à abordagem do problema essa se caracteriza como quantitativa, uma vez que foi utilizado o software Excel para análise dos dados, e testes estatísticos no SPSS, no entanto, mesmo considerando-se que a essência do trabalho é quantitativa, não se excluiu a análise qualitativa no momento em que se analisam as características da amostra.

3.2 População e Amostra

A população é composta por duas Instituições de Ensino Superior (IES) localizadas em Natal no Estado do Rio Grande do Norte, sendo o Centro Universitário FACEX (UNIFACEX), IES privada, e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), IES pública. A amostra utilizada nesta pesquisa foi realizada através de uma seleção não probabilística por conveniência, sendo selecionadas as instituições mais acessíveis à pesquisa.

O universo de alunos de graduação em Ciências Contábeis, nas sete turmas pesquisadas em período noturno das duas IES, soma 838 alunos e a quantidade total de questionários respondidos e validados totalizou 177, o que representa um índice de respostas de 21,12%.

A amostra foi do tipo probabilística a amostragem utilizada nesta pesquisa foi por conglomerado. Assim, o tamanho da amostra foi calculado através da seguinte fórmula:

n = (N x n0)/(N + n0)

Em que:

N = População da pesquisa

Eo = Erro amostral tolerável = 5%

no= Tamanho da amostra corrigido, que é encontrado através da fórmula:

n0 = 1/(E02)

n = Tamanho da amostra

Com base nos cálculos o tamanho da amostra foi o seguinte:

Assim, foram aplicados 270 questionários, sendo que esta quantidade foi dividida entre as duas IES. O retorno obtido foi de 177 questionários correspondendo a 65,55% dos questionários aplicados. Entre os respondentes, 50,85% corresponderam à IES privada e 49,15%, à IES pública.

No UNIFACEX foram pesquisadas sete turmas que compõem o curso de Ciências Contábeis que são o primeiro, segundo, quarto, quinto, sexto, sétimo e oitavo períodos. O terceiro período não foi formado, e o curso termina no oitavo período.

Na UFRN são dez períodos, pois o curso leva dois períodos a mais que no UNIFACEX para ser concluído, porém, para equiparar os resultados, o terceiro, nono e décimo períodos da UFRN foram desconsiderados.

3.3 Pré-teste e validação do instrumento de pesquisa

Segundo Lakatos e Marconi (2010), depois de redigido o questionário se faz necessário que o mesmo seja testado com alguns participantes de uma população escolhida, devendo ser verificadas falhas e sendo reformulado o instrumento de coleta após o pré-teste, caso seja necessário.

Foi realizado um pré-teste, com a intenção de verificar a aderência ao problema pesquisado, como também, a coerência do instrumento utilizado, realizando-se um pré-teste do questionário com três alunos que exercem a função de monitoria de diferentes disciplinas do Curso de Ciências Contábeis. Houve, também, uma conversa com os três para verificar possíveis acertos que seriam realizados na adaptação do questionário. Tendo em vista a melhoria e o aprimoramento do questionário, o pré-teste pode ser aplicado mais de uma vez (LAKATOS; MARCONI, 2010).

Seguindo as sugestões manifestadas no primeiro pré-teste, foi elaborado um novo instrumento de pesquisa e realizado um novo pré-teste com outros três alunos, só posteriormente, então, validado o instrumento de pesquisa. Cabe ressaltar, que um dos pontos aferidos foi a adequação das perguntas que anteriormente havia sido aplicado com base em um curso de mestrado, como também, o tempo médio de resposta, sendo verificado que os respondentes levaram em média oito minutos para o preenchimento do questionário. O questionário anterior possuía uma questão aberta sobre a escolha do curso. Com base nos respondentes do pré-teste criou-se perguntas fechadas sobre este aspecto.

O pré-teste foi fundamental para verificar que as perguntas utilizadas na pesquisa de Martins e Monte (2010) que foram aplicadas em mestres da área, necessitavam de ajuste da complexidade e profundidade nas perguntas, para que os alunos da graduação pudessem entender melhor o questionário, como também, que suas respostas fossem melhor direcionadas. Desta forma, as respostas dos graduandos foram direcionadas a uma escolha de duas com uma melhor avaliação, e de duas com uma pior avaliação das motivações, expectativas e influências em relação ao curso.

3.4 Coleta de dados

Foram aplicados questionários presenciais nos meses de novembro e dezembro de 2013 em duas IES da cidade de Natal no Estado do Rio Grande do Norte, como privada o centro universitário UNIFACEX, e pública a UFRN. As IES foram escolhidas por conveniência, devido a existência de acesso aos alunos. Os questionários tiveram como base o estudo de Martins e Monte (2010) e a sua aplicação atingiu 90 graduandos no UNIFACEX e 87 na UFRN.

3.5 Técnica de análise dos dados

Como técnica de análise e interpretação dos dados utilizou-se a tabulação no software Excel, como também, extraídos para o pacote estatístico SPSS 16.0.1, que proporcionou a realização de testes estatísticos e econométricos, buscando confirmar os resultados verificados na análise descritiva.

4. Análise dos resultados

Faria et al. (2004) em seu estudo aferiram o grau de satisfação dos discentes em Ciências Contábeis, e também identificaram alguns dos fatores que os influenciaram. Percebeu-se que a maioria dos estudantes que escolheu Ciências Contábeis acredita nas oportunidades oferecidas pelo curso. Na expectativa do término do curso, a maioria dos alunos optou pela alternativa que mais se aproximava às atividades relacionadas com a iniciativa privada em detrimento a prestar um concurso público, por exemplo. Como, também, sobre as perspectivas após o curso, houve uma disposição a cursar uma pós-graduação, tendo em vista uma melhora na qualificação. Sobre o grau de satisfação dos discentes, constatou-se uma opinião positiva.

Leite Filho (2004) em sua pesquisa teve o objetivo de identificar a percepção de discentes de Ciências Contábeis quanto à possibilidade de cursarem uma pós-graduação. Verificou-se um relevante número deles dispostos a fazer um curso de pós-graduação.

O questionário buscando uma melhor extração dos discentes das informações necessárias para uma percepção mais próxima da realidade possível está dividido em Identificação, Formação acadêmica, Atividade anterior ao ingresso na graduação, Atividade atual, Graduação e carreira, Influências na graduação, o porquê da escolha do Curso de Ciências Contábeis, e outros comentários que julgar necessário.

Alguns pontos cabem ser relatados antecipadamente à análise propriamente dita. Nos fatores que pesaram na decisão do aluno em fazer a graduação, no item Graduação e carreira, Suprir deficiências de outra graduação, Suprir deficiências de outra especialização e Aprimorar a atividade de contabilidade que já trabalho tiveram baixo peso na decisão, tendo em vista que a minoria não possuía graduação, especialização ou já trabalhava na área contábil antes de iniciar a atual graduação.

4.1 Perfil dos alunos pesquisados

Nesta seção serão expostos os resultados referentes ao perfil dos graduandos participantes da pesquisa. Dados analisados sobre residência, estado civil e sexo dos respondentes. A análise conta com a participação de 50,85% de respondentes da UNIFACEX e 49,15% da UFRN. Ou seja, do total de 177 participantes da pesquisa 90 são estudantes vinculados à instituição privada de ensino e 87 da IES pública.

Tabela 1 – Dados sócio-demográficos dos graduandos pesquisados

Dados sócio-demográficos Especificações Instituição Perfil das respostas por período (%)
Sexo

 

 

 

Masculino UFRN 82 50 89 50 65 60 69
UNIFACEX 27 33 23 50 21 69 50
Feminino UFRN 18 50 11 50 35 40 31
UNIFACEX 73 67 77 50 79 31 50
Idade

 

De 18 a 22 anos UFRN 36 13 33 36 29 27 31
UNIFACEX 73 40 31 13 36 23 6
De 23 a 27 anos UFRN 18 63 67 36 24 60 54
UNIFACEX 9 47 54 38 21 31 38
De 28 a 33 anos UFRN 36 25 0 29 29 13 15
UNIFACEX 0 13 15 38 29 31 31
Mais de 33 anos UFRN 9 0 0 0 18 0 0
UNIFACEX 0 0 0 25 14 23 25
Domicílio

 

Natal UFRN 73 88 56 86 53 73 85
UNIFACEX 55 20 46 50 64 46 38
Grande Natal UFRN 27 13 44 14 47 27 15
UNIFACEX 45 80 54 50 36 54 63
Estado civil

 

Casado UFRN 36 13 0 21 41 0 23
UNIFACEX 9 0 15 25 36 54 31
Solteiro UFRN 64 88 100 79 59 100 77
UNIFACEX 91 100 85 75 64 46 69

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

A análise da classificação quanto ao sexo dos respondentes pertencentes à amostra apresentou resultados antagônicos. A pesquisa aponta que dos discentes da IES pública há em todos os períodos uma predominância do gênero masculino e em quase todos os períodos na IES privada do gênero feminino, excetuando-se apenas no 7º período que apresenta 31% de respondentes femininos. A maioria dos respondentes do 1º período estão na faixa etária entre 18 e 22 anos, nos demais períodos há uma maior concentração de alunos que responderam estar entre 23 e 33 anos. Na UFRN não foi evidenciado respondentes que possuíam mais de 33 anos nos 2º, 4º, 5º 7º e 8º períodos, contrariamente a UNIFACEX apresentou 25% de respondentes nos 5º e 8º períodos.

Enquanto que na IES pública há uma maior concentração de participantes da pesquisa que residem em Natal, na IES privada os discentes são na sua maioria residentes de outros municípios do entorno da capital do estado. Apenas no 6º período da UNIFACEX 64% dos respondentes residem em Natal. A análise referente ao estado civil dos respondentes pertencentes à UFRN e do UNIFACEX apresentaram uma maior concentração de estudantes solteiros. Nos 4º e 7º períodos da UFRN há uma totalidade de respondentes solteiros, ou seja, 100% dos participantes da pesquisa. Essa observação é constatada no 2º período da IES privada que apresenta no 7º período resultado não majoritário de 46% de estudantes solteiros.

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) divulgou em 2013, pesquisa feita com os contadores de todo o Brasil, que pode servir de percepção se os alunos destas IES aqui pesquisadas, pois também possuem o mesmo perfil de acordo com o estudo nacional.

Em relação ao sexo, de forma nacional tem-se 66,10% masculinos, e nestas do Rio Grande do Norte (RN), apenas 51,98 são masculinos.

Na faixa etária, nacionalmente a maioria tem em média 39 anos, enquanto que na formação pesquisada a maioria dos estudantes tem até 27 anos.

Já em relação ao domicílio, no Brasil 56,7% moram em capitais de seus Estados, o que fica próximo desta pesquisa que apresentou 58,19% dos estudantes residindo em Natal, capital do RN.

4.2 Formação acadêmica dos graduandos em Ciências Contábeis

Tabela 2 – Formação acadêmica dos graduandos pesquisados

Formação acadêmica Instituição Perfil das respostas por período (%)
Outra Graduação UFRN 18 25 0 7 18 13 0
UNIFACEX 0 13 8 0 0 15 19
Especialização UFRN 18 13 0 0 0 0 0
UNIFACEX 0 7 0 0 0 0 6
Curso Técnico

 

UFRN 55 13 22 29 12 7 8
UNIFACEX 36 47 23 25 36 8 0

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

Os resultados referentes à formação acadêmica dos graduandos em ciências contábeis mostraram que nos seis primeiros períodos há uma maior incidência de alunos reingressantes no ensino superior por parte da IES pública, sendo que nos dois últimos a UNIFACEX apresenta uma supremacia de estudantes já graduados em relação à IES pública. Alguns alunos participantes da pesquisa já são graduados nos cursos de farmácia, engenharia civil, turismo, educação física, tecnologia em materiais, administração, geografia ou redes de computadores. Os dados evidenciam que apenas os alunos recém ingressantes da UFRN mostraram possuir uma formação especializada, sendo 18% no 1º período e 13% no 2º e que, com exceção do 8º período da IES privada, os graduandos possuem algum tipo de formação técnica profissionalizante. Entretanto, apenas 3 participantes da amostra total possuem o curso técnico profissionalizante de contabilidade.

4.3 Atividades profissionais remuneradas

Tabela 3 – Atividade profissional anterior ao ingresso na graduação

Atividade profissional Especificações Instituição Perfil das respostas por período (%)
Atuação Comércio UFRN 9 13 0 29 18 13 23
UNIFACEX 18 33 46 38 29 15 44
Serviço UFRN 27 38 56 36 41 20 38
UNIFACEX 0 2 15 13 50 15 38
Outra UFRN 64 38 22 7 18 13 0
UNIFACEX 9 20 23 13 21 69 31
Vínculo Setor Público UFRN 45 25 11 14 24 7 8
UNIFACEX 0 20 8 13 7 23 13
Setor Privado UFRN 27 50 44 36 47 27 54
UNIFACEX 27 53 85 50 64 77 56
Autônomo UFRN 18 0 0 7 6 0 0
UNIFACEX 0 7 0 0 14 8 31
Proprietário UFRN 0 0 0 7 0 0 0
UNIFACEX 0 0 0 0 7 0 0
Outro UFRN 9 13 22 7 0 13 0
UNIFACEX 0 0 0 0 0 0 0

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

No que se refere à atividade profissional exercida pelos graduandos de Ciências Contábeis antes de seu ingresso nessa instituição, apenas os respondentes do 4º período da UFRN ainda não participavam do mercado de trabalho. Sendo que já a partir do 2º período a análise evidências que os discentes, de ambas as instituições, tinham sua principal atividade remunerada ligada ao segmento de serviços do setor privado. Entretanto, os números da instituição privada de ensino apontam que seus graduandos, na posição de participantes do setor privado, são majorados em relação aos da IES pública, chegando a alcançar 85% dos respondentes do 4º período.

A maior concentração no setor privado, e com um destaque para o campo de atuação na área de serviços, se deu principalmente no campo da oferta de atividades relacionadas à execução de serviços contábeis, bancários e financeiros. Atividades essas estreitamente relacionadas com a formação do curso pesquisado. Bem como, verificou-se a participação desses estudantes em monitoria e estágios, como foram mencionados os bolsistas que agora recebem uma remuneração associada ao seu desenvolvimento acadêmico e também profissional, uma vez que estão colocando em prática seus conhecimentos e habilidades adquiridas.

Um aspecto positivo confirma a teoria do Capital Humano que relaciona um acréscimo marginal na produtividade atrelada ao acréscimo marginal no conhecimento adquirido, ou seja, esse estudo apresenta um aumento salarial, sendo que 24,59% obtiveram um aumento que variou até 40%, e 36,06% conseguiram uma variação superior a 40%. Na pesquisa nacional, a renda concorda com a mesma teoria, tendo em vista que os contadores com maior formação possuem maior remuneração.

4.4 Motivações, expectativas e influências relacionadas à graduação em ciências contábeis

Nesta seção da análise dos resultados os dados obtidos de cada respondente acerca das variáveis observadas foram confrontados mediante as respostas consideradas favoráveis e as desfavoráveis, ou seja, daquelas em que o discente respondeu como sendo prerrogativa positiva foi traçado um perfil por diferença das respostas negativas de cada pergunta em comum. Esse confronto de respostas foi tabulado considerando o número de alunos de cada período, uma vez que que não houve uma homogeneidade de respondentes nos períodos participantes da pesquisa. Ou seja, as respostas foram analisadas de acordo com número absoluto de alunos/período.

4.4.1 Motivações para ingresso no curso em ciências contábeis

Tabela 4 – Motivações que pesaram na decisão de fazer a graduação

Motivações Instituição Perfil das respostas por período (%)
Suprir deficiências de outra graduação

 

UFRN 0 0 0 0 0 0 0
UNIFACEX 9 0 8 0 -71 -7 0
Ingressar na carreira docente

 

UFRN -82 -63 -56 -29 -70 -33 -77
UNIFACEX -28 -40 -62 -62 -22 -15 -40
Ingressar na atividade de contador de uma empresa

 

UFRN -18 -25 -33 -28 0 -13 -15
UNIFACEX 46 13 38 0 7 8 18
Ampliar oportunidades de trabalho

 

UFRN 82 50 22 35 59 60 61
UNIFACEX 45 87 61 50 50 38 31
Obter melhor nível de renda

 

UFRN 73 63 67 57 6 26 54
UNIFACEX 18 40 38 38 50 38 38
Alcançar prestígio profissional

 

UFRN 0 0 67 0 -18 -27 0
UNIFACEX 9 20 0 0 21 8 7
Suprir deficiências da especialização

 

UFRN 0 0 0 0 0 0 0
UNIFACEX -9 0 0 13 -29 -15 -6
Abrir um escritório

 

UFRN -64 -50 -45 -50 -11 -40 -54
UNIFACEX -27 -33 0 25 0 -7 -13
Aprimorar a atividade de contabilidade que já trabalho

 

UFRN 0 13 0 0 12 0 0
UNIFACEX -27 -7 -15 13 0 -23 6
Obter mais conhecimento

 

UFRN 18 38 11 57 35 33 15
UNIFACEX 9 0 0 0 14 7 18
Obter diferenciação profissional

 

UFRN 0 13 -11 -7 6 7 15
UNIFACEX 18 0 8 0 0 -8 -6

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

Para a perspectiva dos estudantes participantes deste estudo no que diz respeito às motivações que pesaram na decisão de fazer a graduação pode-se perceber que, nos diferentes períodos, os alunos da IES pública não tiveram como determinantes os fatores: suprir deficiências de outra graduação ou de especialização. Diferentemente da IES privada que nos 1º e 4º períodos, com 9% e 8% respectivamente, apresentaram como motivação a necessidade de suprir deficiências de outra graduação e 13% dos respondentes do 5º período acreditam que a escolha pelo curso se deu, também, com o objetivo de suprir deficiências de especialização. Entretanto para a maioria dos discentes a realização da graduação em ciências contábeis não tem relação alguma em suprir quaisquer deficiências, quer seja de graduação ou especialização, chegando no 6º período ao percentual desfavorável em 71 para o suprimento de deficiências outra graduação e de 29% de uma especialização deficiente.

Um ponto relevante a ser demonstrado trata da visão perante a uma possível atuação na carreira docente. Os dois grupos não apresentam interesse após o término da graduação em atuar como professores. Os dados coletados apontam que independentemente do período cursado os alunos das duas instituições não apresentaram como fator motivacional, para seu ingresso no curso de ciências contábeis, seguir a carreira docente. Sendo a exposição negativa na IES pública foi expressivamente mais acentuada do que na IES privada. Nos 4º e 5º períodos 62% dos alunos da UNIFACEX disseram não ter sido esse o motivo da escolha pelo curso e na UFRN esse percentual já alcança um resultado desfavorável de 82% no 1º período e exceto nos 5º e 7º períodos, apresentam um percentual negativo majoritário, ou seja, maior que 50%.

O alunado da UFRN não percebe a atividade de contador de empresa como motivação para fazer sua graduação esta visão tem como resposta uma mediana de 18% dos respondentes dos períodos estudados. De maneira oposta, mas como percentual mediano idêntico, os discentes da UNIFACEX visualizam ser sua graduação motivada pela possibilidade de ingresso em grandes empresas, apresentando uma aceitação positiva de 46% no primeiro período e 7% no sexto.

Para 82% dos alunos do 1º período da IES pública e 87% do 2º período da IES privada a escolha pelo curso de ciências contábeis também se deu pela possibilidade de ampliação das oportunidades de trabalho. Sendo que, para os formandos, esta percepção apresentou uma redução de 25,61% na IES pública e de 64,38% na privada, ou seja, no 8º período apenas 61% dos discentes da IES pública e de 31% da IES privada consideram como fator motivador da realização da graduação em ciências contábeis a possibilidade de ampliação das oportunidades de trabalho.

Da educação, seja ela superior ou básica fundamental, apreende-se a aquisição de conhecimento como resultado a ser alcançado. Este aspecto não configurou como foco principal para os respondentes dos 2º, 4º e 5º períodos da instituição privada que mostraram equilibradamente indiferentes. Apenas 11% dos respondentes da instituição pública, alunos do 4º período, apontaram como motivação a obtenção de conhecimento como fator da escolha pelo curso superior, alcançado o percentual 57 no quinto período.

Assim como não foi evidenciado como motivação ingressar na atividade de contador de uma empresa pelos alunos da universidade pública, a possibilidade de abrir um escritório de contabilidade não configurou como motivação para a realização do curso em todos os períodos analisados houve uma negativa ao questionamento chegando a alcançar 64% no 1º período e 54% no último. Apesar de também não ser visto como motivacional a abertura de um escritório os alunos da UNIFACEX foram menos desfavoráveis, inclusive o 5º período fugiu a regra e 25% dos discentes responderam positivamente ao questionamento.

4.4.2 Expectativas atingidas pelo curso em ciências contábeis

Tabela 5 – Expectativas atingidas com o curso de Ciências Contábeis

Expectativas atingidas Instituição Perfil das respostas por período (%)
Ampliação da formação geral UFRN 55 25 11 7 24 53 23
UNIFACEX 55 40 54 12 50 -8 19
Ampliação da linha de relacionamento (network) UFRN 27 -38 -11 -43 -6 13 -15
UNIFACEX -9 20 15 -13 22 8 38
Aprofundamento de conhecimentos já adquiridos UFRN 27 0 11 14 6 13 8
UNIFACEX 9 0 30 25 0 23 18
Aumento de rendimentos UFRN -55 -12 -22 -36 0 -40 -46
UNIFACEX -55 -40 -56 0 -29 -16 0
Capacitação em estudo para concurso UFRN 27 50 22 36 17 13 23
UNIFACEX 64 0 0 38 7 0 -19
Melhorias no desempenho acadêmico UFRN 18 0 0 22 0 7 0
UNIFACEX 36 -7 0 25 0 0 0
Melhorias no desempenho profissional UFRN -9 38 56 21 24 -6 31
UNIFACEX 0 13 23 13 7 0 25
Obtenção de novas oportunidades de trabalho UFRN 9 38 11 21 29 27 23
UNIFACEX 9 7 23 0 0 23 7
Preparação/aperfeiçoamento para a docência em nível superior UFRN -27 -50 -11 0 -47 -27 -15
UNIFACEX 0 20 0 -13 -21 -15 -38
Preparação para ingresso em uma especialização UFRN 0 -25 0 -14 -23 -7 -15
UNIFACEX -9 7 8 -13 0 -7 0
Promoção no trabalho UFRN -55 -13 0 -29 -24 -40 -15
UNIFACEX -55 -7 -15 13 -36 -8 -25

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

O alunado das duas IES participantes da pesquisa não são convergentes quando questionados sobre a expectativa a ser atingida com o curso de ciências contábeis no que diz respeito especificamente a contribuição para o aumento de sua linha de relacionamentos, esse cenário foi exposto pelos discentes dos 2º, 4º, 5º, 6º e 8º períodos da UFRN e dos 2º, 4º, 6º, 7º e 8º períodos da UNIFACEX com respectivamente 38%, 11%, 43%, 6% e 15% respostas desfavoráveis e 20%, 15%, 22%, 8% e 38% respostas favoráveis.

No quesito motivacional na escolha pela graduação quanto à possibilidade de obtenção de melhores níveis de renda a pesquisa resultou em percentuais extremos o 1º com 55% e 0% no 8º de respostas negativas na UNIFACEX. E 46% dos alunos do 8º período da IES pública consideram que ser bacharel em ciências contábeis não proporcionará maiores rendas.

Para 50% dos questionados do 2º período da UFRN a graduação pode servir de agente capacitador nos estudos para concursos, havendo predominância de respostas favoráveis em todos os períodos. Entretanto para 19% dos alunos do 8º da UNIFACEX sua graduação não contribuirá no aprendizado direcionado à realização de concursos públicos.

Os alunos do 1º e 5º períodos de ambas as instituições acreditam que conseguirão no desenvolver do curso melhorar seu desempenho acadêmico. Ressaltando que os discentes da UNIFACEX depositaram mais credibilidade no quesito analisado.

Na percepção dos alunos dos 1º e 7º períodos da UFRN há uma negativa na atribuição da realização do curso quanto de expectar alguma melhora no desempenho profissional, para os mesmos períodos os alunos da instituição de ensino privada mostraram-se indiferentes, ou seja, foi constatada uma neutralidade nas respostas obtidas.

Com o término do curso os discentes participantes da pesquisa não observaram alcançar alguma promoção em sua atividade laboral, apenas 13% dos respondentes do 5º período da UNIFACEX acreditam que a graduação proporcionará ascensão no trabalho.

4.4.3 Influências do título de bacharel em ciências contábeis

Tabela 6 – Influências esperadas após a conclusão desta graduação

Influências esperadas Instituição Perfil das respostas por período (%)
Empregabilidade UFRN 46 25 33 21 18 60 46
UNIFACEX 100 80 46 50 8 54 13
Mobilidade profissional UFRN 18 13 0 -29 -35 -14 -31
UNIFACEX 0 34 8 25 -7 -8 -25
Estabilidade profissional UFRN 18 -25 11 0 11 7 0
UNIFACEX 0 26 8 13 7 0 -6
Produtividade no emprego UFRN -36 -12 -33 -7 -12 13 8
UNIFACEX 0 0 8 0 0 -8 19
Diferenciação profissional UFRN -27 0 44 29 18 -14 15
UNIFACEX 37 0 23 0 7 23 -6
Remuneração UFRN 0 38 11 21 23 -13 -23
UNIFACEX -9 -7 0 0 -7 8 6
Oportunidades na carreira UFRN 0 13 33 22 0 7 23
UNIFACEX 0 0 8 13 0 23 13
Amadurecimento profissional UFRN 27 13 0 7 12 13 30
UNIFACEX 9 0 0 0 29 0 25
Respeitabilidade e reconhecimento profissional UFRN 0 0 11 0 6 -8 15
UNIFACEX -9 0 7 0 -7 0 12
Autonomia profissional UFRN 9 -13 11 -21 -12 -8 -7
UNIFACEX -9 0 -8 -12 7 -15 0
Status UFRN -27 -50 -56 -14 -23 -27 -54
UNIFACEX -45 -27 -31 0 -21 -38 -19
Estilo de vida UFRN -9 -13 -22 -14 -6 0 -23
UNIFACEX -9 -13 -8 0 -7 0 -13
Responsabilidade social UFRN 9 0 -11 -7 0 -7 0
UNIFACEX 0 -7 0 0 -14 -8 0
Habilidades cognitivas UFRN 0 13 0 0 0 -13 0
UNIFACEX 0 -20 0 -13 -14 -8 -13

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

Em todos os períodos, e com resposta unânime no 1º período da IES privada, há a crença de que a realização do curso poderá contribuir na empregabilidade, ou seja, ser bacharel em ciências contábeis influenciará na obtenção de algum emprego. Entretanto os alunos dos 6º, 7º e 8º períodos de ambas as instituições não acreditam na influência do bacharelado para a mobilidade de sua atividade profissional. Manter-se empregado é apontado pelos alunos dos 1º, 4º, 6º e 7º períodos da UFRN e dos 2º, 4º, 5º e 6º períodos da UNIFACEX como sendo quesito influenciador para a realização da graduação, apresentado respostas desfavoráveis em 25% no 2º período do IES pública e 6% no último período da IES privada.

Os respondentes da instituição pública até o 6º período não veem que o término do curso poderá influenciar na produtividade da sua atividade laboral. Já os da instituição privada mostraram-se predominantemente indiferentes, exceto nos 4º e 8º períodos que se apresentaram favoráveis a percepção de que a graduação influenciará na produtividade no emprego. Os dados colhidos evidenciam o que os alunos esperam da influência do curso em suas remunerações após a conclusão da graduação. Até o 6º período os discentes da instituição de ensino pública acreditam na influência de forma positiva, que só é considerada desfavorável na observação dos 7º e 8º períodos. Por outro lado, até o 6º período os alunos da instituição privada não creem que sua remuneração sofrerá alguma influência advinda da realização da graduação passando a observar de maneira positiva apenas após o 7º período com 8% de respostas favoráveis.

Desde o 1º período, os discentes da UFRN, com percentual 27 de respostas favoráveis os participantes da pesquisa acreditam que o título de graduado em ciências contábeis influenciará em seu amadurecimento profissional, houve uma oscilação para 7% no 5º período, mas que voltou a crescer para 30% no 8º período. Os discentes da UNIFACEX por sua vez não se mostraram propensos a acreditar nessa influência, tanto que apenas os alunos dos 1º, 6º e 8º períodos pontuaram favoravelmente em 9%, 29% e 25% nos períodos citados, sendo os demais pontuados como nulos.

O respeito e o reconhecimento que a graduação possa trazer ao bacharel de contabilidade torna-se percebido pelos formandos. A pesquisa evidenciou na IES pública 8% de observações negativas no 7º período passando para 15% positivas no período seguinte e na IES privada onde no 1º período apresentava 9% de respostas desfavoráveis culminou em 12% no último período na crença de que a conclusão do curso de ciências contábeis contribuirá para a respeitabilidade e para o reconhecimento profissional. Apesar disso os respondentes não acreditam que ser bacharel em contabilidade provoque um destaque no status e nem tão pouco em seu estilo de vida. No quesito “status” a UFRN alcança negativas de 56% no 4º período e 54% no 8º e a UNIFACEX 45% já no 1º período e 19% no 8º período.

Apesar da figura do contador na realidade da responsabilidade social está cada vez mais evidenciada os participantes da pesquisa ainda não veem que sua formação poderá influenciar a sociedade. Apenas 9% dos alunos do 1º período da UFRN percebem a responsabilidade social como agente influenciador após sua graduação.

4.5 Escolha do curso

Tabela 7 – Escolha do curso

Escolha do curso Instituição Perfil das respostas por período (%)
Algum familiar/conhecido é contador UFRN 0 38 0 0 41 27 23
UNIFACEX 27 13 15 13 21 23 13
Sempre quis fazer UFRN 27 13 33 50 12 33 23
UNIFACEX 18 33 54 25 36 23 38
Por causa do alto salário UFRN 9 25 11 7 0 13 0
UNIFACEX 0 13 0 13 7 0 6
Por ser mais fácil obter o diploma UFRN 9 0 0 0 6 7 15
UNIFACEX 9 0 0 0 0 0 6
Era minha segunda opção UFRN 27 13 11 7 12 0 8
UNIFACEX 27 13 8 50 7 23 44
Por gostar de cálculo UFRN 27 13 44 36 29 20 31
UNIFACEX 36 13 23 0 14 23 13

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

Em todos os períodos analisados os discentes das instituições de ensino pesquisadas afirmam ter escolhido o curso de ciências contábeis por vontade antecedente à própria escolha, ou seja, afirmam que sempre queriam fazer a graduação em contabilidade. Essas respostas variam de 12% no 6º à 50% no 5º período na IES pública e de 18% no 16º à 54% no 4º período na IES privada.

Para os discentes dos 1º, 4º, 6º e 8º períodos a escolha pelo curso de ciências contábeis pelos graduandos se deu também por ser a segunda opção ou pela aptidão por números, pois afirmaram que seu ingresso aconteceu por gostarem de cálculo. Nos 2º, 6º, 7º e 8º períodos a resposta mais comum foi por conhecer algum contador, sendo que em todos os períodos da IES privada há alguma confirmação da observação citada, o que não acontece nos 1º, 4º e 5º períodos da IES pública.

Já a escolha do curso devido à remuneração a ser percebida após o curso houve uma incidência positiva de 25% e 13% no segundo período das IES pública e privada, respectivamente. Um aspecto positivo apresentado pela pesquisa é evidenciado quando da percepção dos alunos de que a realização do curso de ciências contábeis não está relacionada a facilidade de obtenção de um diploma de ensino superior. Os alunos dos 2º, 4º e 5º períodos da UFRN não escolheram o curso por acreditar ser fácil a sua conclusão e esse cenário fica ainda mais otimista, do ponto de vista da realização de uma graduação por aquisição de conhecimento, nas respostas dos discentes dos 2º, 4º, 5º 6º e 7º períodos da UNIFACEX que não evidenciaram como escolha de ser bacharel em ciências contábeis a possibilidade de obter apenas um diploma de nível superior.

Dentre os “Outros comentários que julgar necessário”, alguns cabem registro, como: “Escolhi contábeis para fazer concurso”, “O curso deveria considerar as características dos alunos mais velhos”, “Passei a gostar mais do curso no final”, “Desejo aprofundar-me na área pública”, “O curso deveria focar na área de entrevistas de emprego”. O que chama a atenção neste item é que 97,8% dos entrevistados não teceram nenhum comentário.

 Considerações finais

A satisfação é fundamental para a motivação do discente ao longo da sua formação acadêmica, influenciando no aproveitamento do seu aprendizado e, consequentemente, na qualidade dos profissionais que serão entregues ao mercado de trabalho. Por isso, compreender as motivações, expectativas e influências dos acadêmicos é importante para as IES que desejam manter a qualidade dos serviços prestados.

Esta pesquisa objetivou a identificação das motivações, expectativas e influências relacionadas à obtenção do título de bacharel em Ciências Contábeis em duas IES, sendo uma privada e uma pública, baseando-se nas avaliações e percepções de seus graduandos, tendo a intenção de verificação destas expectativas, sua manutenção ou modificação durante a evolução do curso.

Os resultados sugerem que as motivações que levaram os alunos a escolherem o curso de Ciências Contábeis, considerando as duas instituições pesquisadas, foram as possibilidades aumentadas em ampliar as oportunidades de trabalho relacionadas com o acréscimo de conhecimentos específicos em contabilidade. Ainda na análise do perfil, uma conclusão de grande importância é o local de residência dos discentes, que em sua maioria é Natal (capital), em detrimento de outras cidades. Isso se torna relevante quando se observa a mudança do local de trabalho dos alunos, que antes da graduação tinha maioria fora da capital, e que depois da graduação, a maioria passa a exercer sua atividade laboral em Natal. Como também, percebe-se que esta mudança é gradativa à medida que se avançam os períodos de curso, e também, segue um aumento de salário com o decorrer do curso e acréscimo de Capital Humano.

Uma conclusão que chama a atenção é a confirmação bem caracterizada da teoria do Capital Humano, tendo em vista que à medida que os períodos vão avançando, há um aumento nos salários recebidos pelos respondentes. Este ponto fica mais evidente na IES privada, mas na pública isto deixa de ocorrer apenas em um percentual de 6,56% dos respondentes.

Sobre as expectativas atingidas com a escolha do curso de Ciências Contábeis, os fatores considerados mais relevantes foram a ampliação da formação geral, na ampliação da linha de relacionamento e capacitação em concurso público.

As expectativas que esperam atingir após a conclusão da graduação teve maior percentual na empregabilidade e amadurecimento profissional. Portanto, pode-se inferir que a maioria dos alunos está satisfeita com a escolha profissional e satisfeitos por estarem cursando Ciências Contábeis. Verifica-se que uma grande parte dos pesquisados ainda não trabalha na área, mas que há um aumento desse número com o passar dos períodos.

A escolha pelo curso foi predominantemente pela vontade intrínseca de realização do curso ou pela aptidão por números, o que pode delinear o perfil dos alunos. Eles não consideram que foram influenciados por pessoas próximas, ou por achar que seria mais fácil concluir esta graduação. Pode-se concluir com isso, que esses alunos tiveram autonomia na escolha.

Por fim, deve-se considerar para se traçar o perfil do graduando no momento de utilizar-se para orientação de como deve ser o curso de graduação em Ciências Contábeis, além do aqui já comentado, que a maioria dos discentes é formada por solteiros, com faixa etária entre 18 e 27 anos, que há uma equidade no sexo, que uma minoria possui outra graduação, e que há pouco interesse desses alunos em seguir a carreira de professor.

Sugere-se ainda, que há um alinhamento entre as expectativas dos graduandos com a busca pelo acréscimo em Capital Humano, desta forma, podendo-se considerar que há atendimento destas expectativas, como também, este estudo pode servir de base para os gestores de IES a verificarem a percepção do ensino que estão prestando, e se estão atendendo às expectativas dos futuros bacharéis.

Para novos estudos, pode-se considerar a pesquisa do perfil do profissional de contabilidade que é realizada pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e aplicar as mesmas perguntas, fazendo a adequação para os estudantes de Ciências Contábeis, tendo em vista que o questionário do CFC é para profissionais.

Referências

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[1] Mestrado em Ciências Contábeis – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, UFRN, Brasil. Especialização em controladoria – Fundação Armando Álvares Penteado, FAAP, Brasil.

[2] Professora UNIFACEX, Mestre em Contabilidade pela UFRN

[3] Professor IFRN, Doutor em Contabilidade pela UNB

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Tarso Rocha Lula Pereira

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