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Resumo da obra “Pedagogia da Autonomia”, de Paulo Freire

RC: 127963
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DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/educacao/pedagogia-da-autonomia

CONTEÚDO

RESUMO 

CABRAL, Maria Elimar Cruz [1]

CABRAL, Maria Elimar Cruz. Resumo da obra “Pedagogia da Autonomia”, de Paulo Freire. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 07, Ed. 09, Vol. 06, pp. 18-20. Setembro de 2022. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/pedagogia-da-autonomia, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/educacao/pedagogia-da-autonomia

RESUMO

“Pedagogia da Autonomia: o conhecimento necessário para a prática educacional” é o título de um dos livros importantes para direcionar os professores a um encontro consigo mesmo e com sua prática para formar indivíduos livres e autônomos. É uma produção do educador brasileiro Paulo Freire, publicada em 1996, editada por Paz e Terra na cidade de São Paulo.

Palavras-chave: Pedagogia da autonomia, Paulo Freire, Educação.

SOBRE A OBRA

Paulo Freire é considerado uma figura de sabedoria, dedicação e criatividade em questões educacionais; Ele talvez tenha sido o pensador mais influente em questões educacionais do final do século XX e um dos mais populares em questões relacionadas a educadores informais, a necessidade de diálogo e as demandas dos setores menos favorecidos. Seu título Pedagogia do Oprimido foi um elemento decisivo em sua popularidade latina.

Em seu texto “Pedagogia da Autonomia”, ele desenvolve três capítulos: não há ensino sem aprendizado; ensinar não é transferir conhecimento; e o processo de educar é apenas um empreendimento humano. Nesses três capítulos, ele desenvolve os princípios referentes ao conhecimento necessário e as condições para o ensino que os professores da América Latina devem assumir para formar indivíduos mais livres e mais autônomos.

No texto “Pedagogia da autonomia”, Paulo Freire fala sobre o que os professores devem saber e o que devem fazer no processo de ensino e aprendizagem, principalmente quando a ênfase está em educar para alcançar a igualdade, a transformação e inclusão de todos os indivíduos na sociedade.

Ele não justifica o analfabetismo ou não frequenta as escolas devido à irresponsabilidade dos pais ou ao resultado de sua baixa renda, porque para ele a educação e as possibilidades que ela oferece para a melhora da humanidade são fundamentais em sua concepção de libertação de indivíduos e sua inclusão nas sociedades. Tampouco justifica o professor em sua cultura do mínimo esforço, o que é evidente quando ele diz: “que alguém se torna macho, racista, classista, seja o que for, mas que ele se assume como um transgressor da natureza humana”.

Não me permitam apresentar justificativas genéticas, sociológicas ou históricas ou filosóficas para explicar a superioridade da brancura sobre a escuridão, dos homens sobre as mulheres, dos empregadores sobre os empregados. Qualquer discriminação é imoral e combatê-la é um dever, mesmo que a força das condições a serem enfrentadas seja reconhecida. A beleza de ser pessoa encontra-se, entre outras coisas, nessa possibilidade e no dever de lutar.

Saber que devo respeitar a autonomia e a identidade do aluno exige de mim uma prática que seja totalmente consistente com esse conhecimento.

Para ele, educar e ensinar exige diálogo e respeito pelo aprendiz e por sua concepção de mundo, e ressalta que a educação baseada na interação entre educar e aprender requer os seguintes passos: observar o rigor metodológico; realiza pesquisas; respeito pelo conhecimento particular de cada aluno; exercitar o pensamento crítico; respeitar a ética e a estética; fazer o que diz e correr o risco de aceitar o novo, enquanto rejeita qualquer forma de discriminação; refletir criticamente sobre práticas educacionais; e assumir sua identidade cultural.

Todos os profissionais da educação devem ler este livro. Esperemos que eles desencadeiem a vontade e a atitude para fazê-lo, porque o ato educativo é um ato eminentemente humano, experiencial; a educação é mais que uma ciência, é vida; portanto, o próprio processo educacional é um processo da vida; requer uma filosofia de vida profunda que apoie o trabalho de ensino e estabeleça uma escala de valores para selecionar os conhecimentos e valores essenciais e os meios mais eficazes para alcançá-los.

REFERÊNCIA

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.165 p.

[1] Pós-Graduação: Curso de Especialização em Gestão Escolar. Licenciatura em Pedagogia para a Educação Infantil.

Enviado: Agosto, 2022.

Aprovado: Setembro, 2022.

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Maria Elimar Cruz Cabral

Uma resposta

  1. Excelente resumo, digno da pessoa do Mestre Paulo Freire. Parabéns querida, sua explanação captou a essência dessa maravilhosa e importante obra.

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