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Análise dos artigos publicados na revista brasileira de educação especial sobre o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade no período de 2005 a 2017

RC: 127434
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CONTEÚDO

ESTADO DA ARTE 

MARTINS, Laísa Gonçalves [1], OLIVEIRA, Ana Flávia Teodoro de Mendonça [2], ARAÚJO, Michell Pedruzzi Mendes [3], CASTRO, Mirella Guedes Lima de [4]

MARTINS, Laísa Gonçalves.  Et al. Análise dos artigos publicados na revista brasileira de educação especial sobre o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade no período de 2005 a 2017. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 07, Ed. 09, Vol. 04, pp. 65-81. Setembro de 2022. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/analise-dos-artigos

RESUMO

Pessoas com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade podem apresentar dificuldade na concentração e dificuldades de aprendizagem, no entanto não estão incluídos no público-alvo da educação especial. Mesmo que não integrem esse público-alvo, necessitam de um olhar atento de educadores e esse transtorno precisa ocupar lugar nas pesquisas da área da educação. Ante o exposto, emerge a seguinte pergunta norteadora: como o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade tem sido abordado nas pesquisas publicadas em um importante periódico da área da educação especial e inclusiva? Nesse sentido, o presente estudo objetivou mapear a produção científica sobre o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) publicada na Revista Brasileira de Educação Especial, no período de 2005-2017, com foco analítico na trajetória sobre o modo como esse transtorno têm sido retratado nas produções veiculadas neste periódico. Metodologicamente, esta pesquisa configura-se como bibliográfica. Teoricamente, fundamentamo-nos em autores como Glat e Blanco (2011), Ainscow (1997),  Rohde et al. (2003), Dias (2003), Scudeller (2009) dentre outros. A análise empreendida, a partir da leitura na íntegra dos artigos, subsidiada pela abordagem qualitativa, permitiu a análise: da quantidade de publicação por ano; da formação específica dos autores; do gênero textual empregado e dos temas associados ao TDAH. Nesse sentido, a análise desvelou, como resultados, que as publicações mais frequentes na referida revista são relatos de pesquisa e artigos de revisão bibliográfica. Ademais, constatou-se que houve a prevalência da educação como a principal área formativa dos pesquisadores, o que pode ser resultado da própria inquietação dos docentes em relação à escolarização dos alunos com TDAH. À guisa de conclusão, ressalta-se a importância de um maior investimento em estudos sobre a temática TDAH na área da educação, de modo a contribuir com os processos de inclusão desses sujeitos na escola comum. Destaca-se, também, ser necessário maior aprofundamento de pesquisas na área, abrangendo outras fontes como teses e dissertações.

Palavras-chave: Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade (TDAH), Educação inclusiva, Revista Brasileira de Educação Especial.

INTRODUÇÃO

Considera-se que a educação é um direito de todos os cidadãos, independentemente da classe social, cor, etnia, deficiência e de transtornos do neurodesenvolvimento. Nesse sentido, Glat e Blanco (2011) ressaltam que a educação inclusiva deve garantir a entrada e permanência de todos os alunos, o que significa que a mesma não pode mais ser pautada por mecanismos de seleção ou exclusão.

De forma equivalente, Ainscow (1997) caracteriza a inclusão no campo da educação como à superação de barreiras, à participação que pode ser experienciada por quaisquer alunos. Nas palavras do autor:

A tendência ainda é pensar em “política de inclusão” ou educação inclusiva como dizendo respeito aos alunos com deficiência e a outros caracterizados como tendo necessidades educacionais “especiais”. Além disso, a inclusão é frequentemente vista apenas como envolvendo o movimento de alunos das escolas especiais para o contexto das escolas regulares, com a implicação de que eles estão “incluídos”, uma vez que fazem parte daquele contexto. Em contrapartida, eu vejo inclusão como um processo que nunca termina, pois é mais do que um simples estado de mudança, e como dependente de um desenvolvimento organizacional e pedagógico contínuo no sistema regular de ensino (AINSCOW, 1997, p. 218).

Desta feita, compreende-se que a inclusão não se refere apenas às pessoas com deficiência, mas diz respeito também às pessoas que apresentam necessidades especiais, como os alunos com Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade (TDAH). Cabe esclarecer que embora os alunos com TDAH não sejam considerados pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) como público-alvo da educação especial, devem também ter suas necessidades e especificidades garantidas e consideradas pela escola.

O que foi exposto anteriormente é corroborado pela própria política nacional, ao destacar:

Na perspectiva da educação inclusiva, a educação especial passa a constituir a proposta pedagógica da escola, definindo como seu público-alvo os alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Nestes casos e outros, que implicam em transtornos funcionais específicos, a educação especial atua de forma articulada com o ensino comum, orientando para o atendimento às necessidades educacionais especiais desses alunos (BRASIL, 2008, grifos nossos).

Nesse sentido, Rohde et al. (2003) afirmam que o professor que ensina alunos com TDAH deve adaptar seu ensino para atender as peculiaridades e necessidades apresentadas por esses alunos, tornando sua prática pedagógica mais flexível e dinâmica, a fim de promover a aprendizagem dos alunos que apresentam este transtorno.

Atualmente, o diagnóstico desse transtorno deve ser realizado de acordo com o que é proposto pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtorno Mentais, DSM-5, (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014). Sendo assim, o referido critério diagnóstico divide o Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade (TDAH) em três tipos distintos, sendo o primeiro correspondente ao TDAH com predominância de sintomas de desatenção, o segundo com preponderância de sintomas de hiperatividade/impulsividade e o terceiro e último tipo deste transtorno corresponde ao TDAH combinado ou do tipo misto. Este manual ainda destaca a importância de que haja no mínimo seis sintomas de desatenção e/ou seis sintomas de hiperatividade, em no mínimo, dois contextos, para só então ser diagnosticado o TDAH.

Confluindo, Pereira, Lima e Araújo (2019, p. 34) salientam que,

quanto  aos  estorvos  apresentados  por  esses  alunos  com  TDAH,  não  são necessariamente  porque  eles  possuem  dificuldades  de  aprendizagem  ou  dificuldades  em compreender o conteúdo, mas sim decorridas pelas dificuldades de filtrar os estímulos internos e externos, não conseguindo filtrar apenas um (prestar atenção). Para eles,todos os estímulos são importantes e isso os atrapalha no processo de ensino e aprendizagem. Por isso, quanto mais cedo for o diagnóstico, melhor será a resposta quanto ao tratamento (PEREIRA; LIMA; ARAÚJO, 2019, p. 34).

Dessa forma, considerando-se a importância de se pensar na inclusão desse grupo de estudantes, entendemos que o mapeamento bibliográfico da produção científica na área do TDA/H pode contribuir para que os professores compreendam o processo de inclusão e escolarização desses sujeitos. Como Reis e Camargo (2008) destacam, há um despreparo desses profissionais para lidar com os conflitos provenientes do Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade.

Por esse prisma, emerge-se a seguinte pergunta norteadora dessa pesquisa: como o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade tem sido abordado nas pesquisas publicadas em um periódico da área da educação especial e inclusiva?

Diante dessa problemática, a fonte de pesquisa do presente estudo é a Revista Brasileira de Educação Especial (RBEE), que tem como objetivo ser um meio de comunicação e informação a respeito da inclusão e de assuntos pautados na educação especial no Brasil. A esse respeito, Dias (2003) afirma que a RBEE foi criada em 1994 quando notou-se a necessidade de um veículo para tal debate. Confluindo, esse autor afirma que:

A importância da criação de canais para a divulgação do conhecimento em Educação Especial foi exaustivamente discutida pela comunidade científica nos encontros voltados para a disseminação do saber neste campo específico. Está discussão faz parte da história da Educação Especial e foi realizada em vários eventos como no VI Ciclo de Estudos sobre Deficiência Mental, ocorrido na Universidade Federal de São Carlos em 1990; II Seminário Brasileiro de Pesquisa em Educação Especial, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro em 1991; no Grupo de Trabalho da ANPEPP, ocorrido em Águas de São Pedro em 1990 e Rio de Janeiro em 1991 e no Grupo de Trabalho em Educação Especial da ANPED, em São Paulo, 1991, e, em Caxambu, 1991 (DIAS, 2003, p. 15).

Diante da realidade acima exposta, o objetivo geral que se ajeita é mapear a produção científica sobre TDAH publicada na Revista Brasileira de Educação Especial, no período de 2005-2017, com foco analítico na trajetória sobre o modo como esse transtorno têm sido retratado nas produções veiculadas neste periódico. Assim, emergiram os seguintes objetivos específicos: discutir o que foi publicado sobre TDAH entre os anos de 2005 e 2017, apresentando um panorama quanto à distribuição anual dessa produção científica; aspectos concernentes à formação dos pesquisadores; o gênero textual empregado e os temas associados ao TDAH; identificar as principais problemáticas abordadas nos estudos relacionados ao TDAH.

CAMINHO METODOLÓGICO

Para a realização desse estudo, que se configura como uma pesquisa bibliográfica, a Revista Brasileira de Educação Especial foi eleita como o veículo online para a realização da coleta de dados, por figurar como um dos únicos periódicos que representam nacionalmente a Educação Especial, no extrato de A1, do Sistema WebQualis, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), o qual se caracteriza como um importante índice de padrão de qualidade editorial.

No que diz respeito à Revista Brasileira de Educação Especial (RBEE), cabe esclarecer que ela é uma publicação quadrimestral da Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial (ABPEE), criada em 1993 na cidade do Rio de Janeiro, durante a realização do III Seminário de Educação. A revista tem como objetivo a disseminação de conhecimento em Educação Especial publicando artigos originais, principalmente de pesquisa, no entanto, abre espaço para ensaios, artigos de revisão e resenhas.

O presente estudo refere-se a uma pesquisa de revisão bibliográfica com análise descritiva, buscando fazer um mapeamento das produções científicas sobre TDA/H publicadas na Revista Brasileira de Educação Especial, no período de 2005-2017, com foco analítico na trajetória sobre como o TDAH e suas especificidades têm sido retratados nos estudos publicados nesta revista.

Inspirados em Marli (2001), entendemos que o mapeamento bibliográfico permite situar historicamente e/ou contextualmente tendências e perspectivas para a aplicação do objeto estudado.

De acordo com Conforto, Amaral e Silva (2011), a revisão bibliográfica sistemática é um método científico para busca e análise de artigos de uma determinada área da ciência, caracterizando-se por ser transparente e replicável. Ademais, Cook; Mulrow e Haynes (1997) asseveram que a revisão bibliográfica pode ser realizada em dois eixos, podendo ser narrativa ou sistemática. Outrossim, os autores afirmam que:

O primeiro tipo é baseado em uma descrição simplificada de estudos e informações sobre um determinado assunto. O segundo tipo, apesar de também ter o caráter narrativo, é baseado na aplicação de métodos com maior rigor científico, podendo alcançar melhores resultados e reduzir erros e o viés do pesquisador responsável pela investigação. Esse processo permite ao pesquisador compilar dados, refinar hipóteses, estimar tamanho de amostras, definir melhor o método de pesquisa a ser adotado para aquele problema, e por fim definir direções para futuras pesquisas. (COOK; Mulrow e Haynes, 1997, p. 376)

Nesse âmbito, para coleta de dados, realizamos, inicialmente, a leitura de todos os sumários dos números do periódico “Revista Brasileira de Educação Especial”, disponibilizados no site da revista no período de 2005 a 2017, que estão publicados no site da Associação Brasileira dos Pesquisadores da Educação Especial e do SciELO. Tendo em vista a diversidade de textos publicados neste periódico, seguimos a orientação de Manzini, quando o autor enfatiza que devemos priorizar os artigos que ampliam o processo de produção do conhecimento e que os artigos de divulgação devem ser desconsiderados (MANZINI, 2003).

Considerando os critérios elegidos, procedeu-se a uma leitura mais minuciosa dos sumários, objetivando encontrar manuscritos que abordassem o TDA/H. Assim, foram encontrados oito artigos que contemplaram os critérios de inclusão, dentre relatos de pesquisa, ensaios e revisões de literatura, e constituíram o corpus de análise deste estudo.

A partir da leitura integral de todos os artigos selecionados, tendo em vista a abordagem qualitativa que permeia o desenvolvimento deste trabalho, consideramos ser importante destacar: 1- a produção anual e a quantidade de artigos publicados; 2- a área específica em que os autores e coautores são formados; 3- o tipo de texto publicado; 4- o tipo de plano de intervenção desenvolvido na pesquisa; 5- as temáticas relacionadas ao TDAH; 6- as abordagens educacionais utilizadas. Mister faz-se destacar que os dados obtidos foram compilados e analisados com vistas a evidenciar a sua distribuição e as analogias em meio às variáveis consideradas.

RESULTADOS

Nesta seção apresentaremos os dados e análise dos artigos encontrados na Revista Brasileira de Educação Especial sobre TDAH no período de 2005 a 2017, tendo em vista o problema dessa pesquisa que contemplou o mapeamento de como o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade tem sido abordado nas pesquisas publicadas neste periódico para a área da educação especial e inclusiva. Nesse sentido, traremos à tona, nas seções a seguir, acerca da formação dos autores, os tipos de pesquisas realizadas por estes, anos e quantidades de artigos publicados com o tema TDAH.

ANO DA PUBLICAÇÃO E QUANTIDADE DE ARTIGOS PUBLICADOS 

O Gráfico 1 indica que em 13 anos de publicação da Revista Brasileira de Educação Especial foram encontrados apenas 8 artigos que tratam sobre o tema TDAH. Foi possível observar que o tema TDAH não foi abordado com frequência na revista, e é notório que nos anos de 2005, 2007, 2008, 2011 e 2013 não foi publicado nenhum artigo que tratava deste tema. Observamos ainda que nos demais anos apresentados (2006, 2009, 2010, 2012 e 2014) publicou-se apenas um artigo por ano. No entanto, constatamos que a abordagem do tema TDAH teve seu ápice no ano de 2015 com 3 artigos publicados.

Gráfico 1 – Distribuição dos artigos disponíveis no site da Revista Brasileira de Educação Especial entre os anos de 2005 a 2017

Distribuição dos artigos disponíveis no site da Revista Brasileira de Educação Especial entre os anos de 2005 a 2017
Fonte: Elaborado pelos autores.

Observa-se que, a partir dos anos de 2014 a temática TDAH passou a ser tratada com mais frequência, tendo grande enfoque nas implicações deste transtorno na vida escolar dos indivíduos com TDAH.

ÁREAS DE FORMAÇÃO DOS AUTORES E COAUTORES

Objetivando analisar a formação específica dos autores e coautores dos trabalhos, foram considerados os vínculos declarados pelos mesmos em nota de rodapé, nos artigos publicados na RBEE nos anos de 2005 a 2017, representado pelo Gráfico 2.

Gráfico 2 – Distribuição dos artigos por áreas de formação e coautores

Distribuição dos artigos por áreas de formação e coautores.
Fonte: Elaborado pelos autores.

É importante salientar que a RBEE é uma revista de cunho multidisciplinar, e, portanto, foram encontradas seis áreas básicas de conhecimento nos artigos publicados sobre TDAH, quais sejam: as áreas da Psicologia, Ciências Sociais, Educação, Saúde, Filosofia e Ciências da Motricidade Humana.

Diante dessa análise constatamos que os educadores são os profissionais que estão mais ligados ao debate sobre a temática TDAH, representados por 44%. As áreas de Psicologia e Ciências Sociais se equivalem com 19% representado. As demais áreas apresentadas, Saúde, Filosofia e Ciências da Motricidade Humana demonstram repercussão de apenas 6%. É importante salientar que a área de ciências da motricidade humana é entendida, segundo Scudeller (2009, p. 20), como “ciência independente”, que estuda o ser humano, no seu movimento, propondo uma reconstrução epistemológica para a Educação Física.

Diante disso, é possível constatar que a área da educação é a que apresenta uma maior representatividade em relação às publicações, o que pode ser resultado da própria inquietação dos docentes no que concerne à escolarização dos alunos com TDAH.

GÊNERO TEXTUAL DOS ARTIGOS PUBLICADOS

No curso de publicações da Revista Brasileira de Educação Especial, observou-se diferentes gêneros de pesquisa, quais sejam: 1- revisão de literatura; 2- ensaio teórico; 3- relato de pesquisa; 4- resenha.

Como definido na trajetória realizada neste presente trabalho, foram selecionados apenas os artigos que representassem produção de conhecimento (MANZINI, 2003). Assim, foram encontrados oito artigos sobre TDAH e classificados quanto ao gênero textual apresentado, conforme a nomenclatura utilizada na própria revista.

No gráfico 3, apresentado abaixo, serão evidenciados os gêneros textuais dos artigos publicados no período de 2005 a 2017 sobre o tema TDAH. Ao empreender a análise, foram encontrados 8 artigos, sendo que 87,5% correspondem a relato de pesquisa e 12,5% se configuraram como artigos de revisão bibliográfica.

Gráfico 3 – Distribuição do gênero textual dos artigos publicados

Distribuição do gênero textual dos artigos publicados
Fonte: Elaborado pelos autores.

É notório que há uma prevalência do gênero relato de pesquisa. Dessa forma, destacamos que o gênero em questão representa parte das produções já sedimentadas da revista, como compreendeu Dias (2003), que este foi um dos primeiros gêneros a ser retratado na revista em questão.

AS PESQUISAS SOBRE TDAH NA REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

A leitura dos oito artigos que constituíram a amostra deste estudo permitiu agrupar os temas voltados ao TDAH, de acordo com a preponderância do objeto do conhecimento ou o foco do estudo analisado. O Quadro 1 evidencia a distribuição dos artigos por temas identificados.

Quadro 1: Distribuição dos artigos com base em suas principais características

Autores Título Ano Local

 

Foco do estudo Principais resultados
 

 

 

DUARTE, G, M;

DE ROSE, J, C, C.

 

A aprendizagem simbólica em crianças com déficit atencional

 

 

 

 

2006

 

 

 

São Paulo

 

 

Análise de seis crianças submetidas a experimentos no intuito de avaliar a formação de classes de equivalência.

 

Revelou que a formulação de tecnologias de ensino baseadas em treinos bem estruturados poderiam anular ou diminuir os eventuais “prejuízos” decorrentes da presença de ADHD (attention déficit hiperactivity disorder) nas crianças.

 

 

 

MACÊDO, L;

LIMA, I;

CARDOSO, F;

BERESFORD, H

 

 

Avaliação da relação entre o déficit de atenção e o desempenho

grafo-motor em estudantes com síndrome de Down

 

 

 

 

 

2009

 

 

 

Rio de Janeiro

 

Teve como objetivo avaliar a relação existente entre o déficit de atenção e o desempenho de uma conduta grafo-motora necessária à aquisição da linguagem lecto-escrita em cinco estudantes com

Síndrome de Down

 

Os resultados indicaram uma estreita relação entre as duas variáveis pesquisadas, ou seja, estudantes que apresentaram um longo tempo de reação alcançaram um baixo escore no teste grafo-motor e aqueles que tiveram rápido tempo de reação obtiveram um alto escore no teste grafo-motor.

 

 

 

RAMALHO, J;

 

Percurso desenvolvimental dos portadores da perturbação de

hiperatividade com déficit de atenção

 

 

2010

 

 

Portugal

 

O presente artigo teve como objetivo apresentar o percurso desenvolvimental dos portadores desta perturbação desde a primeira e segunda infância até a vida adulta.

 

Os resultados indicaram que as crianças e adolescentes participantes do estudo apresentam padrões comportamentais de desatenção e hiperatividade elevados que provavelmente interferem na adaptação ao contexto social e escolar.

 

HAYASHIUCHI, A, Y;

SEGIN, M;

SCHWARTZMAN,

J, S;

CARREIRO, L, R, R;

TEIXEIRA, M, C, V;

 

 

 

Competências Escolares e Sociais em Crianças e Adolescentes

com Síndrome de Williams

 

 

 

 

 

2012

 

 

 

 

 

São Paulo

 

O objetivo do estudo foi verificar indicadores comportamentais de habilidades nas áreas social, escolar e de realização de atividades de um grupo de crianças

e adolescentes com SW e sinais de desatenção e hiperatividade.

 

Conclui-se que os resultados positivos encontrados na área social podem agir como fatores protetores para o desenvolvimento de problemas afetivos como isolamento, tristeza, sentimentos de solidão e baixa autoestima.

 

 

 

BARBOSA, G, O;

MUNSTER, M, A;

 

O efeito de um programa de equoterapia no desenvolvimento psicomotor de crianças com indicativos de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade

 

 

 

 

 

 

2014

 

 

 

 

 

São Paulo

 

O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito de um programa de equoterapia sobre o desenvolvimento psicomotor de crianças com indicativos de Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade (TDA/H).

 

Conclui-se, que o programa de equoterapia influenciou positivamente o desenvolvimento dos aspectos psicomotores das crianças com indicativos de TDA/H participantes do estudo.

 

 

 

MORENO, J;

VALDERRAMA, V

 

Digital Jogos de aprendizagem em crianças com TDA/H: um estudo de caso de ensino de Estatística para quarta série estudantes na Colômbia

 

 

 

 

 

2015

 

 

 

 

Colômbia

 

Foi realizado um estudo de caso na cidade Santo Colégio Bertilla Boscardin de Medellín, na Colômbia, com alunos do quarto ano no tema das estatísticas, que foram divididos em 17 crianças do grupo como experimental e 40 como um controle

 

O uso de jogos digitais produziu um enorme efeito sobre o seu compromisso com o curso. Isto deve-se principalmente ao sentimento de aprendizagem através do jogo e estar competindo em um divertimento, nenhuma pressão acadêmica, com os seus pares.

 

 

COSTA, C, R;

MOREIRA, J, C, C;

SEABRA JÚNIOR, M;

 

 

Estratégias de Ensino e Recursos Pedagógicos para o Ensino de alunos com TDA/H em aulas de Educação Física.

 

 

 

 

2015

 

 

 

 

São Paulo

 

A pesquisa teve como objetivo planejar, aplicar e analisar um programa de intervenção, composto por atividades a partir da adaptação de recursos pedagógicos e estratégias de ensino utilizadas em aulas de Educação Física com intuito de estimular a memória, atenção e concentração de crianças com TDA/H

 

Concluiu-se que o programa de intervenção foi favorável ao estímulo referente às condições de memória, atenção e concentração de alunos com TDA/H

 

 

SOARES, A, M;

CAVALCANTE NETO, J, L;

 

Avaliação do comportamento motor em crianças com transtorno do espectro do autismo: uma revisão sistemática.

 

 

 

 

2015

 

 

 

 

Bahia

 

Trata-se de uma revisão sistemática, tendo como critérios de inclusão: artigos originais, do tipo pesquisa de campo, sem determinação cronológica.

 

Com base na revisão sistemática realizada neste estudo, acerca da avaliação do comportamento motor em crianças com transtorno do espectro autista, concluiu-se que existe um comprometimento no que se refere ao comportamento motor desta população.

Fonte: Elaborado pelos autores.

Ao analisarmos os artigos que tratavam da temática sobre TDAH, e que constam na tabela anterior, destacamos que, entre os trabalhos selecionados, dois não são pontuais em questões sobre TDAH: os estudos de Hayashiuchi et al. (2012) e de Soares e Cavalcante Neto (2015). Eles apenas fazem uma relação do transtorno com outras temáticas. Enfatizamos ainda que, na maioria dos artigos analisados (DUARTE; ROSE, 2006; MACÊDO et al., 2009; RAMALHO, 2010; BARBOSA; MUNST, 2014; MORENO; VALDERRAMA, 2015; COSTA; MOREIRA; SEABRA JÚNIOR, 2015), o TDAH está relacionado a dificuldades que os sujeitos com este transtorno enfrentam em suas vidas acadêmicas, sociais e emocionais.

O mapeamento dos artigos sobre TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) publicados na Revista Brasileira de Educação Especial (RBEE) no período de 2005 a 2017, realizado no presente estudo, permitiu acompanhar a trajetória, as especificidades e as principais problemáticas abordadas sobre o tema em questão.

A partir das análises empreendidas, pode-se inferir que esta temática não foi recorrentemente abordada nas publicações da RBEE, uma vez que em 13 anos de publicação foram encontrado apenas oito artigos que tratavam da temática TDAH, sendo que em 2 deles o TDAH não foi o foco principal do trabalho. Dessa forma, embora a Revista Brasileira de Educação Especial seja um periódico de muita importância na divulgação, visibilidade e veiculação de estudos sobre educação especial, entendemos que se faz necessário a ampliação de artigos sobre o referido transtorno.

No que diz respeito à área específica em que os autores e coautores dos artigos são formados, que versam sobre a temática TDAH, verificamos que 44% dos artigos foram escritos por autores da área de educação, seguidos de 19% de autores com formação em Psicologia e em Ciências da Motricidade Humana, sendo que 6% são da área de Ciências Sociais, 6% da área da saúde e outros 6% são da área da Filosofia.

Acreditamos que a área da educação apresenta uma maior representatividade em relação às publicações, devido a própria inquietação a respeito do TDAH e suas implicações nos processos de ensino e aprendizagem desses estudantes.  No entanto, é importante salientar que embora a área da educação tenha uma maior representatividade, houve um número muito reduzido de publicações nesse campo de ensino, tendo em vista que a porcentagem apresentada representa apenas dois artigos sobre TDAH.

Esta pesquisa também permitiu-nos verificar que há uma prevalência do gênero relato de pesquisa, em que representam 87,5% das produções encontradas durante a pesquisa. A esse respeito, inspirados em Günther (2003), entendemos que o relato de pesquisa cumpre a função de socializar conhecimentos produzidos, tornando-o disponível para outros estudiosos.

Nessa perspectiva, consideramos que as dificuldades de aprendizagem características dos sujeitos que possuem TDAH, e a falta de estudos e pesquisas que possam ampliar os debates em relação a esse transtorno tem resultado na medicalização indiscriminada de muitas crianças que apresentam características de inquietação. Desta forma, Marques (2012) ressalta que: “[…] é fundamental que sejam feitos estudos sistemáticos para que os resultados destas intervenções possam ser aferidos e sua eficácia na superação das dificuldades de aprendizagem causadas pelo TDA/H seja melhor avaliada” (MARQUES, 2012, p. 12).

Confluindo, o autor também salienta que:

[…] o equívoco está em identificar e limitar o indivíduo a um único aspecto somente e, neste caso, às características de um transtorno, assim como entendo ser questionável utilizar a medicação como única intervenção para indivíduos com TDA/H. (MARQUES, 2012, p. 13)

Assim, crianças agitadas, desatentas e inquietas acabam sendo estereotipadas e encaminhadas por seus professores para tratamentos médicos, delegando-se aos profissionais da saúde a responsabilidade de medicalizar esses estudantes. Ante o exposto, é fundamental que profissionais da educação conheçam melhor as especificidades dos estudantes com TDAH para que as mediações adequadas sejam realizadas, a fim de potencializar processos de aprendizagem e desenvolvimentos exitosos. Ademais, inspirados em Araújo e Drago (2018), consideramos imperativo que a área de educação envide esforços para desenvolver mais pesquisas acerca dos transtornos do neurodesenvolvimento, a fim de que a medicina não impere sobre a nossa área, mas seja uma aliada.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho objetivou mapear a produção científica sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) publicada na Revista Brasileira de Educação Especial, no período de 2005-2017. Nesse caminho, trouxemos à tona a análise de oito artigos que abordaram de forma direta ou indireta esse transtorno.

A pergunta norteadora desta pesquisa foi: o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade tem sido abordado nas pesquisas publicadas em um importante periódico da área da educação especial e inclusiva? A respeito dessa pergunta, constatamos que a quantidade de artigos encontrada na Revista Brasileira de Educação Especial (oito) é incipiente, considerando o período de 13 anos em que a análise foi realizada.

Em relação os objetivos específicos delineados, trouxemos à tona os artigos que foram publicados sobre TDAH no período de 2005 e 2017; apresentamos um panorama quanto à distribuição anual dessa produção científica; destacamos aspectos concernentes à formação dos pesquisadores; desvelamos o gênero textual empregado e os temas associados ao TDAH; identificamos as principais problemáticas abordadas nos estudos relacionados ao TDAH.

Por fim, salienta-se que a presente pesquisa contribui de maneira significativa, uma vez que lança um olhar crítico e reflexivo a respeito das publicações referentes à temática de TDAH publicados na RBEE, apontando para a necessidade de que se amplie a discussão sobre esse transtorno, sobretudo nos estudos da área da educação, uma vez que muitas crianças têm sido alvos de patologização e medicalização indiscriminada, constatação que desvela o predomínio da área biomédica acerca dos fazeres e pensares para esses sujeitos.

REFERÊNCIAS

AINSCOW, M. Necesidades Especiales en el aula. Madrid: UNESCO, 1997.

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-V; [tradução: Maria Inês Corrêa Nascimento et al.]. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. Disponível em: http://www.niip.com.br/wpcontent/uploads/2018/06/Manual-Diagnosico-e-Estatistico-de-Transtornos-Mentais-DSM-5-1-pdf.pdf . Acesso em: 07 ago. 2022.

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[1] Especialista em Psicopedagogia (ICG- Goiânia); Licenciada em Pedagogia pela Universidade Federal de Goiás. ORCID: 0000-0002-8766-2175.

[2] Doutora em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco. Mestra em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco. Especialista em Educação Infantil pela Universidade Federal de Goiás. Graduada em Fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC GO). ORCID: 0000-0002-4357-6558.

[3] Doutor em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo; Mestre em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo; Especialista em Educação Inclusiva e Diversidade (ISECUB-ES); Pedagogo (CESUMAR); Biólogo (UFES). ORCID: 0000-0003-4596-5386.

[4] Mestra em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo. Especialista em Genética Médica (Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo). Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Espírito Santo. ORCID: 0000-0001-5520-8544.

Enviado: Julho, 2022.

Aprovado: Setembro, 2022.

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Michell Pedruzzi Mendes Araújo

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