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Percepção dos índices de aptidão física em idosos praticantes de musculação no ginásio planeta saúde de Maputo

RC: 136045
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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

MONTERO, Fernando Pacheco [1], SAVECA, Paulo Tibério Armando [2], TEMBE, Vicente Alfredo [3]

MONTERO, Fernando Pacheco. SAVECA, Paulo Tibério Armando. TEMBE, Vicente Alfredo. Percepção dos índices de aptidão física em idosos praticantes de musculação no ginásio planeta saúde de Maputo. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 07, Ed. 12, Vol. 07, pp. 70-85. Dezembro de 2022. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao-fisica/praticantes-de-musculacao

RESUMO 

O artigo objectivou avaliar os índices de aptidão física em idosos praticantes de musculação no Ginásio Planeta Saúde de Maputo. Para a efectivação do presente estudo aplicou-se uma bateria de testes da American Alliance For Health, Physical Education, Recreation and Dance-AAPHERD e a Bateria de FULLERTON (RIKKI e JONES,1999), onde avaliaram-se dois momentos, inicial e atual, num estudo comparativo de abordagem quantitativa-qualitativa. Participaram do estudo 10 idosos de ambos os sexos com uma frequência de 3 vezes por semana e 45 minutos diários durante 5 meses. Os resultados indicaram a agilidade e equilíbrio dinâmico, flexibilidade e flexão do antebraço com uma variação percentual maior nas mulheres em relação aos homens e a coordenação motora melhor nos homens que nas mulheres. Em relação a sentar e levantar da cadeira os resultados foram similares. Conclui-se que a prática da musculação por idosos de ambos sexos concorre para um forte desenvolvimento dos índices de aptidão física, aspectos que verificam-se nos resultados obtidos.

 Palavras-chaves: Aptidão Física; Idosos, Musculação.

1. INTRODUÇÃO 

O processo de envelhecimento é natural para todo o ser humano e é decorrente da perda das funções fisiológicas. É um processo dinâmico, progressivo, irreversível e natural (FECHINE e TROMPIERI, 2012). O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA, 2012, p.5) revela que “[…] o envelhecimento populacional é uma das mais significativas tendências do século XXI, com implicações importantes e de longo alcance para todos os domínios da sociedade”. Segundo Kauffman (2010) ao referir-se a potência muscular (força x velocidade) relacionado com o envelhecimento o autor assinala que:

apresenta um declínio maior se comparado à força absoluta tanto em homens quanto em mulheres devido as alterações no sistema nervoso central retardando a velocidade de condução das fibras nervosas motoras. Como resultado, o idoso apresenta declínio na agilidade em caminhar ou ficar em pé, e no tempo de reação ao perder o equilíbrio (KAUFFMAN, 2010, p. 17).

O envelhecimento pode estar associado à diminuição dos níveis de atividade física e por conseguinte a redução das capacidades físicas motoras. Isto traz como consequência o declíve fisiológico desta população sendo um fator de risco que incide na autonomia física, aumento da gordura corporal assim como redução da massa magra (CARNEIRO et al., 2012; LAMBOGLIA et al., 2014; QUEIROZ et al., 2016).

A chegada da terceira idade implica também o aumento dos processos degenerativos fundamentalmente a nível do sistema neuromuscular. As características mais comuns podem ser encontradas a partir das perdas na força muscular (dinapenia) e na massa muscular (sarcopenia). Estas duas características influenciam particularmente na aptidão física dos idosos (BORDE, HORTOBÁGYI e GRANACHER, 2015).

Para Civinski; Montibeller e Braz (2011, p. 165):

estes declives as pessoas idosas que não são adeptas dos exercícios físicos estão mais vulneráveis aos acidentes do dia-a-dia pelo fato de não ter mais o equilíbrio necessário, a força não corresponder às necessidades, a resistência não permitir que se execute qualquer movimento acima da sua condição.

Nesse âmbito, a prática de exercícios físicos regulares em idosos pode promover múltiples benefícios como: a) diminuição de riscos de quedas e, consequentemente, de fraturas aspectos observados com muita frequência nesta população; b) prevenção de doenças hipocinêticas como a hipertensão arterial, na ordem dos disturbios psicológicos a depressão assim como osteoporose e artrite; c) diminuição do índice de gordura corporal e perfil lipídico; d) manutenção das capacidades físicas como força, equilíbrio e coordenação motora apontadas como as mais afetadas durante este estágio do desenvolvimento humano (MATSUDO, 2002; VELASCO, 2006; NAHAS, 2010; QUEIROZ et al., 2016 e LIMA et al., 2016).

A expectativa de vida das pessoas é cada vez maior. Na atualidade, manifesta-se uma preocupação que não era recorrente em épocas mais remotas e a prática da musculação constitui um exemplo disso. Particularmente em Moçambique observa-se um aumento gradual do interesse pela prática de atividades físicas na terceira idade a qual inclui a musculação como opção importante assim como a prática de exercícios para o melhoramento do sistema cardiorespiratório. Os exercícios de musculação em idosos são considerados como uma das meçhores opções para os idosos pois atua contra a diminuição da função da musculatura esquelética (sarcopenia) e a favor da marcha permitindo a reduzão de quedas e os ganhos na eficacia das atividades no dia a dia (SIMÃO, 2010).

Segundo Inácio (2011, p. 18), “a musculação atualmente é considerada a melhor atividade física para pessoas da terceira idade”, devido ao trabalho individualizado, a fácil forma de controlo de carga, e por não causar impacto sobre as articulações. Um critério similar é manifestado por Silva Júnior (2019, p. 29) ao referir que “a musculação é vista como um excelente recurso terapêutico para melhorar aspectos da velhice”.

Diversos estudos apontam sobre os benefícios do treinamento resistido em idosos tal e como assinalado anteriormente, demonstrando que os mesmos obtiveram ganhos de força muscular, melhoria da saúde e capacidade funcional, tornando-se mais independentes e entusiasmadas. Neste âmbito, Rocha (2013, p. 24) coincidendo com os autores anteriormente supracitados refere que “o tipo de atividade física mais recomendada para idosos é a musculação”. Por outro lado o próprio autor enfatiza a importância da musculação na melhoria da capacidade funcional e melhoria na força muscular, contribuindo para a diminuição de quedas e consequentes fraturas.

O treinamento de força é benéfico tanto para homens como para mulheres, diferentemente do que se acreditava antigamente, que só os homens poderiam beneficiar-se destas práticas. De fato os critérios atuais consideram a musculação uma atividade que pode ser realizada por ambos os sexos Ao praticar a musculação, o idoso adquire benefícios na área física e psicológica citando-se dentre eles: melhora na condição muscular, capacidade de equilíbrio, prevenção de quedas e atenuação da pressão arterial. Portanto o treinamento de força melhora a adaptação muscular e neural aspectos que marcam um acentuado declive anatomofisiológico nos idosos pois aumenta o ganho de força e potência nos mesmos (SILVA e CARBINATO, 2018).

De acordo com Leão (2017, p. 15),“a musculatura esquelética do homem tem o fator hormonal como uma diferença importante em relação a mulher”. As diferenças relativas ao sexo no desempenho físico são explicadas, principalmente, pelas diferenças nas características fisiológicas e morfofuncionais dos homens e das mulheres (SMITH, 2012). A testosterona ou hormônio masculino por exemplo atua como um esteróide anabolizante natural, e proporciona ao homem um desenvolvimento muscular sempre superior. Este efeito assegura ao homem uma vantagem de força, potência e velocidade em relação a mulher.

Paralelamente a estes critérios, o mesmo autor assinala que a vantagem da mulher é na flexibilidade, que tende a ser maior do que no homem fundamentalmente em ações motoras em que a coordenação motora e perfeição de movimentos prevalecem.

Há ligação entre o treinamento de força e a boa qualidade de vida. Nos tempos atuais caracterizados pelo desenvolvimento tecnológico globalizado a escala mundial o envelhecimento constitui uma inquietação na comunidade científica e a prática de exercícios resistidos ganham uma espansão relevante no desenvolvimento da autonomia e aspectos fisiológicos da população idosa. Ganhos que segundo Inácio (2011, p. 6) podemos traduzir-los como combate a sarcopenia e aumento dos níveis de aptidão física assim como ao controlo dos processos metabólicos que influenciam no bem-estar desta população especial.

Ao contrário dos muitos tabús que circulam na sociedade atual Monteiro (2008, p. 7) considera “o exercício físico como um dos fatores essenciais na vida do idoso quando o mesmo está ligado ao processo do envelhecimento assim como a diminuição das capacidades físicas: força, agilidade, flexibilidade e coordenação fundamentalmente”. Por outra parte os fatores genéticos associados ao estilo de vida principalmente na atualidade assim como as doenças crónicas que caracterizam esta etapa do desenvolvimento humano provocam maiores dificuldades que afetam o desenvolvimento psicofísico nos idosos. E por conseguinte a diminuição da capacidade funcional e autonomia (ROCHA, 2012).

Em Moçambique, nos últimos tempos, têm-se observado um grande fluxo de pessoas idosas nos ginásios particularmente na Cidade de Maputo. Esta população especial recorre a estes serviços com o objetivo de obter uma melhoria dos índices de Aptidão Física. Estudos feitos em Moçambique indicam a necessidade de avaliar e consolidar esta prática e que novas abordagens devem ser estudadas e trazidas a luz pública por forma a desenvolver uma cultura da mesma, fundamentada em elementos das ciências do desporto (DACA, 2015; DACA et al., 2015).

Na perspectiva de um envelhecimento ativo e saudável, o controle dos efeitos deletérios advindos de doenças crónico-degenerativas, através de práticas e comportamentos que envolvam saúde e Aptidão Física, tornou-se foco de temáticas atuais dentro da literatura científica (ANDRADE et al., 2011). De acordo com Madeira (2018, p. 3) “O processo de envelhecimento está associado a um decréscimo das capacidades funcionais e fisiológicas e a uma consequente diminuição da autonomia na realização das atividades da vida diária”.

Ao falarmos de aptidão física estamos a referirmos a capacidade funcional do indivíduo na sociedade expressada no dia dia seja qual for sua atividade ou posição social. Obviamente referido à realização de esforços físicos com a prática de exercício sem a excessiva fadiga onde a reserva de energia é aplicada também durante o tempo livre (PITANGA, 2001).

Na perspectiva de Madeira (2018, p. 9) “A aptidão física relacionada com a saúde, visa a prevenção ou reabilitação de doenças, a melhoria da capacidade funcional e das funções fisiológicas que permitem realizar as tarefas diárias”. O próprio autor também refere que da aptidão física fazem parte vários componentes mensuráveis: a aptidão física relacionada, com a saúde e a aptidão física relacionada, com o desempenho. Desta forma, a capacidade cardiorrespiratória, a força e a resistência muscular, a flexibilidade e a composição corporal são classificados como componentes da aptidão física, relacionada com a saúde. Cada uma destas valências tem a sua importância e estão interligadas, todavia pode uma delas estar mais desenvolvidas do que as outras sendo importante que o idoso procure o desenvolvimento ou a manutenção destas capacidades, para se tornar mais independente e saudável.

Neste sentido, Araújo; Coelho (2003, p. 40) destacam a “flexibilidade como uma das principais valências mais importantes uma vez que, como qualidade física pode ser treinável independentemente do sexo ou da idade”. Significando uma mudança na qualidade e manutenção das funções motoras que dependem desta capacidade física.

Autores como Fidellis, Patrizzi; Walsh (2013, p. 110) fundamentam esta perspectiva ao referir que:

a flexibilidade pode ser definida como a máxima amplitude fisiológica passiva de determinado movimento articular o que de facto influencia na aptidão física dos idosos por ser um de seus componentesrelevante para a execução de movimentos simples ou complexos, desempenho desportivo, manutenção da saúde e preservação da qualidade de vida.

De acordo com um estudo realizado por Hartmann (2015, p. 17) “A musculação/exercício físico contribui para traçar um melhor perfil de flexibilidade”. Sendo que as capacidades físicas podem ser treinaveis a prática de exercícios resistidos, estabelece melhores adaptações músculo esqueléticas e até mesmo ganhos na flexibilidade em diferentes movimentos articulares (GONÇALVES et al., 2007).

Ao referirmos a coordenação motora estamos em presença de uma capacidade física muito importante no desenvolvimento humano.  Está em constante crescimento, podendo passar por transformações a depender das condições de vida e das situações que marcam os diferentes estágios na área física e mental (COSTA et al., 2020). Particularmente nos idosos, o declive fisiológico compromete esta capacidade física influenciando na realização dos movimentos. De fato por estar relacionada com  a visão uma vez que esta directamente ligada as ações motoras que implicam sua participação.

Para Charal et al.(2022, p. 6):

[…] a coordenação motora é um fator importante para as habilidades quotidianas, auxiliando no retardamento das perdas que a idade avançada causa, dando suporte para a diminuição ou precaução de doenças devido aos estímulos psicológico e fisiológico que ela proporciona.

De igual modo podemos referirmos ao desenvolvimento da capacidade de manter o equilíbrio corporal por ser este indispensável para o ser humano. Particularmente por o nível de incidência nas atividades da vida diária onde são realizadas diversas ações motoras como correr, saltar ou chutar uma bola implicando diretamente na incapacidade de realizar os ajustes posturais necessários (TEIXEIRA, 2010). Estudos realizados pôr Rodrigues (2019, p. 25) referem-se que “as alterações de equilíbrio neste contexto,estão bastante associadas ao envelhecimento e à diminuição da capacidade de controlar o equilíbrio corporal”.

2. DESENVOLVIMENTO 

2.1 MATERIAL E MÉTODOS

A análise do estudo comparativo teve uma abordagem quantitativa-qualitativa uma vez que considerou elementos quantificáveis traduzidos em números analisados com recursos a técnicas estatísticas: percentagem, média e variação percentual.

2.1.1 AMOSTRA

As baterias foram aplicadas em dois momentos: inicial e actual, com a participação de 10 idosos de ambos os sexos com idades compreendidas entre os 65 e os 72 anos, praticantes de musculação, com uma frequência de 3 vezes por semana, em 45 minutos durante 5 meses.

Para a efetivação da presente pesquisa, os praticantes de musculação tinham que ter como critérios de inclusão os seguintes aspectos: estar praticando musculação regularmente; ter indicação e atestado médico para a prática de exercício físico regular; não ter limitações físicas, visuais ou neurológicas agravantes; e não usar próteses em membros inferiores e/ou superiores.

2.1.2 INSTRUMENTO

O estudo teve como propósito avaliar os índices de aptidão física em idosos praticantes de musculação do Ginásio Planeta Saúde de Maputo. Foi aplicado uma bateria de testes combinados: a) Bateria de Teste da American Alliance For Health, Physical Education, Recreation and Dance-AAPHERD do autor (OSNESS et al., 1990), b) 3 (três) testes de aptidão funcional: coordenação e agilidade, flexibilidade e equilíbrio dinâmico e Bateria de FULLERTON (RIKKI e JONES, 1999) e c) 2 (dois) testes motores: levantar e sentar-se na cadeira e flexão do antebraço.

2.2 RESULTADOS

Comparando os resultados do Teste de Agilidade e Equilíbrio Dinâmico nos dois estados (inicial e atual), o grupo das mulheres demostrou uma variação percentual entre os 15.7 % e os 28.5 % enquanto o grupo dos homens apresentou a variação percentual entre os 13.5 % e os 20.9 %, pelo que podemos inferir, que ouve valorização acentuada da variação percentual por parte do grupo das mulheres em relação com grupo dos homens (Tabela 1).

Tabela 1:Resultados comparativos do Teste de Agilidade e Equilíbrio dinâmico entre as mulheres e os homens. Melhor tempo em  2 tentativas da  American  Alliance For Health, Physical Education, Recreation  and  Dance-AAPHERD do autor (OSNESS, 1990)

Teste de Agilidade e equilíbrio dinâmico mulheres e homens
Participante Inicial Atual VP/MM Participante Inicial Atual VP/MM
MN-1 36 seg 28 seg 22.20% HN-1 43 seg 34 seg 20.90%
MN-2 57 seg 48 seg 15.70% HN-2 41 seg 38 seg 7.31
MN-3 41 seg 32 seg 21.90% HN-3 44 seg 38 seg 13.60%
MN-4 33 seg 27 seg 18.10% HN-4 32 seg 27 seg 15.60%
MN-5 42 seg 30 seg 28.50% HN-5 37 seg 32 seg 13.50%

Legenda: MN=Mulher Número; HN=Homem Número;VP/MM= Variação Percentual de maior para menor; seg=segundos. Fonte: Dados obtidos da bateria de testes aplicada, 2021.

Em relação a comparação do Teste Coordenação, os resultados do grupo das mulheres apresentou índices de variação percentual entre os 6.6 % e os 33.3 % enquanto que o grupo dos homens apresentou uma variação percentual entre os 16.1 % e os 24.2 %. Estes resultados demonstram que o grupo das mulheres obteve ganhos assinaláveis da Aptidão Física nesta dimensão em relação ao grupo dos homens (Tabela 2).

Tabela 2: Resultados comparativos do Teste de Coordenação entre as mulheres e os homens da American Alliance For Health, Physical Education, Recreation and Dance-AAPHERD do autor (OSNESS, 1990)

Teste de coordenação mulheres e homens
Participante Inicial Atual VP/MM Participante Inicial Atual VP/MM
MN-1 40 seg 32 seg 20% HN-1 30 seg 23 seg 23.3 %
MN-2 60 seg 56seg 6.6 % HN-2 33 seg 25 seg 24.2 %
MN-3 45 seg 30 seg 33.3 % HN-3 31 seg 26 seg 16.1 %
MN-4 33 seg 27 seg 18.1 % HN-4 38 seg 30 seg 21.05 %
MN-5 31 seg 29 seg 6.45 % HN-5 39 seg 31 seg 20.51 %

Legenda: MN=Mulher  Número; HN=Homem Número;VP/MM= Variação Percentual de Maior para menor; seg=segundos. Fonte: Dados obtidos da bateria de testes aplicada, 2021.

Após a realização de dois (2) testes procedeu-se a aplicação de um terceiro com o objetivo de avaliar o nível de flexibilidade das mulheres. Os resultados indicaram um índice de variação percentual situado entre os 7.05 % e os 23.07 %.

Os resultados do terceiro teste das mulheres demonstraram um assinalável avanço em relação ao estado inicial comparado com os homens. Os resultados do teste de flexibilidade para os homens sofreu uma variação percentual entre os 5.95 % e os 9.18 %. Isto ainda pode-se explicar por considerar que o sexo feminino por natureza mostra índices de flexibilidade maior que o masculino (gráfico 1).

Gráfico 1 Resultados do Teste de Flexibilidade da American Alliance For Health, Physical Education, Recreation and Dance-AAPHERD (OSNESS, 1990). Mulheres e Homens 

Resultados do Teste de Flexibilidade da American Alliance For Health, Physical Education, Recreation and Dance-AAPHERD (OSNESS, 1990). Mulheres e Homens
Legenda: VP- VariaçãoPercentual. Fonte: Dados obtidos da bateria de testes aplicada.2021.

O teste sentar e levantar da cadeira tem como objetivo fundamental avaliar a força superior do corpo necessário para os afazeres domésticos e outras atividades que envolvem elevação e transporte de objetos e mantimentos, entre outros; tanto como avaliar a resistência do membro superior. O teste é feito de acordo com a sua metodologia o participante deve conseguir o maior número de repetições em 30 segundos ao levantar-se e sentar-se da cadeira procurando realizar o maior número de flexões e extensões de joelho e quadril completo.

As 5 mulheres amostradas, de acordo com os resultados finais após um pré-teste inicial alcançaram níveis de aptidão física relativamente similares aos homens. No primeiro caso(mulheres), a variação percentual situa-se entre os 36.3% e os 66.6% com uma notável melhoria neste indicador. Para os homens,conforme foi referido, os níveis de variação percentual estiveram entre os 25 % e os 66.6 %. Isto significa que após um tempo de prática de exercícios de musculação ouve um grau de efetividade considerável para ambos os sexos e por conseguinte a melhoria nos índices de aptidão física.

Por fim, foi aplicado um teste de flexão do antebraço tanto para mulheres como para os homens. No teste para às mulheres foi utilizado um haltere de 2.27 Kg de peso e nos homens um haltere de 3.63 Kg. Feita a correlação entre os resultados da aplicação do teste em dois momentos, inicial e atual, os resultados indicam que nas mulheres o nível global da variação percentual de menor para maior esteve entre os 33.3 % e os 100 % pelo que ouve um ganho significativo.

Em relação aos homens, a variação percentual dos dados obtidos indicaram estar entre os 33.3% e os 45.4% menor que nas mulheres. Embora esta diferença pareça notável devemos salientar que em relação ao estado inicial entre as mulheres e os homens há diferenças uma vez que o nível de repetições iniciais nos homens foi maior relativamente ao das mulheres talvez devido a constituição física dos amostrados pois observou-se maior capacidade muscular no sexo masculino em relação ao sexo feminino (gráfico 2).

Gráfico 2 Teste de Flexão do antebraço. Repetições em 30 segundos compeso de 2,27 Kg (Mulheres) e 3,63Kg (Homens) ( BATERIA DE FULLERTON),(RIKKI e JONES, 1999)

Teste de Flexão do antebraço. Repetições em 30 segundos compeso de 2,27 Kg (Mulheres) e 3,63Kg (Homens) ( BATERIA DE FULLERTON),(RIKKI e JONES, 1999)
Fonte: Dados obtidos da bateria de testes aplicada, 2021.

2.3 DISCUSSÃO

De acordo com os resultados obtidos a percepção dos índices de aptidão física nos idosos de ambos os sexos participantes no estudo tiveram uma substancial melhoria. A prática de musculação além de ser um passatempo benéfico para o ser humano também concorre para um forte desenvolvimento da aptidão física. Isto ficou demonstrado nos participantes seleccionados para o estudo.

Vários autores como Monteiro (2008, p. 7), Civinski, Montibeller e Braz (2011, p. 165) e Inácio (2011, p. 18) realçam a práctica do exercício físico como um dos fatores essenciais na vida do idoso por estar ligado ao processo do envelhecimento.Fundamentalmente, quando estão ligados a exercícios de força, de flexibilidade, de coordenação e equilíbrio assim como na melhoria de sua aptidão física e capacidade funcional. Os participantes do estudo corroboram estes enunciados a partir dos resultados obtidos. Segundo Inácio (2012, p. 18),a prática da musculação, por exemplo, é considerada atualmente como a melhor atividade física para pessoas da terceira idade pelo carácter individual, a fácil forma de controlo de carga, e porque não causa impacto negativo sobre as articulações.

Evidentemente, ao estabelecer-se uma correlação entre os índices apresentado inicialmente e após 5 meses de prática regular de musculação pelos idosos de ambos sexos exibem-se variações percentuais significativas. Estas variações percentuais diferem de prova para prova, digamos que existem aspectos que incidem obviamente nos resultados tal como peso, idade, índice de massa corporal, força, resistência muscular, níveis moderados ou vigorosos de atividade física sem evidenciar sinais exagerados de fadiga e outros indicadores que embora não foram avaliados diretamente, podem interferir nos resultados.

De acordo com Civinski; Montibeller e Braz (2011, p. 165), pessoas idosas que não são adeptas aos exercícios físicos estão mais vulneráveis aos acidentes do dia-a-dia. Os mesmos autores apontam ainda ao equilíbrio como um aspecto que afeta este processo assim como a força não corresponde às necessidades do tipo de movimento que se realiza e a resistência quando não permite que se execute qualquer movimento acima da sua condição.

Quanto ao teste de agilidade e equilíbrio dinâmico, em termos de amplitude da variação percentual, ouve um maior nível de significância no grupo das mulheres em relação aos homens. Muitos fatores podem concorrer para isto, por exemplo, a idade e nível de realização das atividades da vida diária das mulheres em relação aos homens. Relativamente a estes resultados, Rodrigues (2019, p. 25) associa as alterações no equilíbrio dinâmico em idosos ao processo de envelhecimento e à diminuição da capacidade de controlar o equilíbrio corporal neste contexto.

Com respeito a coordenação neste caso os homens tiveram maiores ganhos em relação as mulheres, contrariamente aos resultados de agilidade e equilíbrio dinâmico. Evidentemente autores como Andreis et al. (2018, p. 604) referem-se a associação entre os fatores genêricos  sexo e idade relacionadas com as perdas motoras. Neste sentido nos resultados obtidos são observadas alterações hormanais e perdas em componentes físicos as quais começam mais cedo nas mulheres em relação aos homens influenciando as acções motoras (ABAD-DIEZ et al., 2014 e ALEXANDRE et al., 2014).

Para o grupo que participou do estudo, mesmo que os níveis de variação percentual em determinados índices de aptidão física não sejam aparentemente tão significativos como outros, evidencia-se a importância da prática de musculação na terceira idade. Para Silva (2012, p. 13) os exercícios de musculação em idosos pode ajudar grandemente que o idoso mantenha o tónus muscular em condições favoráveis ao bom desempenho de suas funções, isto com repercussão direta na qualidade de vida destes.

Quanto a flexibilidade como índice motor de aptidão física, as mulheres tiveram uma variação percentual maior em relação aos homens. Isto ainda pode explicar-se por considerar que o sexo feminino por natureza mostra-se mais flexível que o masculino. Hartmann (2015, p. 17) corrobora os resultados obtidos ao referir que a musculação/exercício físico contribui para traçar um melhor perfil de flexibilidade. Contudo, os resultados evidenciaram uma notável melhoria em ambos sexos.

A promoção de prática de musculação na terceira idade reporta múltiplos benefícios quando é realizada de maneira sistemática e com orientação de um profissional. De fato, Rocha (2013, p. 24), considera como tipo de atividade física mais recomendada para idosos a musculação por incidir na melhoria da capacidade funcional e melhoria na força muscular assim como seu contributo para a diminuição de quedas e consequentes fraturas. Embora hoje em dia por diversos motivos de índole social e pessoal a prática de musculação esteja comprometida por estes aspectos.

Evidentemente, a avaliação da força muscular do idoso pode exibir importantes subsídios no que compete ao seu estado funcional. Ao realizar o teste de sentar e levantar da cadeira estivemos em presença de situações simuladas no quotidiano do idoso que ajudam a conhecer o nível de declínio biológico neste aspecto considerado importante por vários autores tais como Leão (2017, p. 15) e Smith (2012). De acordo com os resultados do teste aplicado existe uma variação percentual relativamente similar em ambos os sexos.

Os índices de aptidão física relacionados com a força muscular e prática de exercícios de musculação têm efeitos positivos em ambos sexos. Em consideração a este aspecto, Silva e Carbinato (2018), referem que o treinamento de força é benéfico tanto para homens como para mulheres. Os resultados obtidos no último teste aplicado “Flexão do antebraço” indicam que a variação percentual entre os valores inicial e actual das mulheres em relação aos homens tiveram um incremento maior aos do sexo masculino.

Com base no presuntivo dos resultados obtidos no estudo e com base na literatura consultada evidenciou-se a eficácia da prática de musculação na melhoria dos índices de aptidão física seja para o sexo masculino tanto como para o feminino em idosos. O reflexo destes resultados validam a necessidade de considerar esta pesquisa como um pressuposto científico digno de continuidade sobre tudo o seu seguimento no contexto moçambicano. Os idosos praticantes de musculação obviamente podem prolongar o seu nível de vida com qualidade e melhorar os índices de aptidão física devido a relação que existe entre a prática de musculação na terceira idade e as habilidades e capacidades físicas e motoras que compõe a maioria das ações quotidianas.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O treinamento periodizado de força é uma alternativa eficiente na melhoria dos índices de aptidão física funcional e capacidade física dos idosos em ambos os sexos. Os resultados obtidos reforçaram a noção prevalecente que advoga a existência de uma correlação entre a prática de musculação e o desenvolvimento das capacidades físicas nos idosos. Manter-se em atividade neste período de maturidade biológica avançada é fundamental para combater os efeitos deletérios a saúde. A agilidade e equilíbrio dinâmico, flexibilidade, coordenação motora, força e resistência dos membros inferiores e superiores, mostraram uma melhoria dos índices percebidos da aptidão física nos idosos de ambos os sexos.

A prática de musculação pelos idosos proporciona maior nível de autonomia, segurança para realização das atividades quotidianas e melhora da força muscular influenciando nos índices de aptidão física que garantem estilos de vidas saudáveis.

REFERÊNCIAS  

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ANDREIS, Lúcia Maria; GUIDARINI Fernanda Christina;  GARCIA, Cassiana Luiza Pistorello; MACHADO Angela Fernandes; NETO Rosa Neto. Desenvolvimento motor de idosos: estudo comparativo de sexo e faixa etária. Cad. Bras. Ter. Ocup., São Carlos, v. 26, n. 3, p. 601-607, 2018.

ARAÚJO, Claudio Gil Soares e COELHO, Carla Werlang. Relação entre aumento da flexibilidade e facilitações na execução de ações cotidianas em adultos participantes de programa de exercício supervisionado. Revista Brasileira & Desempenho Humano, 2003.

BORDE, Ron.; HORTOBÁGYI, Tibor; GRANACHER, Urs. Relações dose-resposta do treinamento resistido em idosos saudáveis: uma revisão sistemática e meta-análise, Sports Med., Dec, 2015.

CARNEIRO, José Ailton;Vilaça, Karla Helena Coelho; PFRIMER, Karina; LIMA; Nereida Kilza Costa; MARCHINI, Julio Sérgio; MORIGUTI; Julio Cesar e EDUARDO; Ferriolli. Estudo da composição corporal de idosas ativas pelos métodos óxido de deutério e antropométrico. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, v. 14, n. 6, p. 615-623, 2012.

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NOTA

O artigo foi revisado e aprovado para publicação em português moçambicano.

[1] Mestre em Ciências de Educação, Licenciado em Defectologia.

[2] Doutor em Ciências do Desporto, Mestre em Ciências do Desporto, Licenciado em Ensino de Educação Física e Desporto.

[3] Doutor em Ciências Sociais e Humanas – Ciências do Desporto, Mestre em Ciências Pedagógicas do Desporto, Licenciatura em Treino de Atletismo.

Enviado: Outubro, 2022.

Aprovado: Dezembro, 2022.

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Fernando Pacheco Montero

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