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A logística reversa como um diferencial competitivo para empresas alimentícias

RC: 132748
246
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DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/administracao/empresas-alimenticias

CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

RIBEIRO, Manoel Azevedo [1], SOUZA, Ítalo da silva Passos Lima Albano de [2], REUTER JÚNIOR, Rogério Daniel [3], ROBERTO, José Carlos Alves [4], PINTO JUNIOR, José Roberto Lira [5]

RIBEIRO, Manoel Azevedo. Et al. A logística reversa como um diferencial competitivo para empresas alimentícias. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 07, Ed. 11, Vol. 10, pp. 41-48. Novembro de 2022. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/administracao/empresas-alimenticias, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/administracao/empresas-alimenticias

RESUMO

O presente estudo aborda uma ramificação da área da logística, a logística reversa, que consiste em ações voltadas para a reutilização de resíduos, reaproveitamento de qualquer descarte ou sobras da produção, descarte correto de lixo, bem como ações de conscientização ambiental dos colaboradores e consumidores. Ante ao exposto, o presente artigo, visa investigar: como a logística reversa pode ser aplicada em empresas do ramo alimentício? Sendo assim, tem-se como objetivo apresentar a logística reversa como um diferencial competitivo para as organizações que atuam com alimentos. Para isso, a metodologia utilizada foi bibliográfica, sendo realizada uma pesquisa em livros, sites e artigos científicos. Como resultados, verificou-se que, devido à crescente preocupação com a preservação do meio ambiente, a logística reversa vem sendo cada vez mais estudada, a fim de diminuir os danos significativos e irreversíveis que o descarte incorreto de lixo acarreta ao planeta. Por fim, concluiu-se que a logística reversa, quando aplicada em empresas do ramo alimentício, pode-se apresentar como um diferencial competitivo, uma vez que agrega uma boa imagem à empresa e fideliza os clientes pelo fluxo reverso, que se dá pelo fato de as empresas oferecem um suporte no pós-venda ou pós-consumo do produto.

Palavras-chave: Logística reversa, Diferencial, Alimentos.

1. INTRODUÇÃO

Atualmente, existe uma crescente preocupação com a preservação dos recursos ambientais e com o descarte correto do lixo, sendo encontrados diversos estudos que remetem a logística e reciclagem de resíduos provenientes de bares e restaurantes (MELO; VIEIRA e GUSMÃO, 2018).

Nesse contexto, o presente artigo, tem como objetivo apresentar a logística reversa como um diferencial competitivo para as organizações que atuam com alimentos, sendo norteado pela questão: como a logística reversa pode ser aplicada em empresas do ramo alimentício?

Sendo assim, o método aplicado para responder a essa questão foi a pesquisa bibliográfica em artigos e livros, visando expor a aplicabilidade da logística reversa em empresas do ramo alimentício.

Espera-se que os resultados deste estudo demonstrem as melhorias percebidas que a aplicação da logística reversa traz às organizações alimentícias.

2. LOGÍSTICA REVERSA

A logística reversa trata do gerenciamento de resíduos industriais, produtos defeituosos, destino de produtos após o término do seu ciclo de vida ou utilização, assim como das embalagens utilizadas para o transporte ou armazenamento, sendo aplicada no intuito de minimizar os impactos socioambientais negativos originários da atuação das empresas, além de conferir considerável possibilidade de sobrevida mercadológica (MUELLER, 2005).

Guarnieri; Hass e Monteiro (2013), a define como o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo de matérias-primas, estoque em processamento e produtos acabados (e seu fluxo de informação) do ponto de consumo até o ponto da origem, com o objetivo de recuperar valor ou realizar um descarte apropriado, ou seja, ela se relaciona ao fluxo de materiais que retornam por algum motivo: devolução de clientes, recall, não conformidade com a legislação vigente, entre outros, e envolve também o fluxo de informações envolvidas nesse processo.

Ela pode ocorrer de duas formas, através do ciclo aberto ou fechado, que irão determinar o destino final do produto.

De acordo com Leite (2017), os ciclos abertos têm, como principal característica, o retorno de materiais, como: metais, plásticos, vidros, papéis, embalagens e outros, à cadeia de produção na forma de matéria-prima. Ela pode ocorrer, por exemplo, no descarte de embalagens plásticas de forma correta ou em lugares específicos, voltando, posteriormente, para a indústria como matéria-prima reciclada para a confecção de novos produtos.

Já os canais de ciclo fechado caracterizam-se pelo retorno de um determinado produto ao próprio fabricante, sendo que do mesmo é extraído o resíduo reciclado de forma seletiva. Um exemplo disso são os retalhos de tecido quando retornados as empresas que produzem roupas. Esse processo, também, diz respeito aos resíduos descartados pelas corporações do ramo alimentício (BRAZ, 2018).

2.1 APLICABILIDADE NO RAMO ALIMENTÍCIO

O gerenciamento logístico de produtos perecíveis acontece com o recebimento destes por uma equipe qualificada em analisar e classificar tais produtos ao ponto de estabelecer o que se encontra apto para a venda ou o que será destinado ao descarte, separando aqueles que estão com amassados e danificações decorrentes do processo de armazenamento e transporte até a chegada ao destino. Após isso, o produto perecível segue para o estoque e armazenamento, onde recebe os devidos cuidados de acordo com os critérios de qualidade exigidos pelos órgãos responsáveis (SANTOS et al., 2014).

Entretanto, os produtos que são selecionados para serem descartados, demandam atitudes específicas através de atores específicos de uma cadeia reversa ou distribuidores, com a exceção da cadeia direta que possui programas de segurança alimentar que atuam de forma a complementar a falta de alimentos e o valor nutricional para pessoas menos favorecidas. Desta forma, são desenvolvidos trabalhos contínuos de otimização de recursos, tendo em vista a redução dos índices de descarte, como: o aprimoramento de técnicas de reciclagem e o controle de riscos ambientais de todos os processos, adotando medidas preventivas e de controle severo na cadeia de produção e distribuição de matérias primas, o que garante um processo mais eficiente e evita os desperdícios (SAMEL et al., 2019).

Ante ao exposto, verifica-se que o descarte correto do resíduo sólido se apresenta como uma grande problemática no meio alimentício, principalmente devido a quantidade a ser descartada e ao descaso governamental e dos empresários.

Surge, então, a necessidade de maior nível de gestão integrada entre os processos logísticos das corporações do ramo alimentício que compõem uma mesma cadeia de suprimento. Para isso, é preciso planejar e mapear toda a rota, buscando fazer a coleta em pontos próximos uns dos outros, de forma interligada e com quantidade suficiente para que essa atividade seja realizada de forma produtiva e garante o destino correto para os alimentos a serem descartados (NASCIMENTO; OLIVEIRA e MENEZES, 2017).

Nesse cenário, a logística reversa deve atuar de forma a minimizar o impacto ambiental e aproveitar subprodutos de forma eficaz, propondo a adoção da prática da reciclagem entre os colaboradores; estabelecendo práticas para minimização da produção de resíduos; incentivando o uso de materiais recicláveis de menor impacto ambiental; estimulando a consciência de preservação ambiental nos colaboradores; e promovendo parcerias com Organizações não governamentais (ONG) ou particulares para coleta dos resíduo (NASCIMENTO; OLIVEIRA e MENEZES, 2017).

Além disso, é válido destacar que realizar o descarte correto dos alimentos acarreta diversos benefícios para a sociedade e para o meio ambiente, reduz os custos de manutenção das redes de saneamento básico, minimiza efeitos da poluição e gera inclusão social pela rede de coleta (LEITE, 2017).

2.2 DIFERENCIAIS COMPETITIVOS

No cenário atual do mercado, podemos observar que os clientes estão cada vez mais exigentes por produtos de qualidade, sofisticados, com bom custo agregado e que passem credibilidade. Nesse contexto, os gestores dependem de diferenciais competitivos que façam com que seu produto ou serviço seja escolhido dentre tantos outros. Dessa forma, a missão das organizações se torna superar as expectativas do consumidor (COSTA; SANTANA e TRIGO, 2015).

Nesse contexto, sabe-se que a implementação da logística reversa traz benefícios para a empresa tanto na parte ambiental, quanto na parte econômica, representando um diferencial competitivo, uma vez que agrega uma boa imagem à empresa, podendo ser utilizada como uma ferramenta de marketing, onde os clientes podem visualizar que aquela empresa trabalha com um viés sustentável (CRUZ; SANTANA e SANDES, 2013).

Quanto a isso, Assis e Marcusso (2014), afirmam que há um enorme valor ambiental e social na implantação desses sistemas logísticos, uma vez que o aspecto ambiental e de imagem tem sido, durante muito tempo, o principal apelo da reciclagem e dos fluxos.

Outra vantagem competitiva se apresenta no sentido de fidelizar os clientes pelo fluxo reverso, que se dá pelo fato de que as empresas oferecem um suporte desse produto no pós-venda ou pós-consumo.

Em consonância, para Marcotto; Tessaro e Tessaro (2014), além de prevenir a poluição ambiental e prejuízos para a saúde pública, a logística reversa gera valor para o resíduo, de forma que os resíduos que seriam descartados retornam ao ciclo produtivo da empresa geradora, para serem reaproveitados como matéria prima ou para a fabricação de novos produtos.

Além disso, o reaproveitamento dos resíduos sólidos orgânicos em empresas do ramo alimentício pode constituir uma fonte de renda, de economia e de redução dos impactos ambientais. Nesta direção, o emprego da logística reversa pode ser entendido como um meio de tornar possível o retorno dos bens ou dos materiais constituintes ao ciclo produtivo ou de negócios (DEGRA e GOBI, 2015).

Ainda, de acordo com Leite (2017), diversas estratégias vinculadas a logística reversa podem proporcionar vantagens competitivas a empresa, como: valorização da imagem da organização por proporcionar ao consumidor a devolução do produto e por facilitar esse processo, além de reduzir o descarte de resíduos em locais inadequados; redução de custos por meio da reintegração de componentes de produtos ao processo produtivo; e a possibilidade de identificação de possíveis inconformidades que afetem a utilidade original do produto.

Portanto, a logística reversa é um diferencial para a criação de soluções, tanto na formulação de estratégias para minimizar os custos com perdas, quanto na promoção do descarte adequado de resíduos sólidos orgânicos e inorgânicos que são despejados diariamente em locais públicos (SALUM; MENDONÇA e RODRIGUES, 2018).

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo, desenvolvido através de pesquisas bibliográficas, mostrou a crescente preocupação com o meio ambiente e adoção de estratégias relacionadas a logística reversa como um meio de reduzir custos, diminuir os impactos ambientais e, desta forma, se sobressair perante seus concorrentes diretos no mercado.

Nesse cenário, teve-se como objetivo, apresentar a logística reversa como um diferencial competitivo para as organizações que atuam com alimentos, sendo norteado pela questão: como a logística reversa pode ser aplicada em empresas do ramo alimentício?

Ante ao exposto, verificou-se que a logística reversa pode ser um diferencial competitivo para as organizações de várias maneiras, enquanto gera um impacto positivo sobre o meio ambiente também, sendo uma boa estratégia para ser adotada pelas empresas do ramo alimentício, visto o alto grau de sobras de alimento, descarte de embalagens e de lixo, que poderiam retornar ao ciclo produtivo e economizar custos.

Portanto, a logística reversa torna-se um grande diferencial no mercado cada vez mais competitivo, uma vez que melhora a imagem da empresa perante a concorrência e auxilia na redução dos custos.

REFERÊNCIAS

ASSIS, Tomaz del Corso de; MARCUSSO, Nivaldo Tadeu. Logística reversa de resíduos eletroeletrônicos: o caso CEDIR. Revista Tecnológica da Fatec, v. 2, n. 2, 2014. Disponível em: https://www.fatec.edu.br/revista/index.php/RTecFatecAM/article/view/28/38. Acesso em: 18 nov. 2022.

BRAZ, Antonio Carlos. A gestão da cadeia de suprimentos de ciclo fechado para criar e capturar valor. Dissertação (Mestrado em ciências) – Programa de Pós-Graduação em Administração do Departamento de Administração da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2018.

COSTA, Ariana de Sousa Carvalho; SANTANA, Lídia Chagas de; TRIGO, Antônio Carrera. Qualidade do atendimento ao cliente: um grande diferencial competitivo para as organizações. Revista de Iniciação Científica– RIC, v. 2, n. 2, p. 155172, 2015.

CRUZ, Cleide Ane Barbosa da; SANTANA, Rodrigo Silva de; SANDES, Italo Santiago Fonseca. A logística reversa como diferencial competitivo nas organizações. Revista Científica do ITPAC, v. 6, n. 4, 2013. Disponível em: https://assets.unitpac.com.br/arquivos/Revista/64/9.pdf. Acesso em: 18 nos. 2022.

GUARNIERI, Patricia; HASS, Dayana; MONTEIRO, Giovana. A mensuração dos efeitos financeiros e econômicos da logística reversa pela contabilidade ambiental. Revista Meio Ambiente e Sustentabilidade, v. 4, n. 2, p. 202-225, 2013. Disponível em: DOI: https://doi.org/10.22292/mas.v4i2.230. Acesso em: 18 nov. 2022.

LEITE, Paulo Roberto. Logística Reversa: Sustentabilidade e Produtividade-Teoria, Prática e Estratégia. 3. Ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

MARCOTTO, Henrique Amaral; TESSARO, Amarildo Antonio; TESSARO, Alessandra Buss. Avaliação do conhecimento de alunos do ciclo básico sobre reciclagem. Revista Brasileira de Educação Ambiental, vol. 09, n. 02, 2014. Disponível em: DOI: https://doi.org/10.34024/revbea.2014.v9.1855. Acesso em: 18 nov. 2022.

MUELLER, Carla Fernanda. Logística Reversa Meio-ambiente e Produtividade. Grupo De Estudos Logísticos Universidade Federal De Santa Catarina, 2005. Disponível em: http://www.tecspace.com.br/paginas/aula/faccamp/Rev/Artigo01.pdf. Acesso em: 18 nov. 2022.

MELO, Laís Duanne de Farias; VIEIRA, Keilane dos Santos; GUSMÃO, Ana Paula Henriques de. Um panorama da logística reversa no Brasil a partir da PNRS – Uma revisão da literatura. In: XXXVIII Encontro nacional de engenharia de produção, Maceió, 2018. Disponível em: https://abepro.org.br/biblioteca/TN_STP_258_481_35437.pdf. Acesso em: 30 out. 2019.

NASCIMENTO, Alair Ambrósio do; OLIVEIRA, Rafael Jesus de; MENEZES, José Elmo de. A reciclagem do lixo urbano como fonte de renda, e a preservação dos recursos naturais e ambientais. Revista Gestão Industrial, v. 13, n. 1, 2017. Disponível em: DOI: 10.3895/gi.v13n1.4597. Acesso em: 18 nov. 2022.

SAMEL, Adriana Nakano et al. Análise da logística urbana para distribuição de alimentos perecíveis. Revista Gestão e Sustentabilidade Ambiental, vol. 08, n. 02, 2019. Disponível em: DOI: https://doi.org/10.19177/rgsa.v8e2201979-103. Acesso em: 18 nov. 2022.

SANTOS, Amanda Thirza Lima et al. Aproveitamento da fração orgânica dos resíduos sólidos urbanos para produção de composto orgânico. Revista Brasileira de Ciências da Amazônia, v. 3, n. 1, p. 15-28, 2014. Disponível em: https://www.tratamentodeagua.com.br/wp-content/uploads/2016/06/Aproveitamento-da-fra%C3%A7%C3%A3o-org%C3%A2nica-dos-res%C3%ADduos-s%C3%B3lidos-urbanos-para-produ%C3%A7%C3%A3o-de-composto-org%C3%A2nico.pdf. Acesso em: 18 nov. 2022.

SALUM, Maria Inacia Favila; MENDONÇA, Gabriela Silva; RODRIGUES, Carlos Taboada. A logística reversa na feira livre de moita bonita: lixo orgânico e impacto ambiental. In: XXXVIII Encontro nacional de engenharia de produção, Maceió, 2018. Disponível em: https://abepro.org.br/biblioteca/TN_STP_258_481_35748.pdf. Acesso em: 28 out. 2019.

[1] Graduando do curso de Administração. ORCID: 0000-0003-2782-2365.

[2] Graduando do curso de Administração. ORCID: 0000-0003-3206-0625.

[3] Graduando do curso de Administração.

[4] Orientador. Mestre em Engenharia de Produção. Especialista em Logística Empresarial. Graduado em Administração com Ênfase em Marketing.

[5] Co-orientador. Graduação em Tecnologia em Sistemas Eletrônica pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas. Bacharel em Administração, Especialista em Engenharia da Produção pela Universidade Estácio de Sá (RJ), Especialista em Engenharia da Qualidade pela Universidade Estácio de Sá (RJ); Especialista em Gestão Industrial (PE), Especialista em Didática do Ensino Superior (AM); Supply Chain e Logística Empresarial; Mestrado em Engenharia Industrial pela Universidade do Minho (Portugal). Revalidado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Enviado: Setembro, 2022.

Aprovado: Novembro, 2022.

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Manoel Azevedo Ribeiro

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