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O impacto da liderança na contribuição da gestão escolar: uma revisão da literatura

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CONTEÚDO

ARTIGO DE REVISÃO

SILVA, Ana Catarina Pereira da [1]

SILVA, Ana Catarina Pereira da. O impacto da liderança na contribuição da gestão escolar: uma revisão da literatura. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 06, Ed. 07, Vol. 10, pp. 36-56. Julho de 2021. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/revisao-da-literatura

RESUMO

Levando em consideração que a gestão escolar possui grande relevância no ambiente educacional, entende-se que a liderança advinda do gestor impacta positivamente quando sendo utilizada de maneira correta. A pergunta norteadora é: qual a contribuição do gestor escolar enquanto líder? Apresentou-se um breve resumo sobre a história da gestão escolar para contextualizar a evolução desta na instituição escolar. Procurou-se compreender sobre a liderança utilizada como forma de gestão, seus estilos e sua conexão entre as relações sociais. O gestor atuando como um líder consegue entender de forma mais eficaz qual liderança utilizar nas diferentes situações que possam surgir, podendo assim, conduzir de forma adequada a escola e/ou instituição de ensino. O objetivo deste artigo é analisar a contribuição do gestor escolar enquanto líder perante os seus liderados e o seu desenvolvimento visando um exemplo a ser seguido entre todos os envolvidos. Na pesquisa realizada foi possível verificar a contribuição de diferentes autores acerca da importância da liderança junto à equipe no ambiente escolar. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica sobre liderança em gestão escolar para corroborar que uma gestão escolar com liderança é um bom meio para a realização do trabalho.

Palavras-Chave: Gestão Escolar, Gestor Líder, Gestão Democrática, Liderança, Liderados.

1. INTRODUÇÃO

A diversidade de literatura sobre a liderança apresenta a importância do assunto na sociedade e principalmente nas organizações. É através da liderança que pode ser visto o uso da influência não coercitiva para conduzir as atividades dos membros de uma equipe e levá-los à execução de seus próprios objetivos (MAXIMIANO, 2007). E durante muito tempo o maior destaque acerca da liderança estava voltado para o âmbito da administração de empresas, mas essa construção tem crescido para a utilização em  instituições em geral que têm como foco o desenvolvimento humano-social e a aprendizagem (LÜCK, 2017).

De acordo com Libâneo (2003, p. 294), a organização e gestão da escola correspondem, portanto, à necessidade de a instituição escolar dispor das condições e dos meios para a realização de seus objetivos específicos.

Na atualidade, a liderança se torna relevante no processo de gestão da área escolar em âmbito nacional e internacional, sendo pontuada como primordial para determinar  a qualidade do ensino e as relações que as cercam (LÜCK, 2017).

Em consideração aos autores citados acima, qual a contribuição do gestor escolar enquanto líder? O gestor que está no comando de uma escola não pode apresentar um perfil autoritário, mas pelo contrário, ele precisa inspirar e ser um exemplo a ser seguido. Sendo assim, ele deve tratar os seus subordinados com respeito e fazendo-os realizar suas tarefas com destreza e satisfação (LÜCK, 2017).

Parte-se da compreensão de que, o líder possui um papel fundamental, o de influenciar os seus liderados em seu ambiente de trabalho (BERGAMINI, 1994). O ambiente de trabalho em questão é a escola, local de formação e transformação de indivíduos, como as crianças e profissionais envolvidos no processo. A postura do Gestor Escolar é de grande responsabilidade cujo papel é imprescindível para que tudo possa funcionar de forma satisfatória.

A equipe de gestão da escola constituindo uma equipe de liderança terá suas ações voltadas para processos específicos e com resultados. Devem alargar seus horizontes em ação conjunta para a melhoria e desenvolvimento de todo o processo   ensino aprendizagem (LÜCK, 2017).

O objetivo geral deste artigo é analisar a contribuição do gestor escolar enquanto líder perante os seus liderados e o seu desenvolvimento visando um exemplo a ser seguido entre todos os envolvidos. Os desdobramentos realizados foram com a finalidade verificar, de acordo com teóricos, a influência de uma boa gestão , entender a implementação da liderança e consequentemente o desenvolvimento da equipe.

Visando alcançar a proposta do estudo, o artigo foi elaborado a partir de fundamentação teórica e revisão da literatura com a finalidade   de reafirmar que uma boa gestão escolar e liderança continuam sendo o melhor meio  para gerir com excelência. Assim, buscou-se a revisão bibliográfica acerca das contribuições relevantes da academia  no que concerne o assunto, por meio de revistas, jornais, conferências, simpósios e seções de livros.

2. CONCEITOS E ARGUMENTOS SOBRE GESTÃO

Conforme o dicionário Houaiss da língua portuguesa (HOUAISS; VILLAR, 2009), gestão é o ato ou efeito de gerir, isto é, exercer gerência sobre alguma coisa, dirigir, administrar, cuidar, praticar e/ou executar.

Para Rodriguez (2010) a definição de gestão é como sendo a forma que os relacionamentos entre as pessoas acontecem, todas em busca de um  objetivo comum.

Enquanto que Barbará et al. (2008), definem gestão como um conjunto de atividades organizadas para dirigir e controlar um grupo de pessoas e instituições com responsabilidade, capacidade e relações definidas.

De acordo com os autores, Rodriguez e Barbará et al, é importante perceber que a prática da gestão não se dá de forma isolada, fora de contexto e muito menos individual, ela acontece no grupo e para o grupo, implicando decisões coletivas e organizadas.

Em se tratando da escola, o foco principal é fazer com que a vida dos indivíduos que passam por ela se torne mais promissora, mais digna, mais humana, mais justa. Nesse sentido, a gestão vai além do seu conceito, ela pode conduzir no processo educacional (LÜCK, 2017).

3. CONTEXTUALIZANDO A GESTÃO ESCOLAR

Coordenar uma escola não é uma tarefa trivial, contudo quando há uma equipe que coopera com o gestor, o qual está à frente da direção, este tem uma maior capacidade e propensão no desenvolvimento de todo o processo de ensino aprendizagem (OLIVEIRA, 2007).

A escola desempenha um papel institucional e, consequentemente, organizacional. Define regras do jogo ou as influências, criando outras e/ou modificando as já definidas. Não é, portanto, uma instância comprometida apenas e tão somente com a dimensão curricular, pedagógica e socializadora. Em outras palavras, a escola ultrapassa essas funções. (OLIVEIRA, 2007, p. 14).

Assim sendo, o gestor torna-se o responsável legal por toda a instituição, pois a escola precisa mostrar os resultados do aprendizado dos seus alunos. Porém, não é sempre que tudo transcorre como o planejado, assim o gestor escolar possui a função de direcionar sua equipe para alcançar as metas desejadas e o fará com destreza, com uma postura de liderança (LÜCK, 2017).

De acordo com Lück (2017), ela defende o estímulo à gestão compartilhada em distintos âmbitos da organização escolar, fazendo com que o ambiente se torne cada vez mais favorável ao trabalho educacional, que valoriza os diferentes talentos e faz com que toda a equipe compreenda o seu papel e assumam com responsabilidade. A equipe composta no cenário escolar é a seguinte: o diretor e/ou gestor, o vice-diretor, o coordenador, os professores, os funcionários da secretaria, a equipe da limpeza, os alunos, sua família e até mesmo a comunidade em torno que também acaba participando de muitos eventos pertinentes ao âmbito escolar (LÜCK, 2017). A Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional – LDBEN, especifica quais são os profissionais responsáveis envolvidos em todo esse processo e ressalta a ação conjunta entre a escola e famílias (BRASIL, 1996). Conforme demonstrada abaixo em seus artigos:

Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: (…). VI – articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola; (…). Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de: (…) VI – colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade. Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: [..] II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes (BRASIL, 1996).

Diante deste contexto, o papel do gestor escolar transpassa os aspectos burocráticos e administrativos. Ele torna-se o principal dinamizador, aquele que organiza os trabalhos que são burocráticos, mas ao mesmo tempo possibilitando democraticamente uma educação de qualidade. Desta forma sua liderança política, isto é, possui a legitimidade da sua função e acima de tudo executa o trabalho pedagógico (LIBÂNEO, 2003). Abaixo, na Tabela 1 salientam-se os principais pareceres de acordo com Libâneo.

Tabela 1: Concepções de organização e gestão escolar segundo Libâneo (2007).

 

   Técnico-científica

 

 

Autogestionária

 

§  Hierarquiza cargos e funções;

§  Racionalidade do trabalho;

§  Administração clássica ou burocrática;

§  Gestão de qualidade total;

§  Prescrição detalhada de funções e tarefa;

§  Divisão técnica do trabalho escolar;

§  Poder centralizado no diretor;

§  Formas de comunicação verticalizadas;

§  Maior ênfase nas tarefas do que nas interações pessoais.

 

 

§  Responsabilidade coletiva;

§  Ausência da direção centralizada;

§  Acentuação da participação direta e por igual de todos os membros da instituição;

§  Recusa do exercício da autoridade;

§  Promoção do poder coletivo na escola;

§  Decisões coletivas na escola por meio de assembleias e reuniões;

§  Alternância no exercício de funções;

§  Ênfase nas relações pessoais, mais do que nas tarefas.

 

 

       Interpretativa

 

       Democrática-participativa

 

§  Privilegia menos o ato de organizar e mais a “ação organizadora” como valores e práticas compartilhadas;

§  Trabalha com base nas experiências subjetivas.

 

 

§  Busca de objetividade no trato de questões da organização e gestão, mediante coleta de informações reais;

§  Advoga formas de gestão participativa, mas não excluí a necessidade da coordenação;

§  Defende uma forma coletiva de tomada de decisões, sem desobrigar as pessoas da responsabilidade individual.

 

Fonte: Autor.

Cabe à Gestão Administrativa a parte burocrática, envolvendo às questões sobre a estrutura, disposições e organização física e a legalidade do lugar, o cuidado e manutenção física do prédio, seguindo justamente as leis que regem os direitos e deveres de todo cidadão, sendo de suma importância o conhecimento do gestor para poder executá-las de acordo com o que está disposto (LÜCK, 2017).

A administração é vista como um processo racional, linear e fragmentado de organização e de influência estabelecida de cima para baixo e de fora para dentro das unidades de ação, bem como do emprego de pessoas e de recursos, de forma mecanicista e utilitarista, para que os objetivos institucionais sejam realizados (LÜCK, 2017, p. 57-58).

Já a parte educacional, refere-se à Gestão Pedagógica e que está relacionada diretamente às atividades inerentes ao setor educacional, é o cerne mais importante da gestão de escolas e cursos de instituições de ensino. Os cursos podem ser os profissionalizantes, cursos livres, cursos de idiomas ou de ensino superior, em todos os casos têm-se o acompanhamento e a avaliação do desempenho do que foi planejado e posto em prática (PINTO, 2011).

Dessarte, a Gestão Pedagógica é um mecanismo de articulação e coordenação dos processos e das práticas educativas que envolvem todos os professores e alunos da escola. Segundo Vasconcellos (2006):

[…] por coordenação, entendemos uma acepção ampla de aglutinação de pessoas em torno da busca de sentido para as práticas educativas que, embora ocorram em vários espaços e tempos da escola, têm (devem ter) uma profunda articulação. (VASCONCELLOS, 2006, apud, PINTO 2011, p. 151).

4. CONTEXTUALIAZAÇÃO DA GESTÃO ESCOLAR

4.1. A GESTÃO ESCOLAR NO BRASIL A PARTIR DO SÉCULO XX – PRIMÍCIAS DA GESTÃO ESCOLAR

Durante muitos séculos, no Brasil e no mundo, a educação foi conduzida pela religião católica. O objetivo da escola que era ligada ao catolicismo era de educar e catequizar os índios e o aprendizado voltado para o profissionalismo e setor agrícola era o suficiente para elitizar os colonos da época. Após a exclusão dos Jesuítas do país, o ensino passou a ser financiado diretamente pelo Estado (PAIVA, 2012).

A partir o século XIX, iniciou-se o que se pode considerar como administração escolar. O comando das escolas eram das províncias, mas acabava que indiretamente a responsabilidade era do governo central pela ausência na tarefa de reorganização devido à instabilidade dos cursos (RIBEIRO, 1986).

Segundo Ribeiro (1986), a expressão Administração Escolar como título na área de questões pedagógicas em documentos nacionais surge, pela primeira vez, em 1883 nos pareceres de Rui Barbosa.

O país passa por uma acelerada mudança, em virtude do desenvolvimento das atividades industriais constituídas pelas classes dominantes e médias, em consequência da modernização que a sociedade passava dando início ao movimento Republicano (RIBEIRO, 2005).

[…] o Estado tem já uma longa duração histórica. Tendo isso em conta, e não esquecendo que só poderá ser bem caracterizado por referência às mutações particulares que foram ocorrendo na sua configuração, natureza e funções. O Estado será aqui genericamente entendido como a organização política que, a partir de um determinado momento histórico, conquista, afirma e mantém a soberania sobre um determinado território, aí exercendo, entre outras, as funções de regulação, coerção e controle social – funções essas também mutáveis e com configurações específicas, e tornando-se, já na transição para a modernidade, gradualmente indispensáveis ao funcionamento, expansão e consolidação do sistema econômico capitalista […] (AFONSO, 2001, p. 17).

A partir de 1889, o Brasil torna-se uma República e recebe importante interferência norte-americana e positivista, com a contribuição de pensadores no desenvolvimento e crescimento da educação brasileira. Inicialmente a gestão escolar foi chamada de administração escolar e foi marcada pela austeridade e mecanismos. Neste período as várias reformas para a educação ganham forças com os ideais positivistas (WARDE, 2000).

Ao suceder o período da ditadura e pela Era Vargas, o país continua sendo influenciado pelos Estados Unidos da América, com o apoio do presidente da época Getúlio Vargas, a educação brasileira adquire um caráter técnico-científico bastante considerável, devido à ideologia do mercado de trabalho que estava proliferando-se por todo o mundo (VIDAL, 2000).

A educação tinha como principal função estabelecer que determinados fins fossem atingidos “(…) possibilitando a disseminação dos valores morais e a ampliação do número de trabalhadores para atender às exigências do esperado desenvolvimento econômico. (COLARES et al., 2003, p. 24).

Logo em seguida, as teses de José Querino Ribeiro começam a influenciar a administração escolar nesta época (RIBEIRO, 1964):

  • Ligação com as teorias de Taylor que diz respeito à racionalização do trabalho, à busca pela especialização da mão de obra em objetivos técnicos, resultando teorias de administração pública em teorias de administração escolar, evidenciando a importância da especialização das funções dentro do ambiente empresarial. Aqui despontam as funções na direção da escola: diretor, orientador, inspetor, supervisor, ou seja, atividades específicas voltadas para a administração escolar;
  • Propõe um uso sistemático e lógico das teorias de Taylor e Fayol, para privilegiar o desenvolvimento do processo administrativo da escola;

Taylor não dispunha em sua época de conhecimento e experiências que lhe permitissem distinguir entre as conveniências de sua rigorosa e metodicamente cronometrada análise de trabalho e as inconveniências psicossociais resultantes da superespecialização. (…) Outra (crítica) que lhe poderíamos fazer (aliás ele não está sozinho neste ponto de vista) é a que se refere à obsessão da unidade de comando (RIBEIRO, 1986, p.62 e 64).

  • Procura de maior produtividade com a fundamentação das atividades escolares, desconsiderando que nem toda a cadeia escolar pode ser conduzida como uma empresa (RIBEIRO, 1986).

É importante destacar que na década de 90 certas ideias da administração “escolar – empresarial” ainda permaneciam, assim as teses da gestão educacional passaram a ser também complicadas por causa de funções de cada indivíduo do processo de constituição da legítima democracia na escola (SANDER, 1995).

4.2. A GESTÃO ESCOLAR NO BRASIL A PARTIR DA DÉCADA DE 90

O período de redemocratização tem início após o término da ditadura brasileira, o poder começa a ser descentralizado e requer uma participação maior da população, assim motivados houve um grande debate sobre a educação (SAVIANI, 2007). Neste contexto é que o tema da participação reapareceu e esta passou a ser percebida:

[…] como elemento principal da construção da democracia, em que as decisões concernentes a toda sociedade resultariam de um amplo processo de decantação de reivindicações formuladas pelos setores majoritários, na tentativa de estabelecer limites àqueles interesses historicamente dominantes, acelerando o processo de transformação social (WEBER, 1992, p. 215-216).

Com a Constituição Federal (1988) evidencia-se a gestão democrática como início norteador do processo do ensino, por conseguinte é necessário entre outras questões que haja participação dos profissionais da educação na produção do projeto pedagógico da escola, e cooperação da comunidade escolar e espaço em conselhos escolares ou similares, para se concretizar a gestão democrática na escola. Para completar veio a Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional (LDBEN) de 1996 tornando a inclusão da gestão democrática na educação pública brasileira, o termo “administração escolar” sendo substituído por “gestão democrática”

A partir das reformas de estados, os progressos tecnológicos, os novos ideais da sociedade, e após a década de 90 com a Declaração Mundial da Educação para todos como um documento que é acompanhado pelos países em desenvolvimento a fim de uma escola de qualidade e com acesso mundial, justamente com esse clima de globalização, onde países desenvolvidos conduzem outros a se desenvolverem social e politicamente. E esses documentos comprovam a veracidade da necessidade de que a escola deve ter uma gestão democrática em que todos os membros participem da administração da escola, chamando-a de “Gestão democrática” (LÜCK, 2017).

A possibilidade de uma ação administrativa na perspectiva de construção coletiva exige a participação de toda a comunidade escolar nas decisões do processo educativo, o que resultará na democratização das relações que se desenvolvem na escola, contribuindo para o aperfeiçoamento administrativo-pedagógico. (HORA, 2007, p. 49).

5. LIDERANÇA NA ESCOLA

O Gestor Escolar tem a responsabilidade de gerir o espaço escolar e sua equipe para que todo o processo funcione com objetividade. Podendo o gestor encontrar dificuldades como: divergências na equipe escolar, dificuldade em aceitação de ordens, falta de entendimento sobre as atividades, evasões escolares, faltas, relacionamento interpessoal e outros. No entanto, com a postura de liderança, o gestor poderá trabalhar com entrosamento junto aos professores, inspetores, coordenadores, supervisores, enfim, toda a equipe escolar a fim de sanar os problemas que possam surgir ao longo de sua gestão.

A liderança para Lück (2017, p. 20):

[…] a liderança na escola uma característica inerente à gestão escolar pela qual o gestor mobiliza, orienta e coordena o trabalho de pessoas para aplicarem o melhor de si na realização de ações de caráter sociocultural voltadas para a contínua melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem, ela se assenta sobre  uma atitude proativa e pelo entusiasmo e elevadas expectativas do gestor em sua capacidade de influenciar essa atuação e seus        resultados.

O líder deve lidar com a sua equipe como se todos fossem membros do seu corpo, no sentido de que cada funcionário é importante para a logística e processo de trabalho, mas indicando o caminho e oferecendo as condições necessárias para alcançar os objetivos e as metas a serem alcançadas (CHIAVENATO, 2000).

As ações do Gestor Escolar devem estar ligadas intrinsecamente aos componentes da equipe escolar, buscando sempre o aprimoramento e até com premiações para um bom resultado. Na resolução de uma questão, como exemplo a implantação de uma atividade voltada para uma maior participação dos familiares e responsáveis pelas crianças da escola, o gestor antes de qualquer atitude precisa analisar quais serão as táticas a serem utilizadas e desta forma, juntamente com a sua equipe possam buscar a melhor solução (LÜCK, 2017).

Segundo Lück et al. (2002, p.37), a liderança que participa a equipe acaba sendo uma estratégia utilizada para melhorar e aperfeiçoar a qualidade do ensino. É um ponto importante para liberar o que há de melhor do indivíduo, fazendo-o participar de forma plena e com convicção de que está contribuindo para o sistema de ensino.

Torna-se, assim, aceitável compreender que o trabalho dos gestores escolares se assenta sobre sua capacidade de liderança, isto é, da capacidade de influenciar a atuação de pessoas para o trabalho, a aprendizagem e a construção de conhecimentos. A gestão se constitui em processo de mobilização e organização do talento humano para atuar de forma compartilhada na promoção dos objetivos educacionais. Contudo, um dos empecilhos na efetivação da gestão escolar participativa é a resistência à mudança, mesmo as almejadas por parte da comunidade escolar (pais, alunos, professores e demais funcionários) que, por vezes, omitem-se e não colaboram (BECKER et al. 2017, p..395).

Em um ambiente escolar, o gestor conduz e precisa ter a consciência de que   ele é a autoridade neste espaço, mas ele não conduz todo o processo sozinho, conta   com o apoio dos profissionais envolvidos (LÜCK, 2017).

Essa união para o desenvolvimento e crescimento de tal ambiente também é de exemplo para as crianças que observam o tratamento e relações dos adultos (LÜCK, 2017). O incentivo da gestão escolar democrática   participativa está ligada na divisão de responsabilidades e em consequência na tomada de decisões (LÜCK, 2017).

Atualmente, diante de tantos aparatos tecnológicos, como computadores, programas voltados para a aprendizagem e redes sociais, o ser humano conta com a ajuda dessas tecnologias que auxiliam na diminuição entre as distâncias e o tempo (TRINDADE, 2008). Essa tecnologia que inicialmente foi desenvolvida para atender as atividades econômicas, agora se faz presente em quase todas as atividades humanas e o gestor escolar pode e deve utilizá-las de forma proveitosa, sendo ele a figura principal nessa relação (VILAÇA; ARAÚJO, 2016).

O ambiente escolar é um dos mais importantes para a formação educacional       e social da criança e por isso deve-se garantir a ela um local onde poderá ter boas experiências e bons exemplos (LIBÂNEO, 2005).

Neste contexto, da premissa do acautelado que está sendo transmitido à criança, o ambiente escolar precisa ser tratado com todo o cuidado e atenção. O Gestor Escolar que está à frente de uma instituição de ensino não está somente para delegar ou demonstrar autoridade sobre os demais, sendo estes os que compõem o corpo educacional, mas para conduzir sua equipe de forma coesa. Ele possui autoridade para liderar, mas ao mesmo tempo precisa compartilhar de tal ato com motivação e reconhecimento de sua equipe (CHIAVENATO, 1994).

5.1 A RELAÇÃO COM OS LIDERADOS

Os liderados ao fazerem parte do grupo precisam se sentir confortáveis e úteis a fim de que participem ativamente dos processos de trabalho. No entanto, eles se sentirão dessa forma com o direcionamento e acolhimento do líder. O ser humano precisa ter uma orientação, alguém competente para ensinar, dar suporte e ajudar a desenvolver habilidades para aplicação em suas atividades na organização (GIL, 2008).

Segundo o teórico Moscovici (1995, p. 169):

Os grupos humanos necessitam de líderes competentes para sobreviver e desenvolver plenamente seus recursos e potencialidades. Igualmente, as organizações sociais necessitam de líderes competentes (dirigentes / executivos / gerentes) para sua sobrevivência e desenvolvimento cabal de recursos e potencialidades.

Assim como o aperfeiçoamento do líder deve ser buscado por ele, o gestor também precisa proporcionar essa oportunidade aos seus liderados. A oportunidade de ofertas de cursos e atividades voltadas especificamente para melhorias e crescimento dos profissionais da equipe sempre que possível com o objetivo de um ambiente motivador para o    trabalho (DEMO, 2010).

A gestão educacional democrática e participativa está associada ao líder em saber conduzir e trazer para junto de si a sua equipe para a responsabilidade no processo de tomada de decisões, no sistema de ensino e tudo o que está relacionado ao ambiente escolar (LÜCK, 2017).

É importante promover e manter no decorrer do trabalho um espírito de corpo junto à equipe, partindo sempre de objetivos claros em relação à missão, visão e valores da proposta da instituição de ensino. Os liderados precisam desses aspectos latentes para um trabalho em conjunto e coeso (LÜCK, 2009).

De acordo com Vieira et al. (2003), uma organização social é assimilada justamente pelo resultado obtido do entrosamento construído entre as pessoas, pelo convívio compartilhado de momentos e experiências comuns.

O gestor escolar, entendendo da importância do seu comando, terá mais facilidade em ter uma visão estratégica para seus liderados e consequentemente o ambiente escolar. Contando que a ação em conjunto sempre será a melhor alternativa para o ambiente escolar, pois será até mesmo exemplo de relação e tomada de atitudes pelos principais agentes que são as crianças.

O autor do livro “O Monge e o Executivo”, James Hunter (2004, p. 25), aponta que liderança é:

Liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir os objetivos identificados como sendo para o bem comum. Para que o líder consiga fazer um bom trabalho, não adianta apenas ele se esforçar. As pessoas da equipe também precisam se envolver para que os objetivos organizacionais sejam alcançados.

Entende-se a partir da fala de Hunter que o liderado precisa se sentir influenciado para executar suas atividades, não como um comando obrigatório, mas no sentido de fazer parte da construção do processo no ensino aprendizagem, do desenvolvimento e crescimento da escola e/ou instituição de ensino.

As pessoas são os bens mais importantes de uma organização. O líder deve defender e colocar em prática essa máxima, pois quando os envolvidos reconhecem que são parte integrante do sistema da organização, a qualidade de vida no trabalho    é é maior do que o esperado. A motivação e a integração devem ser uma constância para a realização de um bom trabalho entre os envolvidos (CHIAVENATO, 2000).

6. DESENVOLVENDO A LIDERANÇA

As relações interpessoais são cruciais para o desenvolvimento nas conexões no meio de uma sociedade e por isso elas devem ser preservadas e cultivadas principalmente na gestão no ambiente escolar (LIBÂNEO, 2003).

Partindo do princípio de que a comunicação, interação social, empatia fazem parte da relação de qualquer ser humano; elas também são imprescindíveis no ambiente de trabalho, pois os melhores líderes ajudam os liderados não somente em relação ao profissional, mas também em relação ao desenvolvimento do indivíduo como pessoa. O líder potencializa os liderados a se tornarem bons profissionais. E isso é muito importante, pois incentivar o crescimento das pessoas gera crescimento também para a organização (MAXWELL, 2008).

Para isso, o gestor precisa buscar se aperfeiçoar em sua relação com o trabalho, empregando estratégias para uma boa liderança e habilidades. A Gestão por Competências pode ser definida como a capacidade de proceder de forma responsável e assertiva no reconhecimento de perfis e aptidões que irão resultar em participar, estimular, transferir conhecimentos, recursos, habilidades, que acrescentem valor econômico à organização e valor social ao indivíduo (FLEURY, 2000).

Conforme Lück (2017, p. 121):

Partindo-se do princípio de que a capacidade de liderança não é inata e de que ela corresponde a um processo social, que se desenvolve tanto a partir da dinâmica da conjuntura sociocultural como do esforço de pessoas em contribuir para o desenvolvimento dessa conjuntura, conclui-se que ela pode ser desenvolvida no contexto das experiências em grupos sociais.

Para Chiavenato (2008), o conhecimento é a transformação das informações recebidas no decorrer da vida acadêmica, profissional e pessoal dos indivíduos e através delas consegue conduzir às práticas organizacionais atribuídas pela visão da empresa, com a finalidade da tomada de decisão e no desenvolvimento de três estratégias, são elas: conhecimento, habilidade e atitude,  que podem criar condições favoráveis e vantagem competitiva no mercado de trabalho. A habilidade é sobre o saber fazer determinada atividade. É a conversão do conhecimento na capacidade da produção  de resultados e em como resolver situações e conflitos que possam surgir. E por fim    a atitude é como colocar em prática para a realização de um ato, inspirado pelo comportamento do profissional.

Ao gestor não basta apenas ocupar a posição de chefe, mas o de líder e com isso buscar aprofundar os seus conhecimentos de liderança. Será através do CHA (conhecimento, habilidade e atitude) que o profissional conseguirá colocar em prática  o seu conhecimento em favor da causa (CHIAVENATO, 2008).

De acordo com Maximiano (2010), Chefe é aquele que exerce o poder de mandar em virtude de uma autoridade formal. Enquanto que o Líder é a pessoa que, de acordo com a sua personalidade e não a qualquer ordenação administrativa, encabeça um grupo com a colaboração dos seus membros.

O gestor que está no comando de uma escola não pode apresentar um perfil autoritário, pelo contrário, ele precisa inspirar e ser um exemplo a ser seguido. Sendo assim, ele deve tratar os seus subordinados com respeito e fazendo-os realizar suas tarefas com destreza e satisfação (LÜCK, 2017).

A relação entre líder e liderados deverá ser tão respeitada como em outros locais, pois é no ambiente escolar que o ensino e aprendizagem são colocados também em prática. Contribuindo para que esse indivíduo em formação tenha exemplos de relações de respeito e atenção para com o outro (LÜCK, 2017).

A importância da gestão escolar baseada na liderança é fundamental em uma instituição de ensino para promover o ensino aprendizagem dos seus alunos. E para alcançar essa meta é necessário envolver ações e esforços de toda a equipe através de competências, boas vontades e organizações (LÜCK, 2017).

No entanto, a liderança não é uma característica inata das pessoas. O profissional vai se aperfeiçoando ao longo do tempo (BERGAMINI, 1994). O gestor escolar, como um líder, positivamente pode influenciar de forma direta os profissionais que estão envolvidos no processo de ensino aprendizagem e/ou de maneira indireta a comunidade escolar (LÜCK, 2017).

Segundo Gómez (2005), a liderança tem a atribuição de gerar benefícios relevantes na vida de cada indivíduo, se multiplicando na equipe. O líder tem o encargo de agregar valores buscando sempre performances diferenciadas em sua equipe com exemplo, dedicação e resultados. A relação líder e liderados é a junção comum entre as partes, evidenciando o comprometimento em busca do momento perfeito do desempenho e resultado final do processo.

O líder da escola precisa ter empatia, humildade e profissionalismo para que seus subordinados realizem as atividades com autonomia, incentivo e motivação. Sem a capacidade de liderança, o gestor não conseguirá administrar e coordenar a escola. Isso posto, todo o processo socioeducativo pode vir a sofrer em seu desenvolvimento (LÜCK, 2017). A partir do enfoque de visão e estratégias para o futuro, tendo como base e apoio essa concentração de pessoas articuladas em equipe, será possível potencializar bons resultados. (LÜCK, 2017)

Para Colombo (2004, p. 198), deve existir um maior investimento no corpo docente, com estratégias visando aumentar sua autoestima, pois o professor é o grande agente de mudança dentro da escola.

Para o termo liderança há três estilos diferentes: a liderança autocrática, liderança democrática e liderança liberal, cabendo ao gestor escolar buscar o mais adequado e sempre de acordo com cada situação, pois uma determinada ação pode não ser apropriada para todos os  cenários (LÜCK, 2017).

De acordo com Chiavenato (2000), a liderança pode ser dividida em três grandes eixos, que necessariamente não refletem com as características pessoais de personalidade do líder, mas ele pode vir a desenvolvê-las, são elas: autocrática, democrática e liberal. Abaixo o significado de cada um desses estilos:

  • Liderança autocrática – estilo em que o líder centraliza todo o poder, dá ordens  aos seus subordinados, sem que os mesmos façam contestações ou que tomem decisões sozinhos;
  • Liderança democrática – neste estilo o líder democrático reconhece, direciona  e orienta os seus liderados, onde a liberdade para se expressarem existe;
  • Liderança liberal – este estilo é voltado para a delegação que é o ato de O líder delega todas as tarefas e atividades para a sua equipe.

O verdadeiro líder precisa apresentar uma boa relação interpessoal com a sua equipe, já que o seu papel é fazer com que as pessoas reflitam e participem, mostrando a direção das áreas e atividades e consequentemente os resultados que serão obtidos (HUNTER, 2004).

7. CONCLUSÃO

No ambiente escolar muitos são os desafios, porém, o gestor escolar possui a capacidade de gerir com liderança e contribuir com o máximo que puder para a concretização de uma equipe coesa e com segurança.

Pode-se concluir que a revisão bibliográfica reafirma que a atribuição do gestor    deve estar ligada à postura de líder. Um líder que seja capaz de influenciar sua equipe e de fazê-la participar nos momentos designados para debates, construções  de conhecimentos e atividades voltadas para a composição e estruturação do processo ensino aprendizagem.

De modo geral, o gestor que motiva a pessoa a agir de forma espontânea e positiva é o grande agente de todo o processo. Uma boa administração em um

ambiente importante como é o escolar, o gestor educacional precisa utilizar as capacidades, habilidades e atitudes para saber lidar com as situações que possam aparecer no decorrer de sua gestão. O gestor com postura de líder, saberá conduzir com sua equipe sempre presente e buscando o desenvolvimento  e crescimento da escola e/ou instituição de ensino.

Assumir um cargo de gestor não é tarefa fácil, exige muita competência e dedicação, pois as imposições por resultados são grandes e para atingir o objetivo desse processo, ele dependerá das pessoas de sua equipe. Contanto o gestor usará  a sua liderança de forma favorável para influenciar um trabalho com boa produtividade.

O comportamento apropriado gera resultado e um bom líder representa o exemplo diário com a finalidade de ter sempre uma equipe presente e disposta a aprender, apreender e colocar em prática todo esse convívio.

No ambiente de trabalho o gestor precisa se comportar como um líder que se importa, interaja e confia no trabalho de seus liderados. Sendo assim, os seus liderados se desenvolvem profissionalmente e se tornam gradativamente capazes para atuar em equipe objetivando o sucesso da organização escolar.

Mesmo com o advento das novas tecnologias, as relações sociais ainda continuam sendo primordiais e imprescindíveis no relacionamento interpessoal no ambiente do trabalho. A relação do líder com a sua equipe consiste em um processo de crescimento e participação contínua sempre com a finalidade de um bom trabalho em um ambiente tão importante como o escolar.

O exercício da liderança é essencial em todo o processo da gestão sobre a equipe, fazendo-os agir de forma convicta da melhor maneira em relação às atividades a serem realizadas.

Portanto, o exercício da liderança é fundamental ao gestor no processo educacional, contribuindo de modo a superar os problemas que possam surgir para um bom desenvolvimento da equipe.

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[1] Pós-graduação em Administração, Orientação e Supervisão Escolar pelo Instituto Brasileiro de Formação – Faculdade UniBF; Pós-graduação em Educação Profissional e Tecnológica pelo Instituto Brasileiro de Formação – Faculdade UniBF; Pós-graduação em Gestão Empresarial pelo Instituto A Vez do Mestre – IAVM; MBA em Gestão de Pessoas pela Universidade Gama Filho – UGF; Pós-graduação em Gestão de Recursos Humanos pelo Instituto A Vez do Mestre – IAVM; Bacharel e Licenciada em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ.

Enviado: Maio, 2021.

Aprovado: Julho, 2021.

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Ana Catarina Pereira da Silva

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