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Dos letramentos aos multiletramentos: possibilidades de uso das multimodalidades

RC: 152187
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DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/educacao/letramentos-aos-multiletramentos

CONTEÚDO

ARTIGO DE REVISÃO

BENVINDO, Luciana Lopes [1], ALVES, Maria Alice de Castro [2]

BENVINDO, Luciana Lopes. ALVES, Maria Alice de Castro. Dos letramentos aos multiletramentos: possibilidades de uso das multimodalidades. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 09, Ed. 03, Vol. 01, pp. 115-123. Março de 2024. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/letramentos-aos-multiletramentos, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/educacao/letramentos-aos-multiletramentos

RESUMO

O presente trabalho busca delinear aspectos relevantes no que se refere aos conceitos de letramentos e multiletramentos e seu uso no contexto escolar. Buscamos com essa proposta, como objetivo principal, demonstrar a importância de refletirmos sobre as práticas letradas e eventos de letramento, bem como por meio dos objetivos específicos, descrever a possibilidade e necessidade de efetivação das práticas multiletradas na escola, influenciadas por contextos que vão além no ambiente escolar, como o letramento digital, o letramento midiático, visual e tantos outros que acontecem para além do espaço das salas da aula. Considerando a inevitável transformação que a sociedade viveu ao longo dos últimos anos, seja em relação ao crescimento e incorporação do mundo tecnológico em nosso cotidiano, ou ainda referente à recente necessidade da utilização do ensino remoto ou híbrido, justifica-se a necessidade de tratarmos deste assunto, por meio deste estudo em que foi realizada a revisão de literatura de autores como Graff (2016), Kleiman (1995), Rojo (2017) e Soares (1998), no qual podemos concluir que compreender o percurso dos letramentos aos multiletramentos corroboram para que possamos desenvolver as práticas de multiletramentos na escola como excelentes recursos para o processo de ensino e aprendizagem, não apenas para o desenvolvimento das práticas de leitura e escrita, como também para o desenvolvimento de práticas interativas e colaborativas, que aproximam as vivências dos estudantes do espaço escolar e além dele.

Palavras-chave: Letramentos, Multiletramentos, Multimodalidades.

1. INTRODUÇÃO

Os estudos referentes ao letramento, letramentos e multiletramentos são inúmeros. Ao longo dos anos foi possível, por meio desses estudos, compreender que há inúmeros tipos de letramento e que cada um deles faz parte de um contexto social, temporal e etnográfico. Para Soares (1998) o letramento trata-se da condição de quem pratica as mais variadas possibilidades de uso social da leitura e da escrita. Muito mais do que saber ler e escrever, o letramento envolve os indivíduos que se dedicam a atividades de leitura e escrita, respondendo às demandas sociais, como ler jornais, revistas, redigir um ofício, localizar informações.

O presente trabalho busca delinear aspectos relevantes do conceito de letramentos e multiletramentos e seu uso no contexto escolar. Buscamos com essa proposta demonstrar a importância de refletirmos sobre as práticas letradas e eventos de letramento, bem como discutir a possibilidade e necessidade de efetivação das práticas multiletradas na escola, influenciadas por contextos que vão além no ambiente escolar, como também nas diferentes agências de letramento do qual podemos fazer parte.

Nos últimos anos, a inevitável transformação vivenciada pela sociedade, seja em relação ao crescimento e a incorporação do mundo tecnológico em nosso cotidiano, como já destacava o Grupo Nova Londres  em seus escritos sobre a Pedagogia dos Letramentos,1996, ou ainda referente à recente necessidade da utilização do ensino remoto ou híbrido fez com que passassem a surgir novos letramentos, como o letramento digital, que inevitavelmente adentrou o espaço escolar, portanto, justifica-se a necessidade de tratarmos deste assunto, no qual podemos concluir que as práticas de multiletramentos na escola e a utilização de textos multimodais são excelentes ferramentas e recursos didáticos, não apenas para o desenvolvimento das práticas de leitura e escrita, como também para o desenvolvimento de práticas interativas e colaborativas, que visam o desenvolvimento dos alunos em aspectos muito além daqueles apenas relacionados à escola.

2. DESENVOLVIMENTO

Os estudos acerca dos letramentos e suas contribuições para a sala de aula, ou ainda de eventos ou práticas letradas realizadas em grupos específicos, considerando que o letramento pode existir em vários contextos que se utilizam da leitura e da escrita como prática social. A leitura, por exemplo de uma peça teatral, desenvolve uma prática de leitura, assim como quando alguém realiza a leitura de uma receita para seguir seu passo a passo ou ainda a prescrição de uma medicação ou a leitura da bula de um remédio para utilizá-lo de forma correta. Essas práticas evidenciam que fazemos parte de uma sociedade, majoritariamente, grafocêntrica, em que muitas vezes qualquer registro diferente da escrita não apresentava a mesma valoração que a escrita convencional exibe nas sociedades de modo geral, até hoje muitas vezes é vista como a salvação em vários contextos. De acordo com Graff (2016, p. 239):

Em tempos mais remotos, inclusive na Renascença e na Antiguidade Clássica, também estava presente – a princípio de modo hesitante – a convicção de que a escrita e a leitura eram, ao menos em algumas circunstâncias significativas, superiores a outros meios de comunicação, especialmente a transmissão oral. Por um lado, isso ocorria em consequência do desenvolvimento de determinados papéis sociais naqueles contextos; por outro, algumas pessoas influentes pensavam que o uso da palavra escrita levava a mudanças cognitivas pessoais e, eventualmente, coletivas. Desse modo, começaram os primeiros estudos sobre letramento, suas teorias e instituições.

De fato, muitas pessoas acreditam em uma transformação e ascensão social, prioritariamente, por meio da educação escolar. Ainda assim, se faz necessário ter cautela ao determinarmos tamanha transformação propagada por apenas um evento escolar, quando é necessário que se compreenda não apenas como os alunos aprendem, ou como devem ser motivados a ler, mas é preciso também compreender o que há sob os currículos adotados nas escolas: eles revelam muito mais do que apenas uma suposta necessidade de desenvolvimento de ensino e aprendizagem, como trazem marcas daqueles que as escolheram e o que querem para as políticas públicas educacionais.

Ainda que, como afirmado antes, estejamos emaranhados em uma sociedade que valoriza, excessivamente, o grafocentrismo, é essencial que os docentes e pesquisadores possam dedicar-se também a outras formas de comunicação, uma vez que uma não invalida a outra.

Quanto ao letramento, em uma de suas primeiras significações, Kleiman (1995) o define como “um conjunto de práticas sociais que usam a escrita, como sistema simbólico e como tecnologia, em contextos específicos, para objetivos específicos”. Em contrapartida, no “chão da sala de aula”, no que se refere à prática docente, é evidente que ainda há muito o que se alcançar nas práticas efetivas dos multiletramentos no ambiente escolar: acesso a diferentes portadores, tipologias textuais e textos multimodais. Além disso, já deveria ser senso comum entre os professores que cada aluno traz consigo saberes próprios, referentes ao seu espaço de vivência e que, portanto, esses saberes precisam ser valorizados. Como destaca Rojo (2017), o mundo mudou muito, especialmente nas últimas décadas e nessas mudanças evidenciam-se novos discursos, novas maneiras de ser e se relacionar, novos modos para se informar e novos jeitos de aprender. Assim surgem também como esses novos perfis, novas tecnologias, novos textos e novas linguagens.

Num mundo construído, discursivamente, nota-se que se faz essencial que possamos validar outras formas de comunicação, que não, unicamente, a modalidade escrita e, inevitavelmente, algumas delas adentraram a escola, muitas vezes não por uma escolha, mas pelo trilhar da hipermodernidade da qual muitos de nós não puderam escapar.

Faz-se necessário também que possamos refletir sobre a maneira como muitas vezes invalidamos os saberes diferentes daqueles, comumente, valorizados na escola, ainda que saibamos da importância desses outros saberes, como os registros de uma comunidade local, as formas de expressão de comunidades periféricas, os saberes passados pelos povos tradicionais por meio da linguagem oral e principalmente, da necessidade de respeitarmos a trajetória de cada grupo, cada estudante.

Muitas vezes, o senso comum nos abocanha e faz com que utilizemos em sala de aula apenas algumas práticas repetidas vezes em detrimento de outras, que poderiam ser utilizadas. Um exemplo é a supervalorização dos cânones, quando até mesmo as obras clássicas da literatura podem ser visualizadas em diversos formatos, como quadrinhos, audiolivros, releituras e tantas outras formas que podem atrair mais a atenção dos estudantes. Não é difícil imaginar, mesmo que uma pessoa fique anos sem entrar numa escola, como é a organização desse espaço: na maioria delas tudo continua como há anos, a mesma disposição em fileiras, lousa na parede e giz. Como transformar práticas se nem mesmo a arquitetura é transformada? Se, de acordo com Graff (2016, p.236), “hoje podem ser identificadas mais de cem variedades de letramento”, por que ainda nos limitados há apenas poucos tipos deles no contexto escolar?

Na pedagogia dos multiletramentos faz-se necessário pensar nas mudanças, tantos nos termos relacionados ao letramento que, inicialmente, era fundido por alguns pesquisadores, como se fosse equiparado ao termo alfabetismo (Kleiman, 1995), para as definições que temos hoje, que mudaram ao longo do tempo, tanto em função dos estudos acerca dessa temática como também em função das mudanças sociais das quais estamos inseridos, como o advento da tecnologia e a utilização delas no contexto escolar, o letramento digital e a inserção em nosso cotidiano de vários tipos de textos multimodais. Para Pinheiro (2021), o manifesto dos multiletramentos potencializou não apenas propostas para a reformulação dos documentos e currículos oficiais escolares, como também vislumbrarmos uma “visão e atuação crítica e transformadora em práticas de letramentos no contexto escolar” (Pinheiro, 2021, p. 8).

Atualmente, na modernidade e pós-modernidade, utilizamos a escrita em variadas situações, de diferentes formas, em que é possível verificar práticas de letramento em diferentes ações do mundo ao nosso redor e que não são ensinadas na escola, como no uso das redes sociais e aplicativos para trocas de mensagens instantâneas. Kleiman (1995, p.20) afirma que a escola é uma das mais importantes agências de letramento e que por isso há a preocupação constante de inserir o sujeito no mundo da escrita. Porém, ao compreendermos que há outras agências de letramento mundo afora, como a família, as instituições religiosas ou mesmo o contexto de rua, com orientações de uso da escrita diferentes daquela utilizada na escola, como não supor que os alunos já realizam práticas de letramento por aí e podem compartilhá-las com os demais?

Todas as mudanças pelas quais a sociedade passou nos últimos anos, principalmente no que se refere ao uso das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação, as TDICs, tendem a chegar até a escola, mesmo que saibamos das inúmeras dificuldades relacionadas ao acesso de alguns estudantes, professores e escolas ao mundo tecnológico, seja por falta de conexão com a internet adequada ou mesmo pela ausência de aparelhos tecnológicos. Além disso, de acordo com Graff (2016 p.237-238).

Os estudos sobre letramento são mais bem entendidos quando os consideramos em um período de tempo mais largo do desenvolvimento intelectual e sociocultural, já que eles demandam um foco mais amplo e dinâmico sobre onde e como o letramento se manifesta, considerando-se a variedade enorme de disciplinas e de lugares institucionais aos quais estão relacionados. Para dar alguns exemplos, subcampos em disciplinas ou interdisciplinas que lidam com questões de letramento incluem leitura, escrita, desenvolvimento infantil e adulto, estudos cognitivos, sociolinguística, estudos comparativos e de desenvolvimento e estudos de comunicação e mídia, incluindo estudos de cultura popular. Fatores “externos” e de desenvolvimento – social, cultural, político e econômico –, como necessidades em tempos de guerra, consequências de contatos interculturais globalizados, colonialismo, ciclos de “descobertas” de novos problemas sociais, combinam-se, geralmente com contradições, com correntes de mudança que ocorrem no interior das disciplinas e entre elas. Em muitos casos, eles estimulam mudanças de pontos de vista. No contexto das universidades e da organização do conhecimento por elas realizada, essas mudanças podem levar a críticas, a assertivas diferentes e, algumas vezes, a articulações institucionais tanto dentro como fora das “fronteiras” dos departamentos ou das seções acadêmicas que recebem o nome de interdisciplinares.

Os fatores externos dos quais vivenciamos nesse momento pandêmico mais do que justificam o uso efetivo dos multiletramentos no contexto escolar, no ensino remoto e híbrido, evidenciando a necessidade de revisitarmos nossas práticas e além disso, propor alternativas diversas para as práticas de leitura e escrita, com propósitos que vão além do aprender a ler e escrever.

Considerando o distanciamento social, o letramento digital trouxe uma possibilidade para os alunos que permaneceram tanto tempo longa da escola. Uma das justificativas para a importância do letramento pode ser explicitada pela citação de Galtung (1976) apud Graff (2016 p. 247):

O que aconteceria se o mundo inteiro se tornasse letrado? Resposta: não muito, pois o mundo está amplamente estruturado em determinado modo que está preparado para absorver esse impacto. Mas se o mundo inteiro fosse de indivíduos letrados, autônomos, críticos, capazes de traduzir ideias em ações de maneira individual ou coletiva – aí sim o mundo mudaria.

Letramento é prática. É o uso social da leitura e da escrita. Se antes utilizávamos esses recursos e os mesmo eram valorizados apenas no contexto escolar, como a escrita de um texto solicitado pelo professor, por exemplo, ou ainda um evento de letramento acontecendo na escola, como uma roda de leitura, por exemplo, tem-se na atualidade a mentalidade 2.0 e a web 2.0 (Lankshear e Knobel 2007, apud Rojo, 2017, p. 191) que extrapola os limites da sala de aula e invade o ciberespaço, modificando assim a maneira como nos relacionamos com a leitura e a escrita, inserindo novos gesto que fazem parte do mundo digital, como clicar, arrastar, pausar, pular. Ao refletirmos sobre como esses gestos já são familiares às crianças com acesso à smartphones, desde muito cedo, é possível deduzir que muitos alunos também terão toda essa familiaridade com essas tecnologias.

O prefixo multi, associado aos multiletramentos podem trazer diversas referências, principalmente no que se refere a multiplicidade nas práticas de letramento, (Rojo, 2017), tanto na multiplicidade de linguagens como na multiplicidade de culturas e ideias.

3. CONCLUSÃO

Por meio da pedagogia dos multiletramentos tem-se novos jeitos de aprender e compartilhar ideias: a autoria agora não é o mais importante, mas sim o compartilhamento de ideias, o trabalho em conjunto, disponível na rede mundial de computadores por meio de plataformas para compartilhamento de conteúdo, com propósito participativo e colaborativo/interativo. A ideia de lidar com uma única imagem, ou apenas um tipo de texto, como os textos impressos, tão tradicionais e comuns na sala de aula, também fica para trás nessa nova configuração, onde é possível a utilização de mapas, desenhos, diagramas, gráficos, tabelas, infográficos e uma porção de texto multimodais em que se mesclam diferentes linguagens, propiciando uma construção de sentido mais arrojada.

Como não se beneficiar das imensas possibilidades que a interatividade pode proporcionar, rompendo as barreiras da distância, possibilitando intercâmbios e acesso à informação?

Tem-se, portanto, uma boa pedida para as práticas do uso da leitura e da escrita na escola: por meio das propostas com os multiletramentos, que extrapolam as paredes da sala de aula.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GRAFF, Harvey J. Em busca do letramento: as origens sociais e intelectuais dos estudos sobre letramento. Revista Brasileira de História da Educação, v. 16, n. 1 [40], p. 215-231/232-252, 2016.

KLEIMAN, Angela B. et al. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado de Letras, v. 15, p. 61, 1995.

PINHEIRO, Petrilson. A Pedagogia dos multiletramentos 25 anos depois: algumas (re) considerações. Revista Linguagem em Foco, v. 13, n. 2, p. 11-19, 2021.

ROJO, Roxane. Novos multiletramentos e protótipos de ensino: por um Web-Currículo. Letramentos, objetos e instrumentos de ensino: Gêneros textuais, sequências e gestos didáticos. Campinas, SP: Pontes, p. 189-216, 2017.

SOARES, Magda. O que é letramento e alfabetização. Letramento: um tema em três gêneros, v. 2, p. 27-60, 1998.

[1] Doutoranda em Educação pela UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo, Mestra em Letras pela UNESP – Universidade do Estado de São Paulo, Formada em Letras e Pedagogia.  ORCID: 0000-0003-1577-2065. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0348998741135402.

[2] Doutoranda em Educação pela Unifesp, Mestra em Letras pela UNESP, Formada em Letras. ORCID: 0000-0003-3489-6450. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3390638914263207.

Material recebido: 22 de dezembro de 2023.

Material aprovado pelos pares: 25 de janeiro de 2024.

Material editado aprovado pelos autores: 03 de março de 2024.

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Luciana Lopes Benvindo

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