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A Inclusão dos Alunos Surdos na Unidade Escolar Deusdeth Vitório Dias

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CONTEÚDO

SOARES, Gilson dos Reis [1]

SOARES, Gilson dos Reis. A Inclusão dos Alunos Surdos na Unidade Escolar Deusdeth Vitório Dias. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 2, Vol. 1. pp 146-153, Abril de 2017

RESUMO

Este artigo tem como objetivo inserir os alunos surdos na sala de aula e melhorar a qualidade do ensino no município de Várzea Branca –PI, de modo que os mesmos se sintam valorizados, todas as pessoas têm direito a educação de qualidade por essa razão é necessário verificar as dificuldades que os professores da escola regular enfrentam no dia a dia com essa clientela. A inclusão é um processo educativo que envolve toda equipe escolar, é preciso entender que a inclusão faz a diferença dentro da sala de aula, é primordial que todos trabalhem com um só pensamento dando prioridade o educando e adaptando a  escola inclusiva de acordo com as particularidades da turma é importante refletir sobre a inserção e integração dos alunos surdos no ambiente educativo, a escola deve promover qualificação dos profissionais na área da educação especial, já que hoje a inclusão é  um desafio nas escolas regulares de ensino,  incorporar os alunos surdos neste contexto educacional exige mudanças radicais valorizando os alunos e alunas  portadores  de necessidades especiais, deve haver um reflexão no sentido de melhor as práticas pedagógicas favorecendo uma aprendizagem continua e igual pra todos.

Palavras-chaves: Surdos, Dificuldades, Inclusão Escolar.

INTRODUÇÃO

Nos dias atuais, infelizmente ainda existe preconceitos com as pessoas portadora de necessidade especiais sabemos que hoje a universalização da educação de boa qualidade é ofertada e garantida a todos e a todas. A inclusão desses indivíduos se apresenta como um desafio a ser cumprido é fato ainda novo para a maioria dos professores e toda comunidade escolar que faz a educação a, surgindo como um grande desafio para todos, pois, uma escola inclusiva deve oferecer, aos alunos e alunas surdos possibilidades tornar-se um cidadão capaz de desenvolver a aprendizagem, caso contrário isso não ocorra de fato está promovendo uma inclusão sem qualidades na verdade precária.

O presente trabalho constitui-se numa pesquisa qualitativa de caráter exploratório, desenvolvido em uma escola pública regular de ensino municipal da cidade de várzea Branca Piauí, que tem alunos e alunas surdos. O objetivo dessa pesquisa é conhecer o problema existente dentro da sala de aula, ou melhor na escola.

Por isso a inclusão deve acontecer de fato independentemente de suas condições físicas, emocional, intelectual ou outras. As articulações sobre o tema inclusão cresce e cada dia estudiosos e a sociedade em geral, procura métodos viáveis para atender os direitos previsto constitucionalmente está sendo um desfio incorporar os mais variados tipos de necessidade especiais dentro das escolas.

Neste artigo serão relatados alguns aspectos em relação ao surdo, quais suas potencialidades? A surdez também conhecida como deficiência auditiva pode nascer com ou adquire ao longo da vida, no desenvolvimento desse trabalho pesquisamos como incluir o surdo dentro da sala de aula no ensino regular?

Essa pesquisa tem foco principal trabalhar a inclusão na unidade escolar de forma que todo se interage no ambiente escolar, Como os profissionais da educação encara essa realidade? Como esses portadores de deficiência auditiva se sobressai na sala de aula na unidade Escolar Deusdeth Vitório?  as expectativa na inclusão  de, alunos e alunas na rede regular de ensino municipal, através dessa pesquisa sabe-se quantos  profissionais capacitados na unidade como os professores e a equipe escolar se relaciona afim de tornar-se a comunidade escolar possa atender todos de forma significativa respeitando  as particularidades de   alunos e alunas surdos .Diante da existência surdo na unidade  investigada  surge-se a necessidades de questionar como os profissionais,  se  relaciona quais ,as  dificuldades em interagir come esse público surdos?

O presente estudo tem como finalidade investigar como os professores trabalha com esses indivíduos, quais os suportes que a escola oferece para melhorar o desenvolvimento intelectual? E o que os professores sugerem como ferramenta essencial nesse processo de inclusão? Uma escola preocupada em promover uma educação de qualidade deve   abraçar a causa com amor e dedicação sempre inovando buscando instrumentos que auxilia o professor nesse processo educativo integrando o alunos e alunas de modo que os mesmos sintam valorizado dentro e fora da escola.

O objetivo desse artigo conhecer a realidade sobre a inclusão dos alunos e alunas surdos na escola Municipal de Várzea Branca sabe-se que nossa vida é construída de conhecimento ao longo de nossa jornada a cada momento vivenciamos fatos que nos ajuda a crescer de maneira significativa os problemas que surge no nosso dia a dia, muitas vezes nos deixa deprimidos, mas o que aprendemos ontem nos permite e nos da condição de refletir hoje de forma diferente.

O ser humano é um sujeito bastante inteligente capaz de produzir e inovar melhorando a aprendizagem dessa forma é o que vem acontecendo na Unidade escolar Deusdeth Vitório Dias, em várzea Branca PI, os professores não possuem formação na área de inclusão mais recebem esses alunos com muito amor e dedicação, só o fato de acolher portadores de necessidades especiais sem nenhuma formação esses professores merece respeito, por parte da família e toda equipe pedagógica.

O interesse pelo tema desta pesquisa surgiu com o intuito de saber a realidade dos Surdos, quais as dificuldades que eles enfrentam na escola? Que praticas os professores pode utilizar no dia a dia para auxiliar no desenvolvimento escolar dos surdos que mudanças positivas professores pode trazer para alunos e alunas perante a sociedade.

Como podemos incluir alunos e alunas surdos na rede regular de ensino, se profissionais não são capacitados, preparadas, para atendê-los? Esse apoio infelizmente ainda é condicionado em muita escola brasileira implantou-se a inclusão professores trabalham com essas pessoas se nem uma formação, a real situação é essa os profissionais são obrigados a receber os alunos e alunas, sem, nem um preparo na área da surdez, é uma situação bastante crítica, que tem que ser revista o quando antes, tem que haver uma reflexão nesse sentido. Diante dessa perspectiva cresce o desejo de incluir de fato os portadores de necessidades especiais. Promover formação de professores é necessário e deve haver uma compreensão do docente em relação a teoria e práticas é fundamental que o mesmo saiba fazer essa junção para desenvolver suas atividades de forma produtiva, “Considerar a pratica como fonte de conhecimento, ou seja, a se constituir em uma epistemologia, fortalecida como análise e reflexão sobre a própria ação” (ZEICHNER, 1991 apud BAUMEL, 2003, 25).

Para que haja uma educação de qualidade é preciso que todo o profissional da educação participe de treinamentos que auxilie no processo de ensino, essas mudanças devem partir da própria escola incorporando todos alunos e alunas portadores de deficiências neste contexto.

Segundo Mantoan, a inclusão é algo que precisa ser revisto é uma força divina e para que isso avance é imprescritível a união da família, escola e comunidade com todo, na perspectiva que a educação inclusiva cresça de forma produtiva, buscando as experiências de todos respeitando a individualidade de cada ser humano. Neste sentido devemos inovar e ampliar os conhecimentos procurando desenvolver suas capacidades e habilidades profissionais (MANTOAN, 2003).

Discutir sobre a educação inclusiva e qual a importância da formação para os professores nesse cenário educacional, de que modo inserimos a educação inclusiva sem nenhum prejuízo aos demais educandos , sabemos que a educação inclusiva hoje é fato por esse motivo devemos compreender a sua importância e adotar práticas inovadoras e instrumentos necessários para atender a clientela Surdos é preciso conhecer as necessidades individuais do nosso aluno surdo e fazer uma análise sobre a educação inclusiva no contexto educacional social e político.

Segundo Rapoli,  a Educação inclusiva é garantida a todos e a  escola  como ambiente acolhedor está sempre inovando na expectativa de ampliar o espaço buscado melhoria nas tarefas escolar e a aprimorando o conhecimento na área da inclusão  é nesses espaços que os discentes constroem seu conhecimento de acordo com o desenvolvimento intelectual de cada um envolvido no processo educativo é na escola que os alunos e alunas expressam seus sentimentos organizam suas ideias e supera sua expectativa (RAPOLI, 2010).

A escola é o lugar que garante igualdade para todos é nesse recinto que questionamos as nossas particularidades e chegamos à conclusão que os professores e toda equipe pedagógica deve ativamente discutir sobre suas práticas gerando um ambiente harmonioso dinâmico apreciado por toda família e os alunos.

A formação de professores é elemento central para elevar a qualidade da educação brasileira, na perspectiva da implementação da política da educação inclusiva. A promoção da formação continuada de professores da educação básica se efetiva por meio do apoio do MEC/SEESP aos cursos específicos da área de educação especial, na ótica da educação inclusiva, dando ênfase ao atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos nos sistemas educacionais (RAPOLI, 2010. p. 06).

A formação   continuada de profissionais da educação sem dúvida é o melhor caminho para alavancar no desenvolvimento da escola inclusiva o professor é a peça chave nesse processo é fundamental que o envolvido nesse contexto procure cada vez mais aprimorar os seus conhecimentos ampliando suas práticas dessa forma ele contribuirá com a qualidade do ensino especialmente no que desrespeita inclusão social o professor deve buscar as tecnologias assertiva para dentro da sala de aula.

O professor é responsável por proporcionar tarefas que atenda às necessidades dos alunos com AEE (Atendimento Educacional Especializado), com a utilização de recursos apropriados a clientela especial ajuda no desenvolvimento da aprendizagem excluído as barreiras, o professor é o mediador e contribui constantemente na formação do indivíduo esse acompanhamento é benéfico garantindo o portador de necessidades especiais uma interação com as pessoas e o meio em que vive.

A pesquisa foi realizada no município de Várzea Branca – Piauí, envolvendo a maior escola municipal da rede pública regular de ensino, a entrevista foi realizada com a professora do 5º ano para identificar as dificuldades que surgiram no decorrer do processo educativo, foi apresentado um questionário subjetivo a qual tem como proposito auxiliar este artigo cientifico.

Foi questionado á professora sobre quais as maiores dificuldades encontradas para mediar o aluno portador de deficiências auditivas. Diante disso, ela diz que “a maior de todas é a falta de formação para atender essa clientela. Desencadeando assim uma série de dificuldades. Como exemplo a forma de comunicar-se o que dificulta a transmissão do conteúdo” (L.C. D. M, professora do 5º ano. Entrevista 10. 05. 2015).

Em relação a discriminação em sala de aula, a professora afirma que não percebeu nenhum tipo sofrido pelos alunos surdos.

Não, que se perceba. Trabalho de maneira que procuro fazer com que essa educação interaja, com a turma. As atividades em sua maioria são feitas em dupla, digo; dentro da sala de aula (L.C. D. M, professora do 5º ano. Entrevista 10. 05. 2015).

Quanto a inclusão dos alunos portadores de deficiência auditiva no processo educativo de maneira que eles se sintam iguais aos outros, a professora relata que não é possível.

Infelizmente não é possível. Como foi dito no início a maior dificuldade para atender as necessidades deste educando, é a falta de formação na área de educação especial. Diante disso o professor na maioria das vezes se sente impotente ao transmitir o conteúdo. Mais dentro das possibilidades procura-se suprir essa deficiência de conhecimentos. Usando estratégias que teve o educando a se sentir à vontade na turma (L.C. D. M, professora do 5º ano. Entrevista 10. 05. 2015).

É sabido que o aluno portador de deficiência auditiva, possui suas potencialidades únicas, suas competências podem ser desenvolvidas justamente no processo de aprendizagem.

O reconhecimento de que os alunos aprendem segundo suas capacidades não surge de uma hora para outra só por que as teorias assim afirmam. Acolher as diferenças terá sentindo para o professor e fará com que ele rompa seus posicionamentos sobre o desempenho escolar padronizado e homogêneo dos alunos, se ele tiver percebido e compreendido por si mesmo essas variações, ao se submeter a uma experiência que lhe perpassa- se a existência. O professor então desempenhará o seu papel formador, que não se restringe a ensinar somente a uma parcela dos alunos que conseguem atingir o desempenho exemplar esperado pela escola. Ele ensina a todos, indistintamente (ROPOLI, 2010. p. 14).

Desta maneira procurou- se saber como a professora trabalha essas potencialidades. Ela afirma que “procura aplicar e orientar atividades ligadas ao potencial do aluno de maneira que este possa desenvolver e pôr em prática” (L.C. D. M, professora do 5º ano. Entrevista 10. 05. 2015).

Diante da realidade existente, a professora ver a inclusão como algo que realmente não é efetivado, deixando este apenas no papel.

Falar de inclusão é discutir problema decorrente de um processo ainda em discussão. Digo; a inclusão do aluno especial no processo educativo só existe ainda em lei, mais de fato, o que temos é um aluno integrado a rede de ensino regular (L.C. D. M, professora do 5º ano. Entrevista 10. 05. 2015).

Destarte, compreendemos que a educação inclusiva para alunos surdos ainda não é suficiente na rede pública de ensino, uma vez que as leis apenas são reconhecidas no papel, e não são postas em prática. Cabe então ao professor procurar desenvolver atividades que insiram os alunos surdos no processo ensino- aprendizagem juntamente com demais, mesmo sabendo que o professor não possui formação especifica na área.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A inclusão está ganhando espaço cada vez mais porem, precisa de bastante atenção deve se indagar, questionar e analisar sobre esse tema tão abrangente que está sendo implantado em todas as escolas brasileiras é um assunto que é discutido diariamente a família escola e sociedade em geral são responsáveis por a inserção e formação desses indivíduos é necessário empenho e criatividade   no ensino aprendizagem. Todos juntos fazemos a diferenças isso acontece na pratica quando trocando experiências e compartilhando conhecimento, enfim é de suma importâncias a inclusão de alunos e alunas surdos neste processo.

Sabe-se o quanto a inclusão representa para sociedade, por essa razão sentiu-se a necessidade de fazer um levantamento sobre o desenvolvimento dos alunos surdos da Unidade Escolar Deusdeth Vitório Dias, após esse estudo constatou-se o maior problema que os professores   enfrentam nessa unidade; na verdade é a falta de qualificação profissionais e de recursos apropriados que atendam às necessidades da clientela. Diante de todos esses obstáculos a perspectiva de uma educação a visão de inclusão que muitos têm está relacionada com o referencial construído a partir da vivência de pessoas surdas em classes regulares.

Ainda existe uma crença que somente uma classe regular de ensino podo propiciar um lugar aconchegante observando os conhecimentos, atribuição de valores, respeitando as pessoas inovando no intuito de torna-se as aulas mais atrativas e dinâmicas, o professor é a peça chave na inclusão especial.

REFERÊNCIAS

BAUMEL, Roseli Cecília Rocha; CASTRO, Adriano Monteiro de; RIBEIRO, Maria Luísa Sprovieri. Educação especial: do querer ao fazer. São Paulo: Avercamp, 2003.

BOSCO, Ismênia Carolina Mota Gomes. A educação especial na perspectiva da inclusão escolar: surdocegueira e deficiência múltipla. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2010. (Coleção: A educação especial na perspectiva da inclusão escolar).

2015.D. C. M. Professora do 5° ano. Entrevista [Mai. 2015]. Entrevistador: G. R. Soares. Unidade Escolar Deusdeth Vitório Dias: Várzea Branca, 2015. 1 arquivo mp4 (30min.).

RAPOLI, Edilene Aparecida. A educação especial na perspectiva da inclusão Escolar: a escola comum inclusiva. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2010. (Coleção: A educação especial na perspectiva da inclusão escolar).

SANTANA, Ana Paula. Surdez e linguagem: aspectos e implicações neolinguísticas. – São Paulo: Plexus, 2007.

[1] Graduado em Licenciatura Plena em Matemática (UESPI); Especialista em docência do Ensino superior (FATEH); Graduado em Licenciatura Plena em Ciências da Computação (PARFOR); Mestrando em Educação (ANNE SULLIVANUNIVERSITY).

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Gilson dos Reis Soares

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